59 results on '"Wender, Maria"'
Search Results
2. Relationship between nutritional status, food frequency and level of physical activity in institutionalized elderly women/RELACAO ENTRE O ESTADO NUTRICIONAL, FREQUENCIA ALIMENTAR E NIVEL DE ATIVIDADE FISICA EM IDOSAS INSTITUCIONALIZADAS
- Author
-
Zanotti, Joana and Wender, Maria Celeste Osorio
- Published
- 2018
3. Factores asociados a la fractura de fémur en una cohorte de mujeres ancianas
- Author
-
Santos, Milena da Silva, Ferreira, Charles Francisco, Ferreira, Fernanda Vargas, Dall’Agno, Mona Lúcia, and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Anciano ,Posmenopausia ,Pós-menopausa ,Fracturas del Fémur ,Femoral Fractures ,Fraturas do Fêmur ,Pessoa idosa ,Aged ,Postmenopause - Abstract
Introduction: Femoral fractures in elderly women usually are associated to high morbid-mortability. The purpose of this study was to identify factors associated to femoral fractures in the elderly women (≥ 60 years). Methods: It was a cohort study with elderly women who underwent surgical procedures between 2000 and 2015. We used a socio-demographic/clinical data collection instrument and the European Vertebral Osteoporosis Study Group (EVOS). Data were analyzed by descriptive statistics, Student t-test and Chi-square test with a significance level of p
- Published
- 2021
4. Relación entre estado nutricional, frecuencia de alimentación y nivel de actividad física en ancianas institucionalizadas
- Author
-
Zanotti, Joana and Osório Wender, Maria Celeste
- Subjects
Anthropometry ,Idoso ,Anciano ,Composizione corporea ,L'assunzione di cibo ,Body composition ,Elderly ,Food intake ,La ingesta de alimentos ,Anziano ,Composição corporal ,Composición corporal ,Antropometria ,Ingestão de alimentos - Abstract
Introduction: The growth of the elderly in the population is remarkable, affecting the expansion of these individuals residing in long-term institutions for the elderly. The present study aimed to verify the relationship between nutritional status, food frequency and level of physical activity in institutionalized elderly. Material and methods: it was performed an epidemiological observatory Cohort study in Long Term Nursing Homes for the Elderly in the city of Caxias do Sul-RS. The sampling was selected through a nonprobabilistic convenience method. Therefore, the possible associations to the variables were drawn using the Chi-square test. Results and discussion: There was a significant correlation between the Calf Skinfold Measurement (CSM) and the Body Max Index (BMI) in relation to the BMI and Skeletal Muscle Mass (SMM) when faced with the level of physical activity, where 94,34% of the overweight elderly had an SMM > 6,37 kg/m² and 31,62% of the overweight women were classified as irregularly active B. The most frequently consumed foods by the elderly were rice and beans. Conclusion: It is concluded that the most of elderly presented good muscular reserve and eutrophic or overweight, low consumption of protein foods and low level of physical activity. This demonstrates the importance of the nutrition professional in the Institutions. Introducción: Es notable el crecimiento del número de ancianos en la población, reflejándose en la expansión de estos individuos que residen en instituciones de larga estancia para ancianos. El presente estudio tuvo como objetivo verificar la relación entre el estado nutricional, la frecuencia de alimentación y el nivel de actividad física en ancianas institucionalizadas. Material y métodos: se realizó un estudio epidemiológico observacional transversal en las Instituciones de Larga Estancia para Ancianos de la ciudad de Caxias do Sul-RS. La selección de la muestra fue a través de un método no probabilístico por conveniencia. Las asociaciones se evaluaron mediante la prueba de chi-cuadrado. Resultados y discusión: hubo asociación significativa entre la circunferencia de la pantorrilla y el índice de masa corporal con la masa muscular esquelética, y entre el índice de masa corporal y el nivel de actividad física, donde el 94,34% de las ancianas con sobrepeso tenían masa muscular esquelética > 6,37 kg/m² y el 31,62 % con sobrepeso fueron clasificados como irregularmente activos B. Los alimentos más frecuentes en la dieta de las ancianas fueron la leche y los frijoles. Conclusión: Se concluye que la mayoría de las ancianas presentaron buena reserva muscular y eutrofia o sobrepeso, bajo consumo de alimentos proteicos y bajo nivel de actividad física. Esto demuestra la importancia del profesional de la nutrición en las Instituciones. Introduzione: La crescita del numero di anziani nella popolazione è notevole, riflettendo sull'espansione di questi individui che risiedono in istituti per anziani di lunga degenza. Il presente studio mirava a verificare la relazione tra stato nutrizionale, frequenza alimentare e livello di attività fisica nelle donne anziane istituzionalizzate. Materiali e metodi: uno studio epidemiologico osservazionale trasversale è stato condotto presso le Istituzioni per anziani di lunga permanenza nella città di Caxias do Sul-RS. La selezione del campione è avvenuta attraverso un metodo non probabilistico per comodità. Le associazioni sono state valutate utilizzando il test del chi quadrato. Risultati e discussione: c'era un'associazione significativa tra circonferenza del polpaccio e indice di massa corporea con la massa muscolare scheletrica, e tra indice di massa corporea e livello di attività fisica, dove il 94,34% delle donne anziane in sovrappeso aveva massa muscolare scheletrica > 6,37 kg/m² e 31,62 La % in sovrappeso è stata classificata come B irregolarmente attiva. Gli alimenti più frequenti nella dieta delle donne anziane erano latte e fagioli. Conclusione: si conclude che la maggior parte delle donne anziane aveva una buona riserva muscolare ed eutrofia o sovrappeso, un basso consumo di alimenti proteici e un basso livello di attività fisica. Ciò dimostra l'importanza del professionista della nutrizione nelle Istituzioni. Introdução: O crescimento do número de idosos na população é marcante, repercutindo na expansão destes indivíduos residentes em instituições de longa permanência para idosos. O presente estudo teve como objetivo verificar a relação entre estado nutricional, frequência alimentar e nível de atividade física em idosas institucionalizadas. Material e métodos: realizou-se um estudo epidemiológico observacional do tipo transversal em Instituições de Longa Permanência de Idosos na cidade de Caxias do Sul-RS. A seleção da amostra foi através de método não probabilístico por conveniência. As associações foram avaliadas através do teste Qui-quadrado. Resultados e discussão: houve associação significativa entre perímetro da panturrilha e índice de massa corporal com a massa muscular esquelética, e do índice de massa corporal com o nível de atividade física, onde 94,34% das idosas com excesso de peso possuíam massa muscular esquelética > 6,37 kg/m² e 31,62% com excesso de peso foram classificadas como irregularmente ativo B. Os alimentos mais frequentes na alimentação das idosas foram leite e feijão. Conclusão: Conclui-se que a maioria das idosas apresentou boa reserva muscular e eutrofia ou excesso de peso, baixo consumo de alimentos proteicos e baixo nível de atividade física. Isto demonstra a importância do profissional da nutrição nas Instituições. Introdução: O crescimento do número de idosos na população é marcante, repercutindo na expansão destes indivíduos residentes em instituições de longa permanência para idosos. O presente estudo teve como objetivo verificar a relação entre estado nutricional, frequência alimentar e nível de atividade física em idosas institucionalizadas. Material e métodos: realizou-se um estudo epidemiológico observacional do tipo transversal em Instituições de Longa Permanência de Idosos na cidade de Caxias do Sul-RS. A seleção da amostra foi através de método não probabilístico por conveniência. As associações foram avaliadas através do teste Qui-quadrado. Resultados e discussão: houve associação significativa entre perímetro da panturrilha e índice de massa corporal com a massa muscular esquelética, e do índice de massa corporal com o nível de atividade física, onde 94,34% das idosas com excesso de peso possuíam massa muscular esquelética > 6,37 kg/m² e 31,62% com excesso de peso foram classificadas como irregularmente ativo B. Os alimentos mais frequentes na alimentação das idosas foram leite e feijão. Conclusão: Conclui-se que a maioria das idosas apresentou boa reserva muscular e eutrofia ou excesso de peso, baixo consumo de alimentos proteicos e baixo nível de atividade física. Isto demonstra a importância do profissional da nutrição nas Instituições.
- Published
- 2018
5. RELAÇÃO ENTRE O ESTADO NUTRICIONAL, FREQUÊNCIA ALIMENTAR E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM IDOSAS INSTITUCIONALIZADAS.
- Author
-
Zanotti, Joana and Osório Wender, Maria Celeste
- Abstract
Introduction: The growth of the elderly in the population is remarkable, affecting the expansion of these individuals residing in longterm institutions for the elderly. The present study aimed to verify the relationship between nutritional status, food frequency and level of physical activity in institutionalized elderly. Material and methods: it was performed an epidemiological observatory Cohort study in Long Term Nursing Homes for the Elderly in the city of Caxias do Sul-RS. The sampling was selected through a nonprobabilistic convenience method. Therefore, the possible associations to the variables were drawn using the Chi-square test. Results and discussion: There was a significant correlation between the Calf Skinfold Measurement (CSM) and the Body Max Index (BMI) in relation to the BMI and Skeletal Muscle Mass (SMM) when faced with the level of physical activity, where 94,34% of the overweight elderly had an SMM > 6,37 kg/m² and 31,62% of the overweight women were classified as irregularly active B. The most frequently consumed foods by the elderly were rice and beans. Conclusion: It is concluded that the most of elderly presented good muscular reserve and eutrophic or overweight, low consumption of protein foods and low level of physical activity. This demonstrates the importance of the nutrition professional in the Institutions. [ABSTRACT FROM AUTHOR]
- Published
- 2018
6. Estado nutricional e qualidade de vida da mulher climatérica
- Author
-
Gallon, Carin Weirich and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Quality of life ,Qualidade de vida ,Climatério ,Nutritional status ,Estado nutricional ,Avaliação nutricional ,Women's health ,Nutrition assessment ,Saúde da mulher ,Climacteric - Abstract
OBJETIVO: Associar a qualidade de vida com o estado nutricional da mulher climatérica. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal, no qual foi incluída uma amostra com 200 mulheres climatéricas, de 40 a 65 anos, que responderam a um Recordatório Alimentar de 24 horas e questões sobre fatores socioeconômicos, história clínica atual, pregressa e familiar. Para a avaliação antropométrica, foram utilizados índice de massa corpórea (IMC), circunferência da cintura (CC) e relação cintura/quadril. Para avaliação da qualidade de vida, foi aplicado o MRS-menopause rating scale. RESULTADOS: A média do IMC e da CC foi de 30,1 kg/m² (obesidade grau 1) e 99 cm (risco muito aumentado para doença cardiovascular), respectivamente. Constatou-se consumo aumentado de proteínas e diminuído de fibras, cálcio e vitamina D. A comorbidade mais prevalente foi a hipertensão arterial, 48,5% faziam uso de medicação para doenças cardiovasculares e 23%, de medicações antidepressivas. Quanto à qualidade de vida, foram encontrados resultados significativos relacionados ao IMC, como também à pressão arterial. CONCLUSÕES: Uma intervenção nutricional visando corrigir ou melhorar o consumo alimentar e o perfil antropométrico poderá resultar em benefícios relativos à saúde da mulher climatérica. A prevalência de obesidade, associada com pior qualidade de vida e morbimortalidade, reforça a necessidade de existir um programa de reeducação alimentar no climatério. PURPOSE: To associate the quality of life with the nutritional status of climacteric women. METHODS: This was a cross-sectional study on a sample of 200 climacteric women aged 40 to 65 years who responded to a 24-hour food recall and to questions about socioeconomic factors and current, previous and family medical history. Body mass index (BMI), waist circumference (WC) and waist-hip ratio were used for anthropometric evaluation. To assess the quality of life, we applied the MRS-menopause rating scale. RESULTS: The average BMI and waist circumference were 30.1 kg/m² (obesity grade 1) and 99 cm (very increased risk for cardiovascular disease), respectively. Increased protein consumption and decreased fiber, calcium and vitamin D intake were detected. The most prevalent disease was hypertension, 48.5% of the women studied were taking medication for cardiovascular disease and 23% were taking antidepressant medications. Regarding quality of life, significant results related to BMI as well as blood pressure were found. CONCLUSIONS: A nutritional intervention aiming to correct or improve food consumption and anthropometric profile may result in health benefits for climacteric women. The prevalence of obesity, associated with a poorer quality of life, morbidity and mortality underscores the need for a feeding re-education program during the climacteric.
- Published
- 2012
7. Relação entre qualidade de vida e fratura vertebral em mulheres idosas residentes no Sul do Brasil
- Author
-
Oliveira, Patrícia Pereira de, Sandrin, Carolina Canton, Batista, Patricia Hermann, Marinheiro, Lizanka Paola Fiqueiredo, Wender, Maria Celeste Osório, and Roisenberg, Felipe
- Subjects
Quality of life ,Qualidade de vida ,Aged, Postmenopause ,Idoso ,Fraturas da coluna vertebral ,Osteoporosis ,Spinal fractures ,Osteoporose ,Pós-menopausa - Abstract
OBJETIVO: Verificar a relação entre qualidade de vida e fratura vertebral em mulheres com mais de 60 anos em uma cidade do Sul do Brasil. MÉTODOS: Realizado estudo caso-controle com aplicação do questionário WHOQOL-bref em 100 mulheres residentes na cidade Chapecó (SC), com idade superior a 60 anos, na pós-menopausa de raça branca ou caucasoide, sem prejuízo cognitivo importante ou história pessoal doenças que sabidamente afetem o metabolismo ósseo ou neoplasias malignas. A população foi dividida em dois grupos dependendo da existência ou não de fraturas vertebrais na radiografia de coluna. Foram analisadas variáveis relacionadas à historia médica atual e pregressa, hábitos de vida e história familiar de fraturas, e os domínios e facetas que compõe o WHOQOL-bref. RESULTADOS: Observou-se que as mulheres com fratura tinham maior média de idade do que as sem fraturas (p0,05). Na avaliação dos domínios que compõem o WHOQOL-bref, a maior média deste grupo foi no psicológico (..=63,6±13,0), e a menor no meio ambiente (..=58,8±9,3). No grupo sem fratura, a maior média também ocorreu no domínio psicológico (..=67,2±9,3), já a menor ocorreu no das relações sociais (..=57,5±7,7). A análise estatística não mostrou correlação significativa entre as médias das facetas que compõem os domínios entre os grupos com e sem fraturas. CONCLUSÃO: Este estudo sugere não haver prejuízo na qualidade de vida de idosas com fratura vertebral, mas sua relação com o tempo de ocorrência e gravidade das fraturas deve ser melhor avaliada. Ambos grupos tiveram escores mais elevados no domínio psicológico, mostrando que as entrevistadas se apóiam em crenças pessoais, espiritualidade e religião, aceitam sua aparência física mantendo a autoestima e a capacidade de pensar, aprender e concentrar-se, independentemente da existência do agravo. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos, e nem entre os domínios no mesmo grupo. PURPOSE: To investigate the relationship between quality of life and spinal fracture in women aged over 60 living in Southern Brazil. METHODS: A case-control study was conducted with the application of the WHOQOL-bref questionnaire to 100 women living in the city of Chapecó (SC), aged over 60, postmenopausal, white or Caucasian, with no important cognitive impairment or a history of diseases known to affect bone metabolism, or malignant neoplasias. The population was divided into two groups depending on the presence or absence of fractures in the spine radiography. We analyzed variables related to the current and previous medical history, life habits and family history of fractures, and the domains and facets that compose the WHOQOL-bref. All participants were informed about the objectives and methodologies adopted and gave written informed consent to participate in the study. RESULTS: The mean age of the women in the fracture group was older than that of women with fractures (p
- Published
- 2011
8. Relação entre qualidade de vida e fratura vertebral em mulheres idosas residentes no Sul do Brasil
- Author
-
Oliveira,Patrícia Pereira de, Sandrin,Carolina Canton, Batista,Patricia Hermann, Marinheiro,Lizanka Paola Fiqueiredo, Wender,Maria Celeste Osório, and Roisenberg,Felipe
- Subjects
Qualidade de vida ,Idoso ,Fraturas da coluna vertebral ,Osteoporose ,Pós-menopausa - Abstract
OBJETIVO: Verificar a relação entre qualidade de vida e fratura vertebral em mulheres com mais de 60 anos em uma cidade do Sul do Brasil. MÉTODOS: Realizado estudo caso-controle com aplicação do questionário WHOQOL-bref em 100 mulheres residentes na cidade Chapecó (SC), com idade superior a 60 anos, na pós-menopausa de raça branca ou caucasoide, sem prejuízo cognitivo importante ou história pessoal doenças que sabidamente afetem o metabolismo ósseo ou neoplasias malignas. A população foi dividida em dois grupos dependendo da existência ou não de fraturas vertebrais na radiografia de coluna. Foram analisadas variáveis relacionadas à historia médica atual e pregressa, hábitos de vida e história familiar de fraturas, e os domínios e facetas que compõe o WHOQOL-bref. RESULTADOS: Observou-se que as mulheres com fratura tinham maior média de idade do que as sem fraturas (p0,05). Na avaliação dos domínios que compõem o WHOQOL-bref, a maior média deste grupo foi no psicológico (..=63,6±13,0), e a menor no meio ambiente (..=58,8±9,3). No grupo sem fratura, a maior média também ocorreu no domínio psicológico (..=67,2±9,3), já a menor ocorreu no das relações sociais (..=57,5±7,7). A análise estatística não mostrou correlação significativa entre as médias das facetas que compõem os domínios entre os grupos com e sem fraturas. CONCLUSÃO: Este estudo sugere não haver prejuízo na qualidade de vida de idosas com fratura vertebral, mas sua relação com o tempo de ocorrência e gravidade das fraturas deve ser melhor avaliada. Ambos grupos tiveram escores mais elevados no domínio psicológico, mostrando que as entrevistadas se apóiam em crenças pessoais, espiritualidade e religião, aceitam sua aparência física mantendo a autoestima e a capacidade de pensar, aprender e concentrar-se, independentemente da existência do agravo. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos, e nem entre os domínios no mesmo grupo.
