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Esta traducción al español de un artículo que se gestó en inglés para la revista International Feminist Journal of Politics cumple dos propósitos políticos transfeministas. El primero es reflejar el carácter multilingüe del proceso que produjo este texto. En particular, una de les autores no sabe inglés, entonces esta traducción permitió su acceso al artículo. A su vez, el acceso de la coautora al contenido del artículo, nos dio la posibilidad al resto de nosotres de escuchar su crítica y de modificar nuestras palabras y nuestras obras de arte de acuerdo a su crítica. Pensamos que la existencia de una versión en español habilitará otra clase de lectores y espectadores y, a su vez, nos permitirá escuchar otra clase de interpelaciones y de críticas en español. El segundo propósito es responder a una inconformidad que tenemos sobre lo que se escribe acerca de las políticas globales de la producción de conocimiento fuera del Norte Global. El resto de la introducción al español y la conclusión se dedicarán a mostrar dicha inconformidad por medio de una lectura crítica a un libro de la profesora francesa Audrey Alejandro de la London School of Economics and Political Science (LSE) (Escuela de Economía y Ciencia Política de Londres) a partir de la experiencia de J.C.D. Calderón con los rechazos a sus poemas y a hacer un aporte metodológico neo-materialista y transfeminista a los estudios reflexivos y de sociología del conocimiento en la disciplina por medio de la evidencia del archivo de los rechazos a la poesía. Este artículo fue publicado originalmente con el título Learning how to embrace trans/feminisms and queer/cuir-ness in International Relations through art and creative methods en la International Feminist Journal of Politics. Les autores de dicho artículo son les mismes que les autores de esta publicación: J. C. D. Calderón, Francisca Calderón Melo, Paolo Axolotl y Zafo. Esta traducción se hizo con el permiso de Taylor & Francis Ltd, https://www. tandfonline.com.

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Este artigo propõe o estudo de alguns elementos trazidos por pesquisadores atuantes nas universidades brasileiras para o desenvolvimento de um pensamento crítico contemporâneo sobre a poesia. Perspectivas como a endereçamento do poema, as suas múltiplas vozes e gestos (coralidade, teatralidade), a sua relação com a alteridade, da qual o “feminino” constitui uma das figuras-chave, serão aqui revisitadas de forma a explorar uma pensatividade paradoxal, presente nas práticas poéticas ou “pós-poéticas” da poesia brasileira que nos desafiam hoje e que fazem a poesia derivar para uma tensão produtiva com os seus outros: outras linguagens artísticas e outras instâncias de produção e recepção que serão convocadas no processo. O estudo aborda alguns textos críticos sobre a poesia publicados no Brasil entre os anos de 2015 e 2022, lidos a partir da diversidade de suas próprias referências teóricas, eventualmente acompanhadas por algumas propostas que unem um pensamento sobre a poesia a um pensamento sobre o pensamento, como as de Michel Deguy e de Jacques Derrida.

En la vida y obra da Gamaliel Churata la muerte de su esposa Brunilda (Rosa Calderón) y de sus hijos Teófano (Teófano Peralta) y Qimensa (Clemencia Peralta) tuvo un impacto singular. Este acontecimiento no solo afectó a Churata, sino que también alcanzó a otros miembros del Grupo Orkopata, quienes escribieron poemas dedicados a estas almas significativas. En este artículo estudiamos el ritual de la muerte representado en la poesía de Churata, en específico a las fases que corresponden a la partida y al retorno del alma (ajayu). Para ello, analizamos dos poemas dedicados a la muerte de Teófano, que siguen esta secuencia ritual. Nos serán de utilidad las categorías de ajayu, amaya y ajayu-watan, además de las nociones de la lírica andina. Con ello, evidenciaremos que el canto a la muerte propuesto por Churata sigue el ritual de la concepción andina de la muerte, en especial el ritual aymara.

