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2. Incidência e fatores de risco para a extubação acidental em uma unidade de terapia intensiva neonatal Incidence and risk factors of accidental extubation in a neonatal intensive care unit
- Author
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Fabiana Lima Carvalho, Maria Aparecida Mezzacappa, Roseli Calil, and Helymar da Costa Machado
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Ventilação mecânica ,fatores de risco ,prematuro ,intubação ,incidência ,Mechanical ventilation ,risk factors ,prematurity ,intubation ,incidence ,Pediatrics ,RJ1-570 - Abstract
OBJETIVO: Determinar a incidência e fatores de risco para a extubação acidental (EA) em uma unidade de terapia intensiva neonatal de nível terciário. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo para determinar a densidade de incidência de EA por 100 pacientes-dia, no período de 23 meses, em 222 recém-nascidos em assistência ventilatória (AV). Foram estudados os fatores de risco para a EA utilizando análise de regressão logística. A presença de padrão cíclico nas taxas de extubação, segundo variáveis de interesse, foi investigada pela análise de Cosinor. RESULTADOS: A média da taxa de EA foi de 5,34/100 pacientes-dia ventilados. As variáveis preditoras que se associaram à EA foram o uso subsequente da via oral e nasal durante a AV [risco relativo (RR) = 4,73; intervalo de confiança de 95% (IC95%) 1,92-11,60], a duração da AV (a cada dia RR = 1,03; IC95% 1,02-1,04) e o número de pacientes-dia ventilados (RR = 1,01; IC95% 1,01-1,02). Pela regressão múltipla ajustada, o tempo total de AV foi o único preditor independente para a EA nesta amostra (RR = 1,02; IC95% 1,01-1,03). O tempo de AV de 10,5 dias apresentou acurácia de 0,79 (IC95% 0,71-0,87) para a ocorrência de EA. A análise de Cosinor demonstrou periodicidade significativa na taxa geral de EA e no número de pacientes-dia ventilados. Houve correlação significativa entre o número de pacientes-dia e a frequência de EA. CONCLUSÃO: A densidade média de EA foi de 5,34/100 pacientes-dia. O único preditor independente para EA foi a duração da AV. A melhor acurácia para a ocorrência de EA foi obtida aos 10,5 dias de duração da AV.OBJECTIVE: To determine the incidence and risk factors of accidental extubation (AE) in a tertiary neonatal intensive care unit. METHODS: A prospective cohort study was conducted to determine AE incidence density per 100 patient-days, during a 23-month period, in 222 newborns receiving assisted ventilation (AV). Logistic regression analysis was used to determine risk factors for AE. The presence of a cyclical pattern in extubation rates, according to the variables of interest, was investigated by Cosinor analysis. RESULTS: The mean AE rate was 5.34/100 patient-days ventilated. AE-associated predictive variables were: subsequent use of the oral and nasal routes during AV [relative risk (RR) = 4.73; 95% confidence interval (95%CI) 1.92-11.60], AV duration (per day, RR = 1.03; 95%CI 1.02-1.04), and number of patient-days ventilated (RR = 1.01; 95%CI 1.01-1.02). According to the adjusted multiple regression analysis, total AV time was the only independent predictor of AE in this sample (RR = 1.02; 95%CI 1.01-1.03). AV time of 10.5 days showed an accuracy of 0.79 (95%CI 0.71-0.87) for the occurrence of AE. Cosinor analysis showed significant periodicity in overall AE rate and in the number of patient-days ventilated. There was a significant correlation between the number of patient-days ventilated and AE frequency. CONCLUSION: Mean AE density was 5.34/100 patient-days ventilated. AV duration was the only independent predictor of AE. The best accuracy for AE occurrence was achieved at 10.5 days of AV duration.