- Published
- 2011
9. l Diretriz brasileira sobre prevenção de doenças cardiovasculares em mulheres climatéricas e a influência da terapia de reposição hormonal (TRH) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Associação Brasileira do Climatério (SOBRAC)
- Author
-
Fernandes, César Eduardo, Pinho Neto, José Sabino de Lima, Gebara, Otávio Celso Eluf, Santos Filho, Raul Dias dos, Pinto Neto, Aarão Mendes, Pereira Filho, Alberto Soares, Athayde, Amanda Valéria Luna de, Sposito, Andrei Carvalho, Ferrari, Antônio Eugênio Motta, Albergaria, Ben-Hur, Silva, Célia Regina da, Arruda, Claudiane Garcia de, Stephan, Cristina, Nahas, Eliana Aguiar Petri, Pellini, Eliano Arnaldo José, Alexandre, Elisabeth Regina Giunco, Coutinho, Elsimar Metzket, Porto, Everaldo, Lima, Geraldo Rodrigues de, Andrade, Ivis Alberto Lourenço Bezerra de, Ferreira, José Arnaldo de Souza, Lima, José Carlos de, Albrighi, José Mendes, Machado, Lucas Viana, Azevedo, Lúcia Helena de, Pompei, Luciano de Melo, Bertolami, Marcelo Chiara, Steiner, Marcelo Luis, Albernaz, Marco Aurélio, Sá, Marcos Felipe Silva de, Wender, Maria Celeste Osório, Melo, Nilson Roberto de, Spritzer, Poli Mara, Strufaldi, Rodolfo, Machado, Rogério Bonassi, Bossemeyer, Ronald Perret, Costa, Rosaly Rulli, Peixoto, Sérgio, and Carvalho, Valéria Bezerra de
- Subjects
Climatério ,Terapia de reposição hormonal ,Prevenção e controle [Doenças cardiovasculares] - Published
- 2008
10. Terapia hormonal na menopausa: quando não usar
- Author
-
Spritzer, Poli Mara and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Estrogênios ,Breast cancer ,Vaginal bleeding ,Tromboembolism ,Estrogens ,Carcinoma de mama ,Tromboembolismo ,Progestins ,Menopause ,Progestogênios ,Sangramento vaginal ,Menopausa - Abstract
A menopausa corresponde à cessação permanente da menstruação, conseqüente à perda da função folicular ovariana ou à remoção cirúrgica dos ovários. A idade média para ocorrência da menopausa natural gira em torno de 50 anos. A deficiência estrogênica decorrente da menopausa está associada com sintomas vasomotores, atrofia urogenital, declínio cognitivo, assim como a um aumento no risco de doenças crônico-degenerativas, aterosclerose e doença cardiovascular, osteoporose e doença de Alzheimer. A estrogenioterapia permanece sendo o tratamento mais efetivo para o manejo dos sintomas vasomotores e atrofia urogenital. Em mulheres com útero presente, a progesterona natural ou os progestogênios devem ser associados ao tratamento com estradiol para antagonizar os efeitos proliferativos deste hormônio sobre o endométrio e anular o risco de hiperplasia/carcinoma endometrial. Por outro lado, em determinadas condições clínicas, a terapia hormonal não é recomendada ou é mesmo contra-indicada. Neste artigo, focalizamos criticamente essas situações clínicas em que não se deve indicar a terapia hormonal na menopausa. Menopause is defined as the permanent cessation of menses, as a result of the loss of ovarian follicular function or of surgical removal of ovaries. The mean age for occurrence of natural menopause is around 50 years. Estrogen deficiency has been associated with vasomotor symptoms, urogenital atrophy, and cognitive impairment, as well as increased risk of chronic degenerative diseases such as osteoporosis and Alzheimer’s disease. Estrogen therapy remains the most effective treatment for the management of vasomotor symptoms and urogenital atrophy. Progesterone or progestins should be added to estrogen treatment in women with uterus, in order to antagonize the estrogen-induced endometrial proliferation. In turn, in specific clinical conditions hormone therapy is not recommended. In the present article, the authors critically focus these clinical conditions in which hormone therapy should not be used.
- Published
- 2007
11. Terapia hormonal da menopausa baseada em evidências
- Author
-
Schaan, Beatriz D'Agord and Wender, Maria Celeste O.
- Published
- 2006
12. Eficácia da tibolona no tratamento de mulheres climatéricas pós-menopáusicas : ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado com placebo da tibolona durante um ano e estudo nao comparado da tibolona por dois anos
- Author
-
Wender, Maria Celeste Osório, Spritzer, Poli Mara, and Castro, Jose Augusto Sisson de
- Subjects
Climatério ,Avaliação de medicamentos ,Tibolona - Abstract
Resumo não disponível
- Published
- 1997
13. Uso do estradiol-17 beta percutâneo em pacientes pós-menopáusicas hipertensas
- Author
-
Wender, Maria Celeste Osório and Spritzer, Poli Mara
- Subjects
Antagonistas [Menotropinas] ,Efeitos de drogas [Climatério] ,Terapia de reposição de estrogênios ,Uso terapeutico [Estrogenos] ,Uso terapeutico [Estradiol] ,Efeito de drogas [Hipertensão] ,Efeitos de drogas [Menopausa] - Abstract
Resumo não disponível
- Published
- 1993
14. ADENOCARCINOMA DE ENDOMÉTRIO: EPIDEMIOLOGIA, TRATAMENTO E SOBREVIDA DE PACIENTES ATENDIDAS NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE.
- Author
-
Appel, Márcia, Garcia, Tiago Selbach, Kliemann, Lúcia Maria, Magno, Valentino, Mônego, Heleusa, and Wender, Maria Celeste Osório
- Abstract
Copyright of Clinical & Biomedical Research is the property of Clinical & Biomedical Research and its content may not be copied or emailed to multiple sites or posted to a listserv without the copyright holder's express written permission. However, users may print, download, or email articles for individual use. This abstract may be abridged. No warranty is given about the accuracy of the copy. Users should refer to the original published version of the material for the full abstract. (Copyright applies to all Abstracts.)
- Published
- 2015
- Full Text
- View/download PDF
15. Prevalência de fraturas vertebrais e fatores de risco em mulheres com mais de 60 anos de idade na cidade de Chapecó, Santa Catarina, Brasil.
- Author
-
de Oliveira, Patricia Pereira, Marinheiro, Lizanka Paola Figueiredo, Wender, Maria Celeste Osório, Roisenberg, Felipe, and Lacativa, Paulo Gustavo Sampaio
- Abstract
Copyright of Cadernos de Saude Publica is the property of Escola Nacional de Saude Publica Sergio Arouca and its content may not be copied or emailed to multiple sites or posted to a listserv without the copyright holder's express written permission. However, users may print, download, or email articles for individual use. This abstract may be abridged. No warranty is given about the accuracy of the copy. Users should refer to the original published version of the material for the full abstract. (Copyright applies to all Abstracts.)
- Published
- 2010
- Full Text
- View/download PDF
16. Impacto da pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2) sobre a saúde de mulheres climatéricas : websurvey
- Author
-
Pezzali, Luíza Guazzelli and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Quality of life ,Life habits ,Climatério ,Inquéritos e questionários ,Qualidade de vida ,Medical care ,Pandemic ,COVID-19 ,Routine exams ,Assistência médica ,Pandemias ,Estilo de vida ,Climacteric - Abstract
Introdução: A transição menopausal é um importante marco na vida reprodutiva feminina. É caracterizada pela significativa queda dos níveis circulantes de estrogênio, traduzindo-se em diversos sintomas físicos e emocionais que poderão afetar negativamente a qualidade de vida da mulher, bem como aumentar o risco de algumas doenças. A pandemia da COVID-19 impactou a sociedade de diversas formas. Além de ter provocado o colapso de sistemas de saúde por todo o mundo, também repercutiu de maneira significativa na economia, nos cuidados pessoais, na saúde mental e na qualidade de vida da população. Muitos estudos vem sendo conduzidos para avaliar o impacto da pandemia sobre o sexo feminino, porém poucos deles tem como foco a população climatérica, mulheres que lidam com os desafios inerentes ao gênero e também outros específicos desta fase, que podem impactar diretamente na sua qualidade de vida e saúde. Objetivo: Investigar as modificações na saúde e na atenção à saúde de mulheres climatéricas de 40 a 70 anos residentes no Brasil no período da pandemia. Método: Estudo transversal de mulheres climatéricas com idade entre 40 e 70 anos, residentes no Brasil. A avaliação foi realizada através de formulário eletrônico Google Docs com questões relativas a dados sociodemográficos, clínicos, ginecológicos, tratamentos, acesso aos serviços de saúde e consultas, bem como mudanças no comportamento. Adicionalmente, para avaliação de sintomas climatéricos, se aplicou o Menopause Rating Scale - MRS, validado 9 para o Português, que contém 11 questões distribuídas em 3 grandes grupos: sintomas somato-vegetativos, sintomas urogenitais e sintomas psicológicos. Resultados: 419 mulheres responderam o questionário. Mais de 45% delas tinham entre 51 e 60 anos de idade, sendo a maioria (73,5%) casada e residindo em capitais brasileiras (56,6%). Sessenta por cento das participantes reportaram ganho de peso durante a pandemia. A prática de atividade física semanal apresentou diminuição para 50,8% das participantes. Mais de 80% das mulheres relataram piora da saúde mental durante este período, e 66,1% tiveram mudança no padrão do sono. Mais da metade relatou ter dificuldade de acesso à consulta ginecológica. Percentual similar foi observado em relação à realização de exames de rotina da saúde da mulher (58,0%). As mulheres residentes em cidades capitais relataram maior incremento de consumo de álcool (p=0,002). A ingestão de alimentos aumentou para 54,9% das participantes; a categoria de funcionário público esteve associada a uma mudança maior e significativa no consumo (68,5% reportaram aumento) em relação a outras profissões (p=0,038). As mulheres cujas rendas familiares se alteraram durante a pandemia apresentaram maior prevalência de ganho de peso (p=0,033) e também apresentaram maior ocorrência de alteração na qualidade do sono (72,6% x 61,5%; p=0,018). Mulheres de alta escolaridade tiveram maior ocorrência de alterações no desfecho cuidados pessoais e saúde (p
- Published
- 2022
17. Perfil eletromiográfico do assoalho pélvico em mulheres menopausadas com incontinência urinária de esforço e mista
- Author
-
Bertotto, Adriane and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Eletromiografia ,Mulheres ,Electromyography ,Urinary incontinence ,Pelvic floor ,Distúrbios do assoalho pélvico ,Menopause ,Incontinência urinária ,Menopausa - Abstract
Introdução e Hipóteses: A incontinência urinária (IU) vem aumentando nas mulheres na menopausa em todo o mundo. A avaliação da musculatura do assoalho pélvico é altamente recomendada, principalmente por eletromiografia de superfície (EMGs). Objetivo: Comparar o perfil eletromiográfico do assoalho pélvico de mulheres na pós-menopausa com e sem IU. Métodos: A amostra foi composta por mulheres na pós-menopausa com idade entre 50 e 70 anos, divididas em 2 grupos de mulheres incontinentes e continentes. Todas as participantes foram submetidas a exame clínico e 2 avaliações da musculatura do assoalho pélvico por EMGs (dias 1 e 7). Os seguintes parâmetros eletromiográficos foram analisados: repouso inicial, entrecontração e repouso final; contração voluntária máxima; contração de resistência; número de contrações de pico fásico em uma tela de 10 segundos; pré-contração; tempo de reação muscular até o início da contração (duração da latência); e co-contração do músculo abdominal. O teste do qui-quadrado de Pearson foi usado para análise descritiva. Os valores de EMGs do dia 1 e do dia 7 foram comparados usando modelos de equação de estimativa generalizada, seguidos pela correção post hoc de Bonferroni. Um valor de P
- Published
- 2021
18. Prevalência de sarcopenia e fatores associados em mulheres idosas institucionalizadas e não institucionalizadas de Caxias do Sul/RS
- Author
-
Zanotti, Joana and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Quality of life ,Sarcopenia ,Qualidade de vida ,Mulheres ,Elderly ,Fatores de risco ,Caxias do Sul (RS) ,Nutritional status ,Idoso ,Estado nutricional ,Skeletal muscle ,Músculo esquelético - Abstract
Introdução: O envelhecimento da população tem aumentado a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, síndromes geriátricas e modificações no estado nutricional, como redução da massa muscular e força ao longo das décadas, fazendo com que haja comprometimento na realização de atividades de vida diária dos idosos. A partir destas alterações, a sarcopenia é um termo que deve ser investigado em geriatria, sendo definida como a redução da força muscular, associado à redução da massa muscular esquelética e/ou rendimento físico, ocorrida com o envelhecimento. Com desfechos adversos à saúde e à qualidade de vida, como incapacidade funcional, fragilidade, redução da qualidade de vida e morte prematura, a sarcopenia pode ser considerada um problema de saúde pública devido à suas implicações sociais como solidão e necessidade de cuidados. Comparando estudos brasileiros com internacionais, a prevalência é bastante variável, sendo de 8,7% no México, 13,9% no Brasil, até 36,5% nos Estados Unidos, em idosos da comunidade e mais elevada em idosos institucionalizados, variando de 17,7% no Egito até 45,2% no Japão. Objetivo: O objetivo do presente trabalho é avaliar a prevalência de sarcopenia e os fatores associados comparando idosos residentes na comunidade com idosos institucionalizados. Métodos: Estudo transversal observacional com idosas (idade ≥60 anos), residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e na comunidade, todas de uma mesma região do RS. Foram avaliados dados sociodemográficos, antropométricos, nível de atividade física e de qualidade de vida. A sarcopenia foi definida conforme os critérios do European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP) que inclui três componentes: baixa massa muscular esquelética, baixa força muscular e/ou baixa performance física. Resultados: Participaram da pesquisa 423 idosas, 212 da comunidade e 211 institucionalizadas, com idade média 71,22 e 79,93 anos (p≤0,0001), respectivamente. A prevalência geral de sarcopenia foi 16,3% (n=69), sendo 7,5%(n=16) na comunidade e 25,1% (n=53) nas institucionalizadas. Das idosas com idade ≥ 80 anos, 16,1% das da comunidade (p=0,010) e 35,0% das ILPI (p
- Published
- 2020
19. Síndrome pré-menstrual : associação com função sexual e qualidade do sono conforme fases do ciclo menstrual
- Author
-
Conzatti, Maiara and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Quality of life ,Qualidade de vida ,Sleepiness ,Sexual health ,Transtorno disfórico pré-menstrual ,Sleep ,Premenstrual syndrome ,Premenstrual dysphoric disorder ,Síndrome pré-menstrual ,Saúde sexual ,Sono - Abstract
Introdução: A Síndrome Pré-Menstrual (SPM) é uma combinação de sintomas psicológicos, cognitivos, físicos e comportamentais observados na fase lútea tardia do ciclo menstrual. A SPM pode afetar as relações interpessoais, interações sociais, produtividade, estilo de vida, desempenho escolar e bem-estar emocional. Outros aspectos significativos da qualidade de vida são a saúde sexual, qualidade do sono e sonolência diurna excessiva; a associação da SPM com esses outros aspectos da qualidade de vida pode causar um sofrimento ainda maior. O objetivo do presente estudo foi analisar se há associação entre SPM e distúrbios do sono ou função sexual com a fase do ciclo e fatores sociodemográficos (e.g. idade, anos de estudo, paridade), de saúde (e.g. uso de contraceptivo oral cíclico) e antropométricos (e.g. índice de massa corporal). Método: Estudo transversal analítico foi realizado no Serviço de Atenção Primária e Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com mulheres com idade entre 18 e 45 anos. Os critérios de inclusão foram: ser mulher; idade entre 18 e 45 anos; apresentar ciclos menstruais regulares (24 a 35 dias); não ter recebido diagnóstico prévio ou atual de doenças mentais; não fazer uso de substâncias psicotrópicas; ser sexualmente ativa. Já os critérios de exclusão foram: gravidez ou irregularidade menstrual; diagnóstico de depressão pelo questionário ´Primary Care Evaluation of Mental Disorders´; responder “sem atividade sexual” no questionário ´Female Sexual Function Index´ (FSFI); iniciar uso de contracepção hormonal contínua; não preencher os instrumentos do estudo nas diferentes fases do ciclo menstrual. Foram coletados dados sobre características sociodemográficas, dados antropométricos e estilo de vida, e as participantes preencheram a versão brasileira do questionário FSFI, do ´PittsburghSleep Quality Index´(PSQI) e da ´Epworth Sleepiness Scale´ (ESE), tanto na fase lútea quanto na folicular. A versão brasileira do ´Premenstrual Symptoms Screen Tool´ foi utilizada para triagem da SPM; aquelas com uma triagem positiva inicial para PMS completaram o ´Daily Record of Severity of Problems´ para confirmar o diagnóstico de SPM. Resultados: A amostra inicial foi composta por 206 participantes que apresentaram prevalência de disfunção sexual de 42,1%, de baixa qualidade do sono de 59.9% e de sonolência excessiva diurna de 40.6%; a associação dessas disfunções com os parâmetros analisados foi evidenciada apenas entre pacientes com obesidade e alto grau de sonolência excessiva diurna. Das 121 mulheres, 69 foram diagnosticadas com SPM. Não houve diferença na prevalência de disfunção sexual feminina entre os grupos nas diferentes fases do ciclo. Realizando a equação de estimativa generalizada, não houve diferença entre as médias do FSFI nos grupos (p = 0,606) ou interação entre a fase do ciclo e o grupo (p = 0,956). Houve associação entre a fase lútea e piores escores no FSFI (p = 0,014); essa associação ocorreu também em alguns dos domínios da FSFI, a saber: excitação (p = 0,028), lubrificação (p = 0,014), orgasmo (p = 0,037) e dor (p = 0,001). As participantes com SPM relataram baixa qualidade do sono nas fases folicular e lútea com mais freqüência (63,8% com SPM x 36,5% sem SPM, p = 0,003; teste Qui-quadrado). O risco de má qualidade do sono foi duas vezes maior em mulheres com SPM em comparação às mulheres sem essa disfunção (OR = 3,057; IC95% 1,44-6,45). Também houve interação entre os grupos e os escores do PSQI (p
- Published
- 2020
20. Eficácia do laser CO2 vaginal no tratamento da síndrome geniturinária da menopausa comparado ao uso de promestrieno tópico : estudo clínico
- Author
-
Silva, Kátia Sylvana Beckhauser Ferreira da and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Estradiol ,CO2 laser ,Doenças vaginais ,Promestriene cream ,Terapia com luz de baixa intensidade ,Syndrome of menopause ,Membrana mucosa ,Atrofia muscular ,Mulheres ,Vulvovaginal atrophy ,Doenças urogenitais femininas ,Cremes, espumas e géis vaginais ,Genitourinary ,Terapia a laser ,GSM ,Doenças da vulva ,Menopausa - Abstract
Introdução: Um bilhão de mulheres estará em menopausa até 2025, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e até 50% poderá sofrer com sintomas relacionados à Síndrome Geniturinária da Menopausa (SGM). Queixas como atrofia vulvovaginal, incontinência urinária, falta de lubrificação e dispareunia interferem na qualidade de vida e na função sexual destas mulheres. Os tratamentos atuais propostos incluem terapia hormonal sistêmica ou vaginal, hidratantes e lubrificantes. Há alguns anos, o laser CO2 vem sendo utilizado, mas os estudos controlados sobre sua eficácia e segurança ainda não são suficientes. Objetivo: Avaliar o efeito do laser CO2 na mucosa vaginal de mulheres em menopausa, comparado ao uso do promestrieno vaginal. Método: É um ensaio clínico, controlado e aberto, que incluiu 24 pacientes (grupo L), que receberam 3 sessões de laser vaginal CO2 (FemiLift, Alma Lasers, Israel) com intervalos de 30 dias e grupo controle de 24 pacientes (grupo P), que usou promestrieno creme vaginal por 14 dias e após 2 vezes por semana por 3 meses. Ambos os grupos foram avaliados antes (dia 1) e no final do tratamento (dia 90), subjetivamente, por escala visual analógica (VAS) para ressecamento vaginal, ardência e dispareunia, questionários de função sexual feminina (FSFI-6) e de incontinência urinária (UCIQ-UI SF) e, objetivamente, através do Vaginal Health Index Score(VHI) e histopatológico de biópsia de parede lateral da vagina. Resultados: Das 48 pacientes, 22 do grupo L e 21 do grupo P concluíram o estudo. Ambos os grupos mostraram melhora dos sintomas de SGM pela VAS em todos os domínios (P
- Published
- 2020
21. Impacto do afeto negativo e da sensibilidade à ansiedade nos sintomas vasomotores de mulheres na perimenopausa
- Author
-
Jaeger, Marianna de Barros, Manfro, Gisele Gus, and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Climatério ,Vasomotor symptoms ,Perimenopausa ,Estudos transversais ,Negative affect ,Depressão ,Ansiedade ,Transtornos mentais ,Perimenopause ,Anxiety sensitivity - Abstract
Os sintomas vasomotores afetam entre 60 e 80% das mulheres na transição da menopausa, período no qual observa-se também uma alta prevalência de sintomas de afeto negativo. Ansiedade, depressão e sensibilidade à ansiedade podem ter um papel importante na explicação do prejuízo e sofrimento relacionado à experiência dos sintomas vasomotores. Com o objetivo de analisar a associação entre sintomas de afeto negativo, sensibilidade à ansiedade e os sintomas vasomotores, foi realizado um estudo transversal, que avaliou 89 mulheres da comunidade na perimenopausa. As participantes tinham entre 45 e 55 anos e não faziam uso de reposição hormonal ou contraceptivos hormonais. Foi realizada uma avaliação psiquiátrica através de entrevista clínica semi-estruturada e de questionários auto-aplicáveis e foram coletados dados sociodemográficos, clínicos e ginecológicos, além de exames laboratoriais. O desfecho primário do estudo foi o incômodo trazido pelos sintomas vasomotores, avaliado pela Hot Flush Rating Scale. O principal fator em estudo foi a sensibilidade à ansiedade, avaliada pela Escala de Sensibilidada à Ansiedade. Outros fatores avaliados foram sintomas depressivos e ansiosos, níveis de preocupação e frequência dos sintomas vasomotores. Consideramos como potenciais fatores de confusão aqueles relacionados aos dados sociodemográficos, clínicos e ginecológicos e aos exames laboratoriais. Foram realizadas regressões lineares para analisar a associação entre os fatores em estudo e o desfecho primário e, posteriormente, foi criado um modelo de regressão múltipla para avaliar quais variáveis foram associadas independentemente com o incômodo dos sintomas vasomotores. As prevalências de sintomas de ansiedade e depressão foram de 58% e 62%, respectivamente, e dos sintomas vasomotores de 73%. Sintomas depressivos, de ansiedade e sensibilidade à ansiedade apresentaram uma correlação positiva com o incômodo dos sintomas vasomotores. Após controlar para o estágio da perimenopausa, níveis de Tireotrofina e de Hormônio Folículo Estimulante e uso de medicamentos psicotrópicos, a associação entre sensibilidade à ansiedade e incômodo dos sintomas vasomotores permaneceu significativa (β=0,314, p=0,002). Estes achados 5 sugerem que um melhor entendimento do impacto da sensibilidade à ansiedade na experiência dos sintomas vasomotores é necessária e que novas estratégias com foco nos pensamentos e comportamentos disfuncionais relacionados a sensibilidade à ansiedade podem contribuir com a melhora da qualidade de vida das mulheres na perimenopausa. Vasomotor symptoms affect 60 to 80% of women during the menopausal transition, a period when is also seen a high prevalence of negative affect symptoms. Anxiety, depression and anxiety sensitivity can have an important role in explaining the distress related to the experience of vasomotor symptoms. Aiming to analyse the association between negative affect symptoms and anxiety sensitivity and vasomotor symptoms, a cross-sectional study was conducted, evaluating 89 perimenopausal women from the community. The participants were aged between 45 and 55 years and were not using hormonal replacement therapy or hormonal contraceptives. A psychiatric evaluation was carried out through a semi-structured interview and selfreported questionnaires and clinical, gynecologic and sociodemographic information were collected, along with laboratory tests. The primary outcome was problem-rating of vasomotor symptoms, assessed by the Hot Flush Rating Scale. The main study factor was anxiety sensitivity, assessed by the Anxiety Sensitivity Index - Revised. Other factors were anxiety and depression symptoms, worry level and frequency of vasomotor symptoms. We considered as potential confounding factors those related to sociodemographic, clinical and gynecological information and to laboratory tests. Linear regression analyses were conducted to examine the associations of the study factors and the primary outcome and a multiple regression model was created to assess which variables were independently associated with problem-rating. The prevalence of anxiety and depression symptoms were 58% and 62%, respectively, and of vasomotor symptoms was 73%. Depression, anxiety and anxiety sensitivity were positively associated with problem-rating. The association of anxiety sensitivity and problem-rating remained significant after controlling for perimenopausal stage, Tireotropin, Follicle Stimulating Hormone and psychotropic medication use (β=0.314, p=0.002). These findings suggest that a better understanding of the impact of anxiety sensitivity on the experience of vasomotor symptoms is needed and new strategies focusing on related dysfunctional thoughts and behavior may help to improve the quality of life of perimenopausal women.
