This text is a geographical essay of theoretical and critical nature, which talks about the theory of the preservation of cultural heritage considering public interest. This is a Geography contribution that brings the geographical space as a social instance, the banal space. To do so, it starts from a presentation of the limits imposed relating to the mentioned, formulating on some “obstacle concepts”, to the understanding of the world that, nowadays, always presents itself as a crisis. This globalized, fast-paced, fleeting world carries with it perversities and a growing process of constituting socio-spatial inequalities. How in this world could we deal with the preservation of the environmental patrimony, in face of the voluptuousness, dynamics and voracity that characterizes it? Geography brings to discussion the concepts of used territory, rugosity, landscape and place proposed by the Renewed Geography appealing also to the concepts of action, duration and memory as mediation of this theoretical exercise., Este texto es un ensayo geográfico de naturaleza teórica y crítica, que trata de elaborar sobre la teoría de preservación del patrimonio cultural de interés público. Es una contribución desde la geografía, trayendo el espacio geográfico como una instancia social, el espacio banal, para esta elaboración. Con este fin, partimos de una presentación de los límites que se le imponen, discutiendo algunos “conceptos-obstáculos”, para la comprensión del mundo que, en la actualidad, siempre se presenta como una crisis. Este mundo globalizado, acelerado y fugaz, portador de perversidades y un proceso creciente de constitución de desigualdades socioespaciales. ¿Cómo en este mundo, entonces, tratar la preservación del patrimonio ambiental, dada la voluptuosidad, dinámica y voracidad que lo caracteriza? La geografía trae a discusión los conceptos de territorio usado, rugosidad, paisaje y lugar propuestos por la geografía renovada, que también apela a los conceptos de acción, duración y memoria como mediación de este ejercicio teórico., Este texto é um ensaio geográfico de natureza teórico-crítica, que elabora sobre a teoria da preservação do patrimônio cultural de interesse público. Trata-se de uma contribuição da Geografia, trazendo o espaço geográfico como instância social, o espaço banal, para essa elaboração. Para tanto, partimos de uma apresentação dos limites impostos a ela, formulando sobre alguns conceitos-obstáculo, para a compreensão sobre o mundo que, no presente, sempre se apresenta como uma crise. Esse mundo globalizado, acelerado, fugaz, portador de perversidades e de um processo crescente de constituição de desigualdades socioespaciais. Como nesse mundo tratar da preservação do patrimônio ambiental, diante da volúpia, dinâmica e voracidade que o caracteriza? A Geografia traz para discussão os conceitos de território usado, rugosidades, paisagem e lugar propostos pela Geografia Renovada fazendo apelo, ainda, aos conceitos de ação, duração e memória como mediação deste exercício teórico.