Glauco Adrieno Westphal, Caroline Cabral Robinson, Alexandre Biasi Cavalcanti, Anderson Ricardo Roman Gonçalves, Cátia Moreira Guterres, Cassiano Teixeira, Cinara Stein, Cristiano Augusto Franke, Daiana Barbosa da Silva, Daniela Ferreira Salomão Pontes, Diego Silva Leite Nunes, Edson Abdala, Felipe Dal-Pizzol, Fernando Augusto Bozza, Flávia Ribeiro Machado, Joel de Andrade, Luciane Nascimento Cruz, Luciano César Pontes Azevedo, Miriam Cristine Vahl Machado, Regis Goulart Rosa, Roberto Ceratti Manfro, Rosana Reis Nothen, Suzana Margareth Lobo, Tatiana Helena Rech, Thiago Costa Lisboa, Verônica Colpani, and Maicon Falavigna
RESUMO Objetivo: Fornecer recomendações para nortear o manejo clínico do potencial doador em morte encefálica. Métodos: O presente documento foi formulado em dois painéis compostos por uma força tarefa integrada por 27 especialistas de diferentes áreas que responderam a questões dirigidas aos seguintes temas: ventilação mecânica, hemodinâmica, suporte endócrino-metabólico, infecção, temperatura corporal, transfusão sanguínea, e uso de checklists. Os desfechos considerados foram: parada cardíaca, número de órgãos retirados ou transplantados e função/sobrevida dos órgãos transplantados. A qualidade das evidências das recomendações foi avaliada pelo sistema Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation. Resultados: Foram geradas 19 recomendações a partir do painel de especialistas. Dessas, 7 foram classificadas como fortes, 11 fracas e uma foi considerada boa prática clínica. Conclusão: Apesar da concordância entre os membros do painel em relação à maior parte das recomendações, o grau de recomendação é fraco em sua maioria.