Search

Background: Increasingly valuable, sophisticated, and powerful aircraft are developed and incorporated into the armed forces. Technological advances are notable for increasing physiological load during the flight, making human resources a limiting factor in such operations. It is necessary to understand the physiological demands to which aircraft pilots are exposed, especially combat pilots. Objective: This study aimed to present: i. the physiological consequences on the human body due to high accelerative forces during high-performance flights; ii. the efficiency of the Anti-G Straining Maneuver (AGSM) countermeasure to such consequences; and iii. the state of the art about surface electromyography's uses (sEMG) in AGSM. Method: It was conducted a bibliographic search in the PubMed database using the keywords “anti-G effort maneuver” and “electromyography” and their synonyms. After this, a narrative review of the results was performed. This research model allows a comprehensive discussion about the topic, enabling an in-depth contextualization in a prosperous field of study. These characteristics are suitable for detecting literature gaps and directing the research discussion. Discussion: There is a consensus in the literature that AGSM is the most effective resource to prevent loss of consciousness induced by G-load (G-LOC). The sEMG is an affordable and useful tool for AGSM training, especially given the unavailability of human centrifuges. The current literature on the application of sEMG in the context of AGSM training is limited, presenting a diversity of objectives, methodology, and analyzed parameters. Conclusion: The use of sEMG as real-time biofeedback can improve the pilot's muscle control skills during AGSM.

Muitos são os riscos ocupacionais inerentes a aviação que podem estar associados ao desenvolvimento de desconfortos musculoesqueléticos e lesões. A atividade operacional do piloto na cabine da aeronave é complexa, é necessário que ele execute tarefas simultâneas, expondo-os a riscos físicos além das demandas inerentes da aviação operacional militar. Objetivos: Descrever a prevalência de desconforto musculoesquelético em pilotos militares de transporte da Força Aérea Brasileira e suas possíveis associações com os parâmetros biométricos, horas de voo e frequência de prática de atividade física. Método: Trata-se de um estudo observacional descritivo, com amostra composta por pilotos militares de aeronave de transporte. Como instrumentos foram utilizados questionários de autopreenchimento para caracterização da história ocupacional, perfil de atividade física e histórico de desconforto físico. Resultados: Um total de 26 pilotos foram incluídos no estudo. A frequência de atividade física em média 4,3 ± 1,59 vezes por semana, 46,15% dos sujeitos foram classificados como muito ativos. Na avaliação de desconforto, os segmentos corporais mais frequentes foram: costas inferior com 73,1%, seguido da cervical com 42,2 % e pescoço com 34,6 % dos resultados. Conclusão: Os desconfortos da coluna vertebral, cervical e lombar, foram os com maior prevalência observados na população analisada, com a intensidade dor variando de leve a desconforto intenso. Apesar da amostra ter sido caracterizada como jovem e ativa quanto a prática de atividade física, a presença de desconforto se fez presente.