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Nesta edição da Revista Cultivar Máquinas apresentamos um teste de campo com a semeadora da marca Horsch, modelo Maestro Evolution 36.50, realizado em Barreiras na Bahia. Este modelo é uma evolução da maestro SW, antes comercializada no Brasil. A qualidade da tecnologia alemã realmente, além do conceito mundial, apresentou-se plenamente nesta máquina. Esta série de máquinas da Horsch é oferecida com versões de 24, 30, 36, 39 e 40 linhas e espaçamentos de 45 a 60 cm. Contudo, o espaçamento de 60 cm só é oferecido no modelo de 30 linhas e a versão de 40 linhas somente com espaçamento de 45 cm. A versão de 39 linhas é chamada de Split row e só tem oferta com 45 cm e serve para o algodão de 90 cm de espaçamento. Nos demais casos o cliente pode escolher o espaçamento. O modelo que tivemos disponível para teste era de 36 linhas, com espaçamento de 50 cm e é um dos modelos mais comercializados para as regiões de grandes áreas de agricultura, como o Mato Grosso e o Nordeste. Embora esta máquina tenha projeto e tecnologia alemã, ela é fabricada em Curitiba, PR, com grande nacionalização de componentes, possuindo credenciamento no Programa Finame do BNDES desde 2017. Além de várias inovações tecnológicas a máquina caracteriza-se por ser articulada e auto transportável. Articulada porque possui uma barra de plantio com seções que se adaptam às ondulações do terreno e auto transportável porque a barra pode ser recolhida lateralmente ao depósito reduzindo a largura de transporte da máquina para 3,20 m.

O sistema de levante hidráulico possibilitou que os tratores agrícolas se tornassem extremamente versáteis, desempenhando inúmeras operações com qualidade e eficiência. Isso se deve ao acoplamento de implementos montados e semimontados, por meio de três pontos de fixação, permitindo abaixar e levantar conforme o controle do operador. Ademais, permite a realização de diferentes regulagens em relação à posição do implemento, ao controle de altura e à profundidade. Com o passar do tempo os fabricantes foram aperfeiçoando esse mecanismo, por meio do aumento da capacidade de levante, da melhoria das condições ergonômicas de operação e da introdução de sistemas eletrônicos de acionamento, controle e memorização em sequência de etapas em manobras de cabeceira. Além disso, em determinados modelos, os fabricantes oferecem opcionalmente o sistema de levante hidráulico de três pontos na parte frontal, possibilitando a realização de operações combinadas. Coincidentemente, ocorreu a introdução das válvulas de controle remoto (VCR), permitindo o acionamento de mecanismos hidráulicos de máquinas e implementos agrícolas tracionados pela barra de tração. Simultaneamente, ocorreram avanços nos sistemas de bombeamento hidráulico, hoje disponibilizados na forma de circuito centro aberto e fechado, resultando numa oferta diferenciada de modelos de tratores em função das necessidades específicas no uso do controle remoto.