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Neste trabalho, investigamos o processo de avaliação de uma Casa Familiar Rural, baseada na Pedagogia da Alternância. Através de um estudo de caso, na concepção de Stake (1995), realizamos uma pesquisa qualitativa através da análise do Projeto Político-Pedagógico e de entrevistas com educadores e educandos de uma escola localizada no noroeste do Rio Grande do Sul. As entrevistas ocorreram tanto durante o tempo escola quanto durante o tempo comunidade, uma vez que duas turmas de alunos foram selecionadas. Pela concepção de Stake, não há separação entre a produção de dados e a análise, que ocorreram de forma concomitante durante as entrevistas. Dentre os resultados obtidos, destacamos que os educandos percebem a avaliação como um processo necessário, dinâmico, envolvendo não apenas educadores e colaboradores da escola, mas também suas próprias famílias e comunidade em geral. Ficou nítida a importância de uma prática avaliativa diferenciada que atenda às necessidades e especificidades dos sujeitos do campo, promovendo a formação de cidadãos participativos.