Resumen Introducción: Los marcos conceptuales clásicos han logrado una explicación y acción parcialmente efectivas sobre la mortalidad por accidentes de tránsito (at). Se requieren nuevos marcos para su comprensión como fenómeno social y de su distribución socioespacial, que efectivicen el derecho a una movilidad equitativa, segura y sustentable. Objetivo: Establecer la distribución socioespacial de los fallecimientos por at en el distrito metropolitano de Quito (dmq) en el año 2013 y sus procesos determinantes. Metodología: Mediante un estudio exploratorio multietápico: revisión documental, análisis de bases de datos, enlace de archivos y encuesta a un familiar del fallecido, se analizó la mortalidad por at en el dmq con base en las categorías de la epidemiología crítica: “segregación socioespacial”, “clase social” y “perfil epidemiológico”. Resultados: Se encontraron importantes diferencias en la mortalidad por zona homogénea, tasas de 7,84 y 18,82 por cien mil habitantes para las zonas residencial suntuaria y popular deteriorada, respectivamente; por clase social, el 58 % de fallecimientos se dio en el grupo proletario; por género, murieron 81,5 % hombres, y por grupos de edad, la tasa de mortalidad fue de 19,08 por cien mil habitantes, en mayores de 65 años. Conclusiones: Los fallecimientos por at presentan una distribución relacionada con la segregación del espacio en Quito, con los modos de vida de los grupos sociales, sus formas de trabajo y de consumo (movilidad). Merecen atención formas de trabajo con uso de motocicleta; también la construcción social de género y la mediación de los patrones de consumo de alcohol. Se requieren acciones de prevención construidas participativamente, en función de zonas homogéneas, de grupos sociales y procesos culturales. Abstract Introduction: The classic conceptual frameworks have achieved a partially effective explanation and action on mortality due to traffic accidents (ta). New frameworks are needed for its understanding as a social phenomenon and its socio-spatial distribution, and would make effective the right to equitable, safe and sustainable transport. Objective: To establish the socio-spatial distribution of ta deaths in the Metropolitan District of Quito (mdq) in 2013 and its determining processes. Methodology: Through a multi-stage exploratory study: documentary review, database analysis, file link and survey of a relative of the deceased, ta mortality was analyzed for the mdq based on the categories of critical epidemiology: “socio-spatial segregation”, “social class” and “epidemiological profile”. Results: Important differences were found in mortality by homogeneous zone, rates of 7.84 and 18.82 per hundred thousand inhabitants for the wealthy and deteriorated popular residential zones, respectively; by social class, 58% of deaths occurred in the poorer group; by gender, 81.5% of men died, and by age groups, the mortality rate was 19.08 per hundred thousand inhabitants, over 65 years of age. Conclusions: The distribution of ta deaths is related to the segregation of space in Quito, the livelihoods of social groups, their forms of work and consumption (mobility). It is worth paying attention to types of work that use motorcycles, as well as the social construction of gender and the mediation of alcohol consumption patterns. There is a need for participative construction of preventative measures based on homogeneous zones, social groups and cultural processes. Resumo Introdução: Os marcos conceptuais clássicos tem logrado uma explicação e ação parcialmente efetivas sobre a mortalidade por acidentes de tráfego (AT). Se requerem novos marcos para a sua compreensão como fenómeno social e da sua distribuição sócio espacial, que efetivem o direito para uma mobilidade enxuta, segura e sustentável. Objetivo: Estabelecer a distribuição sócio espacial dos falecimentos por AT no distrito metropolitano de Quito (dmq) no ano 2013 e os sus processos determinantes. Metodologia: Mediante um estudo exploratório poli processo: revisão documentaria, análise de bases de dados, enlace de arquivos e enquete ao familiar do falecido, se analisou a mortalidade por at no dmq com base nas categorias da epidemiologia crítica: “segregação sócio espacial”, “classe social” e “perfil epidemiológico”. Resultados: Se encontraram importantes diferencias na mortalidade por zona homogénea, taxas de 7,84 e 18,82 por cem mil habitantes para as zonas residencial suntuária e popular deteriorada, respectivamente; por classe social, o 58 % de falecimentos se deu no grupo proletário; por género, morreram 81,5 % homens, y por grupos de idade, a taxa de mortalidade foi de 19,08 por cada cem mil habitantes, em mais velhos de 65 anos. Conclusões: Os falecimentos por at apresentam uma distribuição alusiva com a segregação do espaço em Quito, com os modos de vida dos grupos sociais, os seus jeitos de trabalho e de consumo (mobilidade). Merecem atenção jeitos de trabalho com uso de motocicleta; também a construção social de género e a mediação dos padrões do consumo de álcool. Se requerem ações de prevenção construídas participativamente, na função de zonas homogéneas, de grupos sociais e processos culturais.