- Published
- 2018
22. Desenvolvimento e validação de instrumento rápido para abordagem da função sexual feminina na atenção primária à saúde
- Author
-
Scalco, Sandra Cristina Poerner, Knauth, Daniela Riva, and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Questionnaires ,Transtornos sexuais e de identidade sexual ,Item Response Theory ,Scales ,Disfunções sexuais fisiológicas ,Identidade de gênero ,Diagnosis of Sexual Dysfunctions ,Disfunções sexuais psicogênicas ,Atenção primária à saúde ,Mulheres ,Gender Inequality ,Estudos de validação ,Diagnosis Tests ,Female Sexual Dysfunctions ,Validated Questionnaires ,Saúde sexual ,Sexologia ,Sexual History - Abstract
Introdução: A disfunção sexual feminina (DSF), apesar da alta prevalência (40-45%) no mundo, é frequentemente negligenciada na prática clínica. Existem diferentes testes para avaliação diagnóstica, porém, estes são formulados predominantemente para especialistas em sexualidade, são longos e muitos, não validados epidemiologicamente. Objetivos: O objetivo geral da presente tese é desenvolver e validar um instrumento rápido capaz de medir diferentes domínios da função sexual das mulheres, de forma prática e factível, para uma boa adesão por médicos não especialistas na área de sexualidade. Metodologia: Para a criação do teste, denominado U on Sex, foi utilizado um banco de dados de 378 mulheres atendidas em ambulatório de saúde sexual, em hospital público. Na identificação dos itens para melhor avaliar a função sexual feminina foi utilizada a metodologia de teoria de resposta ao item – TRI. Na validação ampliou-se a amostra inicial, incluindo 243 mulheres atendidas na atenção primária, e novamente sendo testadas pela TRI. A análise final foi realizada com amostra de 621 mulheres, contemplando mulheres com e sem queixa de disfunção sexual. O U on Sex, em sua validação concorrente, foi comparado ao FSFI, através do teste da correlação de Spearman. A validação do uso do instrumento por médicos não especialistas em sexualidade foi realizada comparando os resultados no re-teste do instrumento por especialistas em sexualidade. Resultados: Três itens - frequência, orgasmo e iniciativa – apresentaram poder discriminatório. O item “dor” foi pouco discriminatório. O U on Sex demostrou maior precisão na avaliação do nível de (dis)função sexual das mulheres que se encontram entre a média (zero) e um pouco menos de um desvio padrão acima da mesma. A correção em relação ao padrão ouro foi de 0,56 (valor p < 0,000. Na análise de acurácia o teste apresenta sensibilidade de 80% (IC 0,70-0,87) e especificidade de 53% (IC 0,45-0,61). Houve uma associação linear forte (0,8658) e significativa (valor p < 0,0001) na avaliação da aplicação do U on Sex por médicos não especialistas (NE) e especialistas em sexualidade (ES). Conclusão: O presente estudo demonstrou a capacidade do teste criado, o U on Sex, de identificar, com apenas três itens, o nível de função sexual feminina. Os itens frequência, orgasmo e iniciativa/interesse mostraram poder discriminatório. Recomenda-se compreender melhor o significado da dor na funcionalidade sexual feminina e o quanto os instrumentos utilizados refletem padrões de gênero. Priorizou-se a sensibilidade, pois como é um teste rápido de screening, para avaliar a funcionalidade sexual feminina, trata-se de abordagem inicial e breve, para sinalizar um possível diagnóstico de DSF. O instrumento U on Sex demonstrou ser um recurso com bom poder de identificação da função sexual e um rastreio inicial para possíveis disfunções, que devido os poucos itens facilita a abordagem do tema na prática clínica diária. Este teste rápido obteve forte índice de correlação quando comparada sua aplicação por médicos não especialistas com especialistas em sexualidade, demonstrando que o U on Sex pode ser um meio de acessar o diagnóstico de DSF, na atenção primária. Introduction Despite its high prevalence (40-45%) in the world, Female Sexual Dysfunction (FSD), is often neglected in clinical practice. There are different tests for diagnostic evaluation, however, these are predominantly formulated for specialists in sexuality, they are long and many of them are not epidemiologically validated. Objectives: The general objective of this thesis is to develop and validate a rapid instrument which can measure different domains of women's sexual function in a practical and feasible way, aiming at having good acceptance by non-specialists in the sexuality field. Methodology: For the creation of the test, called U on Sex, we used a database of 378 women seen at a sexual health outpatient clinic was used in a public hospital. In the identification of the items to better evaluate female sexual function, the methodology of item response theory - TRI was used. In validation, the initial sample was expanded, including 243 women treated in primary care, and again being tested by TRI. The final analysis was performed with a sample of 621 women, including women with and without complaints of sexual dysfunction. The U on Sex, in its concurrent validation, was compared to the FSFI, using the Spearman correlation test. The validation of the use of the instrument by physicians not specialists in sexuality was carried out comparing the results in the re-test of the instrument by specialists in sexuality. Results: Three items - frequency, orgasm and initiative - presented discriminatory power. The item "pain" was not very discriminatory. The U on Sex has shown greater accuracy in assessing the level of FSD among women who are between the average (zero) and slightly less than a standard deviation above it. The correction for the gold standard was 0.56 (p
- Published
- 2018
23. Sistema modulador descendente da dor, neuroplasticidade e fatores associados em mulheres na pré e pós-menopausa
- Author
-
Ferreira, Fernanda Vargas, Wender, Maria Celeste Osório, and Caumo, Wolnei
- Subjects
Descending pain modulating system ,Artralgia ,BDNF ,Hormônios ,Fator neurotrófico derivado do encéfalo ,Menopause ,Arthralgia ,Hormones ,Menopausa - Abstract
Introdução: A artralgia crônica tem sido uma queixa comum em mulheres de meia-idade. Acredita-se que um dos mecanismos centrais seja a disfunção do sistema modulador descendente da dor (SMDD). O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) modula as vias nociceptivas e interage com o SMDD. A proteína S100β está envolvida na neurogênese e neuroplasticidade. A terapia de reposição de estrogênio (TRE) é especialmente recomendada para alívio de sintomas vasomotores, porém, estudos sugerem efeitos benéficos para artralgia. O desenvolvimento deste estudo originou dois artigos, os quais constituem esta tese. Estudo I: No primeiro estudo analisamos os efeitos da estrogenioterapia sobre a artralgia crônica em mulheres na pós-menopausa. Métodos: Esta revisão sistemática objetivou avaliar os efeitos da estrogenioterapia em comparação a placebo sobre artralgia em mulheres pós-menopáusicas. Foi realizada seguindo as instruções PRISMA e foram criadas estratégias de busca gerais e adaptáveis às bases de dados eletrônicas na área da saúde, Embase, Medline (via Pubmed), Scielo e Lilacs-Bireme. Foram selecionados apenas ensaios clínicos randomizados publicados entre 2001 e 2016 nos idiomas espanhol, inglês e português com mulheres pós-menopáusicas categorizadas em grupo intervenção (estrogenioterapia) ou placebo, com medidas quantitativas e comparativas, com relação à linha de base e após um ano de tratamento. A seleção dos estudos, coleta e análise de dados foi realizada de forma pareada e independente por dois revisores e por um terceiro revisor em casos de discordância entre janeiro e março de 2017. Os desfechos primários foram frequência e/ou intensidade da artralgia. Utilizamos a ferramenta Cochrane para avaliação do risco de viés em ensaios clínicos randomizados. Resultados: Três estudos (n=29,477) avaliaram os efeitos do estrogênio conjugado equino (ECC - 0,625mg) em comparação ao placebo. Após um ano de tratamento, a estrogenioterapia diminuiu significativamente a frequência e a intensidade da artralgia. Dois estudos apresentaram moderado risco de viés devido à randomização e alocação. Conclusões: A revisão sistemática mostrou resultados favoráveis ao uso de estrogenioterapia para artralgia, entretanto, recomendamos futuros estudos com avaliação multidimensional da dor, além de escores de dor. Estudo II: No segundo estudo comparamos a função do SMDD através da mudança na Escala Numérica da dor (END, 0-10) durante a CPM-task (Tarefa da Modulação Condicionada da Dor) em mulheres pré ou pós-menopáusicas com ou sem artralgia crônica e sua associação com atividade física, sintomas climatéricos, sintomas de ansiedade e de depressão, catastrofização da dor, escala funcional da dor, qualidade do sono e neuroplasticidade. Métodos: Estudo transversal e exploratório com mulheres sem doenças de 40 a 55 anos que foram recrutadas através de divulgação nas mídias eletrônica e impressa e realizado de fevereiro de 2015 a julho de 2017 no Centro de Pesquisa Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (CPC/HCPA), RS/Brasil. Após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), os instrumentos utilizados foram: Executive summary of the Stages of Reproductive Aging Workshop + 10 (STRAW +10, para a classificação das mulheres em relação ao estadiamento menopausal), questionário semiestruturado sobre aspectos de saúde, hábitos de vida e parâmetros socioeconômicos Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ - versão curta, para a mensuração de atividade física da última semana), Questionário de Avaliação da Menopausa (MRS, para quantificar a severidade dos sintomas da menopausa), Inventários de Depressão e de Ansiedade de Beck (BDI-II e BAI, para identificar a intensidade de sintomas depressivos e de ansiedade), Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI, para medir a qualidade e padrões de sono), Perfil de Dor Crônica (B-PCP: S, para avaliar as características dos indivíduos com dor), Escala de Pensamento Catastrófico sobre a dor (BP-PCS para analisar os pensamentos catastróficos frente à dor crônica), Mini-International Neuropsychiatric Interview (MINI que identifica transtornos mentais), Questionário Nórdico de Sintomas Musculoesqueléticos (NMQ, para identificar distúrbios osteomusculares) e Questionário Algofuncional de Lequesne para Osteoartrite de Joelhos e Quadris (para avaliar o grau de funcionalidade de indivíduos com osteoartrite de quadris e joelhos). Após responder aos questionários e posterior coleta sanguínea (estradiol – E2 e folículo estimulante – FSH, BDNF, S100β), elas foram submetidas à avaliação da dor. O Teste de Quantificação Sensitiva (QST) foi utilizado para medir o limiar perceptivo térmico (HTT), o limiar de dor térmica (HPT) e o limiar de tolerância à dor térmica (HPTo), bem como avaliar a mudança na Escala Numérica de Dor (NPS0-10) durante uma tarefa de modulação da dor condicionada (CPM-task). A algometria foi utilizada para determinar o limiar de pressão de dor (PPT). Resultados: Noventa e sete mulheres (n=49, pré-menopausa; n=48, pós-menopausa) foram incluídas no estudo. A mediana [IC 95%] da CPM foi -1,32[-1,64–-0,32] para as pré-menopáusicas e para as pós-menopáusicas -1,00[-1,66–-0,53] (p=0,334). Um modelo linear misto com efeitos fixos e com Ajuste de Bonferroni para múltiplas comparações mostrou significativas associações entre CPM-task e BDNF (p=0,002), BP-PCS (p=0,006) e MRS (p=0,004). Análise de regressão revelou associações inversas da CPM-task com BDNF (B=-0,022, p=0,003) e MRS (B=-0,099, p=0,001), porém, direta com BP-PCS (B=0,045, p=0,012). O nível de significância foi fixado em 5% para todas as análises e os dados foram analisados no SPSS, versão 18.0 [SPSS, Chicago, IL]. Conclusões: O estadiamento menopausal e a artralgia crônica não afetaram a função do SMDD, possivelmente, pelas características das mulheres (fisicamente ativas, com boa qualidade do sono e anos de educação) e devido às mulheres pré-menopáusicas reportarem sintomas climatéricos e maior uso de analgésicos, sugerindo efeitos de flutuação hormonal e maior intensidade de dor, respectivamente. Além disso, os níveis séricos de BDNF foram correlacionados inversamente com a CPM-task, o que corrobora o conceito de que o BDNF regula a neurotransmissão e a plasticidade sináptica. Introduction: Chronic arthralgia has been a commom complaint reported by middle-aged women. It postulates that one of the central mechanisms is the dysfunction of the descending pain modulating system (DPMS). The neurotrophic factor derived from the brain (BDNF) modulates neurotransmission and interacts with DPMS. The protein S100β is involved in neurogenesis and neuronal plasticity. Estrogen Replacement Therapy (ERT) is especially recommended to alleviate vasomotor symptoms, however, studies suggest that estrogen may have benefits on arthralgia. The development of this study originated two articles which constitute this thesis. Study I: In this first study we assessed the effects of ERT on arthralgia among postmenopausal women. Methods: This systematic review aimed to evaluate the effects of ERT compared to placebo for arthralgia in postmenopausal women. It was performed according to the PRISMA instructions. General and adaptive search strategies were created for the electronic databases in the health area, Embase, Medline (via Pubmed), Scielo e Lilacs-Bireme. Only randomized clinical trial (RCT) published between 2001 and 2016 in Spanish, English and Portuguese languages with postmenopausal women who were categorized between estrogen or placebo groups and with quantitative and comparative measures regarding the baseline and after one year were selected. Study selection, data collection and analysis were performed in pairs and independently by two reviewers and by a third reviewer in cases of disagreement between january and march 2017. The primary outcomes were frequency and/or intensity of arthralgia. We used the Cochrane Risk of Bias Tool for Randomized Controlled Trials. Results: Three RCTs (n = 29,477) evaluating the effects of conjugated equine estrogens (CEE), 0.625mg compared with placebo. After one year of treatment, ERT was associated with a statistically significant decrease in frequency and severity of arthralgia. The risk of bias was moderate due to random sequence and allocation. Conclusions: The systematic review showed a favorable propensity in favor of ERT on chronic arthralgia, however, we encourage future studies with multidimensional pain assessment, beyond pain scores. Study II: In the second study we compared the function of the descending pain modulatory system (DPMS) by the change in the Numerical Pain Scale (NPS) during the CPM-task in pre-and postmenopausal women with or without chronic arthralgia; and, its association with physical activity, climacteric symptoms, depressive and anxiety symptoms, pain catastrophizing, functional scale of pain, sleep quality and neuronal plasticity. Methods: A cross-sectional and exploratory investigation with females aged between 40 and 55 years, all without clinical diseases, who were recruited by electronic and printed media and carried out from February 2015 to July 2017 at Clinical Research Center of Clinical Hospital of Porto Alegre (CPC/HCPA), RS/Brazil. After signing the Informed Consent Form, the instruments used were: the Executive Summary of the Stages of Reproductive Aging Workshop + 10 (STRAW +10, for the classification of women in relation to menopausal staging), a semi-structured questionnaire on aspects of health, life habits, family and socioeconomic parameters; the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ – short version, for the measurement of physical activity of the last week); the Menopause Rating Scale (MRS, to quantify the severity of menopausal symptoms), the Beck Depression and Anxiety Inventories (BDI-II and BAI, to identify the intensiy of depressive and anxiety simptoms) the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI, to measure the quality and patterns of sleep), the Profile of Chronic Pain: Screen for a Brazilian 28 population (B-PCP: S, to assess the characteristics of patients’ chronic pain), the Brazilian Portuguese Pain-Catastrophizing Scale (BP-PCS, to evaluate catastrophic thinking due to chronic pain, Mini-International Neuropsychiatric Interview (MINI, to psychiatric diagnoses) and Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ, for the analysis of musculoskeletal symptoms) and Lequesne’s Algofunctional Questionnaire for Osteoarthritis of Knee and Hip. After responding to a baseline evaluation and had a blood sample collected (estradiol – E2 e follicle-stimulating hormone – FSH, BDNF, S100β), they underwent a pain evaluation. The quantitative sensory test (QST) was used to measure the heat thermal threshold (HTT), the heat pain threshold (HPT) and the thermal pain tolerance (HPTo), as well as the Numerical Scale of Pain (NPS0 -10) over a task of modulation of conditioned pain (CPM-task). Algometry was used to determine the pain pressure threshold (PPT). Results: Ninety seven women (n=49, pre-menopausal; n=48 postmenopausal) were included in this study. The median CPM [95%CI] of pre-menopausal was -1.32[-1.64–-0.32] and for postmenopausal women -1.00[-1.66–-0.53] (p=0.334). A Mixed Linear Model with fixed effects using Bonferroni`s Multiple Comparison Test showed significant association between CPM-task and BDNF (p=0.002), BP-PCS (p=0.006) and MRS (p=0.004). Regression analysis revealed an inverse relationship between CPM-task with BDNF (B=-0.022, p=0.003) and MRS (B=-0.099, p=0.001), however, directly with BP-PCS (B=0.045, p=0.012). The significance was set at 5% for all analysis and data was analyzed using SPSS, version 18.0 [SPSS, Chicago, IL]. Conclusions: Menopausal status and chronic arthralgia did not affect the function of DPMS, possibly due to characteristics (physically active, with good sleep quality and years of education) and to pre-menopausal women who reported menopausal symptoms and greater analgesic drug use, which suggest effects of a hormonal fluctuation and higher pain intensity, respectively. Besides, the serum BDNF was correlated inversely with CPM-task which substantiate the concept that the BDNF regulates neurotransmission and synaptic plasticity.