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- 2010
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3. Precisão do diagnóstico de estenose subglótica pós-intubação com base em estridorem pacientes pediátricos
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Claudia Schweiger, Larissa Valency Enéas, Gabriel Kuhl, Cátia de Souza Saleh Netto, Jefferson Pedro Piva, Paulo Roberto Antonacci Carvalho, Denise Manica, and Paulo José Cauduro Marostica
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Sons respiratórios ,Intubação ,Stridor ,Subglottic stenosis ,Laryngoscopy ,Criança ,Constriction, Pathologic ,Precisão ,Laringoscopia ,03 medical and health sciences ,0302 clinical medicine ,030225 pediatrics ,Intubation, Intratracheal ,medicine ,Humans ,Prospective Studies ,030212 general & internal medicine ,Laringoestenose ,Child ,Prospective cohort study ,Adolescente ,Accuracy ,Estenose subglótica adquirida ,Respiratory Sounds ,medicine.diagnostic_test ,Receiver operating characteristic ,business.industry ,Diagnóstico ,Incidence (epidemiology) ,lcsh:RJ1-570 ,Laryngostenosis ,lcsh:Pediatrics ,Estridor ,medicine.disease ,Confidence interval ,Endoscopy ,Anesthesia ,Pediatrics, Perinatology and Child Health ,Acquired subglottic stenosis ,medicine.symptom ,Intubation ,business - Abstract
Objective: To assess the accuracy of stridor in comparison to endoscopic examination for diagnosis of pediatric post-intubation subglottic stenosis. Method: Children who required endotracheal intubation for >24 h were included in this prospective cohort study. Children were monitored daily and underwent flexible fiberoptic laryngoscopy after extubation. Those with moderate-to-severe abnormalities underwent another examination 7–10 days later. If lesions persisted or symptoms developed, laryngoscopy under general anesthesia was performed. Patients were assessed daily for stridor after extubation. Results: A total of 187 children were included. The incidence of post-extubation stridor was 44.38%. Stridor had a sensitivity of 77.78% (95% confidence interval [95% CI]: 51.9–92.6) and specificity of 59.18% (95% CI: 51.3–66.6) in detecting subglottic stenosis. The positive predictive value was 16.87% (95% CI: 9.8–27.1), and the negative predictive value was 96.15% (95% CI: 89.9–98.8). Stridor persisting longer than 72 h or starting more than 72 h post-extubation had a sensitivity of 66.67% (95% CI: 41.2–85.6), specificity of 89.1% (95% CI: 83.1–93.2), positive predictive value of 40.0% (95% CI: 23.2–59.3), and negative predictive value of 96.07% (95% CI: 91.3–98.4). The area under the receiver operating characteristic (ROC) curve was 0.78 (95% CI: 0.65–0.91). Conclusions: Absence of stridor was appropriate to rule out post-intubation subglottic stenosis. The specificity of this criterion improved when stridor persisted longer than 72 h or started more than 72 h post-extubation. Thus, endoscopy under general anesthesia can be used to confirm subglottic stenosis only in patients who develop or persist with stridor for more than 72 h following extubation. Resumo: Objetivo: Analisar a precisão do estridor em comparação com o exame endoscópico no diagnóstico de estenose subglótica pós-intubação em crianças. Método: Foram incluídas neste estudo de coorte prospectivo crianças que necessitaram de intubação endotraqueal por mais de 24 horas. Elas foram monitoradas diariamente e submetidas à nasofibrolaringoscopia flexível após a extubação. As crianças com anomalias moderadas foram submetidas a outro exame sete a 10 dias depois. Caso as lesões persistissem ou os sintomas evoluíssem, a laringoscopia era realizada com anestesia geral. Os pacientes foram avaliados diariamente quanto ao estridor após a extubação. Resultados: Participaram 187 crianças. A incidência de estridor após a intubação foi de 44,38%. O estridor apresentou uma sensibilidade de 77,78% (intervalo de confiança de 95% [IC]: 51,9-92,6) e especificidade de 59,18% (IC: 51,3-66,6) na detecção de SGS. O valor preditivo positivo foi de 16,87% (IC: 9,8-27,1) e o valor preditivo negativo (VPN) foi de 96,15% (IC: 89,9-98,8). O estridor que persistiu por mais de 72 horas ou que começou 72 horas após a extubação teve uma sensibilidade de 66,67% (IC: 41,2-85,6), especificidade de 89,1% (IC: 83,1-93,2), valor preditivo positivo de 40,0% (IC: 23,2-59,3) e valor preditivo negativo de 96,07% (IC: 91,3-98,4). A área sob a curva de característica de operação do receptor (ROC) foi de 0,78 (IC: 0,65-0,91). Conclusões: A ausência de estridor foi adequada para descartar a estenose subglótica pós-intubação. A especificidade desse critério melhorou quando o estridor perdurou por mais de 72 horas ou começou mais de 72 horas após a extubação. Assim, a endoscopia com anestesia geral pode ser utilizada para confirmar a estenose subglótica somente em pacientes que desenvolveram ou continuaram com estridor por mais de 72 horas após a extubação. Keywords: Stridor, Laryngoscopy, Acquired subglottic stenosis, Intubation, Accuracy, Palavras-chave: Estridor, Laringoscopia, Estenose subglótica adquirida, Intubação, Precisão
