Search

É marginalou marginalizado aquilo que não é usado e não é útil. O marginalizado é o que não nos serve e o que nos impede, e é por isso que o separamos de nossa vida. Isto é o que a Igreja frequentemente fez com o Evangelho de Jesus. É claro que nas igrejas o Evangelho é falado, pregado e respeitado, mas elas não são organizadas ou administradas de acordo com ele; nem a grande maioria dos cristãos vive de acordo com ele. Além disso, em muitas questões vivemos contra o Evangelho. O que mais tem cuidado a Igreja não é da fidelidade ao Evangelho, mas da observância da religião. Portanto, o Evangelho foi tornado mais um ato de religião, sendo que esta é que matou Jesus, porque não apoiou o seu Evangelho. E por que isso aconteceu? Quais são as suas consequências? Que futuro pode ter uma Igreja vivendo em tal contradição? Jesus não era um homem profundamente religioso? Se sim, se Ele anunciava o Reino de Deus, se dizemos que Ele é o Filho de Deus, como podemos afirmar que a religião o matou? Estas e muitas outras perguntas tentam ser respondidas neste livro; com medo e tremor mas também com esperança. Possivelmente, a única que nos resta.

Na história do cristianismo, a humanidade de Jesus, bem como suas consequências, foi mais difícil de ser aceita do que a divindade de Cristo. Esta dificuldade nos exige encarar a seguinte pergunta: Quem ocupa realmente o centro da vida da Igreja, Jesus e seu Evangelho ou São Paulo e sua teologia? Não se trata da velha questão sobre quem fundou a Igreja. A Igreja tem sua origem em Jesus. Ela, portanto, tem seu centro em Jesus, o Messias, o Senhor, o Filho de Deus. Porém, mesmo tendo isto por pressuposto, não se pode negligenciar esta pergunta imperativa. Na presente obra, José Maria Castilho busca respostas para as várias perguntas que surgem quando se tratada da humanidade de Jesus.

As cristologias costumam começar abordando a, já longa e enorme, controvérsia sobre o Jesus histórico e o Cristo da fé. Segundo o autor:'Este livro mostra que aquele judeu desconcertante que foi Jesus, levou a cabo a revolução mais assombrosa que se produziu na história das tradições religiosas da humanidade. Uma revolução que foi imediatamente controlada, domesticada e bem integrada no sistema pela religião.'

¿Existió Jesucristo? Y si es cierto que existió, ¿qué dijo?, ¿qué hizo?, ¿qué representa Jesús de Nazaret para todos y cada uno de nosotros? Este libro intenta responder a estas preguntas. Pero, antes que eso, pretende dejar claro que aquel judío desconcertante que fue Jesús llevó a cabo la revolución más asombrosa que se ha producido en la historia de las tradiciones religiosas de la humanidad.