Nunes, Thais Pereira, Nunes, Larissa Pereira, Silva , Arles Naisa Amaral, Pirovani, Beatriz Ommati, Morábito , Maria Juliana Sismeiro Dias, de Morais, Leonardo Antônio, Gruba, Amanda Scarpin, and Nunes , Gabriel Pereira
Depression is one of the most common psychiatric disorders, due to the high incidence in this decade, a greater predominance of occurrence in women, among them the major depressive disorder in pregnancy. When the diagnosis is made, the treatment is according to the level of the disease, when it comes to a moderate to severe level, pharmacological treatment with antidepressants begins. Among them, the most prescribed are selective serotonin reuptake inhibitors (SSRIs), they have become first-line drugs of choice because they have a higher safety than the others. However, treatment with SSRIs during pregnancy has implicated several undesirable effects in fetuses and neonates. Therefore, the objective of this study was to investigate the adverse effects on the fetus / neonates of depressive women who underwent drug therapy with SSRIs. This study was characterized in a critical review, using the databases of Pubmed/MEDLINE, Scopus and Web of Science, in which 35 articles were included. After careful analysis of the studies, it was found that SSRI therapy in gestational depression increases the risks to the fetus and neonates for birth defects, such as: cardiac malformation, neonatal abstinence, persistent pulmonary hypertension and possible association with autism spectrum disorder. Therefore, based on scientific evidence, the SSRI drug protocol generates harmful effects on the child, however, the use of antidepressants during pregnancy is often inevitable. Thus, in cases where it may be necessary to use SSRIs, a decision on such a therapeutic approach should be evaluated by analyzing the risks of untreated depression and the risk / benefit ratio of the use of medications. La depresión es uno de los trastornos psiquiátricos más comunes, dada la alta incidencia en esta década, existe una mayor prevalencia de ocurrencia en mujeres, entre las que destaca el trastorno depresivo mayor en el embarazo. Cuando se hace el diagnóstico, el tratamiento es según el nivel de la enfermedad, cuando es de moderada a grave, se inicia el tratamiento farmacológico con antidepresivos. Entre ellos, los más recetados son los inhibidores selectivos de la recepción de serotonina (ISRS), que se han convertido en fármacos de primera elección porque son más seguros que los demás. Sin embargo, el tratamiento con ISRS durante el embarazo ha implicado varios efectos indeseables en fetos y recién nacidos. Por lo tanto, el objetivo de este estudio fue investigar los efectos adversos en el feto / recién nacidos de mujeres embarazadas deprimidas que se sometieron a terapia con fármacos ISRS. Este estudio se caracterizó en una revisión crítica, utilizando las bases de datos de Pubmed/MEDLINE, Scopus y Web of Science, en la que se incluyeron 35 artículos. Después de un análisis cuidadoso de los estudios, se encontró que la terapia con ISRS en la depresión gestacional aumenta los riesgos en el feto y los recién nacidos de defectos congénitos, tales como: malformación cardíaca, abstinencia neonatal, hipertensión pulmonar persistente y posible asociación con el trastorno del espectro autista. Por tanto, con base en la evidencia científica, el protocolo de fármacos ISRS genera efectos nocivos en el niño, sin embargo, el uso de antidepresivos durante el embarazo suele ser inevitable. Así, en situaciones en las que pueda ser necesario utilizar ISRS, la decisión de dicha conducta terapéutica debe evaluarse analizando los riesgos de depresión no tratada y la relación riesgo / beneficio del uso de medicamentos. A depressão é um dos transtornos psiquiátricos mais comuns, tendo em vista a alta incidência nesta década, nota-se um predomínio maior de ocorrência em mulheres, destacando o transtorno depressivo maior na gestação. Quando diagnosticada, o tratamento é de acordo o nível da doença, e se tratando de nível moderado a grave inicia-se o tratamento farmacológico com antidepressivos. Os medicamentos mais prescritos são os inibidores seletivos da receptação de Serotonina (ISRS), que tornaram-se fármacos de primeira escolha pela maior segurança em relação aos demais. Entretanto, o tratamento com os ISRS durante a gestação tem implicado em efeitos indesejáveis nos fetos e neonatos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos adversos sobre o feto/neonatais de gestantes depressivas que passaram por terapêutica com ISRS. Este estudo caracterizou-se em uma revisão crítica, sendo utilizados os bancos de dados da Pubmed/MEDLINE, Scopus e Web of Science, sendo incluídos 35 artigos. Após análise dos estudos, foi constatado que a terapia com ISRS na depressão gestacional aumenta os riscos no feto e neonatos para defeitos congênitos, como: má formação cardíaca, abstinência neonatal, hipertensão pulmonar persistente e possível associação com transtorno do espectro do autismo. Assim, baseado nas evidências científicas o protocolo medicamentoso com ISRS gera efeitos nocivos a criança, no entanto muitas vezes o seu uso na gestação é inevitável. Dessa forma, em situações em que é necessário usar ISRS, a decisão de tal conduta terapêutica deve ser avaliada analisando os riscos da depressão não tratada e a relação risco/benefício do uso dos medicamentos.