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- 2020
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4. Eficácia e segurança do uso inalatório da adrenalina-L na laringite pós-intubação utilizada em associação com a dexametasona Efficacy and safety of nebulized L-epinephrine associated with dexametasone in post-intubation laryngitis
- Author
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Iracema C. O. Fernandes, José Carlos Fernandes, Andréa Cordeiro, Shieh H. Hsin, Albert Bousso, Bernardo Ejzenberg, and Yassuhiko Okay
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intubação ,laringite ,epinefrina ,dexametasona ,intubation ,laryngitis ,epinephrine ,dexamethasone ,Pediatrics ,RJ1-570 - Abstract
OBJETIVO: avaliar a eficácia e a segurança do uso de adrenalina-L inalada na laringite pós-intubação como droga suplementar à dexametasona. MÉTODO: Estudo prospectivo, duplo-cego, controlado por placebo, randomizado, com duas coortes de pacientes com laringite pós-intubação de grau 3 a 6, aferido pelo escore de Downes e Raphaelly, durante dois anos. Os grupos, A e B, receberam dexametasona por via endovenosa e realizaram duas inalações com soro fisiológico, mas nestas apenas o grupo B recebeu adrenalina-L. A eficácia da adrenalina-L foi avaliada através da comparação do escore de Downes e Raphaelly. Os efeitos colaterais da adrenalina-L foram avaliados pela ocorrência de arritmia cardíaca, elevação da pressão arterial e da freqüência cardíaca médias no grupo B, em relação ao grupo A. RESULTADOS: Foram selecionados 22 pacientes para o grupo A (escore médio=4,8) e 19 para o grupo B (escore médio= 5,2). Após o início do tratamento, três pacientes do grupo A alcançaram o escore 8 e foram reintubados; este grupo também apresentou escore clínico médio maior do que o grupo B, durante as primeiras duas horas do protocolo, resultados não estatisticamente significantes. Não foram constatados efeitos colaterais atribuíveis à adrenalina. Os índices gasométricos foram adequados nos dois grupos, porém melhores no grupo controle. CONCLUSÕES: Não foi demonstrada maior eficácia no tratamento da laringite pós-intubação com o uso da adrenalina-L inalatória em crianças que receberam simultaneamente dexametasona endovenosa. Alguns indicadores apresentaram uma tendência favorável à terapêutica combinada e sugerem a realização de outras avaliações.OBJECTIVE: to assess the efficacy and safety of the use of nebulized L-epinephrine associated with dexamethasone in postintubation laryngitis. METHOD: We carried out a prospective, randomized, double-blind, placebo controlled study with two cohorts of patients with postintubation laryngitis graded 3 to 6 by Downes-Raphaelly score during two years. Our population was divided into two groups: A and B; both groups received intravenous dexamethasone and two doses of nebulized saline; however, only group B received L-epinephrine. The efficacy was assessed by Downes-Raphaelly score. The side effects of L-epinephrine were evaluated according to the occurrence of cardiac arrhythmia, increased blood pressure, and average heart rate of group B in comparison to group A. RESULTS: Twenty-two patients were included in group A (average score = 4.8) and 19 in group B (average score = 5.2). During treatment, 3 patients in group A presented a score of 8 and were reintubated. This group also showed higher mean clinical scores than group B during the first two hours of the protocol; these results were not statistically significant. No side effects were observed due to epinephrine. The gas blood measurements were adequate in both groups, but better in the control group. CONCLUSIONS: We did not observe increased efficacy for the treatment of postintubation laryngitis when nebulized L-epinephrine was used simultaneously with intravenous dexamethasone. Some indicators, however, did present a favorable trend when combined therapy was used and should be submitted to further evaluation.