Este artigo pretende constituir um capítulo da história da literatura brasileira colonial. Nesta contribuição, procura-se traçar um olhar historiográfico sobre o repente como elemento constituinte da poética brasileira. O objetivo deste trabalho, assim, é evidenciar a tradição da poesia de repente na literatura brasileira desde os seus primeiros passos. Para isso, parte-se das observações de Joaquim Norberto Sousa e Silva (2002), principalmente a sua recensão dos poetas repentistas coloniais. Como sequência do trabalho, aponta-se para Gregório de Matos e Caldas Barbosa como repentistas, procurando aporte nas manifestações literárias em performance da cantoria nordestina brasileira do século XX e XXI.

En esta reseña, José Siles analiza y describe las características del último poemario del poeta Salvadoreño André Cruchaga.

RESUMO O artigo traça um breve panorama da poesia em língua francesa com a qual Sérgio Milliet deu início à sua carreira literária. Diferentemente do destino reservado aos versos compostos em língua portuguesa, os poemas dessa fase inaugural não foram jamais retomados pelo autor em edições posteriores de sua obra poética. A um rápido exame das obras publicadas ainda no período genebrino, de essência semelhante, acrescentam-se comentários acerca de um dos poemas publicados na revista Klaxon, “La guerre”, e do livro lançado na Bélgica em 1923, Œil-de-bœuf. Acredita-se que essa leitura pode apontar os rumos que a poesia millietiana tomaria a partir de 1926 e dar subsídios para uma análise mais acurada da crítica poética e do trabalho tradutório de Sérgio Milliet.

Indefinible acaso irreverente inevitable todo padece a su paso lo animado y las cosas sin vida las letras lo sacro y cada una de las intenciones los poderes, lo visible y lo invisible ni los dioses saben evitar su sino

Este artigo apresenta como principal objetivo refletir sobre a temática do suicídio na poesia de Carlos Drummond de Andrade, que, aliás, é um tema pouco explorado nas pesquisas contemporâneas, muito embora este autor enfoque tal assunto em diversos livros, principalmente em Boitempo, publicado pela editora Nova Aguilar em 1988. Interessa-se, portanto, em analisar, com mais empenho, os poemas “Abrãozinho” e “Morte do noivo”.

Poesia da terra Editora Feminas, selo Margaridas, 2024 Autora: Bárbara Matias Kariri Ilustração: Gabriel Silva INDJA

Este estudo procura pôr em diálogo as criações poéticas de Carlos Drummond de Andrade e de Emily Dickinson, sobretudo a partir dos processos de intensificação da realidade, no estranhamento e na singularização, que apresentam no processo de criação de imagens e na reflexão que apresentam em torno do fazer poético. Através do privilégio do método comparativo é prestada especial atenção a conceitos como mínimo, finito, matéria e residual, assim como a reiterada presença, em diferentes etapas da criação dos dois autores, da perspetiva de uma visão do chão, indissociável de uma forma particular de absorver o mundo e de pensar, por dentro, a Criação Poética, procurando romper com processos de idealização e mitificação da realidade e repensando elementos como o tempo e o espaço. Serão abordados igualmente o diálogo entre concisão e fluidez, vital também para as duas poéticas, procurando ver vasos comunicantes de diálogos, mas também divergências e singularidades que tecem a complexidade dos dois autores.

Resumo Olhares dos homens e outros poemas

Nos seus mais de sessenta anos de magistério e produção escrita, Benedito Nunes dividiu a sua atividade por vários campos e sub-campos de conhecimento, num permanente tráfego geográfico e intelectual cujos vértices foram, sobretudo, a filosofia e a literatura. Esta constante dualidade manifesta-se de modo protuberante no modo como Benedito entende, de modo lato, o conhecimento. E, igualmente, nas sínteses dialéticas que propõe, e que conectam aqueles dois campos de conhecimento sob a alçada da hermenêutica, uma hermenêutica singular vinculada a Hartmann (em primeira instância) e, mais ainda (em fase posterior), a Heidegger, projetando-se num modo igualmente singular de prática crítica e pedagógica.

