6 results on '"DERMATITE ATOPICA"'
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2. Dermatite atópica e ascaridíase em crianças de 2 a 10 anos Atopic dermatitis and ascariasis in children aged 2 to 10 years
- Author
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Maria Teresa Nascimento Silva, Valdenia M. Souza, Gerson Bragagnoli, Teobaldo G. R. Pereira, and Elizabeth Malagueño
- Subjects
Dermatite atópica ,ascaridíase ,prevalência ,crianças ,Atopic dermatitis ,ascariasis ,prevalence ,children ,Pediatrics ,RJ1-570 - Abstract
OBJETIVO: Avaliar a associação entre dermatite atópica (DA) e ascaridíase em crianças de 2 a 10 anos do bairro do Pedregal, Campina Grande (PB), área de baixos indicadores socioeconômicos. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal a partir da aplicação do questionário padrão do International Study of Asthma and Allergies in Chlidhood (ISAAC) e exame parasitológico de fezes para Ascaris lumbricoides. A variável dependente foi o diagnóstico de DA ausente, DA leve e DA grave. Efetuou-se análise de regressão logística multivariada, bem como análise descritiva das variáveis do estudo. As associações foram estimadas por meio de risco relativo (RR) e razão de chances (odds ratio, OR). A inferência estatística foi baseada em intervalos de confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS: Foram avaliadas 1.195 crianças, sendo 51,2% (n = 612) do sexo feminino. A prevalência de DA foi de 24,6%, e a de ascaridíase, de 26,1%. Das crianças com DA leve, 44 (36,7%) eram parasitadas pelo A. lumbricoides, enquanto que 40 (22,9%), com DA grave, apresentavam a mesma geo-helmintose (p = 0,01). Comparando-se os casos negativos para DA com os casos leves e graves, constatou-se que a presença de ascaridíase aumentou a ocorrência de dermatite leve (RR = 1,7; p = 0,009), mas não de DA grave (RR = 0,86; p = 0,46). Avaliando-se apenas os casos positivos de dermatite, DA leve (n = 120; 40,8%) e DA grave (n = 176; 59,2%), verifica-se que a exposição parasitária diminui a ocorrência da forma grave (RR = 1,46; p = 0,016). CONCLUSÃO: Existe elevada prevalência de DA e de ascaridíase na população estudada. A forma grave de DA está associada com baixa parasitemia de A. lumbricoides.OBJECTIVE: To assess the association between atopic dermatitis (AD) and ascariasis in 2 to 10-aged children from the neighborhood Pedregal, in the city of Campina Grande, Brazil, an area of low socioeconomic index. METHODS:Cross-sectional study conducted with the use of the standard questionnaire from the International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) and stool parasitological exam for Ascaris lumbricoides. The dependent variable was AD diagnosis: absent, mild, and severe. Multivariate logistic regression and descriptive analysis of the variable were used. Associations were estimated using relative risk (RR) and odds ratio (OR). The statistical inference was based on 95% confidence intervals (95%CI). RESULTS: We assessed 1,195 children, 612 (51.2%) female. The AD prevalence was 24.6%, and ascariasis prevalence was 26.1%. In the mild AD group of children, 44 (36.7%) were infected by A. lumbricoides, while in the severe AD group, 40 (22.9%) had the same geohelminthosis (p = 0.01). Comparing negative cases of AD between mild and severe forms, the infection with A. lumbricoides increased the frequency of mild AD (RR = 1.7; p = 0.009), but not the severe form (RR = 0.86; p = 0.46). Evaluating only the positive cases of dermatitis, 120 mild AD (40.8%) and 176 with severe AD (58.2%), it can be said that the exposure to the parasite decreased the frequency of the severe form of dermatitis (RR = 1.46; p = 0.016). CONCLUSION: There is a high prevalence of AD and of ascariasis in the population studied. The severe AD is related to lower parasitemia of A. lumbricoides.