- Published
- 2001
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5. Análise crítica das novas recomendações para reanimação cardiopulmonar The new guidelines for cardiopulmonary resuscitation: a critical analysis
- Author
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Liliane Zorzela, Daniel Garros, and Allan R. de Caen
- Subjects
Parada cardiorrespiratória ,reanimação ,intubação ,morte ,adrenalina ,Cardiorespiratory arrest ,resuscitation ,intubation ,death ,epinephrine ,Pediatrics ,RJ1-570 - Abstract
OBJETIVO: Descrever as novas recomendações da American Heart Association (AHA), baseado em evidências científicas organizadas pelo Comitê Internacional de Reanimação, endossado e disseminado por entidades norte-americanas e européias. FONTES DOS DADOS: Os guias para suporte básico e avançado de vida em pediatria publicados nas revistas Circulation em novembro de 2005 foram revisados, bem como as subseqüentes publicações sobre o mesmo tópico usando as palavras-chave cardiac arrest, basic life support, advanced life support, cardiopulmonary resuscitation e pediatric resuscitation, através dos métodos de busca PubMed e MEDLINE. SÍNTESE DOS DADOS: As maiores alterações foram na área de suporte básico de vida. O novo guia enfatiza a relação compressão torácica/ventilação para os profissionais da saúde treinados, que passa a ser 15:2 em todas as idades, exceto neonatos. É ressaltada a importância das compressões torácicas fortes e rápidas e a necessidade de se evitar a hiperventilação durante e após a parada cardiorrespiratória. O uso de megadoses de adrenalina foi retirado, bem como outras orientações. CONCLUSÃO: O guia mais recente de reanimação em pediatria da AHA tem como foco principal o atendimento básico pré-hospitalar. Está baseado na melhor evidência científica disponível, porém futuras pesquisas são necessárias para corroborar essas mudanças e trazer novas evidências para os futuros protocolos.OBJECTIVE: To describe the new American Heart Association (AHA) guidelines for pediatric life support, based on the scientific evidence evaluated by the International Liaison Committee on Resuscitation, and endorsed and disseminated by North American resuscitation councils. SOURCES: The guidelines for basic and advanced life support published in Circulation in November 2005 were reviewed together with subsequent publications on the same topics, identified in PubMed and MEDLINE using the keywords cardiac arrest, basic life support, advanced life support, cardiopulmonary resuscitation and pediatric resuscitation. SUMMARY OF THE FINDINGS: The greatest guideline changes are in the area of basic life support. The new guidelines emphasize the new chest compression/ventilation ratio for trained health professionals, which is now 15:2 for all children except neonates. Also emphasized is the need for harder and faster chest compressions, and the need to avoid hyperventilation during and after cardiorespiratory arrest. The use of high-dose epinephrine has been removed, as have some other previous recommendations. CONCLUSIONS: The most recent AHA guidelines for pediatric resuscitation are focused primarily on basic life support care. They are based on the best available scientific evidence, although further research is required to validate these changes and provide new evidence for future guidelines.
- Published
- 2007
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6. Intubação traqueal Tracheal intubation
- Author
-
Toshio Matsumoto and Werther Brunow de Carvalho
- Subjects
Intubação ,intubação traqueal ,criança ,seqüência rápida de intubação ,via aérea da criança ,Intubation ,tracheal intubation ,child ,rapid sequence intubation ,pediatric airway ,Pediatrics ,RJ1-570 - Abstract
OBJETIVO: Revisar os conceitos atuais relacionados ao procedimento de intubação traqueal na criança. FONTES DOS DADOS: Seleção dos principais artigos nas bases de dados MEDLINE, LILACS e SciELO, utilizando as palavras-chave intubation, tracheal intubation, child, rapid sequence intubation, pediatric airway, durante o período de 1968 a 2006. SÍNTESE DOS DADOS: O manuseio da via aérea na criança está relacionado à sua fisiologia e anatomia, além de fatores específicos (condições patológicas inerentes, como malformações e condições adquiridas) que influenciam decisivamente no seu sucesso. As principais indicações são manter permeável a aérea e controlar a ventilação. A laringoscopia e intubação traqueal determinam alterações cardiovasculares e reatividade de vias aéreas. O uso de tubos com balonete não é proibitivo, desde que respeitado o tamanho adequado para a criança. A via aérea difícil pode ser reconhecida pela escala de Mallampati e na laringoscopia direta. A utilização da seqüência rápida de intubação tem sido recomendada cada vez mais em pediatria, por facilitar o procedimento e apresentar menores complicações. A intubação traqueal deve ser realizada de modo adequado em circunstâncias especiais (alimentação prévia, disfunção neurológica, instabilidade de coluna espinal, obstrução de vias aéreas superiores, lesões laringotraqueais, lesão de globo ocular). A extubação deve ser meticulosamente planejada, pois pode falhar e necessitar de reintubação. CONCLUSÕES: A intubação traqueal de crianças necessita