- Published
- 2018
24. Validação da versão brasileira do Índice da Função Sexual Feminina de 6 ítens (FSFI-6)
- Author
-
Dall'Agno, Mona Lúcia and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Climatério ,Inquéritos e questionários ,Sexual Health ,Surveys and questionnaires ,Saúde sexual ,Climacteric - Abstract
Introdução: A função sexual é um componente importante da qualidade de vida das mulheres peri- e pós-menopáusicas. Sua complexidade, devido a influência de fatores biológicos, psíquicos e relacionais, requer o uso de um questionário de aplicação fácil e rápida, validado e que contemple a resposta sexual feminina, para adequada avaliação da função e identificação de possíveis disfunções sexuais na mulher. Objetivo: Validar a versão em Português Brasileiro do Female Sexual Function Index – 6 itens (FSFI-6). Métodos: Estudo transversal observacional que incluiu mulheres sexualmente ativas da comunidade com idade entre 40 – 55 anos na região Sul do Brasil, que não faziam uso de métodos contraceptivos hormonais. As participantes preencheram um questionário com dados gerais de saúde, hábitos e sócio-demográficos, o FSFI-6 e a Escala de Avaliação da Menopausa (Menopause Rating Scale - MRS). Mulheres incapazes de entender a pesquisa, que não concordaram em participar ou demonstraram dificuldades durante o preenchimento dos questionários foram excluídas da amostra. Análise fatorial confirmatória (CFA) foi realizada através do software AMOS 16.0. Qui-quadrado sobre graus de liberdade (χ2/df), Índice de ajuste comparativo (CFI), Índice de Tucker-Lewis (TLI) e Raiz media dos quadrados dos erros de aproximação (RMSEA) foram utilizados como índices de adequação de ajustes. O Coeficiente Alfa de Cronbach foi calculado e utilizado para avaliar a consistência interna. Resultados: Mulheres que reportaram atividade sexual nas últimas quatro semanas foram incluídas nas análises (N=737, pré-menopausa n=117, perimenopausa n=249, pós-menopausa n=371). O CFA para o escore do FSFI-6 demonstrou um ajuste aceitável (χ2/df=3,434; CFI=0,990; TLI=0,980; RMSEA=0,058; 90% IC=0,033 a 0,083; p≤0,001). Foi demonstrada uma boa confiabilidade entre FSFI-6 e MRS (Alfa de Cronbach 0,840 e 0,854, respectivamente). Mulheres pós-menopáusicas apresentaram menores escores totais do FSFI-6 (p≤0,0001), refletindo pior função sexual e reforçando a maior sintomatologia avaliada por altos escores totais para o MRS encontrados nessa população quando comparadas àquelas no período pré-menopáusico (p=0,001). Do total, 36,8% da amostra apresentou baixa função sexual. Conclusão: O FSFI-6 é uma ferramenta consistente para o rastreamento de disfunções sexuais femininas em mulheres brasileiras de meia-idade. Background: Sexual function is an important component of the quality of life of peri- and postmenopausal women. Its complexity, due to the influence of biological, psychic and relational factors, requires the use of a questionnaire that is easy and fast to use, validated and contemplates the female sexual response, for adequate evaluation of the function and identification of possible sexual dysfunctions in the woman. Aim: To validate the 6-item Brazilian Portuguese Female Sexual Function Index (FSFI-6). Methods: This is a cross-sectional observational study and involved sexually active women in the community aged between 40 – 55 years in the Southern region of Brazil not using hormonal contraceptive methods. They completed a general questionnaire, the FSFI-6 and the Menopause Rating Scale (MRS). Women unable to understand the survey, not consenting to participate, or having incapacity imposing difficulties during the filling the questionnaire were excluded. With AMOS 16.0 software, a Confirmatory Factor Analysis (CFA) was conducted. Chi-square of degrees of freedom (χ2/df), the Comparative Fit Index (CFI), the Tucker-Lewis Index (TLI) and the Root-Mean-Square Error of Approximation (RMSEA) were used as indices of goodness of fit. Cronbach’s alpha coefficient was used for internal consistency. Results: Women who reported sexual activity in the last four weeks were included in the analysis (N=737, premenopausal n=117, perimenopausal n=249, 16 postmenopausal n=371). The CFA for the FSFI-6 score showed an acceptable fit (χ2/df=3.434, CFI=0.990, TLI=0.980, RMSEA=0.058, 90% confidence interval=0.033 to 0.083, p≤0.001). A good reliability was established in FSFI-6 and MRS (Cronbach’s alpha =0.840 and =0.854, respectively). Postmenopausal women had lower total FSFI-6 scores (p≤0,0001), reflecting worse sexual function and confirming the greater symptomatology evaluated by high total scores for MRS found in this population when compared to those in the premenopausal period (p=0.001). Overall, 36.8% of the sample had low sexual function. Conclusion: The FSFI-6 is a consistent tool for female sexual dysfunction screening in Brazilian mid-aged women.
- Published
- 2018
25. Síndrome pré-menstrual : relação entre a intensidade dos sintomas e a reserva ovariana
- Author
-
Oderich, Carolina Leão and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Hormônio antimülleriano ,Anti-müllerian hormone (AMH) ,Ovarian reserve ,Daily register of premenstrual syndrome (DRSP) ,Premenstrual syndrome (PMS) ,Síndrome pré-menstrual ,Reserva ovariana - Abstract
Introdução. A Síndrome Pré-menstrual (SPM) é caracterizada por sintomas de estresse somáticos e comportamentais que se desenrolam logo após a ovulação, atingindo um pico máximo próximo à data da menstruação e desaparecendo em média em até quatro dias após o início do sangramento. A presença da formação do corpo lúteo seria necessária para a presença dos sintomas, contudo essa dinâmica dos hormônios da fase lútea associados à SPM é pouco conhecida. O hormônio antimülleriano (HAM) é um dos melhores marcadores de declínio da capacidade reprodutiva das mulheres. Até o momento o mesmo não foi correlacionado a sintomas da SPM. A percepção de piora dos sintomas da SPM na perimenopausa é sugerida, existindo a possibilidade de que com a menor função ovariana (redução do HAM) exista uma exacerbação da SPM durante essa fase da vida reprodutiva da mulher. Objetivo: avaliar o padrão de SPM em mulheres com idade superior a 35 anos e correlacionar seus sintomas com a redução de HAM. Métodos: Estudo observacional, transversal, com uma amostra de conveniência composta por mulheres recrutadas através da mídia local. O questionário Registro Diário da Intensidade de Problemas (DRSP) de 2 meses foi utilizado para o diagnóstico de SPM. As participantes (N = 101) foram avaliadas em seus perfis antropométricos (peso, altura, índice de massa corporal) e social (paridade, nível educacional, uso de contracepção oral). Depois de completar o questionário DRSP por 2 meses, as mulheres retornaram no período prémenstrual para a coleta do sangue. Entre as participantes que utilizaram contracepção hormonal, foi solicitado um período de wash out de um mês para a coleta de sangue e dosagem de HAM no soro. O HAM foi analisado usando um kit comercial ELISA, de acordo com as instruções do fabricante. A análise estatística foi realizada na versão SPSS 18.0. O nível de significância adotado para todas as análises foi estabelecido em 5%. Resultados: A análise de HAM mostrou uma redução significativa após a idade de 35 anos, e não foi relacionada à severidade dos sintomas de SPM. Os sintomas físicos na fase lútea, mas não os emocionais, foram maiores em mulheres com mais de 35 anos de idade. A análise de Spearman mostrou uma correlação positiva entre um grupo de ≥35 anos e uma correlação negativa entre o uso de contracepção oral com piora dos sintomas físicos da SPM. Conclusão: este estudo mostrou que não houve piora dos sintomas emocionais entre as mulheres com SPM após os 35 anos de idade, apenas piora dos sintomas físicos, que necessitam uma investigação mais aprofundada. Não há relação entre os sintomas físicos e emocionais com níveis de HAM nas mulheres com SPM. Background. Premenstrual Syndrome (PMS) is characterized by somatic and behavioral stress symptoms that take place soon after ovulation, reaching a peak near the time of menstruation and disappears on average within 4 days after the start of the bleeding. The presence of the corpus luteum formation would be needed for the presence of symptoms, however, these dynamics luteal phase of hormones associated with PMS is not well known. The anti-müllerian hormone (AMH) is one of the best markers of decline in women's reproductive capacity, and AMH has not been correlated with PMS symptoms. The perception of worsening of PMS symptoms in perimenopause is suggested, with the possibility that with less ovarian reserve (reduction of AMH) there is an exacerbation of PMS during this phase of the woman's reproductive life. Objective: To evaluate the pattern of PMS in women aged over 35 years, and correlate its symptoms to the reduction of AMH. Methods: It was an observational, cross-sectional study with a convenience sample composed of women recruited through local media. The 2-months DRSP questionnaire was used for PMS diagnosis. The participants (N=101) were evaluated in their anthropometric (weight, height, body mass index) and social (parity, educational level, use of oral contraception) profiles. After completing the DRSP questionnaire for 2 months, women returned in the pre-menstrual period for serum collection. Among participants using hormonal contraception, a one-month washout period was requested for serum collection and AMH dosage. AMH was analyzed using an ELISA commercial kit, according the manufacturer’s instructions. Statistical analysis was carried out in SPSS version 18.0. Significance level adopted for all analyzes was set at 5%. Results: AMH analysis showed a significant reduction after the age of 35 years, and it was not related to PMS symptoms severity. Physical symptoms in luteal stage were greater in women aged over 35 years, emotional symptoms were equal in both ages. Spearman’s analysis showed a positive correlation between ≥ 35years group and a negative correlation between the use of oral contraception with PMS physical symptoms worsening. Conclusion: this study showed that there is no worsening of emotional symptoms among women with PMS after 35 years of age, with a greater physical complaint, that needs further investigation. There is no relation between the physical and emotional symptoms with AMH levels in PMS women.
- Published
- 2017
26. Uso de sulpirida versus placebo na redução de fogachos durante o climatério : ensaio clínico randomizado
- Author
-
Borba, Clarissa Moreira and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Vasomotor Symptoms ,Sulpirida ,Hot Flushes ,Fogachos ,Sulpiride ,Menopause ,Menopausa - Abstract
Objetivo: Avaliar os efeitos da Sulpirida 50mg/dia comparado a placebo sobre os sintomas vasomotores (frequência e intensidade) e na qualidade de vida de mulheres climatéricas. Métodos: Mulheres climatéricas (N=28), idade entre 47 e 62 anos, com pelo menos cinco episódios de sintomas vasomotores por dia, foram recrutadas em uma clínica especializada de um hospital terciário no sul do Brasil e através de chamamentos na mídia; após os critérios de inclusão e de exclusão, elas foram randomizadas. Placebo (n=14) e Sulpirida 50mg/dia (n=14) foram administrados durante o ensaio. O número e a intensidade dos fogachos foram registrados 1 semana antes e ao longo de 8 semanas após intervenção. Aplicou-se o WHQ – 36 itens para avaliação da qualidade de vida. Resultados: As frequências e as intensidades dos fogachos/dia foram similares em ambos os grupos, observando-se uma redução em ambos os parâmetros durante as semanas de follow-up após a intervenção com Sulpirida (p=0,019 e p=0,009, respectivamente). Quanto à qualidade de vida das mulheres, Sulpirida 50mg/dia reduziu os escores dos problemas com o sono após 8 semanas de tratamento, quando comparada ao grupo placebo (p=0,017). Conclusions: Nossos resultados sugerem que o tratamento com a Sulpirida 50mg/dia se apresentou com tendências significativas na redução dos sintomas climatéricos, se justificando a replicação e outros estudos que investiguem os possíveis mecanismos pelos quais a Sulpirida poderia reduzir os fogachos, de forma segura. Objective: To assess the effects of Sulpiride 50mg/day compared with placebo on vasomotor symptoms (frequency and intensity) and on quality of life of climacteric women. Methods: Climacteric women (N=28), aged between 47–62 years, with at least five episodes of vasomotor symptoms per day were recruited from a specialized outpatient clinic at a tertiary hospital in the south of Brazil and through a media call after inclusion and exclusion criteria were ensured. Placebo (n=14) and Sulpiride 50mg/day (n=14) were administrated during all trial period. The number and intensity records of hot flushes were evaluated for 1 week before and along 8 weeks after the intervention. The 36-item version Women’s Health Questionnaire (WHQ) was applied to assess the quality of life. Results: The frequencies and the intensities of hot flushes /day happened in a similar way in both groups, with an observed reduction of both parameters during the weekly follow up after the Sulpiride intervention (p=0.019 and p=0.009, respectively). Regarding women’s quality of life, Sulpiride 50mg/day reduced sleep problems scores after 8 weeks of treatment, when compared to placebo group (p=0.017. Conclusions: Our results suggest that the Sulpiride 50mg/day treatment showed significant trends on reducing climacteric vasomotor symptoms, justifying replication and further studies addressing the possible mechanisms by which Sulpiride could safely reduce hot flushes.
- Published
- 2017
27. Fatores associados a fraturas de fêmur em uma população de mulheres na pós-menopausa
- Author
-
Santos, Milena da Silva and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Quality of life ,Postmenopause ,Osteoporose pós-menopausa ,Qualidade de vida ,Fraturas do fêmur ,Health of the elderly ,Femoral fractures ,Saúde do idoso ,Osteoporosis - Abstract
Objetivos: Identificar fatores de risco clínico para fraturas de mulheres na pós-menopausa submetidas a intervenções cirúrgicas por fraturas de fêmur e suas condições atuais de saúde (uso atual de medicação para osteoporose, dieta, capacidade funcional, qualidade de vida e depressão). Modelo: Estudo transversal com mulheres pós-menopáusicas submetidas à cirurgia por fratura de fêmur entre 2000 e 2015 em hospital filantrópico de Gramado, RS. Local e Período: Domicílios das participantes entre dezembro de 2016 e abril de 2017. Amostra: A amostra foi constituída por mulheres na pós-menopausa submetidas a cirurgia para tratamento de fratura de fêmur. Medidas de avaliação: Os instrumentos utilizados foram Recordatório alimentar de 24 horas (para medir o consumo alimentar); um questionário estruturado sobre aspectos sociodemográficos e coleta de dados referentes à intervenção cirúrgica; o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ – versão curta, para a mensuração de atividade física da última semana); Estudo Europeu para Osteoporose (EVOS) para identificar fatores de risco para osteoporose; Escala de depressão geriátrica (EDG); Tabela brasileira de composição de alimentos; avaliações antropométricas (estatura, peso, índice de massa corporal – IMC, circunferência da cintura, do quadril, relação cintura-quadril e panturrilha). O banco de dados foi digitado e analisado no programa SPSS versão 18.0 empregando-se estatística descritiva e análises univariadas com Teste t de Student para uma amostra e o Teste do Qui-quadrado. O nível de significância adotado para todas as análises foi fixado em 5%. Resultados: Avaliaram-se 18 mulheres pós-menopáusicas com fratura de fêmur, mediana de idade [Intervalo de Confiança – IC95%] de 80,00 [76,67–83,39 anos], média de idade na época da fratura de 74,43±2,35 anos, mediana de idade da menopausa [Intervalo de Confiança – IC95%] de 48,00 [41,48–51,74 anos] e média do tempo de pós-menopausa de 33,67±3,43 anos. 8 Sobre a situação de fratura, 77,8% caíram da própria altura e 22,2% de escada. Apresentavam baixo nível socioeconômico (44,4%,), não eram tabagistas (83,4%), não consumiam álcool (77,8%), faziam uso de dispositivo para marcha (44,4%) e somente usavam medicamentos para osteoporose (27,8%). A média do IMC na época da fratura foi de 25,69±0,88 kg/m2. Em relação à atividade física, a maioria das mulheres apresentava nível irregularmente ativo ou sedentário (51,75%). As mulheres apresentaram média de consumo de cálcio de 569,33±64,56mg, média de consumo de magnésio de 170,22±13,58mg, e mediana de consumo de vitamina D de 0,15 [0,04–0,46] μg e média de consumo de fósforo de 967,87±67,69mg. A mediana de consumo de proteínas [Intervalo de Confiança – IC95%] de 76,89 [65,87–91,27] kcal e a média de consumo de carboidratos foi de 287,44±32,63kcal. A probabilidade de presença de sintomas depressivos foi encontrada em 50% das participantes. As participantes com sintomas depressivos relataram sensação de aborrecimento frequente (p=0,018), temor que algo de ruim vá acontecer (p=0,017), sensação de abandono (p=0,011), sensação de inutilidade (p=0,018) e sensação de desesperança (p≤0,0001). Conclusões: Os resultados indicaram uma suscetibilidade a fraturas secundárias em decorrência do envelhecimento, dos sintomas depressivos, da inatividade física, do baixo consumo de micronutrientes, do não uso de medicamentos para osteoporose, e principalmente, pelo histórico de fratura. Assim, compreende-se a necessidade de investir em uma atenção integral à saúde, contemplando medidas preventivas e farmacológicas a fim de diminuir o risco de novas fraturas, comorbidades e mortalidade. A cross-sectional study with postmenopausal women who underwent femoral fracture surgery between 2000-2015 at a philanthropic hospital in Gramado, Rio Grande do Sul, Brazil in order to identify risk factors for fractures and the women’s current health conditions. 24-Hour Food Recall, a structured questionnaire on sociodemographic and surgical aspects, the International Questionnaire on Physical Activity (IPAQ-short version), the European Vertebral Osteoporosis Study Group (EVOS), the Geriatric Depression Scale (GDP), the Brazilian Table of Food Composition, and anthropometric evaluations. Descriptive statistic and univariate analyzes (Student’s t test for one sample and the Chi-Square test) were performed on SPSS, version 18.0. Significance level was set at 5%. Eighteen women were included in analysis, with median [95% Confidence Interval – CI] age of 80.00[76.67–83.39] years, mean(±SEM) age at fracture time was 74.43±2.35 years, median[95%CI] age of menopause of 48.00[41.48–51.74] years, mean(±SEM) menopause time of 33.65±3.43 years and fracture due to fall (77.8%). Median[95%CI] intake of proteins of 76,89 [65,87–91,27] kcal and mean(±SEM) intake of carbohydrates was 170,22±13,58kcal. Geriatric depression was found in 50% of participants. Women with depressive symptoms reported feelings of frequent annoyance (p=0.018), that something bad would happen (p=0.0017), of abandonment (p=0.011), of uselessness (p=0.018), and of worthlessness (p≤0.0001). 10 Conclusions: These results indicated a susceptibility to secondary fractures due to aging, depressive symptoms, physical inactivity, low micronutrient consumption, non-use of osteoporosis drugs and, mainly, the history of fracture. Thus, it is understood the need to invest in comprehensive health care, contemplating preventive and pharmacological measures in order to reduce the risk of new fractures, comorbidities and mortality.
