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Ficha técnica: Luis Deltell Escolar y Nadia McGowan (Eds.) Fragua Madrid, 2024 293 pp. ISBN: 978-84-127325-5-9

Este artículo es un relato personal del proyecto “La rara troupe”, un espacio de creación y convivencia entre personas con y sin diagnósticos clínicos de salud mental que se viene imaginando y reconfigurando desde el año 2012 en el departamento educativo del MUSAC. La escritura de este artículo combina la narración en primera persona y el análisis fílmico a través de los audiovisuales que produce el grupo, en un intento auto-reflexivo de la praxis donde las metodologías artísticas de investigación, la relevancia de lo afectivo frente a lo proyectivo y la politización del malestar, se convierten en las herramientas autorizadas por nosotras mismas de una investigación abierta, cambiante y necesaria para pensar en las prácticas culturales contemporáneas de acercamiento a lo real.

O objetivo deste artigo é identificar, com base numa teoria psicoacústica, o tipo de experiência sonora da narrativa The Midnight gospel (2020), abordando-a enquanto elemento que confere profundidade e multidimensionalidade à narrativa. Recorre-se à noção de níveis de realidade e à ideia de sonosfera para analisar o universo sonoro da série, de modo a elucidar o jogo de imersão musical, vocal e eletrônica que põe à prova a atenção da audiência. As conclusões levam a três aspectos importantes do alcance cognitivo, pedagógico e psicológico da série em análise cujo título já prediz que seus autores querem dar uma “boa notícia à meia-noite”. 1) Percebe-se que, se por um lado, a complexidade sonora mergulha o espectador no ambiente narrativo, ela também o convida a um esforço cognitivo de atenção e compreensão que o retira da condição imersiva. 2) Pedagogicamente, medita-se ouvindo música ou pronunciando sons, amplia-se a percepção fruindo variados repertórios musicais; abre-se o corpo à ampliação da consciência e à escuta do daimon. 3) a imersão musical, o retorno à protomúsica e o “efeito sereia” aparecem como estimulantes psíquicos capazes de devolver ânimo e entusiasmo para a própria existência do personagem, mas também, por um processo de identificação, da audiência.

Realizamos um episódio de ensino que teve como principal objetivo fornecer uma visão holística sobre o modo como a ciência constrói conhecimentos e publiciza por meio das mídias (des)informações científicas sobre o Aquecimento Global. A atividade foi desenvolvida com licenciandos em Física de uma Instituição Federal de Ensino Superior do Estado de São Paulo. A coleta de informações foi realizada por meio de questionários e gravações das discussões que ocorreram durante as aulas que foram conduzidas na plataforma Google Meet. A análise das informações se apoiou a partir de noções da Análise de Discurso (AD) da escola francesa. Por meio da análise dos discursos, notamos timidamente a influência de aspectos sociológicos no julgamento de uma afirmação científica como confiável. Desse modo, aspectos como as credenciais, a expertise, a credibilidade, e os possíveis conflitos de interesses de quem fala sobre a ciência, não foram aspectos relevantes a serem observados pelos licenciandos.

El ensayo propone un acercamiento a las prácticas audiovisuales del grupo de comunicación popular Tomate Colectivo. A partir de la experiencia de la serie audiovisual Trazando resistencias (tomatecolectivo, 2014a, 2014b, 2014c, 2014d, 2014e, 2014f, 2014g y 2014h), invita a interpelar la visualidad como un campo en tensión que involucra la producción, la distribución y los significados culturales de las imágenes en prácticas audiovisuales en contextos de luchas ecoterritoriales. De esta manera, se intenta indagar sobre la relevancia de los archivos audiovisuales digitales del colectivo como potencial espacio de investigación y construcción de narrativas, que no solo documentan procesos sociales y culturales, sino que también construyen contravisualidades desde las luchas ecoterritoriales en Cajamarca, Perú.

El presente estudio ofrece un estado de la cuestión de la representación del terror rural o Folk Horror dentro de las artes audiovisuales, poniendo el foco en el medio cinematográfico, aunque sin dejar de lado otros modelos audiovisuales de representación más contemporáneos, como es el caso de los videojuegos. Para ello, se ha llevado a cabo un análisis diacrónico y eminentemente cualitativo de este fenómeno narrativo y estético, que responde a un subgénero dentro del terror compuesto por una serie de rasgos definitorios y a la vez complejos. Como metodología empleada, se ha aplicado la revisión bibliográfica, además del breve estudio de caso de determinadas obras que son citadas a lo largo del texto que, sin embargo, pretende plasmar una radiografía más general y actualizada del Folk Horror en la esfera de las artes audiovisuales.

O artigo descreve e analisa a experiência do Coletivo Nós do Audiovisual, que completou 10 anos de atuação em 2023. Reunindo jovens de São Miguel do Gostoso, município no litoral do Rio Grande do Norte, surgiu em decorrência da Mostra de Cinema de Gostoso, evento voltado para a exibição, discussão e formação cinematográfica. Como estratégia metodológica, foi feito um estudo descritivo adotando como instrumentos a entrevista em profundidade com membros do coletivo, a observação participante, a análise de textos produzidos no blog e nas páginas do festival, bem como levantamento da produção audiovisual dos integrantes. Como referências teóricas, foi estabelecido diálogo com Amaranta Cesar e Juliana Muylaert, que analisam a trajetória dos festivais Cachoeira Doc e É tudo verdade; com Albino Rubim sobre políticas culturais e desenvolvimento e também Valéria Silva e Joane Araújo, para refletir sobre a experiência dos coletivos juvenis. Como resultado observamos que as vivências, diálogos e imersões no audiovisual, contribuíram para estimular jovens lideranças, engajadas no fazer artístico. Ingressando em 52 oficinas, os indivíduos tiveram oportunidades de buscar a emancipação e gerar impacto comunitário. Compreendemos que as 10 edições da Mostra de Cinema de Gostoso configuram-se como um laboratório da experiência cinematográfica para o Coletivo Nós do Audiovisual.

