Pedro, Abreu, Rui, Pedrosa, Maria José, Sá, João, Cerqueira, Lívia, Sousa, Ana Martins, Da Silva, Joaquim, Pinheiro, João, De Sá, Sónia, Batista, Rita Moiron, Simões, Daniela Jardim, Pereira, Pedro, Vilela, and José, Vale more...
Magnetic resonance imaging is established as a recognizable tool in the diagnosis and monitoring of multiple sclerosis patients. In the present, among multiple sclerosis centers, there are different magnetic resonance imaging sequences and protocols used to study multiple sclerosis that may hamper the optimal use of magnetic resonance imaging in multiple sclerosis. In this context, the Group of Studies of Multiple Sclerosis and the Portuguese Society of Neuroradiology, after a joint discussion, appointed a committee of experts to create recommendations adapted to the national reality on the use of magnetic resonance imaging in multiple sclerosis. The purpose of this document is to publish the first Portuguese consensus recommendations on the use of magnetic resonance imaging in multiple sclerosis in clinical practice.The Group of Studies of Multiple Sclerosis and the Portuguese Society of Neuroradiology, after discussion of the topic in national meetings and after a working group meeting held in Figueira da Foz on May 2017, have appointed a committee of experts that have developed by consensus several standard protocols on the use of magnetic resonance imaging in the diagnosis and follow-up of multiple sclerosis. The document obtained was based on the best scientific evidence and expert opinion. Subsequently, the majority of Portuguese multiple sclerosis consultants and departments of neuroradiology scrutinized and reviewed the consensus paper; comments and suggestions were considered. Technical magnetic resonance imaging protocols regarding diagnostic, monitoring and the recommended information to be included in the magnetic resonance imaging report will be published in a separate paper.We provide some practical guidelines to promote standardized strategies to be applied in the clinical practice setting of Portuguese healthcare professionals regarding the use of magnetic resonance imaging in multiple sclerosis.We hope that these first Portuguese magnetic resonance imaging guidelines, based in the best available clinical evidence and practices, will serve to optimize multiple sclerosis management and improve multiple sclerosis patient care across Portugal.Introdução: A esclerose múltipla caracteriza-se pela presença de lesões inflamatórias a nível do encéfalo e medula espinhal. A ressonância magnética é atualmente um exame indispensável no diagnóstico, na avaliação da atividade da doença e na resposta ao tratamento. Embora na nossa prática as vantagens da ressonância magnética estejam bem estabelecidas, continuam a existir dificuldades técnicas (uso de sequências e protocolos não padronizados) e clínicas (frequência de exames não adequada) que podem dificultar o diagnóstico e o seguimento dos doentes. Neste contexto, o Grupo de Estudos de Esclerose Múltipla e a Sociedade Portuguesa de Neurorradiologia, após discussão conjunta, designaram um comité de peritos para a criação de recomendações adaptadas à realidade nacional sobre a utilização da ressonância magnética na esclerose múltipla. O objetivo deste documento é publicar as primeiras recomendações de consenso portuguesas sobre a utilização da ressonância magnética na esclerose múltiplana prática clínica.Material e Métodos: O Grupo de Estudos de Esclerose Múltipla e a Sociedade Portuguesa de Neurorradiologia, após discussão do tema em reuniões de âmbito nacional e de uma reunião do grupo de trabalho que teve lugar na Figueira da Foz em maio de 2017, designaram um comité de peritos que elaboraram por método de consenso vários protocolos padronizados sobre o uso da ressonância magnética no diagnóstico e seguimento da esclerose múltipla. O documento teve como base a melhor evidência científica e a opinião dos peritos. Posteriormente, o documento foi enviado para escrutínio à maioria dos responsáveis de consulta de esclerose múltipla e dos departamentos de neurorradiologia; os comentários e sugestões foram considerados. Os protocolos técnicos referentes à aquisição de imagem e a informação que deverá constar no relatório destes exames serão publicados numa publicação separada.Resultados: Neste artigo são propostas várias orientações práticas para promover estratégias padronizadas para serem aplicadas na prática clínica dos profissionais de saúde portugueses no que se refere ao uso da ressonância magnética na esclerose múltipla.Conclusão: Os autores esperam que estas primeiras orientações portuguesas, sobre a utilização da ressonância magnética na esclerose múltipla na prática clínica, baseadas nas melhores evidências e práticas clínicas disponíveis, sirvam para otimizar a gestão da esclerose múltipla e melhorar o tratamento destes doentes em Portugal. more...