Em 1957 Freeman Tilden, em sua obra publicada e intitulada “Interpreting our Heritage” definiu interpretação como sendo Uma atividade educacional que objetiva revelar significados e relações através da utilização de objetos originais, de experiência de primeira mão, bem como de mídia ilustrativa, ao invés de simplesmente comunicar informações factuais. O propósito da mensagem interpretativa é inspirar e provocar os visitantes para que amplie seus horizontes. Estas são dicas, pistas chaves ou elementos de juízo, entre outros, que produzidas mediante o emprego de técnicas de comunicação efetivas e precisas, visam permitir mensagens impactantes e significativas. Para o produto turístico a interpretação é um componente essencial, sobretudo quando se apóia na cultura e em paisagens essenciais, ela possibilita aos visitantes conhecer e apreciar mais os lugares, podendo levá-los a prolongar sua permanência e estimular novas visitas. Desta forma, nosso trabalho visou avaliar o entendimento a respeito do conceito, princípios e práticas da interpretação da natureza por agentes envolvidos na cadeia do ecoturismo no estado do Mato Grosso. Para isso, formatou-se um questionário estruturado online (Google Docs), contendo nove questões, com quatro alternativas de resposta, onde formulou-se apontamentos coerentes e afirmações negativas pautadas nos princípios da interpretação da natureza. A amostragem deste trabalho envolveu 30 guias com registro no Cadastur como profissionais atuantes no segmento de ecoturismo no estado do Mato Grosso. Os resultados apontaram que a interpretação da natureza não é aplicada em sua totalidade pelos agentes da cadeia de ecoturismo, porque não há conhecimento e/ou entendimento do conceito em estudo, bem como sua fundamentação teórica e experiências de capacitação para o desenvolvimento nas atividades práticas. E quando aplicada não há clareza da fundamental importância de um programa interpretativo. O estudo apontou ainda a necessidade de expansão da aplicação metodológica a outros ambientes com prática do ecoturismo. The interpretation of nature and your application by ecotourism agents in Mato Grosso (Brazil) ABSTRACT In 1957 Freeman Tilden, in their published work and entitled "Interpreting our Heritage" defined interpretation as being an educational activity which aims to reveal meanings and relationships through the use of original objects, by firsthand experience, as well as illustrative media, rather than simply to communicate factual information. The purpose of the interpretative message is to inspire and lead visitors to widen your horizons. These are tips, hints or key elements of judgment, among others, which produced through the use of effective and precise communication techniques, designed to enable significant and impactful messages. For the tourist product interpretation is an essential component, especially when it relies on culture and in critical landscapes, It allows visitors to learn about and enjoy more seats, and may cause them to prolong their stay and encourage new visitors. In this way, our work aimed to evaluate the understanding regarding the concept, principles and practices of interpretation of nature for actors involved in the chain of ecotourism in the State of Mato Grosso, Brazil. For this purpose, a questionnaire formatted structured online (Google Docs), containing nine questions with four answer alternatives, where he formulated himself coherent and negative statements notes based on the principles of interpretation of nature. The sampling of this work involved 30 guides with the record as “Cadastur” working professionals in the ecotourism segment in the State of Mato Grosso. The results showed that the interpretation of nature is not applied in its entirety by the agents of ecotourism, because there is no knowledge and/or understanding of the concept under study, as well as its theoretical foundation and training experiences to development in practical activities. And when applied there is no clarity on the fundamental importance of an interpretive program. The study pointed out the necessity of expanding the methodological application to other environments with practice of ecotourism. KEYWORDS: Protect Areas; Planning; Awareness Activities; Guides