O presente artigo resgata o artista que atravessa um túnel extenso e desconhecido na região central do Rio Grande do Sul. Confronta suas impressões e propõe reverberações no audiovisual através do tempo. Espaço e técnica entrecortada pelo olhar frente ao desconhecido, o artista que entra desgovernado em direção ao artista que sai do túnel. Túnel, metalinguagem da luz que atravessa a objetiva na câmera, que retorna luz no fim do túnel e imagem digital nas telas e displays. Sobreposição de tempo digital consumindo memória eletrônica sobre tempo percorrido, transposto. Objeto da arte que foge ao que é a proposta, emergência que supera o imaginado, vida que não segue qualquer roteiro. O relato de experiência presente nessas linhas é um exercício de retorno ao túnel, decomposição de seus elementos e associação dessas unidades a um repertório videográfico, que pretende, vislumbrar algo semelhante ao futuro. Voltar a um túnel transposto como quem pretende que ele termine em outros lugares. Vença distâncias tangíveis e intangíveis. O artista que faz da realização videográfica performance incidental e busca na repetição a poética capaz de revelar outros trajetos através de tuneis ainda não descobertos. Para finalmente se perguntar: o que é um túnel?

Este texto propõe uma reflexão sobre a potência das narrativas audiovisuais - cinematográficas e televisivas - como tecnologias que atuam na configuração de memórias acerca dos últimos regimes ditatoriais que assolaram Argentina (1976-1983) e Brasil (1964-1985). Para isso, revisamos as relações entre memória e história, e pensamos o papel das produções audiovisuais ficcionais e documentais nessa equação, atentando à importância das políticas de fomento ao setor. Nessa revisão, recordamos algumas produções cinematográficas notórias de ambos os países, que abordam e dão a ver os horrores perpetrados pelos regimes ditatoriais. Em seguida, propomos uma breve análise sobre como a temática da ditadura chega à televisão, tomando como exemplo a série argentina História de um clã (2015) e a supersérie brasileira Os dias eram assim (2017). E encerramos discutindo a importância de produções audiovisuais que desvelem e mantenham presentes memórias sobre as ditaduras, sobretudo, no crescente contexto contemporâneo de revisionismo histórico promovido pela extrema-direita na Argentina e no Brasil.

Prosseguindo com a investigação iniciada no primeiro volume, o segundo tomo da edição especial “Narrativas de IA: tendências da produção audiovisual” da Revista GEMINIS apresenta um conjunto de estudos que propõem reflexão aprofundada sobre as multifacetadas influências da inteligência artificial na esfera audiovisual. Abrangendo temas como legalidade, emoção, técnica e ética estendem o convite para um diálogo mais amplo, que abarca os intrincados ecos entre a tecnologia e a arte, entre o algoritmo e o criativo, e entre a memória e a narrativa.

À medida que a IA se torna cada vez mais integrada nas práticas de produção e narrativa, enfrentamos novos desafios e oportunidades que estão definindo o futuro da mídia. A ascensão da inteligência artificial no setor audiovisual não é apenas uma evolução técnica; é uma revolução nas próprias estruturas narrativas. As ferramentas de IA estão permitindo aos criadores explorar complexidades narrativas inéditas, onde a convergência de dados, algoritmos e criatividade humana podem resultar em formas de contar histórias profundamente personalizadas e imersivas. Mas quais seriam os limites da criatividade quando algoritmos podem aprender, adaptar e criar de maneiras como apenas os humanos faziam? As capacidades generativas da IA colocam em questão as próprias noções convencionais de autoria e criatividade, desafiando os limites tradicionais e suscitando debates sobre originalidade e ética na criação. A habilidade das máquinas em simular e criar conteúdos originais convida à reflexão sobre o futuro da autoria e o papel de criadores e criadoras no contexto digital contemporâneo. As inovações provocadas pela IA abrem novas possibilidades para a produção audiovisual, a personalização de conteúdo em tempo real e o desenvolvimento de experiências interativas onde o público pode influenciar ou mesmo co-criar narrativas. Além disso, sua utilização também traz implicações significativas no contexto de autenticidade e manipulação de emoções. O potencial para gerar conteúdos altamente envolventes e tecnicamente sofisticados coexiste com o risco de promover desinformação ou manipular percepções, uma preocupação amplificada pela emergência de “deepfakes” e outras tecnologias que podem produzir conteúdo falsificável indistinguível da realidade. Esta edição da Revista Geminis é dedicada à inteligência artificial e como ela está reformulando as fronteiras da criação e percepção no campo audiovisual, uma área marcada por rápidas transformações tecnológicas e mudanças culturais significativas.

