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INTRODUÇÃO: A prescrição de exercícios físicos de alta intensidade para indivíduos obesos pode induzir a maior sensação de desconforto/desprazer e consequentemente um menor envolvimento com o programa prescrito. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos de um programa de treinamento de força com intensidade autosselecionada, sobre a composição corporal, a hipertrofia, e a qualidade do sono de uma voluntária recém-submetida à cirurgia bariátrica (idade: 28 anos; altura: 158cm; peso: 69 kg; índice de massa corporal - IMC: 27,64). MÉTODOLOGIA: A voluntária foi submetida a um programa de treinamento de força com intensidade autosselecionada, durante oito semanas (2 sessões semanais). Foram avaliados a qualidade de sono (PSQI); a composição corporal por absorciometria de feixe duplo (DEXA) e a espessura muscular e do tecido adiposo pela ultrassonografia; antes e após a intervenção. Durante as sessões de treinamento foi utilizada a escala de valência afetiva. RESULTADOS: O programa de exercícios com intensidade autosselecionada resultou em uma diminuição de 2% do percentual de gordura e não houve modificação na massa livre de gordura. A massa corporal total (kg) diminuiu 7% de 69,9kg para 65kg. No que tange às medidas obtidas com o auxílio de ultrassom, para o bíceps braquial foi encontrada uma diminuição de 22% na espessura de tecido adiposo e redução de 11% na espessura muscular. Para o vasto lateral, houve diminuição de 28% na espessura do tecido adiposo, e de 4% na espessura muscular. CONCLUSÃO: O treinamento com intensidade autosselecionada, promoveu respostas positivas com relação à percepção de prazer/desprazer, e favoreceu uma tendência à perda significativa de massa corporal total, sem maiores prejuízos para a massa magra.

A common practice among bodybuilders is the use of carbohydrate loading to improve physical appearance during competition, while limited documented data is available about this issue. The aim of the present study was to evaluate muscle thickness, mood states, gastrointestinal symptoms and subjective silhouette assessment following carbohydrate loading in bodybuilders. Twenty-four male bodybuilders were evaluated at the weighing period following three days of carbohydrate depletion (M1), and 24h of carbohydrate loading leading up to the competition (M2), stratified into: no carbohydrate load (NC, n = 9) and carbohydrate loading (CL, n =1 5). The silhouette scale, Brunel mood scale (BRUMS), muscle thickness (ultrasound), circumferences, and gastrointestinal symptoms (GIS) were evaluated at M1 and M2. The NC displayed no differences in muscle thickness and circumferences between M1 and M2. Body mass, muscle thickness (elbow flexors, a combination of biceps brachii/ brachialis muscle, and triceps brachii) and circumferences (chest, hip, thigh, arm, calves, and forearm) increased significantly (p < 0.05) in the CL at M2. There was a significant increase in photo silhouette scores (p < 0.05) in the CL at M2. There was no significant difference in mood states between groups or time. The most reported GIS was constipation: 7/9 (NC) and 9/15 (CL) during M1 and 6/9 (NC), and 5/15 (CL) at M2 with symptoms described as ‘moderate’ or ‘severe’. Diarrhea was reported by 7/15 CL (4/15 as severe). These data suggest that carbohydrate loading may contribute to an acute increase in muscle volume and physical appearance, however, it needs to be better planned to minimize gastrointestinal symptoms in bodybuilders.

Background: exercise-induced muscle damage (EIMD) is a multifactorial phenomenon that induces muscle function loss because of mechanical and immune stressor stimuli. This immunological stress is mostly caused by inflammation and increased oxidative status. Cherries are fruits that contain a phenolic compound known as anthocyanin, which serves as a pigment in natura. However, research suggests this pigment might provide a potent antioxidant and anti-inflammatory strategy when consumed by humans. Objectives: the aim of this study was to critically review the literature on cherry consumption focusing on identifying protective strategies against EIMD conferred by it. Methods: a research was performed in PubMed database. This review presents the results about cherry consumption and EIMD. Results: the articles identified in this review support the notion that tart cherry consumption attenuates EIMD symptoms after intense exercise bouts. This attenuation seems to be related to the antioxidant and anti-inflammatory properties of anthocyanins and other phenolic compounds present in tart cherries. Conclusion: daily consumption of tart cherries may attenuate inflammatory and oxidative responses to EIMD, leading to faster recovery after exercise bouts. Introducción: el daño muscular es un fenómeno multifactorial que conduce a la pérdida de la función muscular como resultado de la tensión mecánica e inmune. Este estrés inmunológico es causado principalmente por la inflamación y el estado oxidativo aumentado. Las cerezas son frutas que contienen antocianinas con compuestos fenólicos conocidos, que sirven como pigmento en la naturaleza. Entre tanto, los estudios sugieren que este pigmento puede promover un potente efecto antioxidante y antiinflamatorio cuando se consume por los seres humanos. Objetivos: el objetivo de este estudio fue realizar una revisión crítica de la literatura sobre el consumo de cerezas, con un enfoque en la identificación de las estrategias de protección contra el daño muscular. Métodos: se realizó una encuesta en la base de datos PubMed. Esta revisión presenta los resultados para el consumo de cerezas y daño muscular. Resultados: los artículos que se encuentran en esta revisión apoyan la idea de que el consumo de cerezas alivia los síntomas de daño muscular después de las sesiones de ejercicio. Esta atenuación parece estar relacionada con las propiedades antioxidante y antiinflamatoria de las antocianinas y otros compuestos fenólicos presentes en las cerezas. Conclusión: el consumo diario de cerezas puede aliviar la respuesta inflamatoria y oxidativa de los entrenamientos y conseguir una recuperación más rápida de los marcadores de daño muscular