conhecimento, aprendizado e experiência, pois o procedimento realizado por pediatras inexperientes pode resultar em complicações ameaçadoras da vida.OBJECTIVE: To review current concepts related to the procedure of tracheal intubation in children. SOURCES: Relevant articles published from 1968 to 2006 were selected from the MEDLINE, LILACS and SciELO databases, using the keywords intubation, tracheal intubation, child, rapid sequence intubation and pediatric airway. SUMMARY OF THE FINDINGS: Airway management in children is related to their physiology and anatomy, in addition to specific factors (inherent pathological conditions, such as malformations or acquired conditions) which have a decisive influence on success. Principal indications are in order to maintain the airway patent and to control ventilation. Laryngoscopy and tracheal intubation cause cardiovascular alterations and affect airway reactivity. The use of tubes with cuffs is not prohibited, as long as the correct size for the child is chosen. A difficult airway can be identified against the Mallampati scale and by direct laryngoscopy. Rapid sequence intubation is being recommended more and more often in pediatrics, since it facilitates the procedure and presents fewer complications. Tracheal intubation should be carried out in an adequate manner in special circumstances (eaten recently, neurological dysfunction, unstable spinal column, upper airway obstruction, laryngotracheal injuries, injuries to the eyeball). Extubation should be meticulously planned, since there is chance of failure and a need for reintubation. CONCLUSIONS: Tracheal intubation of children requires knowledge, skill and experience, since, if the procedure is carried out by inexperienced pediatricians, it can result in life-threatening complications.
- Published
- 2007
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7. Acesso rápido à via aérea Rapid airway access
- Author
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Sérgio L. Amantéa, Jefferson P. Piva, Malba Inajá Zanella, Francisco Bruno, and Pedro Celiny R. Garcia
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Intubação ,via aérea ,sedativos ,narcóticos ,Intubation ,airway obstruction ,sedatives ,narcotics ,Pediatrics ,RJ1-570 - Abstract
OBJETIVO: O artigo visa rever os passos da obtenção de uma via aérea segura no atendimento da criança criticamente enferma. FONTES DOS DADOS: Revisão de artigos a partir da busca na base de dados Medline até abril de 2003, utilizando os unitermos intubação, crianças e sedação. SÍNTESE DOS DADOS: O comprometimento da via aérea é incomum, porém quando ocorre, depende de profissionais treinados para a rápida obtenção da via aérea, de maneira segura, precoce e sem causar prejuízos para tais pacientes. O método preconizado para tal abordagem é a seqüência rápida de intubação que além de preparação, utiliza sedação e bloqueador neuromuscular. Observamos que não é possível a aplicação de um protocolo único de intubação, pois depende da indicação e condições do paciente. Definimos doses das medicações mais utilizadas em nosso meio, pois acreditamos que pouco se conhece do real efeito de drogas sedativas e analgésicas. Na maioria das situações, a associação de um analgésico opióide (fentanil na dose de 5 a 10 µg/kg) e um sedativo (midazolam 0,5 mg/kg) e um bloqueador neuromuscular são suficientes para a intubação traqueal. CONCLUSÕES: Treinamento, conhecimento, habilidade na obtenção da via aérea são fundamentais para o intensivista pediátrico e são vitais para o adequado atendimento de crianças gravemente enfermas. Apresentamos um texto objetivo e dinâmico, visando a oferecer subsídios para a geração de protocolos a serem implementados de acordo com facilidades e dificuldades de cada serviço.OBJECTIVE: To review the steps involved in safe airway management in critically ill children. SOURCES OF DATA: Review of articles selected through Medline until April 2003 using the following key words: intubation, children, sedation. SUMMARY OF THE FINDINGS: Airway compromise is rare, but whenever it occurs, the situation depends on professionals trained to carry out safe, early, and rapid airway management, with no harm to the patient. The method currently advocated for airway management is rapid sequence intubation, which requires preparation, sedation and neuromuscular block. We observed that it is not possible to apply one single intubation protocol to all cases, since the selection of the most adequate procedure depends on indication and patient conditions. We defined the drug doses most commonly used in our setting, since little is know so far about the real effect of sedatives and analgesics. In most situations, the association of an opioid (fentanyl at 5-10 µg/kg) with a sedative (midazolam at 0.5 mg/kg) and a neuromuscular blocking agent are sufficient for tracheal intubation. CONCLUSIONS: Training, knowledge, and skill in airway management are of fundamental importance for pediatric intensive caregivers and are vital for the adequate treatment of critically ill children. We present an objective and dynamic text aimed at offering a theoretical basis for the generation of new protocols, to be implemented according to the strengths and difficulties of each service.