Las fuentes audiovisuales contemporáneas nos ofrecen una oportunidad única para conocer el papel clave de la televisión en la difusión y transmisión de eventos históricos como la Revolución de los Claveles de 1974, en Portugal. El objetivo de este artículo es explicar cómo desde TVE (Televisión Española) se contó a los españoles este levantamiento popular para analizar la evolución del discurso del ente público y de la sociedad española desde el fin de la dictadura española hasta la victoria del PSOE (Partido Socialista Obrero Español) en 1982.

Los festivales de cine son espacios de encuentro donde confluyen agentes de la industria audiovisual, estudiantes, cinéfilos, periodistas y los mismos organizadores de estos eventos. Esta investigación tiene como objetivo describir las experiencias en la cobertura periodística de festivales cinematográficos para medios: generalistas, especializados y nativos digitales de Iberoamérica. Para ello se aplicó un enfoque cualitativo a través de entrevistas semiestructuradas a periodistas cinematográficos y gestores de festivales. Los resultados revelan que cada periodista aplica sus framebuilding para realizar la cobertura del evento, lo que se supedita a la agenda informativa del medio que los comisiona. También han aparecido nuevos agentes que comunican sobre los festivales como son los influencers, además los festivales han creado sus propias plataformas para cubrir los vacíos informativos que la prensa especializada no informa sobre el festival, por ello se concluye que los festivales son epicentros mediáticos donde actualmente confluyen distintos tipos de generadores de contenidos que diversifican la oferta informativa gracias a las facilidades tecnológicas que ofrece la digitalización, el internet y las redes sociales.

La empatía hacia una obra de animación y la satisfacción del espectador, están ligados a las emociones que éste experimenta en el proceso de elección, visionado y recuerdo de la cinta, como dice la ciencia de la neurocomunicación. El objetivo general de esta investigación es crear una base de estudio que ayude a la realización de trabajos futuros enfocados en la identificación de la influencia ejercida en el meta-género de animación, por las herramientas neurocomunicativas. A partir de una metodología cualitativa de análisis y revisión de 50 investigaciones monografías y publicaciones en el campo de lo audiovisual seleccionadas en función de su relevancia académica e interrelación, así como películas escogidas generalmente por hallarse mencionadas como ejemplos en las fuentes documentales consultadas, o pertenecer los mismos a estudios de animación (un total de 16). El resultado arroja que la gestión neurocomunicativa adecuada es solo un factor más en el éxito del nuevo cine de animación, pero más relevante en el caso del cine de animación que tiene la capacidad de entregar gamas de sensaciones más amplias que el convencional, facilitando su comunicación a un público sobre-estimulado.

Este artículo explora la representación de formas de violencia contra las mujeres a través del análisis de dos episodios de la serie audiovisual ARTE H24. 24 horas en la vida de una mujer (2021). Ofrece una contextualización de la legislación europea y una revisión de conceptos tales como cinematografía alternativa y mirada feminista (female gaze). A través de una serie de indicadores extraídos de las publicaciones más relevantes, permite conocer la forma en que esta serie ofrece modelos innovadores de representación para formas de violencia que, en ocasiones, no se perciben como tales.

En 1936 Rex Ingram encarnó a “De Ladw”, a Adam y a Hazael en el lar- gometraje The Green Pastures (Marc Connelly y William Keighley, 1936). Una producción de la Warner Bross basada en la obra de teatro ganadora de un Pullitzer y que fue una de las pocas que contó con un reparto com- pleto de actores y actrices negros

El presente artículo se ocupa del activismo digital de las trabajadoras audiovisuales en el contexto de la emergencia sanitaria por Covid-19 en Argentina. Se presenta una descripción de los efectos de la pandemia en la industria audiovisual, pasando por la organización colectiva de los/as trabadores/as a través de las redes sociales para unificar sus demandas, elaborar espacios de trabajo, formación y difusión. Finalmente se profundiza en las estrategias ciberactivistas de las trabajadoras audiovisuales junto a las demandas de género en este sector cultural.

Ficha técnica: Mª José Labrador, Mª José Arrojo, Mª Elena Martín, Carmen Romano, Mª Teresa Nicolás, Carmen Vidal Tirant Humanidades, Valencia, 2023 195 pp. ISBN 978-84-1937-698-5

Malvinas. La historia de la usurpación es una serie documental de cuatro episodios realizada por el canal Encuentro durante el año 2012, a treinta años de la guerra. La evocación de la Guerra de Malvinas es constitutiva del imaginario social actual, tema ineludible en la currícula escolar y asunto que surge cíclicamente en la agenda internacional. Está presente en los discursos de la historia, la política y el arte resistiéndose constantemente a ser memoria pura de efeméride a ambos lados del Océano Atlántico. En este sentido, casi desde la finalización del conflicto bélico, vienen produciéndose discursos audiovisuales de distinto tipo (ficciones, documentales, informes periodísticos) que construyen y reconstruyen diversas memorias colectivas en torno a una experiencia que marcó a la sociedad argentina. En este trabajo abordamos el primer episodio: Informe Rattenbach y el último: Malvinas, la cuestión americana.

Based on a theoretical gap identified on the relationship between film commissions and marketing, this study carries out a systematic review of the literature with the aim of presenting a characterization of film commissions and their relationships with territorial marketing and tourism. The research carried out is exploratory-descriptive and had as its method the systematic integrative review of the literature as a way of identifying, selecting and qualitatively analyzing 25 articles from a universe of 348 works published in the databases of the Portal de Periódicos of the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (Capes) of Brazil, Google Scholar, Spell and also, in a complementary way, in the Annals of the National Association of Graduate Studies in Tourism (ANPTUR). It appears that there is a mutual interest in film commissions in promoting their territory and, at the same time, seducing producers to capture audiovisual productions. It was observed that, in theory, film commissions can be understood as a territorial marketing organization. However, in practice, this action still takes place indirectly, often unrelated to other institutional departments of public management.