- Published
- 2017
28. Composição corporal de mulheres no climatério
- Author
-
Oliveira, Pablo Gustavo de, Wender, Maria Celeste Osório, and Bacha, Omar Moreira
- Subjects
Climatério ,Apetite ,Appetite ,Composição corporal ,Menopause ,Body composition ,Menopausa ,Climacteric - Abstract
Objetivos: Avaliar o efeito da menopausa sobre a composição corporal, a distribuição de gordura abdominal, o índice de massa corporal, a circunferência cintura, os percentuais de gordura androide, ginoide e a relação androide/ginoide, o consumo calórico total da alimentação diária e o nível de atividade física de mulheres climatéricas. Modelo: Estudo transversal com mulheres climatéricas recrutadas através de divulgação nas mídias eletrônica e impressa e realizado de março de 2014 a outubro de 2015. Local: Centro de Pesquisa Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (CPC/HCPA), RS/Brasil. Amostra: A amostra foi constituída por mulheres na pré e pós-menopausa com idade entre 44 e 52 anos. Medidas de avaliação: Os instrumentos utilizados foram: Executive summary of the Stages of Reproductive Aging Workshop + 10 (STRAW +10, para a classificação de mulheres em relação ao estadiamento menopausal); Recordatório alimentar de 24 horas (para medir o consumo alimentar); um questionário semiestruturado sobre aspectos de saúde, hábitos de vida, familiares e parâmetros socioeconômicos; o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ – versão curta, para a mensuração de atividade física da última semana); o Questionário de Avaliação da Menopausa (MRS, para quantificar a severidade dos sintomas da menopausa); avaliações antropométricas (estatura, peso, índice de massa corporal – IMC, circunferência abdominal e circunferência do quadril); absorciometria de raios-x de dupla energia (DEXA, para avaliação da composição corporal, estimativas de massa magra e gorda); e a Escala Visual Analógica de Apetite (para quantificação do nível de fome). Amostras sanguíneas foram coletadas para a análise de níveis de hormônios (estradiol e folículo estimulante – FSH) e parâmetros bioquímicos de metabolismo (colesterol total e frações – triglicerídeos, HDL, LDL – e glicemia de jejum). O banco de dados foi digitado e analisado no programa SPSS versão 18.0. Testes univariados (Teste t de Student e de Mann-Whitney) foram aplicados para comparações de médias/medianas entre os grupos, conforme normalidade da variável contínua pelo teste de Shapiro-Wilk. Análises de distribuições (Qui-quadrado com análises de valores residuais ajustados) foram aplicadas para comparações de frequências de variáveis categóricas entre os grupos. Correlações de Spearman foram aplicadas entre todas as variáveis analisadas. O nível de significância adotado para todas as análises foi fixado em 5%. Resultados: Avaliaram-se 114 mulheres, categorizadas em pré-menopausa (n=60), mediana de idade [Intervalo de Confiança – IC95%] de 47,5 [47,01–48,35 anos] e na pós-menopausa (n=54) com mediana de idade de 49 anos [48,29–49,56]. O tempo de pós-menopausa foi (mediana [95%IC] de 1,50[1,63–2,41] anos) e as mulheres na pré-menopausa classificadas como -3b segundo os critérios de STRAW+10. A maioria das participantes apresentava ensino médio ou superior (35,96% e 39,47%, respectivamente), era solteira ou sem parceiro (57,02%), não tabagista (97,37%) e não consumia álcool (57,89%). Quanto ao IMC, foram categorizadas como eutróficas (31,86%) ou obesas (40,71%), sem doença hipertensiva (98,25%), tireoidiana (97,37%) ou cardiovascular (100%). Em relação à atividade física, a maioria das mulheres apresentava nível ativo (51,75%). Na avaliação do apetite, as mulheres na pós-menopausa apresentaram escores maiores do que as prémenopáusicas (p=0,013). Níveis de colesterol total e de HDL foram maiores nas mulheres na pós-menopausa (p=0,040 e p≤0,0001, respectivamente). Não houve diferenças estatísticas entre os grupos quanto à massa corporal total, gordura androide e ginoide, conteúdo mineral ósseo, massa magra, consumo calórico, triglicerídeos e glicemia de jejum (p>0,05). Quanto aos sintomas climatéricos, as mulheres na pósmenopausa apresentaram mais queixas de fogachos e ressecamento vaginal (de moderado a extremamente severo) (p=0,056 e p=0,007, respectivamente) e significância marginal em relação aos problemas sexuais (p=0,086). O IMC, os triglicerídeos séricos e a glicemia de jejum foram positivamente correlacionados à circunferência da cintura, massa corporal, massa adiposa, massa magra e gorduras androides e ginoide. Colesterol HDL foi negativamente relacionado à circunferência da cintura, massa corporal, massa adiposa, massa magra e gordura androide. A escala visual analógica de apetite foi positivamente relacionada a humor deprimido, problemas sexuais e fogachos. Conclusões: Não houve diferenças estatisticamente significativas quanto à massa corporal total, gordura androide e ginoide, conteúdo mineral ósseo, massa magra, consumo calórico, triglicerídeos e glicemia de jejum, possivelmente, porque no início da pós-menopausa as possíveis modificações na composição corporal não sejam impactantes, o que permite considerar esse período como uma janela de oportunidade para intervenções precoces direcionadas ao estilo de vida, prevenindo-se agravos como perfil aterogênico e aumento do risco cardiovascular. Objetives: To evaluate the effect of menopausal transition on body composition, abdominal fat distribution, body mass index, waist-hip circumference, percentages of android, gynoid and android/gynoid fats ratio, total daily caloric intake and the level of physical activity of climacteric women. Model: A cross-sectional study with climacteric women recruited by electronic and printed media and carried out from March 2014 to October 2015. Place: Clinical Research Center of Clinical Hospital of Porto Alegre (CPC/HCPA), RS/Brazil. Sample: The sample consisted of pre and postmenopausal women aged between 44 and 52 years. Measures of evaluation: The instruments used were: the Executive Summary of the Stages of Reproductive Aging Workshop + 10 (STRAW +10, for the classification of women in relation to menopausal staging); 24- hour food recall (to measure food consumption); a semi-structured questionnaire on aspects of health, life habits, family and socioeconomic parameters; the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ – short version, for the measurement of physical activity of the last week); the Menopause Rating Scale (MRS, to quantify the severity of menopausal symptoms), anthropometric assessments (height, weight, body mass index – BMI, waist circumference and hip circumference); Dual-energy x-ray absorptiometry (DXA, to evaluate body composition, estimates of leand and fat mass); and the Visual Analogue Appetite Scale (to quantify the level of hunger). Blood samples were collected for the analysis of female hormone levels (estradiol and follicle-stimulating – FSH) and biochemical parameters of metabolism (total cholesterol and triglyceride fractions – HDL, LDL – and fasting glycemia). The database was entered and analyzed in SPSS version 18.0. Univariate tests (Student’s t test and Mann-Whitney test) were applied for comparisons of means/medians between groups, according to the normality of the continuous variable by the Shapiro-Wilk test. Distribution analyzes (Chi-Square with adjusted residual values) were applied for comparisons of frequencies of categorical variables between the groups. Spearman’s correlations were applied among all analyzed variables. The level of significance adopted for all analyzes was set at 5%. Results: A total of 114 women, pre-menopausal women (n=60) with median age [95% Confidence Interval – CI] of 47.5[47.01–48.35] years and postmenopausal women (n=54) with median age [95%CI] of 49.0[48.29–49.56]. Postmenopausal time median [95%CI] time was of 1.50[1.63–2.41] years and premenopausal women were classified as -3b, according to the STRAW + 10 criteria. The majority of participants had high school education (35.96% and 39.47%, respectively), was single or without partner (57.02%), non-smoker (97.37%) and did not consume alcohol (57.89%). Regarding BMI, they were categorized as either eutrophic (31.86%) or obese (40.71%), without hypertensive (98.25%), thyroid (97.37%) or cardiovascular (100.0%) diseases. In relation to physical activity, the majority of women had an active level (51.75%). In the evalution of appetite, postmenopausal women had higher scores than premenopausal women (p=0.013). Total cholesterol and HDL levels were higher in postmenopausal women (p=0.040 and p≤0.0001, respectively). There were no statistical differences between the groups regarding total body mass, android and gynoid fats, bone mineral content, lean mass, caloric intake, triglycerides and fasting glycemia (p>0.05). Considering the climacteric symptoms, postmenopausal women presented more complaints of hot flashes and vaginal dryness (moderate to extremely severe, p=0.056 and p=0.007, respectively) and marginal significance in relation to sexual problems (p=0.086). BMI, serum triglycerides, and fasting glycemia were positively correlated with waist circumference, body mass, adipose mass, lean mass, android and gynoid fats. HDL cholesterol was negatively related to waist circumference, body mass, adipose mass, lean mass and android fat. The visual analogue scale of appetite was positively related to depressive mood, sexual problems and hot flashes. Conclusions: There were no statistically significant differences in total body mass, android and gynoid fats, bone mineral content, lean mass, caloric intake, triglycerides and fasting glycemia, possible because at the the beginning of postmenopausal period the possible changes in body composition are not impacting, which allows us to consider this period as a time window of opportunity for early interventions directed to lifestyle, preventing ailments such as atherogenic profile.
- Published
- 2017
29. Diagnóstico da síndrome pré-menstrual : comparação de dois instrumentos - registro diário da intensidade dos problemas (DRSP) e instrumento de rastreamento de sintomas pré-menstruais (PSST)
- Author
-
Henz, Aline and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Premenstrual dysphoric disorder (PMDD) ,Questionários ,Transtorno disfórico pré-menstrual ,Premenstrual syndrome (PMS) ,The premenstrual symptoms screening tool (PSST) ,Síndrome pré-menstrual ,Daily record of severity problems (DRSP) - Abstract
Introdução: O diagnóstico da Síndrome Pré-menstrual (SPM) é um desafio. O uso de questionários estruturados está bem estabelecido, e a ferramenta mais aceita é o DRSP, um questionário prospectivo auto preenchido por ao menos dois meses. O PSST é um questionário retrospectivo de autoaplicação, preenchido em um único momento. Objetivo: comparar estes dois instrumentos (PSST e DRSP) para o diagnóstico da SPM. Método: Um estudo transversal com 127 mulheres entre 20 a 45 anos com queixas de SPM. As mulheres foram avaliadas quanto ao peso, altura, Índice de Massa Corporal (IMC). Após exclusão de casos de depressão através do Prime-MD, as pacientes completaram o PSST e foram orientadas a preencherem o DRSP durante dois meses. A concordância entre os dois questionários foi avaliado pelo cálculo de Kappa (k) e valores do coeficiente PABAK. Resultados: Do total de mulheres que atenderam ao chamado, 282 (74%) preencheram os critérios de elegibilidade e responderam o PSST. Entre estas 282 mulheres, somente 127 (45%) completaram o questionário diário (DRSP) por dois ciclos. O percentual das mulheres com diagnóstico de SPM através do DRSP foi de 74,8%, e pelo PSST foi 41,7%. O percentual das mulheres com diagnóstico de TDPM pelo DRSP foi de 3,9%, e pelo PSST foi de 34,6%. Assim, verificou-se uma maior prevalência de SPM com o DRSP do que com o PSST. De outra parte a TDPM foi mais dignosticada pelo PSST do que com o DRSP. O número de pacientes consideradas “normais” foi semelhante com os dois instrumentos. Na avaliação entre os dois instrumentos verificou-se não haver nenhuma concordância (Kappa = 0,12) nos resultados do diagnóstico de SPM e TDPM (Coeficiente Pabak resultou = 0,39). Para a trigem de SPM/TDPM o PSST tem uma sensibilidade de 79% e especificidade de 33,3%. Conclusão: O PSST deve ser considerado como uma ferramenta de triagem diagnóstica. Conclui-se que os casos SPM/TDPM do PSST devem ser sempre melhor avaliados pelo DRSP. Background: The diagnosis of Premenstrual Syndrome (PMS) is a challenge. The use of structured questionnaires is well established and the most accepted is the DRSP, a prospectively self-administered questionnaire that needs two months at least to be completed. The PSST is a retrospective self-scale questionnaire, filled at a single time. Aim: To compare these two instruments (PSST and DRSP) to diagnosis PMS. Methods: A cross-sectional study with 127 women between 20 and 45 years with PMS complaints. The women were evaluated about weight, high, Body Mass Index (BMI). After the exclusion of depression by the Prime-MD Questionnaire, the PSST was completed and the women were oriented to complete the DRSP for two months. The agreement between the two questionnaires was assessed by calculating the Kappa (k) and PABAK values. Results: 282 (74% of all the women) women met eligibility criteria and answered the PSST. Only 127 (45% of the 282 women) completed the daily questionnaire (DRSP) for two cycles. The percentual of women with PMS diagnosis by the DRSP was 74.8%, and by PSST was 41.7%. The percentual of women with PMDD diagnosis by the DRSP was 3.9%, and by the PSST was 34.6%. The number of patients considered “normal” (with the symptoms above the necessary for the diagnostic the PMS) was similar with both questionnaires. We found no agreement between the two instruments (Kappa = 0.12) in the diagnosis of PMS and PMDD (Pabak coefficient keep this result = 0.39). For screening PMS/PMDD the PSST has a sensitivity of 79% and a specificity 33.3%. Conclusion: The PSST should be considered as diagnostic screening tool. We concluded that positive PMD/PMDD cases of PSST should be ever better evaluated by DRSP.
- Published
- 2016
30. Intervenção fisioterapêutica em mulheres climatéricas com dispareunia : ensaio clínico randomizado
- Author
-
Schvartzman, Renata, Wender, Maria Celeste Osório, and Vettorazzi, Janete
- Subjects
Eletromiografia ,Dyspareunia ,Physical therapy modalities ,Diafragma da pelve ,Pelvic floor ,Sexual dysfunction/physiological ,Surface electromyography ,Dispareunia ,Menopause ,Disfunção sexual fisiológica ,Menopausa - Abstract
Base Teórica: As alterações do assoalho pélvico nas mulheres climatéricas, decorrentes das variações hormonais, de modificações fisiológicas e do próprio envelhecimento dos tecidos, podem ser responsáveis por disfunções urinárias e sexuais. O papel da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária tem sido documentado, porém há poucos estudos avaliando a disfunção sexual. Objetivo: Avaliar o efeito da intervenção fisioterapêutica sobre a dor, a função sexual, a qualidade de vida e a funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico em mulheres climatéricas com dispareunia. Métodos:Trata-se de um ensaio clínico randomizado que avaliou a função sexual (Índice de Função Sexual Feminina), a qualidade de vida (Escala Cervantes), a dor (Escala Análoga Visual da dor - EVA) e a funcionalidadeda musculatura do assoalho pélvico(Eletromiografia e Palpação Vaginal através da Escala New Perfect) antes e após dois tratamentos.No grupo intervenção foi aplicada a termoterapiada musculatura do assoalho pélvico (MAP), liberaçãomanual dos ponto-gatilhos miofasciaisda MAP e treinamento dessa musculatura durante cinco sessões; no grupo controlefoi aplicada a termoterapia na região lombar e realizadaa liberação manual miofascial das musculaturas diafragma abdominal, piriforme, e iliopsoas, sem envolvimento da MAP.O desfecho principal foi o efeito da intervenção sobre o grau de dor (dispareunia) e os desfechos secundários foram o efeito da intervenção na função sexual, qualidade de vida e funcionalidade da MAP. Resultados: Foram incluídas no estudo 42 mulheres climatéricas com dispareunia (média de idade 51,3 ± 5,0),foram incluídas. Os escores de dor no grupo intervenção diminuiu de 7,77 ± 0,38 para 2,25 ± 0,30; e no grupo controle, de 7,62 ± 0,29 para 5,58 ± 0,49 (p
- Published
- 2016
31. Efeito da estimulação transcraniana de corrente contínua nos sintomas vasomotores do climatério : ensaio clínico randomizado, cego, em paralelo, controlado com placebo-sham
- Author
-
Bianchi, Mônia Steigleder, Wender, Maria Celeste Osório, and Caumo, Wolnei
- Subjects
Estimulação transcraniana por corrente contínua ,Transcranial direct current stimulation ,Fogachos ,Menopause ,Vasomotor symptoms/hot flashes ,Menopausa - Abstract
Introdução: Climatério é definido como o período de tempo onde ocorre a mudança de vida reprodutiva para não reprodutiva, com extensão de duração variável. Durante esse período e após o estabelecimento da menopausa, é comum o surgimento de diversos sintomas que expressam o esgotamento dos folículos ovarianos. Dentre os sintomas, o mais comumente relatado pelas mulheres são os sintomas vasomotores ou fogachos. Além da Terapia de Reposição Hormonal (TRH), outras medicações como os Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) têm sido empregadas na tentativa de melhorá-los. Justificativa: TRH não pode ser aplicado a todas as mulheres com sintomas. As medicações não hormonais, apesar de apresentarem melhores respostas que placebo, ainda demonstram pouco impacto clínico na redução dos sintomas vasomotores. Esta lacuna permite avaliar outras alternativas terapêuticas, como a Estimulação Transcraniana por Corrente Direta (ou tDCS, do inglês transcranial direct current stimulation). O racional para estudar o efeito desta técnica neste contexto, é o seu possível efeito modulatório autonômico. O que reforça a escolha desta técnica é o fato de ter eficácia demonstrada em outras patologias como depressão, dor, doença Parkinson dentre outras. A tDCS é um método de neuromodulação transcraniana não invasivo, que se baseia na aplicação de correntes contínuas de baixa intensidade, através de eletrodos colocados sobre o escalpo, de forma simples e indolor. Objetivo: Avaliar o efeito da tDCS (tratamento ativo) comparada ao tDCS-sham (placebo) nos sintomas vasomotores de mulheres na pós- menopausa como objetivo primário; e como objetivo secundário, seus efeitos na qualidade de vida. Método: Ensaio Clínico Randomizado realizado em 30 pacientes pós-menopáusicas com queixa de pelo menos 05 episódios de fogachos/dia. Participantes foram selecionadas no ambulatório de Climatério do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e via chamamento de jornal. Estas foram randomizadas para um dos grupos: tDCS ou placebo-sham. A intervenção consistiu na aplicação de sessões diárias de estimulação com corrente elétrica de 02 mili Ampere, pelo período de 10 dias consecutivos, à exceção dos finais de semana. Por uma semana anterior à intervenção e por 30 dias após, as participantes registravam o número e intensidade dos fogachos ao dia. Responderam ao Women´s Health Questionaire (WHQ) antes e ao termino da intervenção. Resultados: A média de fogachos/dia se comportou de forma semelhante nos dois grupos havendo uma redução do número de fogachos nas três primeiras semanas após intervenção com retorno ao basal a partir da quarta semana pós-aplicação. No grupo tDCS, se observou uma tendência a uma transferência dos fogachos intensos para leves sugerindo uma melhora clínica. Os resultados, apesar de não apresentarem significância estatística, reforçam a ideia de ampliar a investigação, com maior número de pacientes e com maior tempo de duração além do caráter inovador da pesquisa. Introduction: Menopause is defined as a period where there is a change from the reproductive stage to a nonreproductive phase, with variable duration. During this period and following the establishment of menopause, there is usually an onset of several symptoms indicating the depletion of ovarian follicles. Among the symptoms, the ones that are more frequently reported by women are vasomotor symptoms or hot flashes. In addition to Hormone Replacement Therapy (HRT), other medications such as Selective Serotonin Reuptake Inhibitors (SSRIs) have been employed to treat them. Justification: HRT may not be applied to all women with symptoms. Non-hormonal medications, despite having better responses than placebo, have still shown little clinical impact on the reduction of vasomotor symptoms. This gap allows other therapeutic alternatives to be considered, such as Transcranial Direct Current Stimulation (tDCS). The rationale for studying the effect of this technique in this context is its possible autonomic modulatory effect. What reinforces the choice of this technique is the efficacy which it has demonstrated in other disorders such as depression, pain, Parkinson's disease, among others. tDCS is a non-invasive transcranial neuromodulation method based on the application of continuous low-intensity currents through electrodes placed to the scalp, in a simple and painless way. Goal: To evaluate the effect of tDCS (active treatment) compared to tDCS-sham (placebo) on vasomotor symptoms in postmenopausal women as a primary endpoint and its effects on quality of life as a secondary endpoint. Method: Randomized Clinical Trial conducted in 30 postmenopausal patients complaining of at least five episodes of hot flashes per day. Participants were selected at the Gynecology and Obstetrics Service Menopause Outpatient Clinic, Hospital de Clínicas de Porto Alegre and via a newspaper call. These were randomized to one of the groups: tDCS or placebo-sham. The intervention consisted of daily sessions in which stimulation was applied with an electric current of 02 milliamperes for 10 consecutive days, except on weekends. Participants recorded the number and intensity of hot flashes per day for one week before and for 30 days after the intervention. They answered the Women’s Health Questionnaire (WHQ) before and after the intervention completion. Results: The mean of hot flashes/day behaved in a similar way in both groups, and there was a reduction in hot flashes in the first three weeks following the intervention with a return to baseline starting in the fourth week after the administration. In the tDCS group, a trend towards a conversion of intensive hot flashes into mild ones was noted, which suggested a clinical improvement. The results, despite not showing statistical significance, supported the idea of extending the investigation with a larger number of patients and longer duration, in addition to the innovating nature of the research.