- Published
- 2010
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3. Qualidade de vida em pacientes pediátricos com dermatite atópica Quality of life in pediatric patients with atopic dermatitis
- Author
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Tassiana M. M. Alvarenga and Antônio P. Caldeira
- Subjects
Qualidade de vida ,dermatite atópica ,criança ,Quality of life ,atopic dermatitis ,children ,Pediatrics ,RJ1-570 - Abstract
OBJETIVO: Avaliar o impacto da dermatite atópica (DA) sobre a qualidade de vida de pacientes pediátricos e de seus familiares, estabelecendo correlações com escores de severidade da doença. MÉTODOS: Estudo observacional com correlação entre indicador clínico de gravidade e dois questionários sobre qualidade de vida: o Índice de Qualidade de Vida da Dermatite Atópica em Crianças (IDQOL) e o Impacto da Dermatite Atópica na Família (DFI). O estudo incluiu também um escore de gravidade do eczema (Índice de Gravidade do Eczema por Área). Foram investigadas 42 crianças com DA e 44 crianças com outras dermatoses em relação ao impacto do eczema na qualidade de vida. Na análise de correlação, utilizou-se o teste de correlação de Pearson, e a comparação entre os dois grupos foi realizada através do teste de Mann-Whitney. RESULTADOS: A análise dos dados demonstrou significativa diferença entre a pontuação dos dois grupos. A média de pontuação no grupo com DA foi de 9,2 (variando de 1 a 19) para o IDQOL e de 8,5 (variando de 0 a 17) para o DFI. Os domínios mais comprometidos no IDQOL foram os relativos ao prurido, alterações de humor e problemas com o tratamento. Quanto ao DFI, os domínios de maior impacto foram os relacionados a despesas com o tratamento e a perturbação do sono de membros da família. CONCLUSÕES: A DA interfere negativamente na qualidade de vida dos pacientes pediátricos e dos seus familiares. Dados obtidos nos estudos de qualidade de vida em DA devem nortear a prática clínica de modo a individualizar as estratégias de tratamento e levar à adoção de medidas que possam minimizar o impacto da doença sobre pacientes e familiares.OBJECTIVE: To measure the impact of atopic dermatitis (AD) on the quality of life of pediatric patients and their families, establishing correlations with scores of disease severity. METHODS: This was an observational study of the correlations between clinical indicators of severity and two questionnaires on quality of life: IDQOL and DFI. The study also included scoring of eczema severity - EASI. Forty-two children with AD, fulfilling established diagnostic criteria, and 44 children with other dermatologic diseases were investigated for the effect of eczema on quality of life. Pearson's correlation was used for the correlation analysis and the comparison between the groups was carried out using the Mann-Whitney test. RESULTS: Data analysis demonstrated significant differences between the scores for the two groups. The mean score in the eczema group was 9.2 (range 1-19) for IDQOL and 8.5 (range 0-17) for DFI. The highest scoring questions for IDQOL referred to itching and scratching, mood changes and problems caused by treatment. For the FDI, the highest impact domains were treatment-related expenditure and sleep disturbance affecting family members. CONCLUSIONS: AD has a negative impact on the quality of life of pediatric patients and their families. Data obtained in studies of quality of life in AD should be used to guide clinical practice in order to identify individual treatment strategies and should lead to the adoption of measures to reduce the impact of the disease on patients and their families.