This paper presents the experience of the research group on Contemporary Theater, Politics and Society in Latin America (IIGG-UBA) with the creation and management of an archive that collects videos connected to the group’s subject. It is called TyPAL (Teatro y Política en América Latina) and it is hosted as a fonds inside the Audiovisual Archive of the Gino Germani Research Institute at the University of Buenos Aires. Within the framework of this issue’s dossier, we aim to approach some of the productive tensions that emerge when working with the archive, and that are connected to its definition as an audiovisual theatrical archive. We organized our reflections on a series of pairings that condense these productive tensions ‒theatrical research/archive; theatrical/ audiovisual; analogical/digital; personal archives /institutional archives‒ and that allowed us to analyze some of the specific circumstances and conceptual discussions in which the TyPAL is framed and that let us address issues of performing arts research in the context of the growing archival interest widespread in contemporary culture.

Este artigo desenvolve um estudo de caso sobre a criação e desafios dos primeiros anos de operação da Produtora Júnior Café e Fita Crepe do curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina. Registrada como projeto de extensão e configurada no formato1 de associação sem fins lucrativos, nos moldes das empresas juniores regulamentadas pela Lei Federal 13.267, de 6 de abril de 2016, a Café e Fita Crepe é um experimento no sentido de ofertar, pelos alunos do curso, a realização de conteúdos com impacto social positivo à comunidade de Florianópolis. À luz da literatura sobre projetos de extensão universitária e empresas juniores, o artigo se debruça sobre as principais dificuldades de implantação e continuidade de uma ação deste tipo em uma graduação na área audiovisual de uma universidade pública. Os achados do estudo confirmam boa parte dos dados trazidos pela literatura, apontando a falta de engajamento de estudantes em projetos de extensão e a baixa maturidade profissional dos ingressantes em empresas juniores como alguns dos principais entraves para a consolidação deste tipo de iniciativa. Palavras-chave: Audiovisual; Empresa júnior; Graduação, Artes Junior producer “Café e Fita Crepe” (Coffee and Crepe Tape): A case study in cinema Abstract: This article presents a case study on the creation and challenges faced during the early operation years of Café & Fita Crepe Junior Films Enterprise, part of the Cinema undergraduate at the Federal University of Santa Catarina. Registered as an extension project and configured as a non-profit association, following the guidelines of junior enterprises regulated by Federal Law 13,267, dated April 6, 2016, Café & Fita Crepe represents an experiment aimed at offering content creation with a positive social impact to the Florianópolis community (Santa Catarina State, Brazil), carried out by the students of the program. In light of the literature on university extension projects and junior companies, the article examines the main difficulties in implementing and continuing action of this type of initiative within a public university's audiovisual undergraduate program. The findings of the study confirm many of the insights provided by the literature, highlighting the lack of student engagement in extension projects and the limited professional maturity of junior enterprise participants as some of the main obstacles to the consolidation of this type of initiative. Keywords: Audiovisual; Junior Enterprise; Undergraduate; Arts

Este artigo apresenta um exercício metodológico utilizando a podcast ethnography (Lundström e Lundström, 2021). Além de resumir as três etapas do método e alguns de seus pressupostos teóricos, relatamos os primeiros meses de uma etnografia sobre podcasts de hip-hop. Durante dois meses acompanhamos o Gringos Podcast, um podcast vinculado à cultura hip-hop gravado em uma loja de discos no centro de São Paulo. Na seção principal detalhamos nosso percurso durante a observação participante, a estrutura do objeto observado e os resultados dessa investida exploratória. Os principais temas notados são: função de registro histórico; discussões sobre consumo de mídia; o trabalho do podcaster; política e politização no hip-hop; e a vida cotidiana dos artistas convidados.

Com base na análise dos filmes O ano em que meus pais saíram de férias (2006), de Cao Hamburger; Kamchatka (2002), de Marcelo Piñeyro; e Infância clandestina (2011), de Benjamin Ávila, este artigo aborda o contexto ditatorial militar brasileiro em 1970 e o argentino em 1976 e 1979, tendo como aportes teóricos autores como Jeanne Marie Gagnebin (2014), Beatriz Sarlo (2012) e Márcio Selligman-Silva (2003) na discussão da memória como meio para construção de identidade. Os filmes expressam o trauma vivido nos dois países sob a perspectiva lúdica infantil dos filhos de militantes, cujos pais caíram na clandestinidade. O enquadramento traz para primeiro plano as consequências no corpo infantil que, ao serem narradas, suturam as lembranças de um passado marcado pela violência.