En este artículo analizamos Nocturno de Chile (2000), del novelista chileno Roberto Bolaño (1953-2003), a partir de la forma visual de la narración. La extensa producción de este escritor posee un carácter imagético innegable que abordaremos a partir de su correlato con las formas de producción del teatro y el cine. La hipótesis es que el diálogo inter-artes nos ofrece una nueva forma de acercamiento a su obra y, especialmente, a la novela que abordaremos en este estudio. Las imágenes de Nocturno de Chile transitan entre el fin de la democracia y la dictadura por medio del delirio de un hombre agónico que revisa su vida afectivo-literaria como respuesta a una agresión intelectual.

O estudo tem como objetivo narrar a experiência de confluência entre poesia, formação e cuidado em dispositivos de atenção psicossocial do Rio de Janeiro, Brasil. A partir dos conceitos de Ailton Krenak, foram construídas reflexões sobre modos de formar e cuidar mais aliados à vida comunitária. Os resultados foram apresentados pelas seguintes narrativas: “Poesia, a cura da palavra”, que apresentou como a roda de poesia devolveu o direito do discurso às pessoas em sofrimento psíquico; “Terapia de palácio” revelou a importância do sujeito coletivo e a (re)ocupação do território; e “Poesia como invenção de paraquedas coloridos” funcionou como estratégia de cuidado. A poesia serviu como estratégia de constituição de coletivos, revelando a importância de se estar, cuidar e de formar, tendo como princípio o direito à palavra e ao território.

O artigo trata sobre poesia, cuja publicação se dá na plataforma de rede social Instagram. Essa instapoesia encontra grande reconhecimento em escala global e pertence aos fenômenos literários mais populares da atualidade, dentre os quais esse é discutido teoricamente à luz da conjuntura de formatos curtos. Discute-se, aqui, teoricamente, sobre os propiciamentos das plataformas de mídia social que deram origem a novas práticas de produção e apresentação de poesia, bem como sobre as estratégias de comunicação e autorrepresentação por parte das autoras. Além disso, são analisadas mais profundamente as contas das poetas Rupi Kaur e R.M. Drake.

Análise de quatro livros de Yolanda Morazzo que foram reunidos em Poesia Completa (1954-2004) na investigação de uma poética da diáspora que atualizou a história oficial a partir do exercício da memória, em trânsitos por Portugal e por Angola, nos quais manteve os elos identitários e culturais com Cabo Verde. A sua extensa obra poética evidencia a resistência da voz feminina que, nos exercícios da oralidade e de outras modalidades performáticas, estão alinhadas com a nação cabo-verdiana, a qual constantemente relembrou e reavivou em seus versos de diáspora, na remissão da crioulidade pela diferença que rearticulará projetos globais, em tensão entre o hegemônico e o contra-hegemônico. O artigo percorre a recepção do que foi considerado subalterno na perspectiva das histórias locais que, embora identifiquem esse lócus de origem, também procuraram a reversão de preconceitos que inspiraram na crença comum de que somente as pessoas que são de algum lugar considerado privilegiado podiam “falar”. Com base em Carmen Lucia Tindó Ribeiro Secco, Edward Said, Inocência Mata, Manuel Brito-Semedo, Simone Caputo Gomes, Toni Morrison, Walter Mignolo e outro/as percebo a poesia reivindicativa da inclusão de segmentos sociais injustiçados, na Literatura representativa do encontro com o outro.