- Published
- 2009
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4. Anticorpo monoclonal anti-IgE no tratamento da asma e de outras manifestações relacionadas a doença alérgica Anti-IgE monoclonal antibody for treatment of asthma and other manifestations related to allergic diseases
- Author
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Emanuel Sarinho and Álvaro Antonio Cruz
- Subjects
Omalizumabe ,anti-IgE ,asma ,asma grave ,rinite alérgica ,dermatite atópica ,Omalizumab ,asthma ,severe asthma ,allergic rhinitis ,atopic dermatitis ,Pediatrics ,RJ1-570 - Abstract
OBJETIVO: Descrever as características farmacológicas, a eficácia e a segurança do omalizumabe, o primeiro anticorpo monoclonal anti-IgE aprovado para uso clínico, uma nova opção de tratamento da asma e das doenças alérgicas. FONTES DE DADOS: Pesquisa não sistemática na MEDLINE. Os principais artigos de revisão ou ensaios clínicos foram escolhidos com base em sua relevância segundo a opinião dos autores. SÍNTESE DOS DADOS: O artigo destaca o importante papel da IgE na patogênese da doença alérgica, a lógica biológica para o uso da anti-IgE, as evidências que definiram a sua indicação atual na asma não controlada e possíveis indicações futuras, bem como as recomendações para uso clínico com doses ajustadas pelo peso e níveis séricos de IgE. O omalizumabe foi aprovado para uso em pacientes com asma grave não controlada que apresentem teste cutâneo positivo a pelo menos um aeroalérgeno relevante ou que apresentem IgE sérica alérgeno-específica para alérgenos relevantes, e cujo nível de IgE total esteja entre 30 e 700 UI/mL. Por enquanto, o uso deve ser restrito a pacientes maiores de 12 anos, mas é possível que a droga seja aprovada para uso a partir dos 6 anos de idade. CONCLUSÕES: Em alguns pacientes, a asma grave não é controlada com as opções de tratamento disponíveis para prevenção de sintomas e exacerbações, exigindo o uso freqüente ou prolongado de corticosteróides sistêmicos. Esses pacientes poderiam se beneficiar de tratamento com anti-IgE depois de reavaliação meticulosa das possíveis razões para a falta de controle da sua asma.OBJECTIVES: To report on the pharmacology, efficacy and safety of omalizumab , a new option for the treatment of asthma and allergic diseases and the first monoclonal anti-IgE antibody approved for clinical use. SOURCES: MEDLINE, a non-systematic search including reviews and original papers, chosen according to their relevance in the authors' opinion. SUMMARY OF THE FINDINGS: The paper emphasizes the central role IgE plays in allergic diseases and the biological rationale for its use, the evidence upon which the current recommendations for the use of anti-IgE in uncontrolled asthma are based and its possible future applications, in addition to the recommendation that in clinical practice doses must be adjusted for weight and serum IgE levels. Omalizumab was approved in Brazil for patients with severe uncontrolled asthma presenting with a positive skin prick test for one or more relevant aeroallergen, or IgE specific to a relevant allergen detected in serum, having a total IgE level of between 30 and 700 UI/mL. For the time being its use should be restricted to patients aged 12 years or more, but there are prospects that it will be licensed for use with children over 6 years old. CONCLUSIONS: Some severe asthma cases cannot be controlled with the regular treatment options aimed at preventing symptoms and exacerbations, and so require frequent or prolonged use of systemic corticosteroids. These patients may benefit from treatment with anti-IgE, after a meticulous reevaluation of possible reasons for the failure to control asthma.
- Published
- 2006
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5. Prenatal mold exposure is associated with development of atopic dermatitis in infants through allergic inflammation.
- Author
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Lee E, Choi KY, Kang MJ, Lee SY, Yoon J, Cho HJ, Jung S, Lee SH, Suh DI, Shin YH, Kim KW, Ahn K, and Hong SJ
- Subjects
- Child, Cohort Studies, Female, Fungi, Humans, Infant, Odds Ratio, Pregnancy, Asthma, Dermatitis, Atopic etiology, Inflammation etiology
- Abstract
Objective: Mold exposure in early life may be associated with development of atopic dermatitis; however, studies of this link are inconclusive and evidence for the underlying mechanism(s) is lacking. This study identified the association between the time of mold exposure and development of atopic dermatitis and investigated the underlying mechanisms., Method: The association between atopic dermatitis and mold exposure was examined in the Cohort for Childhood Origin of Asthma and Allergic Diseases birth cohort study (n=1446). Atopic dermatitis was diagnosed at 1 year of age by pediatric allergists. Exposure to mold was assessed by questionnaire. The Illumina MiSeq platform was used to examine the environmental mycobiome in 20 randomly selected healthy infants and 20 infants with atopic dermatitis at 36 weeks of gestation., Results: Prenatal, but not postnatal, mold exposure was significantly associated with atopic dermatitis (adjusted odds ratio, 1.36; 95% confidence interval, 1.01-1.83). Levels of total serum IgE at 1 year of age were higher in infants with atopic dermatitis exposed to mold during pregnancy than in healthy infants not exposed to mold during pregnancy (p=0.021). The relative abundance of uncultured Ascomycota was higher in infants with atopic dermatitis than in healthy infants. The relative abundance of uncultured Ascomycota correlated with total serum IgE levels at 1 year of age (r=0.613, p<0.001)., Conclusion: Indoor mold exposure during the fetal period is associated with development of atopic dermatitis via IgE-mediated allergic inflammation. Avoidance of mold exposure during this critical period might prevent the development of atopic dermatitis., (Copyright © 2018 Sociedade Brasileira de Pediatria. Published by Elsevier Editora Ltda. All rights reserved.)
