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Abstract The sedimentary basins in the Continental Rift of Southeastern Brazil (CRSB) provide an opportunity for ichnological analyses due to its well-known facies relationships and paleoenvironmental interpretations. This study reports invertebrate trace fossils from the Neogene fluvial deposits (Floriano Formation) and applies integrated ichnological and facies analyses to reconstruct the environmental conditions recorded in this lithostratigraphic unit. Fieldworks revealed a rich ichnofauna in the Floriano Formation, whose facies associations have been interpreted as indicative of meandering river environments. Four sedimentary facies were identified, including bioturbated sandstone, horizontally stratified sandstone, laminated sandstone, and mudstone. Six ichnogenera were identified, Arenicolites, Beaconites, Camborygma, Palaeophycus, Skolithos, and Taenidium. Those ichnogenera occur as Skolithos, Taenidium, and Beaconites ichnocoenoses. The Skolithos ichnocoenosis is primarily represented within sand bar deposits, indicating arthropod colonization in abandoned channels. The Taenidium ichnocoenosis, which is observed within mudstone layers and presents Camborygma burrows, suggests transitional environments between aquatic and subaerial conditions, locally with high water table levels. The Beaconites ichnocoenosis indicates changes in substrate consistency associated with progressive desiccation and extended exposure time. Therefore, the identified ichnocoenoses, combined with the analysis of physical sedimentary structures, suggest generally humid conditions during colonization by invertebrates of the meandering river deposits of the Floriano Formation.

Abstract Tectonic rejuvenation has been widely described in ancient rifting areas of intraplate settings, despite extensive active tectonics being discontinued long ago. Various models have been invoked to justify such tectonic rejuvenation, suggesting that the long-term deformation in intraplate interiors may be more complex than once supposed. Inherited weakness zones, e.g., pre-existing faults are stress concentrators. However, not all weakness zones in plate interiors show tectonic rejuvenation and recognizing intraplate fault reactivation remains puzzling. Bedrock channels play an essential role in tectonically unstable landscapes and therefore they may unveil which pre-existing structures have been rejuvenated. Here we explore the Cinzas Catchment in order to investigate the interactions between tectonic rejuvenation, bedrock inheritance and geomorphic river signatures in an important Brazilian rifting feature, the Ponta Grossa Arch. We perform a geomorphic analysis combined with fieldwork, dating techniques and existing data to evaluate whether the geomorphic responses of the major rivers show perturbations related to the bedrock inheritance and post-rift rejuvenation. We also show that the interactions between river signatures and the bedrock fault zones are responses to post-rifting rejuvenation coupled with bedrock inheritance. This post-rifting rejuvenation is consistent with a mosaic of superimposed mechanisms which have been invoked by previous studies.

Este trabalho reúne e discute as principais técnicas de estudo de indicadores geomórficos desenvolvidas por diversos pesquisadores ao longo do tempo e, correntemente, aplicadas à investigação de deformação tectônica/neotectônica/tectônica ativa. A drenagem é um dos elementos mais sensíveis a modificações do relevo, sobretudo àquelas relacionadas a manifestações tectônicas e/ou mudanças climáticas, a oscilações do nível do mar, ou ainda à ação antrópica. Esta sensibilidade dos rios frente a modificações do relevo reflete, não somente, em sua rápida resposta morfológica/morfométrica e sedimentar, mas também no rápido ajuste a um estágio de quase-equilíbrio em curtos períodos de tempo geológico. Isto permite inferir atividade tectônica recente, mediante identificação de regiões em desequilíbrio erosional em áreas de grande extensão, independentemente de províncias geológicas ou geomórficas. Tal característica singular dos rios reforça a importância de identificação de comportamentos anômalos destes em investigações de atividade tectônica e da evolução de ambientes modernos ou reconstituição paleogeográfica. Desta forma, a revisão apresentada considera os índices relacionados a características quantificáveis do relevo, tais como altimetria, hipsometria e declividade, e, sobretudo, a indicadores relacionados a respostas geomórficas e de sedimentação de rios frente a deformação tectônica (desvios, capturas e decapitação; sinuosidade; mudança de padrão de drenagem; migração e avulsão; deformação de perfis longitudinais e índice SL; assimetria e forma da bacia hidrográfica; sinuosidade de rios e padrão de canal, Sinuosidade de front de montanha (Smf); Índice de atividade tectônica relativa (Iat) e carga sedimentar e fluxo, entre outros). Para tal objetivo, o presente estudo envolveu revisão bibliográfica e leitura dos autores proponentes de tais técnicas, enriquecida pela exemplificação de alguns estudos de caso, como no rio Aiuruoca (Serra da Mantiqueira, MG) e rios das Cinzas e Laranjinha (bacia do rio das Cinzas, norte do estado do Paraná). Distante de uma pretensão de totalizar ou encerrar o assunto, este trabalho propõe auxiliar na estratégia de investigação e no processo de escolha das diversas técnicas existentes, bem como contribuir para um melhor entendimento e aplicação destas.

RESUMO: Solos e paleossolos refletem complexa inter-relação entre sedimentação, erosão e não-deposição. A análise dos constituintes mineralógicos de paleossolos é fundamental para a reconstituição dos fatores, processos e ambientes no qual esses se formaram. O reconhecimento de determinadas assembléias mineralógicas podem revelar as condições ambientais durante a pedogênese e através da análise quantitativa se torna possível constatar variação vertical ao longo dos perfis de paleossolos, identificando horizontes com maior concentração mineral ou lixiviação, apontando indiretamente processos ambientais que dominavam no decorrer da evolução pedogenética. O objetivo desse trabalho foi discutir o significado das fases minerais e sua quantificação na evolução ambiental e no grau de desenvolvimento dos paleossolos da Formação Marília, Maastrichtiano da Bacia Bauru. Foram descritas três seções (A1, A2, A3) da Formação Marília. A mineralogia foi determinada através da difratometria de raios-x e para a quantificação mineral foi utilizado o método de refinamento Rietveld. Os calcretes da Formação Marília são predominantemente pedogênico, com minerais autigênicos em sua maioria. A variação do teor de quartzo, calcita, paligorskita e esmectita, a micromorfologia e a diversidade de horizontes subsuperficiais (Bkm, Btkm, Bt) demonstraram que os paleossolos se desenvolveram em condições gerais semiáridas, com episódios de maiores taxas de precipitação, umidade, lixiviação e dessilicação.