A poesia negra feminina brasileira instiga reflexões sobre a revisão das práticas de dominação amparadas pela colonialidade, por meio da reconfiguração de imaginários e identidades. Desse modo, o presente artigo analisa como Conceição Evaristo (região Sudeste), Roberta Tavares (região Norte), a partir de suas vozes, do espaço, da memória e do corpo negro, conseguem, de maneira poética, criar caminhos de insurgência que ressignificam a identidade racial e promovem uma virada decolonial face aos discursos hegemônicos, nas obras Poemas da recordação e outros movimentos, de 2008, e Mulheres de fogo, de 2023. Destaca-se a importância de discutir a poesia negra brasileira como resposta epistêmica ao projeto eurocêntrico colonial. As vozes dessas autoras negras insurgem-se contra o racismo, o patriarcado e o apagamento de suas origens étnico-raciais. Os textos marcam vozes poéticas que revelam como a escrita literária representa uma outra poética, que não se submete à de uma literatura considerada canônica, porque têm o seu próprio cânone e suas próprias regras. Em geral, essa literatura implica em uma outra forma de escrever. Nesse sentido, é importante investigar que poética é essa, bem como os textos dessas escritoras, que são uma voz na literatura brasileira que obriga outros autores brasileiros a repensarem suas produções. As discussões teóricas significativas para a análise e compreensão do corpus vêm de Duarte (2011), Said, (2011) e Ricouer (2007), entre outras. Esta reflexão se propõe a pensar sobre as rasuras como formadoras de um discurso estético-político, marcado por questões étnico-raciais que revelam o lugar de pertencimento dessas escritoras. A produção poética das escritoras mencionadas nos brinda com a oportunidade de considerar o pensamento decolonial enquanto enfrentamento, convocando para uma transformação política e social.

Resumo Autor de personagens femininas aclamadas pelos leitores, Machado de Assis criou mulheres que suscitam o debate de gênero realizado pela crítica literária. Neste artigo, meu objetivo é analisar Potira e Sabina, duas personagens femininas machadianas da coletânea poética Americanas (1875), uma indígena e outra africana, pela ótica das discussões sobre escravidão, raça e gênero no Brasil Imperial. O tema das duas poesias dialoga com o debate acerca da Lei do Ventre Livre (1871), que apontou para o possível fim da escravidão no Brasil - mostrando que o poeta estava afinado com as principais questões oitocentistas em torno dos três temas citados.

Testimonial di penna del premio internazionale Thrinakìa, giornalista, poetessa, fotografa e scrittrice italo-siriana, collabora con diverse testate nazionali e internazionali, attivista per la pace e la nonviolenza è stata nominata a vita Ambasciatrice di Pace dell’Università per la Pace della Svizzera, insignita del titolo di Cavaliere dell’Ordine al Merito della Repubblica Italiana.

Bourg Les Valence (Francia). Uno stralcio della prima opera classificata nella sezione Autobiografie della sesta edizione del premio internazionale Thrinakìa.

Catania (Italia). Uno stralcio della seconda opera classificata nella sezione Autobiografie della sesta edizione del premio internazionale Thrinakìa.

Varese (Italia). Uno stralcio della prima opera classificata nella sezione Biografie della sesta edizione del premio internazionale Thrinakìa.

Folgaria - Trento (Italia). Uno stralcio della terza opera classificata nella sezione Autobiografie della sesta edizione del premio internazionale Thrinakìa.

Vicenza (Italia). Uno stralcio della seconda opera ex aequo classificata nella sezione Biografie della sesta edizione del premio internazionale Thrinakìa.

Catania (Italia). Uno stralcio della seconda opera ex aequo classificata nella sezione Biografie della sesta edizione del premio internazionale Thrinakìa.

Francia-Polinesia. Uno stralcio della terza opera classificata nella sezione Biografie della sesta edizione del premio internazionale Thrinakìa.

Svizzera. Uno stralcio della seconda opera ex aequo classificata nella sezione Racconti autobiografici della sesta edizione del premio internazionale Thrinakìa.

Neuchâtel (Svizzera). Uno stralcio della terza opera classificata nella sezione Racconti autobiografici della sesta edizione del premio internazionale Thrinakìa.

Reggio Calabria (Italia). Uno stralcio della seconda opera ex aequo classificata nella sezione Racconti autobiografici della sesta edizione del premio internazionale Thrinakìa.

Mantova (Italia). Uno stralcio della prima opera classificata nella sezione Racconti autobiografici della sesta edizione del premio internazionale Thrinakìa.

Roma (Italia). Uno stralcio della prima opera classificata nella sezione Diari di viaggio della sesta edizione del premio internazionale Thrinakìa.

Agrigento (Italia). Uno stralcio della seconda opera classificata nella sezione Diari di viaggio della sesta edizione del premio internazionale Thrinakìa.

Prima, seconda e terza opera classificata nella sezione Poesie L’isola di lingua italiana della sesta edizione del premio internazionale Thrinakìa.