- Published
- 2015
32. Avaliação da concordância histológica entre a amostra endometrial pré-operatória e a peça uterina nos carcinomas do endométrio
- Author
-
Garcia, Tiago Selbach and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Biópsia ,Endometrial biopsy ,Tumor grade ,Neoplasias do endométrio ,Tumor cell type ,Endometrial neoplasms ,Accuracy ,Endométrio ,Agreement - Abstract
Base teórica: o tratamento do carcinoma endometrial é feito através do estadiamento cirúrgico, que envolve histerectomia com salpingo-oforectomia bilateral e linfadenectomia pélvica e para-aórtica. Questiona-se o benefício da linfadenectomia sistemática em todos os pacientes, já que o risco de disseminação linfática em tumores de baixo risco é pequeno e não há evidências de benefício terapêutico em sua realização. Desse modo, tentam-se encontrar modos de determinar, na avaliação pré-operatória, quais são os pacientes que poderão se beneficiar da linfadenectomia e aqueles que podem prescindir do procedimento. Objetivos: avaliar a concordância da avaliação anatomopatológica entre a amostra endometrial pré-operatória e a peça cirúrgica das pacientes submetidas a tratamento cirúrgico primário do carcinoma de endométrio, correlacionando com características das pacientes e das amostras da patologia. Métodos: foram incluídos pacientes submetidos a tratamento cirúrgico para carcinoma de endométrio que tinham diagnóstico pré-operatório através de amostragem endometrial. Os prontuários foram revisados e as amostras disponíveis na instituição foram procuradas para posterior releitura por dois patologistas cegados para as demais informações anatomopatológicas. Resultados: foram incluídos 166 pacientes, com uma idade média de 64,6 anos. Das biópsias, 118 eram tumores endometrioides, 38 não-endometrioides e as demais, hiperplasia. As taxas de concordância foram de 93,2% para tumores endometrioides e 68,9% para não-endometrioides, com um índice kappa (k) de 0,73 para o tipo histológico. O grau tumoral distribui-se na amostra como G1 em 37,1%, G2 em 35,7% e G3 em 27,1%, com uma taxa de concordância de 61,5%, 56% e 78,9%, respectivamente, e k=0,46. Dos tumores G1, somente 1,9% teve upgrade para G3, em comparação com 16% das lesões G2. Não houve diferença estatística na taxa de concordância do tipo histológico e grau tumoral em função do local de execução da biópsia, método de amostragem e intervalo biópsia-cirurgia. Biópsias com pés > 3g tiveram uma concordância do grau tumoral significativamente melhor (p=0,040). Amostras de 105 pacientes estavam disponíveis no HCPA e foram reavaliadas por dois patologistas, com uma taxa de concordância interobservador geral de 73,3% (k=0,58) para o tipo histológico e 57,9% (k=0,54) para o grau tumoral. Conclusão: a acurácia da biópsia pré-operatória em predizer as características da peça cirúrgica não é ideal. Deve-se ter cuidado ao utilizar essa informação para determinar a extensão da cirurgia a ser realizada, sob risco de ser realizado subestadiamento. Estas baixas taxas de concordância correlacionam-se também com as baixas taxas de concordância interobservador. Novos sistemas de graduação e equipes de especialistas são possibilidades para melhorar esta questão. Background: endometrial carcinoma treatment is based on surgical staging, including hysterectomy with bilateral salpingo-oophorectomy and pelvic and paraortic lymphadenectomy. The benefits of systematic lymphadenectomy in all patients have been questioned, since the risk of dissemination in low risk tumors is small and there is no evidence of benefits in its execution. Thereby, researches are looking for ways to determine, by preoperative evaluation, which patient will benefit from full staging and those who can do without the procedure. Objectives: evaluate the agreement between the preoperative endometrial samples and the surgical specimens in endometrial carcinoma, correlating it with characteristics of the samples and patients included, and evaluate the interobserver agreement of the preoperative biopsy. Methods: patients submitted to surgery as primary treatment for endometrial carcinoma at HCPA with a preoperative endometrial sampling were included. Their medical charts were reviewed. The available samples of the preoperative biopsies were recollected for reanalyzes by two pathologists. Inadequate transcriptions of the biopsy report were excluded. Results: we included 166 patients, with a mean age of 64.6 years. Of the biopsies, 118 were endometrioid, 38 were non-endometrioid and the remaining, hyperplasia. The agreement rates were 93.2% for endometrioid tumors and 68.9% for non-endometrioid, with a kappa index of 0.73 for the tumor cell type. The tumor FIGO grade distributed as G1 in 37.1%, G2 in 35.7% and G3 in 27.1%, with an agreement rate of 61.5%, 56% and 78.9%, respectively. The general kappa index for FIGO grading was 0.46. Of the G1 tumors, only 1.9% upgraded to G3, while 16% of the G2 lesions upgraded. There was no statistical difference in the agreement rates of tumor cell type and FIGO grading in function of place of biopsy execution, method of endometrial sampling and biopsy-surgery interval. Biopsies weighing more than 3g had a significantly better agreement in FIGO grading (p=0.040). Samples of 105 were available at HCPA and were reevaluated by 2 pathologists, with a general interobserver agreement 73.3/% (k=0.58) for tumor cell type and 57.9% (k=0.54) for grading. Conclusion: the accuracy of the preoperative biopsy in predicting the definite surgical characteristics it is not ideal. Caution must be taken when using this information to determine the surgical extension, due to the risk of under staging. These low rates of agreement are correlated with the low interobserver agreement. New grading systems and specialists teams are possible ways of improving this issue.
- Published
- 2015
33. Efeito da estimulação transcraniana de corrente contínua nos sintomas vasomotores do climatério: estudo piloto randomizado, cego, em paralelo, controlado com placebo-sham
- Author
-
Pereira, Carolina de Castro, Wender, Maria Celeste Osório, and Caumo, Wolnei
- Subjects
Vasomotor symptoms ,Sintomas ,Menopausal transition ,Transcranial direct current stimulation ,Fogachos ,Sistema vasomotor ,Menopausa - Abstract
Introdução: Climatério, ou transição menopáusica, é definido como o período onde ocorre a mudança de vida reprodutiva para não reprodutiva, com extensão de duração variável. Durante esse período, e após o estabelecimento da menopausa, é comum o surgimento de diversos sintomas que expressam o esgotamento dos folículos ovarianos; sendo os sintomas vasomotores, ou fogachos, os mais comumente relatados pelas mulheres. Atualmente, Terapia Hormonal, bem como os Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina, têm sido empregadas na tentativa de melhorar estes sintomas. As medicações não hormonais, apesar de apresentarem melhores respostas que placebo, ainda demonstram pouco impacto clínico na redução dos sintomas vasomotores. Esta lacuna permite avaliar outras alternativas terapêuticas, como a Estimulação Transcraniana por Corrente Direta (ou tDCS, do inglês transcranial direct current stimulation). Objetivo: avaliar a diminuição no número de episódios de sintomas vasomotores em pacientes tratadas com aplicação de tDCS e placebo-sham, além de testar os efeitos do tDCS sobre o processo de neuroplasticidade, através da medida sérica de BDNF. Métodos: foram selecionadas nove pacientes pós-menopausicas com queixa de ao menos 5 episódios diários de sintomas vasomotores. Estas pacientes foram randomizadas para um dos grupos, tDCS (tratamento ativo) ou placebo-sham. O tratamento consistiu na aplicação de sessões diárias de estimulação com corrente elétrica de 02 mili Ampere, pelo período de dez dias consecutivos. Após uma semana e um mês de tratamento, as pacientes registravam o número de fogachos ao dia, e respondiam ao Women´s Health Questionaire (WHQ). No primeiro e no último dia de tratamento, foram coletadas amostras sanguíneas para dosagem de BDNF. Resultados: comparando o número médio de sintomas vasomotores (fogachos) ao dia, durante o período de sete dias, não houve diferença significativa entre os dois grupos, assim como nos níveis de BDNF e no WHQ. Conclusão: no momento, não podemos descartar o uso de tDCS no tratamento dos sintomas vasomotores, em virtude de pequeno número de pacientes avaliadas nesta pesquisa. Será mantido o acompanhamento das pacientes avaliadas até esse momento, e o tratamento será aplicado em novas mulheres com sintomas vasomotores. Background: Climacteric or Menopausal Transition is defined as the time period where there is a change to non-reproductive reproductive life, with extension of variable length. During this period, and after the establishment of Menopause and non-functioning ovarian, the appearance of various symptoms that express the depletion of ovarian follicles is common; among these symptoms, the most frequently reported by women are vasomotor symptoms or hot flashes. In addition to hormonal therapy, other medications have been employed in an attempt to improve these symptoms; although they present better results than placebo, yet have little clinical impact in reducing vasomotor symptoms. Therefore, this gap allows the evaluation of alternative therapies, such as Transcranial Direct Current Stimulation (tDCS). Objective: evaluate the decrease in the number of episodes of vasomotor symptoms in patients treated with tDCS and placebo –sham, beyond testing the effects of tDCS on the neuroplasticity process through measurement of serum BDNF. Methods: nine post-menopausal women with at least 5 episodes of hot flashes/day were selected. These patients were randomized to one of the groups, tDCS (active treatment) or placebo-sham. The treatment consisted in daily application sessions of stimulation with electrical current of 02 mA, for ten consecutive days. After one week and one month of treatment, patients recorded the number of hot flashes per day, and answered the Women's Health Questionnaire (WHQ). In the first and in the last day of treatment, blood samples were collected for measurement of BDNF. Results: Comparing the average number of vasomotor symptoms (hot flashes) per day during the period of seven days, there was no significant difference between the two groups, and there were no differences in the levels of BDNF and WHQ. Conclusion: we can not rule out the use of tDCS in the treatment of vasomotor symptoms, because of the small number of patients evaluated in this study. Monitoring of these patients will be kept, and treatment will be applied to other women with vasomotor symptoms.
- Published
- 2014
34. Ensaio clínico randomizado e controlado : técnicas de treinamento do assoalho pélvico com e sem biofeedback eletromiográfico em mulheres na pós-menopausa com incontinência urinária de esforço
- Author
-
Bertotto, Adriane and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Postmenopause ,Quality of life ,Incontinência urinária por estresse ,Stress urinary incontinence ,Pelvic floor muscle exercises ,Diafragma da pelve ,Electromyographic biofeedback ,Menopausa - Abstract
Introdução: Ensaio clínico randomizado e controlado com o propósito de comparar a eficácia da técnica de treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) com ou sem biofeedback eletromiográfico (BFE) e a qualidade de vida (QV) em mulheres com queixas de perda urinária aos esforços. Métodos: Após seleção, as mulheres pós-menopáusicas com Incontinência Urinária de Esforço (IUE) foram randomizadas e alocadas em três grupos: grupo controle (GC), grupo treinamento assoalho pélvico (GTMAP) e grupo treinamento assoalho pélvico + biofeedback (GTMAP+BIO) Após a coleta de dados demográficos, antropométricos e gestacionais aplicou-se o questionário de qualidade de vida (QV) o International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) e a escala de OXFORD. Foi realizada a avaliação eletromiográfica do repouso inicial e final, presença de contração automática durante a tosse, contração voluntária máxima (CVM) e tempo de sustentação da contração, antes e depois da intervenção do GC, GTMAP e GTMAP+BIO. A intervenção no GTMAP e GTMAP+BIO foi de 20 minutos por dia, 2 vezes por semana, durante 4 semanas. Resultados: O estudo foi concluído com 45 mulheres. Houve aumento significativo nos grupos GTMAP e GTMAP+BIO no incremento da força muscular na OXFORD, na contração automática durante a tosse, na CVM, no tempo de sustentação e no ICIQ-SF em relação ao GC e na comparação ao tempo basal e pós-tratamento. O grupo GTMAP+BIO, quando comparado ao GTMAP, foi superior no incremento na força muscular na escala de OXFORD, na contração automática durante a tosse, na CVM e no tempo de sustentação (p
- Published
- 2014
35. CA 125 e p53 no pré-operatório da neoplasia de endométrio e seu valor preditivo para doença linfonodal
- Author
-
Appel, Márcia and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Antígeno Ca-125 ,p53 ,Lymph node metastasis ,Genes p53 ,CA 125 ,Endometrial biopsy ,Neoplasias do endométrio ,Doenças linfáticas ,Endometrial carcinoma - Abstract
Introdução: o carcinoma de endométrio é uma das neoplasias ginecológicas mais comuns nos países industrializados. O tratamento desta doença é primariamente cirúrgico. Segundo a normatização da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO), a cirurgia ideal consiste na realização de histerectomia total, anexectomia bilateral, linfadenectomia retroperitonial e coleta de citologia peritoneal. No entanto, a realização sistemática da linfadenectomia tem sido contestada. Alguns centros de referência acreditam que deva ser realizada apenas em um grupo de pacientes com alto risco para disseminação linfática da doença. O desafio é encontrar marcadores pré-operatórios que possam ser preditivos da presença de doença linfonodal e, assim , virem a ser utilizados para a definição da necessidade da linfadenectomia. Objetivos: verificar se a expressão imuno-histoquímica (IMH) positiva da p53 na amostra endometrial diagnóstica e, se o valor sérico do CA 125 obtido no tempo pré-operatório, podem ser efetivos para prever a presença de doença linfonodal. Métodos: um estudo transversal restrospectivo foi realizado. Foram incluídas 111 pacientes com carcinoma de endométrio submetidas a histerectomia com anexectomia bilateral e linfadenectomia com ou sem citologia peritoneal. Noventa pacientes apresentavam CA 125 pré-operatório e 73, a avaliação da p53. Cinquenta e quatro pacientes apresentavam as duas variáveis em combinação. Foram estabelecidas as associações entre o valor de CA 125 e da expressão IMH da p53 com o envolvimento linfonodal. Uma curva ROC foi construída para identificar o valor de CA 125 com melhor Sensibilidade (S) e Especificidade (E) para doença linfonodal. Introduction: endometrial carcinoma is one of the most common gynecological malignancies in industrialized countries. The treatment of this disease is primarily surgical. According to the International Federation of Gynecology and Obstetrics surgery ideal consists in performing total hysterectomy, bilateral adnexectomy, retroperitoneal lymphadenectomy and peritoneal cytology. However, the systematic lymphadenectomy has been disputed, and should only be performed in a group of patients at high risk of lymphatic spread of the disease. The challenge is to find preoperative markers that may be predictive of the presence of lymph node disease and thus come to be used to determine the necessity of lymphadenectomy. Objectives: to determine whether the positive immunohistochemical expression (IMH) of p53 in diagnostic endometrial sample and, if the value of serum CA 125, obtained during pre-operative, can be effective to predict the presence of lymph node disease. Methods: a cross-sectional study was conducted. The final sample consisted of 111 patients with endometrial carcinoma undergoing hysterectomy with bilateral adnexectomy and lymphadenectomy with or without peritoneal cytology. Ninety two patients had preoperative CA 125 and 73, evaluation of p53. Fifty four patients had both variables in combination. Associations have been established between the value of CA 125 and IMH expression of p53 with lymph node involvement. A ROC curve was constructed to identify the value of CA 125 with better sensitivity (S) and specificity (E) for lymph node disease.
- Published
- 2014
36. Avaliação da taxa de malignidade de pólipos endometriais e dos fatores de risco associados
- Author
-
Azevedo, Júlia Marques da Rocha de and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Polyp ,Pólipos ,Hysteroscopy ,Menopause ,Endometrial neoplasms ,Hemorragia uterina ,Menopausa ,Endométrio - Abstract
Objetivo do estudo: Estimar a prevalência de lesões malignas e prémalignas nos pólipos endometriais e correlacionar com fatores associados com risco de neoplasia de endométrio. Métodos: Revisados dados sobre características clínicas e resultado anatomopatológico dos pólipos ressecados em histeroscopias cirúrgicas com polipectomia realizados entre janeiro de 2005 e julho de 2013 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Resultados: Incluídas 359 pacientes submetidas a polipectomias histeroscópicas. 87,2% das pacientes apresentaram pólipos benignos e 9,9% apresentaram hiperplasia sem atipias. Pólipos com hiperplasia atýpica corresponderam a 2,6% da amostra, enquanto que adenocarcinoma de endométrio foi encontrado de 0,3% dos casos. Verificou-se correlação de resultado maligno/pré-maligno dos pólipos com idade da paciente, seu status menopausal e a presença de sangramento uterino anormal. Todas as mulheres com resultados malignos/pré-malignos apresentaram sangramento uterino anormal. Observou-se maior frequência de malignidade dos pólipos entre usuárias de tamoxifeno, porém sem significância estatística (p 0,059%). Não houve correlação com hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade, uso de terapia hormonal, espessura endometrial ou diâmetro do pólipo. Conclusão: A prevalência de lesões malignas/pré-malignas nos pólipos endometriais é baixa, tendo sido nula nas pacientes sem sangramento. Não se recomenda a exérese rotineira dos pólipos em pacientes assintomáticas. Objective: To estimate the prevalence of malignant and premalignant lesions among endometrial polyps and correlate this prevalence with risk factors for endometrial neoplasms. Methods: Review of clinical and histopathological data on polyps resected during hysteroscopic polypectomies performed from January 2005 through July 2013 at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Brazil. Results: The sample comprised 359 patients who underwent hysteroscopic polypectomy. Overall, 87.2% of patients had benign polyps and 9.9% had hyperplasia without atypia. Polyps with atypical hyperplasia were found in 2.6% of patients, and endometrial adenocarcinoma, in 0.3%. Polyp malignancy/premalignancy correlated with patient age, menopausal status, and presence of abnormal uterine bleeding. All women with malignant/premalignant lesions had abnormal uterine bleeding.The rate of polyp malignancy was higher among tamoxifen users, although the difference did not reach statistical significance (p=0.059). There was no correlation with hypertension, diabetes mellitus, obesity, hormone replacement therapy, endometrial thickness, or polyp diameter. Conclusion: The prevalence of malignancy/premalignancy among endometrial polyps is low; no cases were identified in patients without uterine bleeding. Routine excision of asymptomatic polyps cannot be recommended.