El acceso a la información es un derecho fundamental que adquiere relevancia en el caso de la televisión, especialmente la pública, por su misión de servicio público e inclusión social. Garantizar el acceso de las personas con discapacidad a sus contenidos audiovisuales resulta imprescindible para alcanzar los objetivos de calidad de vida y plena igualdad de oportunidades. Para ello, la legislación internacional y nacional establece que los contenidos televisivos deben incluir subtítulos, audiodescripción y lengua de signos. Sin embargo, que las televisiones cumplan con los requisitos legales no significa necesariamente que se satisfagan las necesidades de los televidentes con discapacidad. Este estudio exploratorio cualitativo se enmarca en Reino Unido y España, y analiza la situación de la accesibilidad en la televisión pública a través de entrevistas cualitativas a trece personas expertas provenientes del movimiento asociativo, la televisión y el ámbito académico. Enfrentando las posiciones de los distintos sectores se demuestra que los niveles de accesibilidad y su calidad son inferiores a los deseados, impidiendo el acceso universal de las personas con discapacidad visual y/o auditiva. Asimismo, desde diferentes ángulos, se plantean alternativas de mejora a las principales demandas de los receptores.

En esta edición de la Revista Artilugio, nuestrxs invitadxs1 a la sección Diálogos comparten sus experiencias y despliegan un conjunto de preguntas alrededor del eje temático “Prácticas artísticas, crisis planetaria y vidas posibles”. A lo largo de la conversación delinean cuestiones sobre las formas de habitabilidad, enlazando sus prácticas vitales con las profesionales. De este modo van emergiendo las diversas problemáticas vinculadas al tema: la noción de territorio como recurso económico, las prácticas predatorias, los múltiples modos de humanización de los ambientes naturales en los procesos de migración desde los núcleos urbanos hacia lugares menos habitados, los ciclos reiterados de incendios forestales y la construcción de grandes autovías en áreas protegidas. Al mismo tiempo perciben que ni la mirada conservacionista ni la ecológica alcanzan a dimensionar la urgencia de esta enorme crisis. Resultan necesarias otras “figuras del pensamiento” que habiliten la crítica para “hacer vacilar las certezas e imaginar un mundo posible”. En este punto, todxs acuerdan que las prácticas artísticas tienen ese potencial; son capaces de proyectar acciones “sin un saber asignado de antemano”. En el debate, aparece la idea de un “común” que presienten posible a partir de la construcción de alianzas. Una comunidad (nunca exenta de problemas) que no se limite a lo humano, que abarque a otros seres ya sean vivos o inertes a participar de ella. Así, quedan flotando en el aire las preguntas que nuestrxs invitadxs compartieron: ¿es “lo común” una forma de habitabilidad posible?, ¿o tal vez sea lo “in-común”, es decir, aquello radicalmente in-apropiable?, ¿se encontrarán allí las formas de atravesar el umbral entre lo humano y lo no-humano? ___ Dialogantes invitadxs: Emmanuel Biset, Belén Bornancini, Nehuén Moyano Cortéz y Agustina Triquell Coordinación general: Carolina Cismondi y Constanza Molina Dirección: Juan Tello Contenido: Constanza Molina y Hernando Varela Asistencia de producción: María Sol Rassi Sonido directo: Pablo Dagassan Iluminación y coordinación técnica: Pablo Dagassan Cámaras: Vanina Gottardi, Juan Tello, Marcela Yaya Edición y postproducción de imagen: Vanina Gottardi Grafismo y animación: Sebastián Cáceres Gráfica: Marina Fernández Música, edición de sonido y pos-sonido: Federico Ragessi __ [1] Optamos por el empleo de la “x” para evitar el uso genérico del masculino en aras de seguir produciendo reflexiones en un lenguaje inclusivo, no sexista.

A vinheta institucional Intolerância, do canal de televisão por assinatura brasileiro Globo News, constitui objeto de análise do presente artigo. Ilustrada e dirigida pelo designer israelita Noma Bar, Intolerância revela em suas estruturas discursivas como o olhar da mídia hegemônica de um país latino-americano sobre os conflitos identitários entre ocidente e oriente está alinhado com as potências ocidentais. Na esteira das contribuições teóricas desenvolvidas por Jean-Marie Floch em semiótica visual, o trabalho propõe considerar o cinetismo como formante constitutivo da visualidade em textos audiovisuais, sendo a vinheta analisada objeto notadamente exemplar para demonstrar a hipótese.

Las preguntas que se hallan en buena parte de los ensayos que, desde los años setenta hasta la actualidad, se han encargado de explorar la relación entre cine y museo suelen centrarse en el problema de la especificidad de los medios. ¿Es el cine un arte? ¿Puede exponerse? ¿Qué papel juega el cine en esa condición posmedia reinante desde los años ochenta, según la definición de Rosalind Krauss? En general, quien se adentra en este campo de fricciones lo hace ahondando en los debates sobre el medio en la tradición del Modernism, aun para negarla. Este debate fue fructífero durante una coyuntura, pero existen modos distintos de abordar la relación entre el cine y el museo. Propongo hablar desde el punto de vista del espacio y, con ello, interrogarnos sobre cómo se relaciona el cine con las instituciones y la esfera pública. En esta entrevista hablamos con Manuel Borja-Villel, exdirector del Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, para conocer sus consideraciones al respecto y acercarnos al particular uso del audiovisual en la reciente reordenación que se ha hecho de su colección.