Cosenza (Italia). Uno stralcio della prima opera classificata nella sezione Diari di viaggio della sesta edizione del premio internazionale Thrinakìa.

Saint Chaptes (Francia). Prima opera classificata nella sezione Poesie L’isola di lingua francese della sesta edizione del premio internazionale Thrinakìa.

Prima, seconda e terza opera classificata nella sezione Poesie L’isola di lingua siciliana della sesta edizione del premio internazionale Thrinakìa.

O presente artigo oferece um estudo crítico da poesia de Lívia Natália, com foco nas características que distinguem a sua obra criativa no âmbito da literatura afro-brasileira contemporânea. Ao explorar a tematização de suas experiências, do arquivo cultural afro-brasileiro e da subjetividade negra, a leitura atenta dos poemas indica as implicações éticas de sua perspectiva poética para o contraditório contexto racial brasileiro. A articulação criativa de uma linguagem antirracista e a exploração dos sentidos de suas vivências evidenciam a complexidade da identidade poética de Natália.

Este ensaio visa compartilhar algumas reflexões sobre o binômio poesia e catástrofe, tecidas a partir da leitura de passagens das obras testemunhais de Primo Levi e Varlam Chalámov. Coloca-se em questão quais os (não) sentidos possíveis para a criação artística em contextos de violência extrema, como os Campos de Concentração nazistas e os Gulags soviéticos onde, respectivamente, estiveram presos os dois autores.

La edición del conocido y parcialmente estudiado manuscrito titulado Canzonette diverse in Lingua Spagnuola con acordes para guitarra, conservado en Roma en el fondo Corsini de la Accademia dei Lincei (Cors625), constituye una pieza importante en el ámbito de los estudios literarios, musicales e histórico-culturales y de las investigaciones sobre las relaciones entre Italia y España en el Siglo de Oro. Los trabajos del equipo coordinado por Patrizia Botta y compuesto por filólogos hispanistas, expertos en musicología, paleografía, codicología e historia social, contribuyen a arrojar luz sobre el contexto en que nació este singular cancionerillo y su función de instrumento de diversión para el mundillo cortesano romano que se reunía alrededor de la familia Peretti.

El artículo propone nuevas reflexiones sobre la presencia de Ferrante II de Nápoles en la poesía de Cariteo (Benet Garret, 1450-1514). Por una parte se estudia la imagen ideal del rey transmitida por el poeta con relación al pensamiento humanístico del Quattrocento. Por otra se analizan las implicaciones interpretativas y estilísticas que supone la figura del soberano en el marco del pretrarquismo del cancionero Endimione de Cariteo. En este sentido se determina y se estudia el motivo del príncipe amado creado por Garret como tema funcional en el cancionero y en el conjunto de su obra. Se relaciona dicho tema con la vertiente política de su producción y el desarrollo de la misma atendiendo al contexto histórico. Nuestro trabajo aporta novedades a la literatura crítica sobre el autor, que hasta hoy únicamente se había ocupado de Ferrante II en la obra de Cariteo de manera general junto a los demás reyes de la dinastía aragonesa de Nápoles y solo en relación a su poesía encomiástica.

O texto apresenta um recorte teórico da pesquisa “Educação literária para as relações étnico-raciais na escola: diálogos com a poesia de autoria capixaba negra”, desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Letras – Profletras -, no Ifes Vitória, cujo objetivo é o de estabelecer diálogos com a literatura capixaba de autoria negra e refletir sobre as relações étnico-raciais nas práticas de leitura no Ensino Fundamental nos Anos Finais. Para isso, almeja-se um diálogo entre a poesia de Elisa Lucinda e outros autores representativos do tema proposto: Evaristo (2009); Gomes (2011, 2012); Araújo (2015), a fim de fomentar a formação do leitor responsivo. Nesse sentido, o corpus utilizado possibilitará, por meio de uma abordagem dialógica, uma reflexão, a partir da interlocução proposta, sobre situações vivenciadas pela comunidade negra, a fim de levar os estudantes a desenvolverem sua sensibilidade e criticidade perante tais situações. Optamos por uma pesquisa bibliográfica, cujo aporte teórico se fundamentará, essencialmente, em autores que dialogarão sobre os conceitos de dialogismo e responsividade, tais como Bakhtin (2011, 2014); Bezerra (2015) Brait (2005, 2006); Fiorin (2018); Carvalho (2018, 2021) e Geraldi (2002), para observar e analisar as relações estabelecidas, pelo estudante leitor, entre as leituras e as relações étnico-raciais presentes na sociedade.

