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Caracteres morfológicos e fenológicos são utilizados na seleção, cruzamentos e descrição de genótipos, sua instabilidade frente a alterações ambientais pode determinar o seu valor na etapa de proteção de cultivares. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de verificar a expressão de descritores morfológicos e fenológicos e, consequentemente, a dissimilaridade entre cultivares de aveia-branca (Avena sativa L.) em dois períodos de cultivo. Para isso, cinco cultivares, protegidas e oriundas de quatro obtentores e, aqui, codificadas (G1, G2, G3, G4 e G5), foram semeadas dentro do período recomendado para a cultura no sul do do Brasil (outono-hibernal) e fora desse período (hiberno-primaveril), com intervalo de quarenta dias. O experimento foi estabelecido em campo, em blocos casualizados, com três repetições. As cultivares foram avaliadas quanto a 42 descritores (15 quantitativos e 27 qualitativos). Os dados quantitativos foram submetidos à análise de variância, seguida da comparação de médias, e à análise multivariada, por meio da geração da distância euclidiana média. Os dados qualitativos foram submetidos à determinação da moda, seguida da obtenção do índice de similaridade. A relação entre as cultivares foi ilustrada por meio de dendrogramas. Foi calculado o índice de estabilidade dos descritores. A interação genótipo x ambiente foi observada em 28 descritores. A estabilidade de expressão, à alteração no período de cultivo, foi maior nos descritores qualitativos (44%), quando comparada aos quantitativos (7%). Os descritores qualitativos mais estáveis foram: cor do lema, pilosidade do nó superior, posição da folha-bandeira, pilosidade da base do grão, comprimento dos pelos basais do grão e comprimento da ráquila. O descritor quantitativo mais estável foi o comprimento da folha-bandeira. O atraso no período de cultivo da aveia-branca, de outono-hibernal para hiberno-primaveril, reduz o ciclo da cultura e modifica a expressão da maioria dos descritores, alterando a dissimilaridade fenotípica entre cultivares.

Caracteres morfologicos e fenologicos sao utilizados na selecao, cruzamentos e descricao de genotipos, sua instabilidade frente a alteracoes ambientais pode determinar o seu valor na etapa de protecao de cultivares. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de verificar a expressao de descritores morfologicos e fenologicos e, consequentemente, a dissimilaridade entre cultivares de aveia-branca (Avena sativa L.) em dois periodos de cultivo. Para isso, cinco cultivares, protegidas e oriundas de quatro obtentores e, aqui, codificadas (G1, G2, G3, G4 e G5), foram semeadas dentro do periodo recomendado para a cultura no sul do do Brasil (outono-hibernal) e fora desse periodo (hiberno-primaveril), com intervalo de quarenta dias. O experimento foi estabelecido em campo, em blocos casualizados, com tres repeticoes. As cultivares foram avaliadas quanto a 42 descritores (15 quantitativos e 27 qualitativos). Os dados quantitativos foram submetidos a analise de variância, seguida da comparacao de medias, e a analise multivariada, por meio da geracao da distância euclidiana media. Os dados qualitativos foram submetidos a determinacao da moda, seguida da obtencao do indice de similaridade. A relacao entre as cultivares foi ilustrada por meio de dendrogramas. Foi calculado o indice de estabilidade dos descritores. A interacao genotipo x ambiente foi observada em 28 descritores. A estabilidade de expressao, a alteracao no periodo de cultivo, foi maior nos descritores qualitativos (44%), quando comparada aos quantitativos (7%). Os descritores qualitativos mais estaveis foram: cor do lema, pilosidade do no superior, posicao da folha-bandeira, pilosidade da base do grao, comprimento dos pelos basais do grao e comprimento da raquila. O descritor quantitativo mais estavel foi o comprimento da folha-bandeira. O atraso no periodo de cultivo da aveia-branca, de outono-hibernal para hiberno-primaveril, reduz o ciclo da cultura e modifica a expressao da maioria dos descritores, alterando a dissimilaridade fenotipica entre cultivares.

Condensed tannins are formed by monomers of procyanidins and prodelfinidins, where the proportion and concentration of their monomers varies according to the plant species and environmental conditions. In Lotus spp., condensed tannins prevent tympanism in ruminants that feed on them. This study aimed to evaluate the concentration of procyanidins and their monomers, catechin and epicatechin in the genotypes of Lotus L. grown in soil with different saturations of aluminum. A two-factor (genotype × Al saturation) assay was performed, where the genotypes São Gabriel, Ganador, and UFRGS (Lotus corniculatus L.); Serrano (Lotus uliginosus); and El Rincón (Lotus subbiflorus) were cultivated in soil with an Al saturation of 0-20%. The procyanidins were evaluated using high-performance liquid chromatography, which was previously validated for catechin and epicatechin. The concentration of procyanidins and the proportion of epicatechin:catechin were affected by the genotype × environment interaction. In L. corniculatus and L. subbiflorus, the concentration of procyanidin was significantly higher when they were grown in the soil with an Al saturation of 20% compared to that when they were grown in the soil with 0% Al saturation, but the opposite effect was observed in L. uliginosus. The proportion of epicatechin:catechin decreased in plants grown in soil without Al, and only the UFRGS genotype maintained a similar proportion under both the soil acidity conditions. The predominant monomer was epicatechin, which varied from 57% to 75% according to the soil in which the plants were grown.