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A importância do cavalo no acompanhamento do homem e na sua evolução é de grande notoriedade pública; o animal transmite uma sensação de força e poder. Por sua vez, numa abordagem interdisciplinar, a equoterapia visa proporcionar ao praticante resultados positivos ao nível da melhoria do equilíbrio, tônus muscular e ainda um grande desenvolvimento dos aspetos psicológicos e sociais, ajudando na consciência e alinhamento corporal, coordenação motora, auto controle. Confiança e acima de tudo auto-estima. O transtorno do espectro do autismo (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por comprometimento em três áreas: aptidões de interação social, aptidões de comunicação e presença de estereótipos. Este trabalho nasceu da minha experiência com o projeto de Expansão da Unipampa: Equoterapia, Educação e Himarang: Uma Pernada a Dianteira. O objetivo desta pesquisa foi demonstrar os benefícios que os profissionais com TEA obtêm ao praticar a equoterapia. Esta é uma revisão da literatura pois analisa estudos relevantes que subsidiam a tomada de decisões e melhorias na prática clínica. De 2008 a 2018, foram realizadas buscas nos sites scielo, lilacs e pubmed. e livros técnicos. Os idiomas selecionados incluem português, espanhol e inglês Palavras-chave selecionadas: passeios a cavalo, chá, benefícios. De artigos e livros lidos foram recrutadas 20 pessoas, selecionadas de acordo com os objetivos propostos neste artigo. Como resultado, os seguintes benefícios da equoterapia foram encontrados para praticantes com transtornos do espectro do Autismo: Desenvolvimento de uma figura corporal. Melhorar a postura e o equilíbrio. coordenação motora, estruturação espacial, que ajuda a se posicionar no ambiente em que se vive e a estabelecer relações; A orientação temporal, que molda a organização de acordo com sua rotina, desenvolve a consciência do tempo de cada ação. O ritmo, o movimento e o balanço do cavalo têm um efeito calmante e caloroso sobre o praticante, acalmando o praticante com TEA que pode ter hábitos como morder, puxar o cabelo, hiperatividade, sensibilidade a determinados timbres, etc. A interação com os cavalos desenvolvem novas formas de comunicação, socialização, confiança e autoestima. Após a realização desta revisão bibliográfica, fica claro apontar a melhora positiva que a prática da equoterapia vem experimentando entre os praticantes com TEA. Devido ao grande número de estímulos fornecidos ao praticante, graças ao uso do cavalo como instrumento fisioterapêutico.