- Published
- 2013
37. Avaliação do potencial de ativação mioelétrico do assoalho pélvico, qualidade de vida e função sexual de mulheres climatéricas com e sem dispareunia
- Author
-
Schvartzman, Renata and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Modalidades de fisioterapia ,Climatério ,Dyspareunia ,Electromyography ,Sexual dysfunction ,Biofeedback ,Dispareunia ,Menopausal status ,Disfunção sexual fisiológica ,Pelvic floor muscles - Abstract
Introdução: As alterações do assoalho pélvico nas mulheres climatéricas, decorrentes das variações hormonais, de modificações físicas e do próprio envelhecimento dos tecidos, podem ser responsáveis por disfunções urinárias e sexuais. O papel da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária tem sido documentado, porém há poucos estudos avaliando a disfunção sexual. Objetivos: Avaliar o potencial de ativação mioelétrica das musculaturas do assoalho pélvico, a função sexual através do Índice de Função Sexual Feminina (IFSF) e a qualidade de vida (Escala de Cervantes) de mulheres climatéricas com e sem dispareunia. Métodos: Estudo transversal realizado no ambulatório de Climatério do Serviço de Ginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) com mulheres climatéricas entre 45 e 60 anos. As participantes eram submetidas a uma anamnese e dois questionários (de qualidade de vida - Escala de Cervantes e o Índice de Função Sexual Feminina - IFSF), além da avaliação da musculatura do assoalho pélvico por meio do biofeedback eletromiográfico. Resultados: A amostra foi composta por 51 mulheres com idade média de 52,1 anos (± 4,9). Não houve diferença estatisticamente significativa em relação ao tônus muscular de repouso entre mulheres com e sem dispareunia (p=0,152). Contudo, nas mulheres com dispareunia o IFSF apresentou um pior escore (p
- Published
- 2012
38. Fatores relacionados à retenção de peso no pós-parto
- Author
-
Zanotti, Joana and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Postpartum weight ,Período pós-parto ,Recém-nascido ,Weight retention ,Peso ao nascer - Abstract
Introdução: Estudos evidenciam que a gestação e o período pós-parto são dois momentos críticos que aumentam a exposição a fatores que podem levar ao acúmulo de peso e obesidade futura. Objetivo: O objetivo deste estudo é identificar os fatores associados com a retenção de peso no período pós-parto. Metodologia: Coorte com 145 mulheres, pacientes da maternidade de um Hospital privado do interior do Rio Grande do Sul. Foram incluídas no estudo pacientes com idade entre 19 e 45 anos, com idade gestacional de 38 a 42 semanas de gestação. A análise estatística envolveu o cálculo de média e desvio padrão para as variáveis quantitativas e as variáveis categóricas foram descritas através de freqüências absolutas e relativas. O nível de significância estatística considerado foi de 5% (p ≤ 0,05). Resultados: Identificou-se associação com a retenção de peso no pós-parto, o maior ganho ponderal total e a menor atividade física durante a gestação. Para os demais parâmetros estudados no seguimento dos seis meses, houve associação significativa: a paridade, o intervalo inter-gestacional, o consumo de calorias, o Índice de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional, o ganho ponderal relacionado ao IMC pré-gestacional, o grau de depressão, o aleitamento materno, o nível de escolaridade e a situação marital. Conclusões: O presente estudo mostrou menor retenção de peso no período pós-parto associado à maior escolaridade das mulheres e às mulheres casadas. Também foram fatores determinantes para menor retenção de peso: IMC pré-gestacional normal ou abaixo do normal, pratica de atividade física e ganho de peso adequado durante a gestação, menor paridade, amamentação exclusiva por um período maior, consumo de calorias adequado ou abaixo do adequado e ausência de depressão. Introduction: Studies show that the pregnancy and postpartum period are two critical moments which increase the exposure to factors which may lead to weight retention and future obesity. Objective: This work aims at identifying the associated factors with the weight retention after pregnancy. Methods: Cohort of 145 women, patients at a private maternity hospital in a town of the state of Rio Grande do Sul (Brazil). This study included patients aged between 19 and 45 years, gestational age from 38 to 42 weeks. Statistical analysis involved calculation of average and standard deviation for quantitative variables and the categorical variables were described through absolute and relative frequencies. The level of significant statistic considered was 5% (p ≤ 0.05). Results: There was a positive and significant association between the total weight gain and a negative association with physical exercise during pregnancy, with total weight loss. For other associated parameters, the ratio was reversed. The higher the parity, the inter-pregnancy interval, the calorie intake, the pre-pregnancy BMI, the weight gain related to pre-pregnancy BMI, the depression level and the lack of exclusive breastfeeding, the lower the weight loss. Concerning nominal variables, the total weight loss was significantly associated with level of education and marital status. Conclusion: The present study showed lower weight retention in the postpartum period associated with higher level of education and with married women. These were also determining factors to reduced weight retention: normal or below normal pre-pregnancy BMI, physical activity and adequate weight gain during pregnancy, lower parity, exclusive breastfeeding for a longer period, appropriate consumption of calories – or below –, and lack of depression.
- Published
- 2012
39. Estudo piloto randomizado e controlado por placebo da terapia hormonal na insônia da pós-menopausa
- Author
-
Silva, Betânia Huber da, Wender, Maria Celeste Osório, and Martinez, Denis
- Subjects
Polissonografia ,Distúrbios do início e da manutenção do sono ,Sono ,Menopausa - Abstract
Objetivo: Avaliar se há melhora na eficiência do sono, medido pela polissonografia e na avaliação subjetiva do sono em mulheres com insônia iniciada no climatério e fogachos. Delineamento do estudo: Estudo piloto duplocego, randomizado e controlado por placebo. Foram selecionadas 12 mulheres no climatério com queixa de insônia iniciada nesse período, entre 40 e 60 anos, que preenchiam os critérios de inclusão. As pacientes foram randomizadas para o uso do estradiol 1mg + trimegestona 0,125 mg ou para uso do placebo por 28 dias.Foi aplicado o índice de Kupperman e Menopause Rating Scale (MRS) e questionário de Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh e realizada polissonografia no dia zero e no 28º dia de tratamento. Resultados: houve melhora nos escores do índice de Kupperman e MRS, na eficiência do sono e na qualidade de sono no grupo da Terapia Hormonal. Quando comparamos a eficiência do sono antes e depois do uso de estradiol e trimegestona o valor foi de 72,1±4,3 e 80±8 (p=0,041) no grupo que utilizou placebo esses valores foram de 63,4±17,7e 81±10,6(p-=0,066). O valor mediano inicial e final do Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh no grupo placebo foi 15(5-18) e 9(2- 15), respectivamente (p=0,273). No grupo TH a mediana inicial e final foi 9 (0- 17) e 2 (0-16) , com valor de p=0,027, sugerindo uma melhora subjetiva do sono no grupo tratamento. Conclusões: Nas pacientes com insônia iniciada na pós-menopausa recente o uso de Estradiol e Trimegestona apresentou melhora estatisticamente significativa na eficiência do sono medida pela polissonografia e na avaliação subjetiva do sono medida pelo Índice de qualidade de sono de Pittsburgh, na comparação dentro do grupo medicamento. Não houve diferença estatisticamente significativa na comparação intergrupos (provavelmente devido ao pequeno número de participantes.)
- Published
- 2010
40. Estudo comparativo do implante subdérmico de etonogestrel e do DIU de cobre no metabolismo dos carboidratos
- Author
-
Oderich, Carolina Leão and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Metabolismo dos carboidratos ,Anticoncepcionais femininos ,Dispositivos intra-uterinos ,Implantes de medicamento - Abstract
Os anticoncepcionais orais combinados (estrogênio e progestagênio) produzem alterações no metabolismo dos carboidratos bem documentadas. Novos anticoncepcionais em novas formulações e vias de administração ainda não foram bem estudados quanto aos efeitos no metabolismo, principalmente dos carboidratos. O implante de etonogestrel (ETG) é um método anticoncepcional recentemente introduzido no mercado internacional há 12 anos, necessitando constantes pesquisas e avaliação do seu potencial anticoncepcional e riscos para a saúde. O objetivo desse estudo foi avaliar as alterações metabólicas dos carboidratos causadas pelo uso do implante subdérmico de etonogestrel em mulheres saudáveis, em comparação com mulheres que usam método anticoncepcional não hormonal, o Dispositivo Intra-uterino de Cobre TCu380A. No período de maio de 2008 a julho de 2010, foram selecionadas mulheres procedentes do ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia do HCPA com idades entre 18 e 40 anos, sexualmente ativas, saudáveis e com ciclos menstruais regulares. Os critérios de exclusão eram: IMC acima de 30, presença de alguma doença metabólica, contra-indicação ao uso de um dos dois métodos propostos. Foram incluídas 24 mulheres no grupo implante e 22 no grupo DIU, permanecendo 20 em cada grupo até o final da pesquisa. Após a realização de exames laboratoriais (hemograma, glicemia, hemoglobina glicada, insulina de jejum e teste de tolerância à glicose), as pacientes iniciaram o uso do DIU TCu380A ou do implante subdérmico de etonogestrel. Exame físico e nova coleta de exames laboratoriais foram realizados após 6 e 12 meses. Os grupos eram homogêneos no início do estudo em relação às características de idade, índice de massa corpórea e exames laboratoriais. Não houve diferença estatística no metabolismo dos carboidratos entre implante de ETG no momento 0, 6 e 12 meses (glicemia de jejum 85.9±5.13, 87.05±5.36, 88.19±5.05; insulina jejum 7.77±2.42, 10.64±9.4, 8.82±3.73; teste de tolerância a glicose 94.8±25.28, 96.5±19.67, 99.47±24.6; hemoglobina glicosilada 5.27±.34, 5.55±.39, 5.7±0.37) e DIU de Cobre no momento 0, 6 e 12 meses (glicemia de jejum 88.87±7.2, 89.65±5.86, 88.75±4.79; insulina jejum 7.94±3.6, 8.3±4.1, 7.34±3.02; teste de tolerância a glicose 96.85±15.16, 97.48±13.42, 91.3±22.16; hemoglobina glicosilada 5.41±.49, 5.75±.41, 5.9±0.73). Os demais parâmetros avaliados como índice de massa corporal, pressão arterial não alteraram entre os grupos ao longo do estudo. Conclui-se, de acordo com este estudo, que o implante contraceptivo de etonogestrel não altera o metabolismo dos carboidratos no período de 12 meses.
- Published
- 2010
41. Perfil nutricional e qualidade de vida de mulheres no climatério
- Author
-
Gallon, Carin Weirich and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Climatério ,Qualidade de vida ,Estado nutricional ,Ingestão de alimentos - Abstract
Objetivos: Avaliar o estado nutricional e o consumo alimentar de mulheres no climatério; Associar a ingestão de macro e micronutrientes à qualidade de vida de mulheres climatéricas. Modelo: Estudo transversal de pacientes climatéricas, realizado no período de agosto de 2006 a maio de 2007. Local: Ambulatório Multidisciplinar de Atenção ao Climatério da Universidade de Caxias do Sul - Ambulatório Central Amostra: A amostra foi constituída por 200 mulheres climatéricas com idade entre 40 e 65 anos. Medidas de avaliação: Os instrumentos utilizados foram Recordatório de 24 horas para medir o consumo alimentar; Inquérito geral - anamnese com questões sobre fatores biológicos, familiares, sócioeconômicos, de saúde, hábitos, atividade física e antropométricos. Para a avaliação antropométrica, foram utilizados IMC - índice de massa corporal, pela fórmula peso/altura² (kg/m²), circunferência abdominal e RCQ - relação cintura/quadril. Para obtenção de score de qualidade de vida, foi aplicado o MRS - menopause rating scale. Resultados: A média do IMC foi de 30,1 kg/m² (obesidade grau 1), a RCQ = 0,91cm (obesidade andróide). Constatou-se o consumo de proteína acima do recomendado - 16,5% (o recomendado é de 12 a 14%), fibras - 14,6 g (o recomendado é de 21 a 25g) e Cálcio - 608,1 mg (quando o recomendado é de 1.200 mg /dia). Em relação ao questionário de Qualidade de Vida, considerando o domínio das questões psicológicas, 70,5% das pacientes classificaram os seus sintomas como severos pela a intensidade dos mesmos. Quanto aos sintomas do domínio somatovegetativos, a maioria ficou entre moderado e severo, 36,5% e 34,5%, respectivamente. No domínio de sintomas urogenitais, 64% das pacientes apresentaram sintomas severos. A patologia mais frequentemente relatada na amostra foi a hipertensão arterial (60,5%). Quase a metade das pacientes estudadas (48,5%) faziam uso de medicação para doenças cardiovasculares e 23%, de medicações antidepressivas. Os dados sobre patologias e medicações foram referidos pelas pacientes. Verificouse que houve associação inversa significativa entre o IMC e o Escore Total de Qualidade de Vida, ou seja, quanto maior o IMC, pior a qualidade de vida das pacientes. A pressão arterial também apresentou significância estatística com associação ao Escore total, domínio psicológico e somatovegetativos, sendo que, quanto maior a pressão arterial, piores os escores de qualidade de vida. O tempo de Terapia Hormonal mostrou associação inversa em relação aos fatores psicológicos e urogenitais. O mesmo aconteceu com alguns nutrientes em relação ao domínio psicológico (Cálcio, Vitaminas A, E e C, Sódio, Zinco e Selênio), sendo que, quanto maior a ingestão desses alimentos, melhor a qualidade de vida. Conclusões: As mulheres climatéricas alimentam-se de forma inadequada tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo. A grande prevalênica de sobrepeso e obesidade, associada com pior qualidade de vida e morbimortalidade, reforça a necessidade de existir um programa de reeducação alimentar para a mulher climatérica. Objectives: The purpose of this paper is to evaluate the nutritional status and associate the intake of macro and micronutrients together with the quality of life for them. Model: A cross-sectional study of climacteric patients took place from August 2006 to May of 2007. Site: Interdisciplinary Clinic of attention to the Climacteric of the University in Caxias do Sul. Sample: The sample consisted of 200 climacteric women aged between 40 and 65. Measures of assessment: The instruments used were a 24-hour recall to measure food consumption, general inquiry - history with questions about the biological factors, family, socioeconomic, health, habits, physical activity and anthropometric. For anthropometric measurements, we used BMI - body mass index, the formula weight / height ² (kg / m²), abdominal circumference and WHR - waist-to-hip ratio. It was applied MRS - menopause rating scale in order to obtain quality of life score. Results: The average BMI was 30.1 kg / m² (obesity grade 1), WHR = 0.91 cm (android obesity). Inadequacy was verified in the protein consumption - 16,5%(recommended is it 12 to 14%), fibers - 14,6g (recommended is it from 21 to 25g) and calcium - 608,1mg (when recommended is it of 1.200 mg/day. In relation to the Quality of Life questionnaire, considering the field of psychological issues, 70.5% of patients rated their symptoms as severe by the intensity of them. As for symptoms of somato-vegetative area, the majority was between moderate and severe, 36.5% and 34.5% respectively. In the area of urogenital symptoms, 64% of patients had severe symptoms. The disease most prevalent in the sample was hypertension (60.5%). Almost half the patients studied (48.5%) were using medication for cardiovascular diseases and 23% of antidepressant medications. Data on diseases and medications were reported by patients. It was found that there was a significant association between BMI and total score of quality of life, i.e. the higher the BMI, the worse the quality of life of patients. Blood pressure also showed statistically significant association with the total score, psychological and somato-field vegetation, and that the higher the blood pressure, the worst scores for quality of life. The timing of hormonal therapy showed an inverse association in relation to psychological factors and urogenital. The same happened with some nutrients in the psychological domain (Calcium, Vitamins A, E and C, Sodium, Zinc and Selenium), and that the higher the intake of these foods, the quality of life. Conclusions: Climacteric women feeds are so inadequate in both qualitative and quantitative. The large prevalence of overweight and obesity, associated with worse quality of life, morbidity and mortality increases the need for a re-education program for food for climacteric women.
- Published
- 2009
42. Tradução, adaptação cultural e validação da versão em português brasileiro da Escala Cervantes de qualidade de vida relacionada com a saúde da mulher durante a perimenopausa e na pós-menopausa
- Author
-
Lima, José Emilio Mendes and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Qualidade de vida ,Climatério ,Estudos de validação ,Pós-menopausa ,Menopausa - Abstract
INTRODUÇÃO: A avaliação da Qualidade de Vida (QV) tem sido cada vez mais reconhecida e utilizada na área da saúde nos últimos anos. Existem inúmeras e complementares definições de QV, o Grupo de Estudo da Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (OMS) (WHOQOL Group, 1994) definiu como "a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações", portanto, um conceito multidimensional. Foram desenvolvidos instrumentos de medida de QV, genéricos e específicos, estes últimos com a finalidade de avaliar grupos com determinados diagnósticos ou amostras específicas de pessoas; em nosso estudo, mulheres no climatério, que é um período em que ocorrem muitas mudanças biológicas, físicas, psicológicas e sociais na vida das mulheres. OBJETIVO: Traduzir, adaptar culturalmente e validar para o português brasileiro (PB) a Escala Cervantes (EC), instrumento de avaliação da qualidade de vida relacionada com a saúde da mulher durante a perimenopausa e na pós-menopausa, desenvolvida e validada na Espanha. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal, com seleção consecutiva composto por 180 mulheres entre 45 a 64 anos que compareceram à 3 ambulatórios da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo (UPF) e a 1 clínica privada desta cidade. Exclui-se mulheres analfabetas ou com déficit visual importante por ser um questionário tipo auto-administrado e também as portadoras de doenças graves e/ou descompensadas clinicamente e usuárias de antidepressivos. A tradução e a adaptação cultural da EC para o PB foi realizada por metodologia proposta pela OMS. Foram coletadas as características sociodemográficas, clínicas e comportamentais da amostra e aplicados os questionários: a EC em PB, o Questionário da Saúde da Mulher (QSM) ou Women’s Health Questionnaire (WHQ) e o Instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida da OMS (abbreviated for the assessment of the Quality of Life of the World Health Organization) (WHOQOL-bref); os 2 últimos citados são utilizados como padrão de referência e já estão validados no Brasil. A validação se deu através da avaliação das propriedades psicométricas, avaliando a consistência interna pelo coeficiente alfa de Cronbach, a reprodutibilidade através do coeficiente de correlação intraclasse e da análise das validades construtiva, convergente, de critério e concorrente através da correlação com as escalas de referência pelo coeficiente de correlação de Pearson e da validade discriminante através da comparação com as característica da população em estudo pelo teste t de Studend e ANOVA. O reteste foi realizado com intervalo de 2 a 4 semanas em 66 (36,6%) mulheres. RESULTADOS: Na fase de adaptação cultural, não foi necessário realizar nenhuma alteração na primeira e única versão para o PB da EC. A amostra para a validação está composta por 180 mulheres, sendo 123 (68,3%) mulheres provenientes do Ambulatório da Faculdade de Medicina da UPF e 57 (31,7%) da clínica privada. Apresentam média de idade de 52,3 ± 5 anos. Se definem como brancas 162 (90,0%) delas. O nível de escolaridade agrupado em nível fundamental, médio e superior, incompleto ou completo, corresponde respectivamente 94 (52,2%), 40 (22,2%) e 46 (25,6%). Em relação a renda familiar agrupados por número de salários mínimos (SM) por mês, assinalaram um a dois SM 28 (15,6%) mulheres, três a quatro SM 57 (31,7%) mulheres, cinco a sete SM 52 (28,9%) mulheres, oito a dez SM 15 (8,3%) mulheres e mais de onze SM 28 (15,6%) mulheres. Não tratam nenhuma doença crônica 96 (53,3%) mulheres, tratam hipertensão arterial sistêmica 56 (31,1%) mulheres (66,6% das que tratam alguma doença). Não são tabagistas 153 (85%) mulheres. Não ingerem bebida alcoólica 129 (71,7%) mulheres. Realizam atividade física no mínimo 30 minutos por dia 3 vezes por semana 49 (27,2%) mulheres e não realizam nenhuma atividade física 89 (49,4%) mulheres. Realizaram ooforectomia bilateral 8 (4,4%) mulheres. Ainda menstruam sem qualquer tratamento 61 (33,9%) mulheres, apresentam sangramento uterino de privação hormonal com anticoncepção hormonal 8 (4,4%) mulheres e com tratamento hormonal (TH) 16 (8,9%) mulheres. Nunca fizeram TH 111 (61,7%) mulheres, fizeram e interromperam a TH 23 (13,3%) mulheres e estão fazendo TH 46 (25,6%) mulheres (47,4% das pós-menopausa). Caracterizaram menopausa natural 47 (26,1%) mulheres, cuja a idade média da menopausa espontânea foi aos 48,1 ± 4,1 anos; menopausa cirúrgica (histerectomia) 40 (22,2%) mulheres e destas considerando o ponto de corte de 50 anos para a menopausa, 13 (7,2%) mulheres tinham menos e 27 (15%) tinham mais de 50 anos no momento em que foram pesquisadas; não conseguiram caracterizar quando ocorreu a menopausa 23 (12,8%) mulheres e ainda não tiveram a menopausa 70 (38,9%) mulheres. Assinalaram apresentar algum dos sintomas da planilha de sintomas do climatério 153 (85,0%) mulheres, ondas de calor (fogachos) foi assinalado por 78 (43,3%) mulheres (51% das que assinalaram sintomas). O coeficiente alfa de Cronbach da EC em PB global foi de 0,83, e dos diferentes domínios foram: menopausa e saúde (0,81), domínio psíquico (0,84), sexualidade (0,79) e relação de casal (0,73). O coeficiente de correlação intraclasse do teste-reteste para a escala global foi de r = 0,94; IC 95%: 089 - 0,96 (p < 0,001). O coeficiente de correlação de Pearson obtido na comparação da EC em PB com o QSM e o WHOQOL-bref foram respectivamente r = 0,79 e r = - 0,71, (p < 0,001) para ambos. Foram observadas as validades construtiva, convergente, de critério, concorrente e discriminante. CONCLUSÕES: O estudo da tradução e adaptação cultural mostrou que a versão em PB da EC tem forte semelhança com o questionário original e é de fácil compreensão pelas mulheres pesquisadas. Considerando as variações sócio-culturais do Brasil, e a metodologia de adaptação transcultural, é essencial propor seu teste de campo em diferentes regiões do País. A EC é um instrumento capaz de avaliar a QV relacionada com a saúde da mulher durante o climatério e apresenta adequadas propriedades psicométricas (consistência interna, reprodutibilidade e validade). É uma escala sensível capaz de avaliar o efeito de outras dimensões que podem estar interferindo na QV que não sejam as alterações decorrentes do climatério. A escala também é capaz de discriminar mulheres com diferentes níveis de QV conforme as diferentes condições sociodemográficas, clínicas e comportamentais.