La educación superior se encuentra en constante transformación, la forma en que el estudiantado adquiere conocimientos es cada vez más diversa y esto se debe al constante uso de las Tecnologías de Información y Comunicación -TIC-. Por otro lado, las técnicas pedagógicas que utiliza el profesorado para el proceso de enseñanza se transforman y una de ellas se basa en que el alumnado desarrolle su autoaprendizaje y autogestión. La razón para realizar este estudio se deriva de las nuevas didácticas educativas que están presentes fuera y dentro del aula, y cómo las y los estudiantes pueden involucrarse en el proceso de enseñanza. El objetivo de este artículo es mostrar el rol activo que tiene el alumnado en su propio aprendizaje cuando desarrolla contenidos audiovisuales que le ayuda a reforzar sus conocimientos; todo, basado en la tutoría del cuerpo docente. El análisis tiene una metodología cuantitativa; se realiza un cuestionario con 10 reactivos, y se aplica a 100 estudiantes de diferentes programas académicos a nivel licenciatura. Los resultados muestran que los sujetos de estudio refuerzan sus conocimientos a partir de los materiales de video que desarrollan; además, se crean vínculos más flexibles a partir del uso de plataformas y dispositivos que utilizan todos los días, de hecho, se tiene un uso lúdico y no solo de entretenimiento. En conclusión, incentivar a las y los alumnos a crear sus propios contenidos audiovisuales refuerza la técnica de aprendizaje conocida como aula invertida y, por supuesto, fortalece la innovación educativa.

O desenvolvimento de políticas públicas afirmativas visa à correção de assimetrias de ações, recursos e oportunidades em determinado campo. O enfrentamento à desproporção na participação de negros e negras nos papéis de direção e roteiro no cinema brasileiro resultou no primeiro instrumento de política pública afirmativa de fomento audiovisual no Brasil: o Edital Curta Afirmativo, implementado pelo Ministério da Cultura em novembro de 2012. A iniciativa foi questionada judicialmente, porém obteve sentença favorável, estabelecendo referenciais da legitimidade da política afirmativa para o audiovisual no Brasil. Na década subsequente, outros instrumentos e ações foram implementados e arenas mobilizadas em torno da questão. O objetivo desta pesquisa é, à luz do conceito teórico da interseccionalidade, apresentar um panorama dos instrumentos de política pública afirmativa para o cinema e audiovisual no Brasil nos dez anos pós-implementação do Edital Curta Afirmativo (2012-2022). A pesquisa traça uma linha temporal dos instrumentos mobilizados em âmbito federal, evidenciando características de uma gradual remodelagem das políticas públicas afirmativas para o campo. Embora tenha sido possível constatar contribuições significativas para a correção das assimetrias de gênero e raça no audiovisual, a análise, mediada pelas lentes teóricas da interseccionalidade, evidencia que o desenho da política produziu certas distorções em seus resultados, no comparativo com os objetivos pretendidos. Dessa maneira, os achados encaminham à conclusão da necessidade de aprimoramento no desenho da política pública afirmativa para o audiovisual, mediante o endereçamento objetivo da perspectiva interseccional, no que concerne à sobreposição dos recortes de gênero e raça.

A lo largo de la historia, la mujer científica ha sido invisibilizada y eclipsada en el ámbito académico y científico. Por cuestiones socioculturales y políticas, el acceso tardío de las mujeres a los sistemas de ciencia ha provocado en la actualidad una profunda brecha de género. En este sentido, los medios de comunicación y las artes visuales -como el género cinematográfico- se han perpetuado como fuertes vehículos de representación que perpetúan o combaten los actuales imaginarios de desigualdad. Dada esta coyuntura, el presente artículo tiene la pretensión de analizar la representación y, por consiguiente, construcción de la imagen pública de la mujer científica a través de la narrativa cinematográfica. A tal efecto, se enfrentan obras de diferentes periodos y géneros cinematográficos -desde biografías hasta ciencia ficción- donde se analiza el rol representado por la mujer científica: Madame Curie (1943), Gorilas en la niebla (1988), Contact (1997), Un método peligroso (2011) y Madame Curie (2019). Los resultados de la investigación deducen la importancia de una mirada sin prejuicios en la construcción de los roles femeninos de la ciencia y cómo la realidad actual de la mujer científica no se adapta a los arquetipos clásicos representados de forma tradicional en el género cinematográfico.

En los últimos años, los intangibles han tomado protagonismo en la gestión de las organizaciones; entre ellos, la cultura corporativa, la captación del talento y la diversidad -como parte del Agenda 2030-. Sin embargo, los datos reflejan que el empleo de las personas con discapacidad es hoy todavía muy residual. En este escenario, abordar la situación de las personas con discapacidad parece oportuno dado que, más allá de las cifras de empleo, apenas existen trabajos que investiguen su opinión y menos aún, si se vincula con intangibles como la cultura corporativa o la responsabilidad social. Este trabajo quiere reflejar esta realidad, conocer la opinión de las personas directamente afectadas sobre la gestión de la discapacidad en la cultura corporativa para detectar puntos débiles y fortalezas, y proponer mejoras, si fuera oportuno.

Este artigo examina práticas comunicativas e modos de produção do processo de criação do grupo de dança e performance GRUA Gentlemen de Rua, no período da crise de 2020, observando procedimentos criativos que se cruzam com meios audiovisuais e com o uso do ciberespaço, investigando se essas relações se caracterizam como ações de resistência e reinvenção. Para isso, discutem-se documentos gerados pelo Grupo, como projetos, anotações, roteiros, filmes, sites etc. A fundamentação teórica estrutura-se a partir da teoria crítica dos processos de criação de Cecilia Almeida Salles e propõe diálogos com Edgar Morin, Pierre Musso, Zygmunt Bauman, Josette Féral e Vincent Colapietro, entre outros.

