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Apresenta-se, aqui, uma discussão em torno de resultados obtidos a partir de uma pesquisa de mestrado que teve por objetivo investigar as potencialidades do uso do Facebook para o desenvolvimento e implementação de uma monitoria online de Cálculo Diferencial e Integral. Neste artigo, toma-se como base a análise de uma interação entre a pesquisadora que atuou como monitora e um participante ocorrida no ambiente da monitoria online proposta, tendo como foco a discussão em torno de representações gráficas de funções trigonométricas. Essa análise fundamenta-se na articulação entre três questões envolvidas na investigação: as dificuldades de estudantes na apropriação de conceitos do Cálculo Diferencial e Integral; a análise de erros como ferramenta para levantamento de erros recorrentes e potenciais dificuldades de aprendizagem de estudantes; e a utilização do Facebook como potencial Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Metodologicamente a investigação se inseriu em uma perspectiva qualitativa, aproximando-se de um estudo de caso, tendo sido conduzida junto a um grupo de acadêmicos de uma instituição de ensino superior privada e que estavam cursando disciplina de Cálculo Diferencial e Integral. Abordou aspectos relativos a análise de erros como caminho para a identificação de potenciais dificuldades de estudantes de Cálculo e o processo advindo da proposta de monitoria como possibilidade para os acadêmicos terem um espaço de discussões, interações e aprendizagens. Resultados evidenciaram que a análise de erros realizada previamente à aplicação do projeto de monitoria online apontou para um conjunto de potenciais dificuldades relacionadas ao tratamento de funções trigonométricas, particularmente ao movimento de translação lateral, o que subsidiou a escolha materiais, entre eles um vídeo online que serviu como apoio multimídia a ser utilizado posteriormente no contexto da monitoria. Ainda em relação à análise de erros, destaca-se seu papel ao longo das interações realizadas, tendo em vista que a interpretação e discussão dos erros cometidos pelo participante, enquanto ocorria o debate, foi de fundamental importância para que o mesmo reestruturasse suas ideias. No que se refere ao uso do Facebook como meio para o desenvolvimento da monitoria, destaca-se a possibilidade de feedback rápido proporcionada pelo uso do chat, além da facilidade para compartilhamento de imagens, vídeos e textos, que permite a articulação entre diferentes recursos para atendimento aos estudantes.

O grupo de professores pesquisadores em Educação Matemática da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), em Canoas, idealizou o Congres- so Internacional de Ensino da Matemática (CIEM) com o objetivo de divulgar a investigação na área de Educação Matemática no âmbito da América Latina, propiciando a comunicação e a troca de experiências entre os docentes e pes- quisadores da área buscando contribuir para a atualização e aperfeiçoamento continuado entre esses profissionais. Objetiva, também, fomentar que inves- tigadores de outros países conheçam e tenham interesse em firmar convênios interinstitucionais com o grupo de investigadores em Educação Matemática do Estado do Rio Grande do Sul. O CIEM está na sua sexta edição, sendo que a primeira ocorreu em outubro de 2001 e, a última, em outubro de 2013. Tem alcançado seu objetivo de reunir professores, pesquisadores e alunos da graduação e pós-graduação em Educação Matemática, que vem divulgar suas pesquisas, participar de discussões e trocar experiências contribuindo, assim, para o desenvolvimento da Área de Ensino.