1. Avaliação quantitativa das forças laterais da patela: ressonância magnética estática e cinemática
- Author
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Artur da Rocha Corrêa Fernandes, Moises Cohen, Yara Juliano, Guilherme Tadeu Sauaia Demarchi, Je Hoon Yang, Emerson Garms, Ricardo Dizioli Navarro, and Luiz Aurélio Mestriner
- Subjects
musculoskeletal diseases ,medicine.medical_specialty ,Wilcoxon signed-rank test ,Knee flexion ,Kinematics ,Femoropatellar joint ,Biomecânica ,Articulação do joelho ,Magnetic resonance imaging ,Medicine ,Radiology, Nuclear Medicine and imaging ,Statistical analysis ,Knee ,Biomechanics ,Orthodontics ,Condromalácia da patela ,Chondromalacia patellae ,medicine.diagnostic_test ,business.industry ,Magnetic resonance scanner ,Patellar tilt ,Síndrome da dor patelofemoral ,Patela ,Patella ,musculoskeletal system ,Imagem por ressonância magnética ,Knee joint ,Surgery ,Joelho ,business ,human activities ,Patellofemoral pain syndrome - Abstract
OBJETIVO: Avaliar a validade da ressonância magnética cinemática combinada com a ressonância magnética estática no estudo da articulação femoropatelar. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas ressonância magnética estática e ressonância magnética cinemática em 20 voluntários assintomáticos (40 joelhos) e em 23 pacientes (43 joelhos), em aparelho de configuração fechada de 1,5 tesla de campo. Os indivíduos foram posicionados na extremidade da mesa, em 30° de flexão. A translação patelar foi avaliada medindo-se o desvio da bissetriz, o deslocamento lateral da patela e o ângulo de inclinação da patela. Para a comparação entre os estudos estático e cinemático, foi utilizado o teste não-paramétrico de Wilcoxon. Para a comparação entre os voluntários e os pacientes, foi utilizado o teste de Mann-Whitney. RESULTADOS: Houve diferenças significantes entre a ressonância magnética estática e a ressonância magnética cinemática (p < 0,05) nos três parâmetros utilizados. No grupo dos pacientes, as diferenças entre a ressonância magnética estática e a ressonância magnética cinemática foram maiores que nos voluntários a 20° e a 30° de flexão, com o desvio da bissetriz e com o deslocamento lateral da patela. CONCLUSÃO: A combinação da ressonância magnética estática e ressonância magnética cinemática evidenciou que a força resultante lateral é maior na faixa de 20° e 30° de flexão, especialmente nos indivíduos sintomáticos, para a instabilidade femoropatelar. OBJECTIVE: To evaluate the usefulness of combining static and kinematic magnetic resonance imaging in the evaluation of the femoropatellar joint. MATERIALS AND METHODS: Twenty healthy volunteers (40 knees) and 23 patients (43 knees) were submitted to both static and kinematic magnetic resonance imaging on a 1.5 tesla whole-body magnetic resonance scanner. The knees were positioned at 30º flexion with the quadrature knee coil at the inner end of the examination table. The patellar translation was evaluated by measurements of bisect offset, lateral patellar displacement and patellar tilt angle. The nonparametric Wilcoxon test was utilized for statistical analysis of data resulting from the static and kinematic studies in both groups. Nonparametric Mann-Whitney test was utilized in the comparison between healthy volunteers and patients. RESULTS: Statistical analysis demonstrated significant differences (p < 0.05) between static and kinematic magnetic resonance imaging for the three parameters evaluated in both groups. Among the patients the differences between static and kinematic measurements were greater than those found in the volunteers, at 30° and 20° flexion, with bisect offset and lateral patellar displacement. CONCLUSION: Static and kinematic magnetic resonance imaging, when performed in association, demonstrated that the lateral forces being exerted on the patella are higher at a knee flexion at the range between 20° and 30°, particularly in individuals symptomatic for femoropatellar instability.
- Published
- 2007