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O tecido ósseo é uma forma especializada de tecido conjuntivo constituído por uma fase mineral, formada essencialmente por cristais de fosfato de cálcio, sob a forma de hidroxiapatite, que assenta numa organizada matriz colagénica. A combinação da fase mineral e da fase orgânica confere ao tecido ósseo propriedades únicas, que o tornam muito resistente às solicitações mecânicas. Apesar seu aspeto aparentemente inerte, os ossos são estruturas plásticas altamente dinâmicas que, durante toda a vida do organismo, estão em permanente remodelação, por forma a manter as suas propriedades mecânicas e capacidades metabólicas. Quando lesados têm capacidade regenerativa, isto é, o processo de reparação óssea é efetuado através da formação de osso novo e não pela formação de tecido fibroso. As células do tecido ósseo podem ser agrupadas em duas séries diferentes: células da linha osteoblástica, responsáveis pelo processo de formação e mineralização da matriz óssea e células da linha osteoclástica, relacionadas com a sua reabsorção. O processo de diferenciação das células da linha osteoclástica está muito controlado pelas células da linha osteoblástica, através de um eixo de regulação comum, vulgarmente conhecido por RANKL/RANK/OPG. O equilíbrio entre formação e reabsorção óssea está na dependência das flutuações locais do rácio RANKL/OPG. A remodelação óssea consiste num mecanismo de substituição, ou de reconstrução, de áreas de tecido ósseo de modo a preservar a integridade, otimizar a função e prevenir a degradação ósseas. No processo de remodelação intervêm duas atividades opostas, mas complementares: a formação e a reabsorção do tecido ósseo a cargo das células das linhas osteoblástica e osteoclástica. Desta forma, elimina-se uma porção de osso velho, substituindo-o por osso novo, com pouca ou nenhuma alteração da massa óssea e assegura-se, também, a substituição de osso imaturo por osso lamelar. O ciclo celular da remodelação compreende uma série ordenada de eventos que vão converter uma superfície em repouso numa zona em remodelação, seguindo uma sequência imutável de ativação - reabsorção - formação. As equipas celulares responsáveis por estas múltiplas atividades incluem não só células específicas do tecido ósseo, como também células do sistema imunitário e células endoteliais. O objetivo da remodelação parece incluir duas perspetivas diferentes: uma de índole mecânica dirigida para a reparação e adaptação da estrutura óssea ao meio e a outra metabólica, participando na homeostasia do cálcio plasmático O tecido ósseo constitui um notável material de construção, de natureza biológica, com a singular capacidade de edificar estruturas muito resistentes que se remodelam e reparam a si próprias.

Nucleic acid probes are able to detect the presence of particular sequences in a sample down to the level of a few hundred molecules. They can discriminate between similar sequences to a resolution of better than one part in 10(9). They are capable of detecting inherited defects in tissues where the phenotype is not being expressed, and in cases where the biochemical aberration is not understood. They can characterize acquired diseases in somatic cells (both tumours and infectious agents). Additionally, they can be used to characterize multifactorial (either polygenic or requiring an environmental stimulus to interact with a genetic predisposition) diseases. Nucleic acid 'fingerprints' provide an unequivocal identification of the origin of cells which may be applied in criminal law, civil law, and in the follow up to bone marrow transplants. In spite of this tremendous potential, there is still a large gap between their use in research laboratories and their widespread application in pathology laboratories. There are two basic reasons for this. The first is the number of labour-intensive steps involved in the various 'blotting' techniques which greatly reduces the rate at which assays may be performed. The second is the need to use probes labelled with isotopes which are short-lived and may require stringent safety measures to be employed. Recent work both in this laboratory and elsewhere is designed to circumvent both these problems.

Materials such as lithium, gallium and tin have been proposed as candidates for liquid metals plasma facing components. The properties of these materials introduce novel methods to cope with the high power loads on the divertor region of nuclear fusion reactors. Although several results have been reported using lithium less experiments were done using gallium or tin. With the purpose of comprehending the impact of the utilisation of tin on a tokamak's plasma performance it was deemed relevant to perform a series of experiments with particular emphasis on plasma contamination. In this work several diagnostics, such as Hα, bolometry, visible spectroscopy and electrostatic probes are used to characterise the interaction of plasmas with tin samples and impact this material had on the tokamak discharge performance. Liquid tin samples were exposed in the ISTTOK's edge and subject to deuterium plasmas. The sample's surface temperature was monitored by pyrometry from which plasma induced heat load was inferred. Heat loads in excess of 300 kWm−2 was regularly observed which are in agreement with Langmuir probe analysis. Hα, bolometry and plasma resistivity were used as proxies for plasma performance and these were found to remain unchanged throughout the sample exposure. The radial impurity content across the plasma column of ISTTOK is characterised by spectroscopic measurements of the Sn-II line 579.88 nm. The line intensity was found to exponentially decrease towards the plasma center with a decay length of ≈2.3 mm. These results suggest that, under specific experimental conditions, liquid tin had a negligible impact in the plasma performance of ISTTOK discharges.

The plasma potential Φpl and its fluctuations Φpl were measured by electron emissive probes in the edge plasma regions of two fusion experiments: the Instituto Superior Tecnico Tokamak (ISTTOK) (Lisbon, Portugal), and the Czech Academy of Sciences Torus (CASTOR) tokamak (Prague, Czech Republic). Into ISTTOK, three emissive probes were inserted outside the last closed flux surface (LCFS) on different minor radii. In CASTOR, two emissive probes, poloidally separated, and two cold cylindrical probes, mounted on the same shaft, were used, which could be radially shifted outside and inside the LCFS. The advantages of a sufficiently emissive probe are that in principle Φpl and Φpl can be measured directly, without being affected by electron temperature fluctuations or drifting electrons.