Os autores apresentam a experiência com o uso do doppler como auxiliar na cirurgia dos aneurismas cerebrais. O método foi usado em 58 pacientes com aneurismas intracranianos, distribuídos da seguinte maneira: 18 aneurismas do complexo comunicante anterior, 14 da artéria cerebral média e 28 da artéria carótida interna (supra e infraclinóidea). Dois pacientes tinham aneurismas múltiplos. O protocolo utilizado consistiu em testar a patência dos vasos relacionados diretamente com o aneurisma, antes e após a clipagem do mesmo, e testar a total exclusão do aneurisma após a clipagem. Os autores concluem que o método é extremamente seguro, instantâneo, efetivo, confiável, correlacionando com os resultados angiográficos, reduzindo o tempo e custo do tratamento, diminuindo a necessidade e os riscos da angiografia de controle pós-operatório.