El artículo analiza los cambios que se han producido en las estrategias narrativas utilizadas para la escritura y la producción de series audiovisuales en el marco del escenario transmedial actual. En tal sentido, primero hacemos referencia a los efectos producidos en el desarrollo de la estructura y los formatos de las series, incluyendo la aparición de un nuevo rol: el Showrunner. Luego analizamos el modo en que los cambios se vieron complementados por la inclusión de nuevas estrategias en el proceso de desarrollo y diseño narrativo de las series y marcan el escenario transmedial.

El objetivo principal de este artículo es describir y analizar la trayectoria de la producción de obras históricas de ficción en la televisión chilena y su relación con los contextos sociales, políticos, comunicacionales y tecnológicos. De este modo, se intenta develar un complejo proceso de rupturas y continuidades, que van desde el blanco y negro y el vivo y en directo hasta las plataformas mediáticas actuales. Desde una TV de masas producida en el país y dirigida a los públicos nacionales, hasta una producción audiovisual y un público insertos en los mercados mundiales como un segmento específico de esa oferta.

Ao considerar a infraestrutura técnica dos fluxos inesperados dos textos videográficos (Lotz, Eklund e Soroka, 2022), pressupõe-se a necessidade aprofundamento em torno das ações humanas na dinâmica sócio-cultural emergente do ecossistema audiovisual multiplataforma. Partindo da abordagem imagética do subgênero noir nórdico, este trabalho tem por objetivo aplicar protocolo analítico teórico-metodológico analítico (Escosteguy, 2007) no intuito de mapear as articulações decorrentes entre produção/ distribuição da série O homem das castanhas (2021) e suas instâncias de apropriação/ leitura no consumo, utilizando para este fim o Circuito Cultural (Johnson, 2010; Hall, 2016). Propõe portanto uma abordagem para o audiovisual vinculada à ideia de cultura como registo dos modos de vida - uma pesquisa de cunho exploratório e analítico, por meio de combinação de diferentes ferramentas metodológicas, passa a compreender os vínculos entre as dinâmicas de distribuição emergentes para as coleções audiovisuais e novos mecanismos de expansão do processo comunicacional

Proponemos reflexionar acerca del impacto del Régimen de Promoción de la Economía del Conocimiento (EdC), Ley N.° 27570, en la industria audiovisual de la provincia de Córdoba, haciendo foco en el estudio de la situación que atraviesa el sector no lucrativo y de pequeñas productoras independientes. Esta normativa despliega un conjunto de nuevos interrogantes acerca del alcance de las políticas infocomunicacionales en el contexto convergente enfocando el problema en el eje de la producción y circulación de bienes y servicios. En términos empíricos, nuestro estudio recupera las percepciones de las y los trabajadores del sector audiovisual así como de funcionarias y funcionarios públicos que impulsan la ley y/o que integran espacios oficiales de debate. Desde un enfoque teórico enmarcado en las transformaciones tecnológicas y el rol del Estado en la planificación de políticas públicas, la investigación pretende constituirse como antecedente en los estudios sobre participación de la industria audiovisual en una economía del conocimiento y la cultura, habida cuenta de que actualmente se trata de un campo de estudios emergentes en Argentina. Recepción: 13/12/22. Aceptación: 20/3/23. Publicación: 19/5/2023

Este artículo busca reflexionar sobre las particulares características de las narrativas transmedia de no ficción y sus ventajas de uso al servicio de la comunicación de conocimientos científicos, al plantear un modelo de comunicación multimodal y multiplataforma abierto que permite a los espectadores/ usuarios realizar sus propios trayectos en el mundo narrativo planteado.

Este artículo presenta los resultados obtenidos a partir de la experiencia del caso de estudio desarrollado con y por jóvenes de AEI Raval en el marco de un proyecto europeo en el que participa el Departamento de Comunicación de la Universitat Pompeu Fabra. Se analiza el proceso de creación de dos piezas audiovisuales producidas por los y las jóvenes que emergen a partir de la aplicación de metodologías audiovisuales participativas en el marco de la Investigación Acción Participativa. De este modo se pone el énfasis en el aporte de la metodología participativa audiovisual como un potente recurso para que las personas se piensen desde la colectividad, se problematicen como grupo social y construyan discursos desde la crítica y resistencia al sistema. Para ello se hace recorrido por los fundamentos teóricos y metodológicos que han guiado la aplicación del caso de estudio, se describe minuciosamente las etapas de trabajo y se plantean en los resultados y conclusiones cuestiones a reflexionar para futuros abordajes en la aplicación de la metodología, especialmente con colectivos en contextos vulnerables.

Los medios sonoros y las obras literarias han gozado de una relación estrecha desde las primeras emisiones radiofónicas. Este trabajo analiza la adaptación del texto cervantino del Quijote en una de las obras de interpretación más interesantes producidas en España: Diálogos de don Quijote y Sancho, grabada y editada por la editorial Aguilar en 1964. Aunque no es la única ficción que ha perseguido adaptar el universo cervantino a las ondas, esta investigación argumenta y justifica por qué la obra sonora, dirigida y adaptada por José Miguel Belloso y protagonizada por Fernando Fernán-Gómez y Agustín González, adquiere una especial relevancia en la transmisión oral del Quijote. La investigación ahonda en las características adaptativas de aquellos pasajes seleccionados para su interpretación, así como en los elementos diferenciadores que hacen que esta obra haya contribuido narrativa y tecnológicamente, de manera magistral, al mantenimiento del legado cervantino.

