1. In vitro evaluation of anti-hypertensive potencial of phenolics extracts from agricultural byproducts
- Author
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Batista, Daniel, 1989, Macedo, Juliana Alves, 1982, Castro, Ruann Janser Soares de, Fleuri, Luciana Francisco, Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia de Alimentos, Programa de Pós-Graduação em Alimentos e Nutrição, and UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
- Subjects
Biotransformação ,Resíduos agrícolas ,Enzima conversora da angiotensina ,Hypertension ,Fenólicos ,Agricultural wastes ,Phenolics ,Biotrasnformation ,Angiotensin converting enzyme ,Hipertensão - Abstract
Orientador: Juliana Alves Macedo Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos Resumo: A hipertensão arterial atinge mais de um bilhão de pessoas no mundo e é considerada um alto fator de risco para doenças cardiovasculares. Dentre os mecanismos de regulação da pressão sanguínea, destaca-se o Sistema Renina- Angiotensina-Aldosterona (SRAA), por sua atuação na elevação da pressão arterial (PA) por meio de vaso constrição e reabsorção de sódio, o que o torna o principal alvo para tratamento medicamentoso, principalmente por inibição da atividade da Enzima Conversora de Angiotensina I (ECA). Tendo sido o captopril o primeiro medicamento desenvolvido com esse mecanismo de ação, os inibidores de ECA impedem a conversão da angiotensina I em angiotensina II, interrompendo a cascata de reações do SRAA que culminariam na elevação da PA. Além do tratamento convencional, é possível encontrar, na medicina popular recomendações para o consumo de diversas plantas, in natura ou chás, para o controle da PA, sendo que diversos estudos correlacionam esta atividade anti-hipertensiva ao teor de fenólicos totais, ou mais especificamente, ao teor de flavonoides, presentes nessas plantas. O presente projeto buscou desenvolver processos para produção de extratos fenólicos de resíduos industriais de uvas tintas e de pele de amendoim; assim como avaliar o potencial dos extratos para inibição da atividade da ECA, como mecanismo de redução potencial da pressão arterial. Foram preparados seis extratos para cada amostra de resíduo, sendo três formas de extração (aquoso, etanólico com tempo de reação de 1 hora e etanólico em 5 horas), com um extrato controle e um submetido à biotransformação enzimática para cada método. Para caracterização foram utilizados os métodos de Folin-Ciocalteu, Dowd e pH diferencial, para teores de fenólicos totais, flavonoides totais e antocianinas monoméricas, respectivamente. Para a capacidade antioxidante foram utilizados os métodos DPPH, ORAC e FRAP. Para o potencial anti-hipertensivo foi utilizado o método para determinar a capacidade de inibição da ECA. Os valores de fenólicos totais nos extratos do bagaço de uva tinta variaram entre 17,6 e 54,1 mg GAE/g, enquanto que nos extratos da pele de amendoim os valores ficaram entre 81,1 e 234,6 mg GAE/g. Os melhores resultados foram encontrados para a extração alcoólica. Os extratos etanólicos em 5 horas (UTe5, UEe5, PAe5 e PEe5) foram escolhidos paras os demais testes. Os valores para a capacidade antioxidante pelo método ORAC variaram entre 607±21,2 e 1844±78,4 mg TE/g, com maiores valores para os extratos de amendoim. A inibição da ECA foi de 16,45% e 37,86% para os extratos de uva (100 ?g/mL) e de 47,52% e 39,95% para os extratos de amendoim (50 ?g/mL). A extração enzimática apresentou redução no teor de fenólicos totais e potencial antioxidante nos extratos da pele de amendoim e não apresentou alteração nesses valores nos extratos de uva tinta. Enquanto que, para o potencial de inibição da ECA, o extrato biotransformado de uva tinta apresentou valor duas vezes superior que o respectivo controle. Os resultados indicam a viabilidade de utilização desses resíduos para obtenção de compostos bioativos com capacidade antioxidante e potencial anti-hipertensivo Abstract: High Blood Pressure (HBP) reaches more than one billion people around the world, and it’s taken as a high risk factor for cardiovascular diseases. Between the mechanisms for blood pressure (BP) regulation Renin-Angiotensin-Aldosterone System (RAAS) stands up due to its action for BP elevating through blood vessel constriction and sodium reabsorption, which makes it as the main target for drug treatment, mainly by Angiotensin I Converting Enzyme (ACE) activity inhibition. Having captopril as the first developed drug for this action mechanism, ACE inhibitors prevent the conversion of angiotensin I to angiotensin II, and stop reactions cascade which would lead to a blood pressure elevation. Beyond traditional treatments, it’s possible to find, in the popular medicine, recommendation for different plants consumption in order to control BP. Many studies make correlation between this antihypertensive activity to total phenolic content, mainly flavonoids, found in those plants. This project searched to develop processes for phenolic extracts production from industrial byproducts of red grapes and peanut skin, as well as to evaluate their potential for ACE activity inhibition, as a mechanism to potential reduction of BP. It was prepared six extracts for each sample, being three extraction methods (water, ethanoic in 1h incubation time, and ethanoic in 5h incubation time), with one control extract and one enzymatic processed extract for each method. For characterization were used Folin-Ciocalteu, Dowd, and differential pH methods, for total phenolic, total flavonoid, and monomeric anthocyanins contents, respectively. For antioxidant capacity were used DPPH, ORAC, and FRAP methods. For anti-hypertensive potential was used capacity ACE inhibition determination method. Total phenolic content fluctuated between 17.6 and 54.1 mg GAE/g for the red grape extracts, and between 81.1 and 234.6 mg GAE/g for the peanut skin extracts. Better results were found for alcoholic extraction. Ethanoic extracts in 5h incubation time were chosen to continue the tests. Values found for antioxidant capacity by ORAC method were between 607±21.2 and 1844±78.4 mg TE/g, with bigger values for peanut skins extracts. Values for ACE inhibition were 16.45% and 37.86% for red grape extracts (100 ?g/mL), and 47.52% and 39.95% for peanut skin extracts (50 ?g/mL). Enzymatic treatment presented a reduction of total phenolic content and antioxidant capacity on peanut skin extracts, and didn’t show alteration for these parameters on red grape extracts. In other hand, bioprocessed red grape extract showed double capacity for ACE inhibition, compared to its control. Found results indicate it’s viable to use these byproducts for obtaining bioactive compounds with antioxidant capacity and anti-hypertensive potential Mestrado Nutrição Experimental e Aplicada à Tecnologia de Alimentos Mestre em Alimentos e Nutrição CAPES 001
- Published
- 2022