- Published
- 2009
43. Endométrio na terapia hormonal pós-menopausa : ensaio clínico randomizado comparando estradiol em baixa dose associado ao sistema intrauterino com levonorgestrel ou à drospirenona
- Author
-
Schvartzman, Luiza and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Estradiol ,Terapia de reposição de estrogênios ,Endométrio - Abstract
Resumo não disponível
- Published
- 2008
44. Efeitos do uso de estrógenos orais e transdêmicos sobre IGF-1, IGFBP-3, IGFBP-1, lipídios e metabolismo da glicose em pacientes com hipopituitarismo : um estudo ramdomizado
- Author
-
Isotton, Ana Lúcia, Czepielewski, Mauro Antonio, and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Fator de crescimento insulin-like-I ,Estrogens ,Hypopituitarism ,Treatment ,Hormônio do crescimento ,Proteína 3 de ligação a fator de crescimento insulin-like ,Terapia de reposição de estrogênios ,Progestinas ,IGFBPS ,Proteína 1 de ligação a fator de crescimento insulin-like ,Terapia de reposição hormonal ,IGF-1 ,Hipopituitarismo ,Progestogens - Abstract
O tratamento do hipogonadismo hipogonadotrófico na mulher adulta com hipopituitarismo inclui diversas alternativas terapêuticas de estrógenos e progestágenos, sendo a via oral a de menor custo e a de maior comodidade à paciente. A rota estrogênica oral, entretanto, exerce marcada influência sobre o eixo hormônio de crescimento/fator de crescimento insulinasímile número 1 (GH/IGF-1) nessas mulheres. O tratamento com estrógenos orais, concomitante ao uso de GH em pacientes com hipopituitarismo, antagoniza as ações biológicas do GH e agrava as anormalidades de composição corporal e o metabolismo em geral. Presume-se que o estrógeno oral iniba a secreção/produção de IGF-1 através de um efeito de primeira passagem hepática, causando um aumento da secreção de GH através de inibição do feedback negativo de IGF-1 em mulheres normais. Isso é demonstrado clinicamente por redução da massa magra, aumento da massa gorda, perfil lipídico aterogênico e prejuízo do bem-estar psicológico. Alguns estudos apontam que os progestágenos com ação androgênica revertem o efeito de diminuição dos níveis séricos de IGF-1 induzida pelos estrógenos orais. Progestágenos neutros não apresentam esse efeito, porém, quanto maior a potência androgênica, maior será a reversão do efeito de diminuição de IGF-1. Na presente revisão da literatura, serão abordados os aspectos clínicos da reposição com estrógenos e progestágenos nas mulheres com hipopituitarismo, suas interações nas outras deficiências hormonais, bem como o impacto do uso de estrógenos sobre as ações metabólicas do GH. Treatment of hypogonadotropic hypogonadism in adult woman with hypopituitarism can include a wide range of estrogen and progestogen treatment alternatives, and oral administration is the route of least cost and greatest patient comfort. The oral estrogen route has a major impact on the growth hormone-insulin-like growth factor I (GH-IGF-I) axis. Oral estrogen therapy, when given concurrently with GH to patients with hypopituitarism, antagonizes the biological effects of GH treatment and aggravates the abnormalities of body composition and the metabolism in general. It is presumed that oral estrogen suppresses the secretion/production of IGF-1 by a hepatic first-pass mechanism, resulting in increased GH secretion by means of suppressing the IGF-I negative feedback that is present in healthy women. This is manifest clinically in reduced lean body mass, increased fat mass, an atherogenic lipid profile and damage to psychological well-being. Some studies have indicated that progestogens with androgenic actions reverse the effect of reduced serum IGF-1 levels that is induced by the oral estrogens. Neutral progestogens do not exert this effect, however the stronger the androgenic potential, the more the effect of reduced IGF-1 will be reversed. This bibliographical review will deal with the clinical aspects of estrogen and progestogen replacement in women with hypopituitarism, their interactions with other hormone deficiencies and the impact of estrogen treatment on the metabolic actions of GH.
- Published
- 2007
45. Efeito do raloxifeno e baixa dose de 17 beta estradiol percutâneo nos sintomas climatéricos e endométrio: ensaio clínico randomizado e controlado com placebo
- Author
-
Vailati, Beatriz and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Climatério ,Raloxifeno ,Terapia de reposição hormonal ,Osteoporose ,Menopausa - Abstract
Este estudo se propôs a investigar a eficácia da associação do estradiol percutâneo em baixa dose com o raloxifeno nos sintomas climatéricos e no endométrio de mulheres pós-menopáusicas. O raloxifeno, um modulador seletivo dos receptores estrogênicos, é uma das opções terapêuticas recomendadas na prevenção e no tratamento da osteoporose pós-menopáusica. Um dos efeitos adversos relatados da terapia com raloxifeno é o aparecimento ou a intensificação dos sintomas vasomotores. O estrogênio é a droga mais efetiva no tratamento dos fogachos. Cinqüenta e duas pacientes pós-menopáusicas, com sintomas vasomotores e sem terapia de reposição hormonal nos últimos seis meses, foram randomizadas em grupos para receber 60mg de raloxifeno, 0,5mg de estradiol percutâneo em gel associado a 60mg de raloxifeno ou placebo, por três meses. Os resultados evidenciaram redução significativa no índice menopausal de Kupperman em todos os grupos. No grupo da associação de estradiol e raloxifeno e no grupo placebo houve diferença significativa na redução da severidade dos fogachos, comparado com o grupo que recebeu raloxifeno isolado. A espessura endometrial não sofreu variação significativa ao longo do tratamento em todos os grupos. Não foi detectado surgimento de atividade proliferativa endometrial, nas histeroscopias ou nos exames histológicos, nas pacientes que receberam estradiol em baixa dose associado ao raloxifeno.Nessa amostra de 52 pacientes pós-menopáusicas a associação de estradiol percutâneo em baixa dose e raloxifeno provocou efeitos favoráveis na severidade dos fogachos e não causou alterações endometriais no tempo de observação.
- Published
- 2007
46. Terapia hormonal : efeitos sobre marcadores de risco para doença cardiovascular em mulheres pós-menopáusicas com diabete melito tipo 2
- Author
-
Lago, Suzana Cardona, Spritzer, Poli Mara, and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Doenças cardiovasculares ,Diabetes mellitus tipo 2 ,Diabetes mellitus ,Risk factors ,Terapia de reposição de estrogênios ,Terapia de reposição hormonal ,Estrogen-progestogen therapy ,Menopause ,Pós-menopausa ,Cardiovascular disease ,Hormone therapy - Abstract
O climatério afeta significativamente a vida de milhares de mulheres ao redor do mundo. A evolução do conhecimento em relação à segurança das opções medicamentosas utilizadas para manejo de seus sintomas se faz essencial no atual momento. A terapia hormonal usando estrógeno e progestágeno (TEP) tem sido amplamente prescrita para o manejo dos sintomas climatéricos. O uso da TEP foi recomendado no passado também com o objetivo de prevenção de doença cardiovascular. Porém, ensaios clínicos randomizados recentes falharam em comprovar os benefícios cardiovasculares do regime de TEP mais comumente utilizado (EEC 0.625mg + AMP 2.5mg /dia), tendo também sugerido que este regime está associado a significativo aumento de risco cardiovascular. A doença cardiovascular é a principal causa de mortalidade em países ditos desenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil. Atualmente, mulheres brasileiras com faixa etária entre 50-59 anos apresentam taxa de mortalidade por DCV de 36%, aumentando este percentual gradativamente nas décadas que se seguem (60-69 anos = 40%, ≥70 anos = 46%). A população de mulheres pós-menopáusicas com Diabete Melito Tipo 2 (DM2) também vem crescendo significativamente em todo o mundo. O Brasil é um dos 10 países do mundo que apresentará o maior número de pessoas com diagnóstico de DM em 2025. A maioria desta população será de mulheres, moradoras de áreas urbanas, com idade entre 45-64 anos. Desta forma, mulheres pós-menopáusicas com DM2 representam um percentual significativo da população, e sabidamente apresentam risco cardiovascular aumentado. Além de ser um grupo de alto risco cardiovascular, estas mulheres freqüentemente necessitam manejo medicamentoso dos sintomas climatéricos. Este estudo visa revisar a literatura existente sobre o uso de TEP em mulheres pósmenopáusicas com DM2, analisando o impacto das diversas combinações sobre marcadores de risco de doença cardiovascular clássicos e não-clássicos. The menopause has significant impact on thousands of women worldwide. The safety of pharmacological options in the management of menopause symptoms is an essential area of research and development. The hormonal therapy by means of estrogen and progestogen (EPT) has been widely prescribed to manage menopausal symptoms. The use of EPT had been also recommended in the past to prevent cardiovascular disease. However, recent large-scale randomized clinical trials have not only shown no cardiovascular benefit, but also have demonstrated that it is associated with significant increase in cardiovascular risk, at least with the most used regimen (CEE 0.625mg+MPA 2.5mg/day). Cardiovascular diseases (CVD) are the leading cause of death in developed world and in developing countries such as Brazil. Brazilian women, who are currently in the 50-59 age range, are expected to have a CVD mortality rate of 36%, with gradual increase in risk in the following decades (60-69 years-old = 40%, ≥ 70 years-old = 46%). The postmenopausal diabetic women population has also grown significantly worldwide. Brazil is one of the 10 countries in the world that will have the largest population of diabetics by 2025. The majority of this population will be female, living in urban areas and between 45 and 64 years-old. Therefore, post-menopausal diabetic women will represent a significant percentage of people, who knowingly have increased cardiovascular risk, these women frequently need medical management of their menopause symptoms. The aim of this study is to review the existing literature on EPT in post-menopausal diabetic women, analyzing the impact of several regimens over classic and non-classic CVD risk factors.
- Published
- 2005
47. Avaliação dos receptores de insulina e insulin-like growth factor-1 no carcinoma de endométrio em pacientes obesas e não-obesas : um estudo de caso-controle
- Author
-
Campos, Luciana Silveira, Edelweiss, Maria Isabel Albano, and Wender, Maria Celeste Osório
- Subjects
Mulheres ,Obesidade ,Carcinoma ,Neoplasias do endométrio ,Receptor IGF tipo 1 ,Receptor de insulina - Abstract
Resumo não disponível
- Published
- 2003
48. Terapia de reposição hormonal não altera a variabilidade da frequência cardíaca em mulheres pós-menopáusicas
- Author
-
Fernandes, Eney Oliveira, Ribeiro, Jorge Pinto, Wender, Maria Celeste Osório, and Moraes Filho, Ruy Silveira
- Subjects
Doença das coronárias ,Fatores de risco ,Hormone replacement therapy ,Complicações [Menopausa] ,Terapia de reposição hormonal ,Estudos de coortes ,Autonomic nervous system ,Menopause ,Heart rate variability ,Efeito de drogas [Frequência cardíaca] - Abstract
INTRODUÇÃO. Mulheres pós-menopáusicas apresentam maior risco de desenvolvimento de doença arterial coronariana. Estudos observacionais demonstraram que a terapia de reposição hormonal produz efeitos benéficos no perfil lipídico e na modulação autonômica cardíaca. O aumento da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), até então atribuído à reposição hormonal, não foi testado em estudos randomizados, placebo-controlados, delineados para permitir a comparação entre as duas formas mais utilizadas de reposição hormonal. A VFC de 24 horas calculada pelo método não linear Mapa de Retorno Tridimensional permite avaliar tanto a modulação vagal como a simpática. OBJETIVOS Avaliar a modulação autonômica cardíaca de mulheres pósmenopáusicas através da análise da VFC no domínio do tempo e dos índices do Mapa de Retorno Tridimensional no ECG de 24 horas. Testar a hipótese de que a reposição hormonal contínua, seja com estradiol isolado (TRE), seja com estradiol associado à noretisterona (TRH), por um período de três meses, aumenta a VFC nessas mulheres. MÉTODOS Quarenta mulheres pós-menopáusicas (46 a 63 anos; média = 54,6 ± 4,2) foram randomizadas para um dos três tratamentos, de forma contínua: TRH, estrogenioterapia (TRE) ou placebo, por três meses consecutivos. Previamente, todas as mulheres foram submetidas a exames clínico, ginecológico e laboratorial (glicose, estradiol, HDL, LDL, triglicerídios; mamografia e ultrassonografia transvaginal). O ECG de 24 horas foi gravado em cada paciente, antes e após o tratamento, para calcular os índices da VFC. RESULTADOS Não houve diferença estatisticamente significativa entre os três grupos, após 3 meses de tratamento, nos índices da VFC e do Mapa de Retorno Tridimensional. A TRH diferiu da TRE apenas quanto ao perfil lipídico. A associação com a noretisterona provocou uma redução de 12,4 % no HDL (p = 0,008). CONCLUSÃO Em mulheres pós-menopáusicas, a terapia de reposição hormonal contínua com estradiol, ou com estradiol associado à noretisterona, por um período de 3 meses, não altera a modulação autonômica cardíaca avaliada pela VFC. Background: Postmenopausal women are at greater risk of coronary heart disease. Observational studies have demonstrated that hormone replacement therapy (HRT) improves lipid profile and cardiac autonomic modulation. The cardioprotective effect attributed to HRT has not been tested in randomized, placebo-controlled trials to compare the two most frequently used regimens. This study evaluates cardiac autonomic modulation in postmenopausal women using time domain indices of heart rate variability (HRV) and indices derived from the three-dimensional return map, and investigates whether continuous HRT for three months, either with estradiol alone (ERT) or with estradiol and norethisterone (HRT), increases HRV in postmenopausal women. Methods: Forty postmenopausal women aged 46 to 63 years were consecutively and randomly assigned to one of three treatment groups: HRT, ERT, or placebo. For all women, clinical, gynecological and laboratory data (glucose, estradiol, HDL, LDL, triglycerides, mammography and transvaginal sonography) were collected. Patients underwent 24-h ECG before and after the treatment to evaluate HRV indices. Results: Time domain indices of HRV as well as indices derived from the threedimensional return map presented no significant changes after interventions. The only significant difference between HRT and ERT groups was in lipid profile. HDL cholesterol levels decreased 12.4% (p = 0.008) for women who used HRT. Conclusion: In postmenopausal women, continuous hormone replacement therapy with estradiol or estradiol with norethisterone for 3 months does not affect cardiac autonomic modulation evaluated by HRV.
- Published
- 2002
49. Brazilian Guideline on Menopausal Cardiovascular Health - 2024.
- Author
-
Oliveira GMM, Almeida MCC, Arcelus CMA, Neto Espíndola L, Rivera MAM, Silva-Filho ALD, Marques-Santos C, Fernandes CE, Albuquerque CJDM, Freire CMV, Izar MCO, Costa MENC, Castro ML, Lemke VMG, Lucena AJG, Brandão AA, Macedo AVS, Polanczyk CA, Lantieri CJB, Nahas EP, Alexandre ERG, Campana EMG, Bragança ÉOV, Colombo FMC, Barbosa ICQ, Rivera IR, Kulak J, Moura LAZ, Pompei LM, Baccaro LFC, Barbosa MM, Rodrigues MAH, Albernaz MA, Decoud MSP, Paiva MSMO, Sanchez-Zambrano MB, Campos MDSB, Acevedo M, Ramirez MS, Souza OF, Medeiros OO, Carvalho RCM, Machado RB, Silva SCTFD, Rodrigues TCV, Avila WS, Costa-Paiva LHSD, and Wender MCO
- Subjects
- Humans, Female, Brazil, Heart Disease Risk Factors, Middle Aged, Risk Factors, Women's Health, Cardiovascular Diseases prevention & control, Menopause physiology
- Published
- 2024
- Full Text
- View/download PDF
50. Brazilian guidelines for the diagnosis and treatment of postmenopausal osteoporosis.
- Author
-
Radominski SC, Bernardo W, Paula AP, Albergaria BH, Moreira C, Fernandes CE, Castro CHM, Zerbini CAF, Domiciano DS, Mendonça LMC, Pompei LM, Bezerra MC, Loures MAR, Wender MCO, Lazaretti-Castro M, Pereira RMR, Maeda SS, Szejnfeld VL, and Borba VZC
- Subjects
- Absorptiometry, Photon, Accidental Falls prevention & control, Aged, Brazil, Exercise, Humans, Middle Aged, Osteoporosis, Postmenopausal prevention & control, Rheumatology, Societies, Medical, Bone Density Conservation Agents therapeutic use, Osteoporosis, Postmenopausal diagnosis, Osteoporosis, Postmenopausal therapy
- Abstract
Osteoporosis is the leading cause of fractures in the population older than 50 years. This silent disease affects primarily postmenopausal women and the elderly, and the morbidity and mortality rates are high. The main goal of treating osteoporosis is the prevention of fractures. The identification of populations at risk through early diagnosis and treatment is essential. The last Brazilian guideline for the treatment of postmenopausal osteoporosis was elaborated in 2002. Since then, new strategies for diagnosis and risk stratification have been developed, and drugs with novel action mechanisms have been added to the therapeutic arsenal. The Osteoporosis and Osteometabolic Diseases Committee of the Brazilian Society of Rheumatology, in conjunction with the Brazilian Medical Association and other Societies, has developed this update of the guidelines for the treatment of postmenopausal osteoporosis according to the best scientific evidence available. This update is intended for professionals in many medical and health specialties involved in the treatment of osteoporosis, for physicians in general and for health-related organizations., (Copyright © 2017. Published by Elsevier Editora Ltda.)
- Published
- 2017
- Full Text
- View/download PDF
Catalog
Discovery Service for Jio Institute Digital Library
For full access to our library's resources, please sign in.