1. O que há de novo no diagnóstico e tratamento da litíase urinária?
- Author
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Eduardo Mazzucchi and Miguel Srougi
- Subjects
medicine.medical_specialty ,Percutaneous ,medicine.medical_treatment ,Flexible ureteroscopy ,Lithiasis ,Lithotripsy ,urologic and male genital diseases ,Ureteroscopia ,Ureter ,Diagnosis ,Ureteroscopy ,medicine ,Litíase ,medicine.diagnostic_test ,business.industry ,Diagnóstico ,Lower pole ,Urinary Lithiasis ,General Medicine ,Distal ureter ,female genital diseases and pregnancy complications ,Surgery ,medicine.anatomical_structure ,Litotripsia ,business - Abstract
OBJETIVO. Atualizar aspectos do diagnóstico e do tratamento da litíase urinária. MÉTODOS. Uma revisão dos principais artigos publicados sobre o tema em revistas indexadas no "Medline" entre 1979 e 2009. RESULTADOS. A ocorrência de cálculos é maior em pacientes com IMC > 30. A TC sem contraste promove o diagnóstico correto em até 98% dos casos. O uso de bloqueadores alfa-adrenérgicos aumenta a eliminação de cálculos ureterais menores que 8 mm em 29%. O índice de pacientes livres de cálculo após LEOC varia entre 35% e 91%, conforme seu tamanho e localização. Cálculos renais maiores que 2 cm são eliminados pela NLPC entre 60% e 100% dos casos. Cálculos de ureter distal são tratados com sucesso em até 94% dos casos pela ureteroscopia semirrígida contra 74% da LEOC. Já para cálculos de ureter superior as taxas de sucesso situam-se entre 77% e 91% para ureteroscopia e 41% e 82% para a LEOC. CONCLUSÃO. A associação da calculose urinária com obesidade e Diabetes mellitus está bem estabelecida. A TC sem contraste é atualmente o padrão-ouro no diagnóstico da litíase urinária. A LEOC é o método de eleição em nosso meio para tratamento de cálculos renais menores que 2 cm e com densidade tomográfica < 1000 UH, exceto os do cálice inferior, onde o limite ideal de tratamento é 1 cm. A nefrolitotripsia percutânea é o melhor método para o tratamento de cálculos renais maiores que 2 cm e a ureteroscopia semi-rígida para o tratamento dos cálculos de ureter distal. A ureteroscopia flexível é uma alternativa para cálculos de ureter superior e renais menores de 1,5 cm que não respondem a LEOC ou com contraindicações para a realização de NLPC. OBJECTIVE. To review developments in the diagnosis and treatment of urinary lithiasis. METHODS. A review of the most important articles on the subject published in Medline indexed periodicals between 1979 and 2009.RESULTS. Stones occur with greater frequency among people with BMI > 30. Computerized tomography without contrast provides the correct diagnosis in up to 98% of cases. Alpha-adrenergic blockers increase elimination of ureteral calculi smaller than 8 mm by 29%. The proportion of patients free from calculi after ESWL varies from 35% to 91%, depending on size and location. In between 60% and 100% of cases, renal calculi larger than 2 cm are eliminated with PCNL. Calculi of the distal ureter are successfully treated in up to 94% of cases using semi-rigid ureteroscopy, compared to 74% using ESWL. For calculi of the upper ureter success rates are around 77% and 91% for ureteroscopy and 41% and 82% for ESWL. CONCLUSION. The association between urinary lithiasis and Diabetes mellitus, is well-established. Computerized tomography without contrast is currently the gold standard for diagnosis of urinary lithiasis. In Brazil, ESWL is the method of choice for treating renal calculi smaller than 2 cm and with tomographic density < 1000 HU, except those of the lower pole, where the ideal limit for treatment is 1 cm. Percutaneous nephrolithotripsy is the best method of treating renal calculi larger than 2 cm and semi-rigid ureteroscopy is the best treatment for calculi of the distal ureter. Flexible ureteroscopy is an option for calculi of the upper ureter and renal calculi smaller than 1.5 cm that do not respond to ESWL or where PCNL is contraindicated.
- Published
- 2009