1. Efeito da isoflavona associada ou não ao probiótico comparado a terapia hormonal nos sintomas urogenitais da menopausa
- Author
-
Ribeiro, Ana Elisa, 1984, Pedro, Adriana Orcesi, 1966, Pinto, Cristina Laguna Benetti, Pompei, Luciano de Melo, Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia, and UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
- Subjects
Isoflavonas ,Equol ,Urogenital system ,Sistema urogenital ,Phytoestrogens ,Menopause ,Fitoestrógenos ,Isoflavones ,Menopausa - Abstract
Orientador: Adriana Orcesi Pedro Campana Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas Resumo: Objetivo: Avaliar a resposta terapêutica da isoflavona associada ou não ao probiótico e comparar seu efeito à terapia hormonal nos sintomas da síndrome genitourinária da menopausa e associar a resposta clínica à produção de S-equol. Métodos: Ensaio clínico randomizado com 60 mulheres na pós-menopausa com idade entre 40 a 60 anos. As participantes foram randomizadas em três grupos: grupo isoflavona (60 mg de isoflavonas); grupo isoflavona (60 mg de isoflavonas) associado ao probiótico (Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus casei, Lactococcus lactis, Bifidobacterium bifidum, Bifidobacterium lactis) e grupo terapia hormonal (1mg de estradiol associado ao acetato de noretisterona 0,5mg) durante 16 semanas. A subescala urogenital da Menopause Rating Scale (MRS) e o Questionário Internacional de Incontinência urinária - forma curta (International Consultaion on Incontinence Questionnare ¿ Short Form) (ICIQ-SF) foram utilizados para avaliar os sintomas genitourinários no início e após 16 semanas de tratamento. A maturação vaginal, score de saúde vaginal, flora vaginal e pH foram utilizadas para avaliar a atrofia vaginal na primeira consulta e após 16 semanas de tratamento. As concentrações das isoflavonas e seus metabólitos foram analisados na urina através da técnica de cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas e a espessura endometrial foi avaliada através no ultrassom transvaginal na primeira consulta e após 16 semanas de tratamento. Resultados: Após 16 semanas de tratamento, houve melhora dos sintomas geniturinários, maturação vaginal, flora vaginal e pH apenas no grupo que utilizou terapia hormonal. O grupo isoflavona e o grupo que utilizou a terapia hormonal apresentaram melhora no escore de saúde vaginal. No grupo da isoflavona associado ao probiotico foi observado aumento dos metabólitos das isoflavonas, mas não houve melhora nos sintomas geniturinários e na atrofia vaginal. Não houve alteração urinária e da espessura endometrial nos três grupos de tratamento. Os efeitos adversos de mastalgia e sangramento genital foram mais prevalentes no grupo que utilizou terapia hormonal. Conclusão: O uso da terapia hormonal foi eficaz para promover melhora dos sintomas urogenitais e da atrofia vaginal em mulheres na pós-menopausa. O uso do probiótico associado à isoflavona foi capaz de aumentar metabolização das isoflavonas, mas sem promover melhora dos sintomas urogenitais e da atrofia vaginal Abstract: Objective: To evaluate the clinical effects of isoflavone associated with or without the use of probiotics compared to hormonal therapy in urogenital symptom of genitourinay syndrome of menopause and associate the clinical effects S-equol production. Methods: A randomized clinical trial with 60 postmenopausal women, aged of 40- 60, were recruited and randomly assigned to three groups: Isoflavone (60 mg of isoflavones); isoflavone (60 mg of isoflavones) plus probiotic (Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus casei, Lactococcus lactis, Bifidobacterium bifidum, Bifidobacterium lactis) group and hormone therapy group (1mg estradiol and 0.5mg norethisterone acetate). The participants were followed for 16 weeks.The urogenital subscale of the Menopause Rating Scale (MRS) and the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) were used to assess genitourinary symptoms at baseline and after 16 weeks of treatment. Vaginal maturation, vaginal health score, vaginal flora, vaginal pH were used to assess vaginal atrophy at the first visit and after 16 weeks of treatment. The concentrations of isoflavones and their metabolites was analyzed in the urine by gas chromatography coupled to mass spectrometry and the endometrial thickness was assessed through transvaginal ultrasound at the baseline and after 16 weeks of treatment. Results: After 16 weeks of treatment, there was improvement of genitourinary symptoms, vaginal maturation, vaginal flora and pH in the hormone therapy group. The isoflavone and hormone therapy groups showed improvement in vaginal health score. In the isoflavone plus probiotic group an increase in the metabolites of isoflavones was observed, but there was no improvement in genitourinary symptoms and vaginal atrophy. There were no urinary changes and endometrial thickness in the three treatment groups. The adverse effects of mastalgia and genital bleeding were more prevalent in the group that used hormonal therapy. Conclusion: The use of hormone therapy was effective to promote improvement of urogenital symptoms and vaginal atrophy in postmenopausal women. The use of the isoflavone plus probiotic was able to increase metabolism of isoflavones, but without improving urogenital symptoms and vaginal atrophy Mestrado Fisiopatologia Ginecológica Mestra em Ciências da Saúde FAPESP 2016/08089-9
- Published
- 2021