- Published
- 2020
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6. Prevalência de eczema atópico e sintomas relacionados entre estudantes Prevalence of atopic eczema and associated symptoms in school children
- Author
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Inês C Camelo-Nunes, Gustavo F Wandalsen, Karin C Melo, Charles K Naspitz, and Dirceu Solé
- Subjects
atopic dermatitis ,children ,dermatite atópica ,lcsh:RJ1-570 ,adolescentes ,Atopic eczema ,lcsh:Pediatrics ,adolescents ,crianças ,Eczema atópico - Abstract
OBJETIVO: Determinar a prevalência de eczema atópico e de sintomas relacionados entre estudantes da região centro-sul da cidade de São Paulo, em 1996 e 1999. MÉTODOS: Em 1996 e 1999, o questionário escrito do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) foi aplicado aos pais de crianças com 6-7 anos (3.005 em 1996 e 3.033 em 1999) e a adolescentes de 13-14 anos (3.008 em 1996 e 3.487 em 1999). Para o ISAAC: a) o relato de eczema alguma vez indica que, pelo menos uma vez na vida, foi fornecido por um médico o diagnóstico de eczema atópico, sendo utilizado para definir "diagnóstico médico" b) o relato concomitante de lesões no último ano evidenciadas em locais característicos constitui o "critério combinado" para o diagnóstico de eczema atópico e foi, também, utilizado por nós. Os dados obtidos foram transcritos no banco de dados Epi-Info 6.0 e analisados. RESULTADOS: No grupo dos 6-7 anos houve redução significante do "diagnóstico médico" de eczema atópico em 1999 (11,4%) em comparação a 1996 (13,2%). O aumento da prevalência de "diagnóstico médico" observado em 1999, entre os adolescentes, não foi significante (14% x 15%). Considerando-se o "critério combinado", não houve diferenças significantes, entre 1996 e 1999, em ambos os grupos (6,6% x 6,8% para crianças de 6-7 anos e 3,7% x 4,4% para adolescentes). CONCLUSÕES: Apesar do aumento da prevalência das doenças atópicas em várias partes do mundo, documentamos redução na prevalência de "diagnóstico médico" de eczema atópico entre crianças de 6 a 7 anos. Contudo, o eczema atópico é doença relevante na população pediátrica.OBJECTIVE: To determine the prevalence of atopic dermatitis and associated symptoms in schoolchildren from the city of São Paulo in 1996 and 1999. METHODS: The International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) written questionnaire was applied to the parents of 6 to 7-year-old children in 1996 and 1999 (3,005 in 1996 and 3,033 in 1999) and to 13 to 14-year-old adolescents (3,008 in 1996 and 3,487 in 1999). In the ISAAC, the option eczema ever indicates that a diagnosis of atopic eczema was made by a physician at least once in the subject's life. This was used to define "medical diagnosis" in the present study. The concomitant report of lesions in the last year in characteristic places constitutes the "combined criterion" for the diagnosis of atopic eczema and was also employed in the present study. Data were analyzed using the Epi-Info 6.0 software. RESULTS: In the 6 to 7-year-old group, there was a significant decrease in the number of "medical diagnoses" of atopic eczema in 1999 (11.4%) in comparison to 1996 (13.2%). The increase in the prevalence of "medical diagnoses" observed in 1999 among adolescents was not significant (14 vs. 15%). Considering the "combined criterion," there were no significant differences between 1996 and 1999 in either group (6.6% vs. 6.8% for 6 to 7 year-old children; 3.7% vs. 4.4% for adolescents). CONCLUSIONS: Despite the increase in the prevalence of atopic diseases worldwide, we documented a reduction in the prevalence of "medical diagnoses" of atopic eczema in 6 to 7-year-old children. Nevertheless, atopic eczema remains as a relevant disease in the pediatric population.
- Published
- 2004
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