1. Questão territorial, processo de regionalização do SUS e financiamento das redes temáticas
- Author
-
Áquilas Mendes and Ligia Schiavon Duarte
- Subjects
Finance ,Medical model ,lcsh:R5-920 ,biology ,business.industry ,lcsh:Public aspects of medicine ,lcsh:RA1-1270 ,General Medicine ,Stork ,biology.organism_classification ,Economies of scale ,Economia da Saúde ,Regionalização ,Identification (information) ,Resource (project management) ,Health care ,Accountability ,Business ,Financiamento da Saúde ,lcsh:Medicine (General) ,Psychosocial - Abstract
Objetivo: Sistematizar as principais características das portarias que orientam a transferências de recursos para a rede de cuidado obstétrico e neonatal (Rede Cegonha), a Rede de Atenção à Urgência (RAU), a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e a Rede de Atenção à Pessoa com Deficiências (Viver sem limites). Métodos: As portarias foram analisadas a partir de três eixos estruturais: i) perfil assistencial dos elementos financiados, sendo observados os componentes e os equipamentos, insumos e ações; ii) o montante de recursos financeiros disponível para cada um dos elementos financiados, discriminado em investimentos e custeio; e iii) o comprometimento de cada um dos entes federativos no financiamento e execução do recurso. Resultados: A análise permite evidenciar três principais aspectos no repasse de recursos financeiros federais para os entes subnacionais: i) preponderância de recursos para o cuidado especializado, cuja configuração produtiva exige economia de escala, tendendo a se concentrar em municípios que apresentam maior centralidade; ii) indução ao comprometimento de recursos, financeiros ou não, dos entes subnacionais; e iii) grande fragmentação nos repasses financeiros. Conclusão: O financiamento das redes temáticas, além de favorecer o modelo médico assistencial por meio da transferência de recurso prioritariamente para a atenção à saúde voltada à média e alta complexidade, parece tender às regiões privilegiadas.
- Published
- 2018