Jules Supervielle (1884-1960) had a life marked by movements between Europe and South America. Born in Montevideo and living in Paris since 1894, he witnessed up close major events in different areas, such as the artistic avant-garde, rapid technological evolution and the First World War. He developed his poetic voice in this context shared with Guillaume Apollinaire (1880-1918), André Breton (1896-1966), Louis Aragon (1897-1982), among other writers. In 1924, when Breton published the Manifesto of Surrealism, Supervielle was about to release one of his most important poetry books. In this article, we propose to analyze how this French-Uruguayan poet, through testimonies and theoretical reflections, seeks to individualize himself in relation to the surrealist aesthetic, established with great influence from the first manifesto onwards. We will also explore, in addition to divergences, at which points they would converge, and why such approximations would be possible. With this approach, we intend, in addition to studying the poetics of Jules Supervielle, to contribute to the understanding of the complexity of surrealism, exploring its diffusion and reception in the artistic world since its emergence. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Assuming that poetry plays an active role in constituting our relationship with language and reality (Siscar, 2010), and considering the existence, in Brazil, of poets who write poetry “with evident signs of reading Portuguese literature” (Silveira, 2008), I seek to delve deeper, studying the work of poets who fit this description, one of the main characteristics of more recent Portuguese poetry, that is, the awareness of an irreversible “virtualization of the real” (Martelo, 2007). And this deepening involves, in my opinion, the consideration of problems related to self-knowledge, which entered the order of the day with the emergence of the Philosophy of Mind (Ryle, 1984) and with the radical skepticism represented by the supposed impossibility of accessing our own states mental (Putnam, 1975). As I try to demonstrate, rather than being characterized by the presence of a certain content of tradition, what certain contemporary Brazilian poetry proposes is an epistemological update of the dissent theme as a way of thinking, that is, as a language, by displacing its dialectic of distancing and rapprochement between conflicting poles (Marnoto, 2015) for the relationship between the self and its own consciousness, access to which has become as problematic as the perception of reality in poetry inherited from the modern tradition. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Vera Duarte, Cape Verdean writer, completes 30 years of career. She began her literary career with Amanhã amadrugada, poetry written by women, which addressed, as its main theme, resistance to the patriarchal order and the emancipation of women. Colonialism, Cape Verde’s political independence, the world situation and contemporary times are also vectors of her work, whose starting point is the 1993 book, which we present here. From the feminine struggles (and not only) of her small island country to the convulsions that are ravaging the world (wars, famines, hatred) Vera Duarte’s text moves, projecting Creole issues to a planetary dimension. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

The Portuguese poetess Maria da Cunha (1872-1917) had a troubled life. She married in 1895, published her book of poetry, Trindades, in 1909, with a second edition in 1911, divorced in May 1912 and emigrated to Brazil. Maria da Cunha arrived in Rio de Janeiro on September 16th, after a brief stay in France, accompanied by the journalist Virgínia Quaresma (1882-1973). The poetess then had to live off her own work. She got a job at the Rio newspaper A Época, where she was cultural editor and columnist and where she published some poems until mid-1914. Afterwards, she traveled between Rio and São Paulo, giving conferences and living with the immigrant Portuguese writer Ana de Villalobos Galheto (1863-1944) and with the Brazilian poetess and educator Eunice Caldas (1879-1967), until she died, in São Paulo, on January 1st, 1917. In this article, I present some biographical data about this writer, mainly from her last years, and how Brazil appears in her poetic and chronicle works. I will highlight part of her sociability network and how women are important in her production. I will point out how affection for women appears in her texts. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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