- Published
- 2003
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8. Incidência e fatores de risco para a extubação acidental em uma unidade de terapia intensiva neonatal
- Author
-
Helymar da Costa Machado, Fabiana Lima Carvalho, Roseli Calil, and Maria Aparecida Mezzacappa
- Subjects
Gynecology ,Ventilação mecânica ,prematuro ,medicine.medical_specialty ,business.industry ,prematurity ,intubation ,fatores de risco ,intubação ,Mechanical ventilation ,Pediatrics, Perinatology and Child Health ,incidence ,medicine ,risk factors ,incidência ,business - Abstract
OBJETIVO: Determinar a incidência e fatores de risco para a extubação acidental (EA) em uma unidade de terapia intensiva neonatal de nível terciário. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo para determinar a densidade de incidência de EA por 100 pacientes-dia, no período de 23 meses, em 222 recém-nascidos em assistência ventilatória (AV). Foram estudados os fatores de risco para a EA utilizando análise de regressão logística. A presença de padrão cíclico nas taxas de extubação, segundo variáveis de interesse, foi investigada pela análise de Cosinor. RESULTADOS: A média da taxa de EA foi de 5,34/100 pacientes-dia ventilados. As variáveis preditoras que se associaram à EA foram o uso subsequente da via oral e nasal durante a AV [risco relativo (RR) = 4,73; intervalo de confiança de 95% (IC95%) 1,92-11,60], a duração da AV (a cada dia RR = 1,03; IC95% 1,02-1,04) e o número de pacientes-dia ventilados (RR = 1,01; IC95% 1,01-1,02). Pela regressão múltipla ajustada, o tempo total de AV foi o único preditor independente para a EA nesta amostra (RR = 1,02; IC95% 1,01-1,03). O tempo de AV de 10,5 dias apresentou acurácia de 0,79 (IC95% 0,71-0,87) para a ocorrência de EA. A análise de Cosinor demonstrou periodicidade significativa na taxa geral de EA e no número de pacientes-dia ventilados. Houve correlação significativa entre o número de pacientes-dia e a frequência de EA. CONCLUSÃO: A densidade média de EA foi de 5,34/100 pacientes-dia. O único preditor independente para EA foi a duração da AV. A melhor acurácia para a ocorrência de EA foi obtida aos 10,5 dias de duração da AV. OBJECTIVE: To determine the incidence and risk factors of accidental extubation (AE) in a tertiary neonatal intensive care unit. METHODS: A prospective cohort study was conducted to determine AE incidence density per 100 patient-days, during a 23-month period, in 222 newborns receiving assisted ventilation (AV). Logistic regression analysis was used to determine risk factors for AE. The presence of a cyclical pattern in extubation rates, according to the variables of interest, was investigated by Cosinor analysis. RESULTS: The mean AE rate was 5.34/100 patient-days ventilated. AE-associated predictive variables were: subsequent use of the oral and nasal routes during AV [relative risk (RR) = 4.73; 95% confidence interval (95%CI) 1.92-11.60], AV duration (per day, RR = 1.03; 95%CI 1.02-1.04), and number of patient-days ventilated (RR = 1.01; 95%CI 1.01-1.02). According to the adjusted multiple regression analysis, total AV time was the only independent predictor of AE in this sample (RR = 1.02; 95%CI 1.01-1.03). AV time of 10.5 days showed an accuracy of 0.79 (95%CI 0.71-0.87) for the occurrence of AE. Cosinor analysis showed significant periodicity in overall AE rate and in the number of patient-days ventilated. There was a significant correlation between the number of patient-days ventilated and AE frequency. CONCLUSION: Mean AE density was 5.34/100 patient-days ventilated. AV duration was the only independent predictor of AE. The best accuracy for AE occurrence was achieved at 10.5 days of AV duration.
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