Musical work for the Dossier “Creative practices in Sound Art”

Devastadores fuegos arrasan las Sierras de Córdoba. La Tierra se despliega como una partitura con la que el sol toca una sinfonía de la contaminación en la que se figura el «antropoceno» —medida del tiempo para el destructivo paso de la humanidad por el planeta—. Un funeral en un invernadero del Jardín Botánico de Buenos Aires es expresión de duelo por esas pérdidas. Sin embargo, en sus verdes y carnosas plantas también pulsa una esperanza del resguardo, de la protección. Esperanza que también resuena, de regreso en estas sierras, en íntimas experiencias de arte comunitario y medicina natural, y públicas resistencias de un colectivo que denuncia que todo fuego es político y al mismo tiempo lleva la antorcha de la reconstrucción. En esta edición de Diálogos, actrices y actores de estas escenas se brindan a conversar. Como es habitual para esta sección, lxs dialogantes provienen de campos disciplinares diversos: Pablo Méndez es artista visual y curador, María Mauvesin es teatrera de Les yuyeres y educadora popular, Andrea Cosacov es bióloga y militante de Arde Córdoba, y Sebastián Verea es compositor y artista multimedia. En sus intercambios se despliega la cuestión por las intersecciones entre las prácticas artísticas y los conflictos socioambientales desde sus propias producciones y experiencias. El encuentro, realizado de manera virtual, parte de una invitación reflexiva sobre los diálogos y tensiones que aparecen en ese campo de relaciones, entre lo social y lo artístico, lo colectivo y lo singular. La palabra compartida se funda en la familiaridad con los trabajos de lxs interlocutorxs, ya que previo al encuentro han compartido sus producciones. Sobre experiencias disparadoras de sensibilidades e inquietudes personales por la problemática, lxs dialogantes debaten sobre poéticas alrededor de diferentes imaginarios del antropoceno y argumentan sobre las potencialidades del arte como abordaje sensible de los conflictos socioambientales. El diálogo abre a repensar un arte militante como generador de comunidades, como posibilidad de encuentro y escucha. __ Equipo de producción Coordinación general: Carolina Cismondi Dirección: Pablo Spollansky Contenidista: Hernando Varela y Lucas Reccitelli Edición y postproducción de imagen: Vanina Gottardi Grafismo y animación: Sebastián Cáceres (CEPPA - UNC) Gráfica: Marina Fernández Coordinación registro virtual: Federico Ragessi Registro virtual: Sharon Olazaval, Adriana Gabriela Ramirez, Valezca Ormeño, Pablo Spollansky Música, edición de sonido y pos-sonido: Federico Ragessi

Apostando por un enfoque claramente narratológico, la presente comunicación explora la naturaleza de un tipo de texto en el que el papel del narratario resulta decisivo. En el discurso analizado es el narratario quien exige al autor. Y no al revés, como sucede más comunmente en los diferentes ámbitos de la ficción. En la comunicación se aprecia hasta qué punto la estrecha vinculación con la realidad del tipo de discurso analizado, característica del periodismo, condiciona los recursos narrativos empleados.

Este artículo propone un análisis espacial de largometrajes colombianos recientes que representan zonas rurales afectadas por el conflicto armado. A partir del concepto de heterotopía (Foucault, 1986) aplica un modelo de análisis del espacio audiovisual desarrollado a partir de teorías de la geografía humana (Luna, 2011) para establecer una relación entre el lugar de producción local y las variables de creación estética y circulación transnacional en estos filmes.

A partir de la observación de las aplicaciones teórico-metodológicas en las investigaciones del área audiovisual en Brasil, se busca reflexionar sobre los conceptos de método y metodologías. Teniendo en cuenta que hay perspectivas metodológicas que aportan diferentes propuestas, se optó por centrar más la atención especialmente en una: la cartografía. Para este enfoque en particular nos centramos en la "cartografía de Deleuze y Guattari" como un proceso teóricometodológico plural, abierto y multidimensional para los estudios del audiovisual. Lo interesante de estos usos es la doble perspectiva que surge en su aplicación y que se presenta a lo largo del artículo.

Este artículo analiza las narrativas híbridas audiovisuales de carácter amateur publicadas en Internet desde diferentes perspectivas formuladas en el ámbito teórico de los estudios culturales. Se analizará la estructura semiótica e ideológica de los denominados mash-ups o remixes, explorando el estatus actual de la remezcla digital como narrativa audiovisual subversiva, prestando especial atención al carácter crítico de este objeto cultural. Se atenderán a las prácticas, así como los patrones culturales asociados a estos contenidos. En este sentido, abordaremos las importantes cuestiones de identidad social que derivan de estas prácticas así como sus valores culturales.

El presente trabajo, enmarcado en el Análisis del Discurso, identifica y caracteriza el ethos del cuidado en la niñez que emerge en un corpus de anuncios publicitarios audiovisuales que circularon por la televisión de aire en Argentina durante 2017 y 2019. Reconoce la construcción de un ethos del consejero por parte del discurso publicitario que interviene con recomendaciones a la hora del cuidado en la niñez. Vemos que desde los anuncios publicitarios, se aconseja mediante ejemplos, jerarquizaciones y construyendo escenas ficcionales donde las opciones que toman los personajes son la deseable o esperable. A este posicionamiento de consejero, a su vez, se le puede reconocer ciertos desplazamiento de sentidos donde el cuidado pasa a ser una acción más que los personajes realizan dentro de la complejidad del cotidiano.