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Num contexto em que taxa de transferência de tecnologia das universidades brasileiras não tem acompanhado o crescimento do número de pedidos de patentes e cartas-patente, o presente trabalho sugere a inclusão de uma avaliação do potencial comercial de uma invenção pelos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) em adição à avaliação dos três critérios de patenteabilidade, ou seja, antes que o pedido seja protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Considerando a carência de métodos de avaliação compatíveis com a realidade de um NIT acadêmico, este trabalho desenvolve um novo método de avaliação de tecnologias projetado para ser integrado às rotinas operacionais desta instituição. O desenvolvimento parte de um grande conjunto de 201 critérios de avaliação obtidos na literatura, faz um pré-tratamento para 151 critérios, realiza a priorização com o auxílio de uma comissão, e utilizando-se de métodos de decisão multicritério identifica pesos para os critérios. O trabalho desenvolve quatro conjuntos de critérios (versões de 26 a 59 critérios), para que seja utilizado um deles conforme o estágio do projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Para ilustrar a utilização do método, ele é aplicado a uma invenção real. O estudo de caso demonstrou que o método pode ser aplicado em aproximadamente 73 minutos sendo, portanto, de fácil utilização.

A gestão da inovação e empreendedorismo em universidades brasileiras têm sido objeto de evidência e importância, tornando-se ainda mais clara sua importância em decorrência da pandemia do Covid-19. Este relato de técnico narra a criação e impulsionamento da Agência UFTM de Inovação (AGUIN), setor responsável pelo crescimento e divulgação de uma cultura empreendedora e de inovação dentro da Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM. Utilizando-se de pesquisa amplamente exploratória e descritiva, foi traçada a evolução e contextualização da AGUIN através de uma análise e discussão de dados oriundos de diversos documentos. Assim foi possível confirmar a necessidade da aproximação da universidade com o setor produtivo apoiando-se na teoria da Tríplice Hélice no intuito de evidenciar e concretizar o papel da inovação e empreendedorismo em prol da sociedade. Considerando que a mudança para uma cultura de inovação e empreendedorismo nas universidades é tarefa gradual que enseja diversas ações, o presente relato age como uma ferramenta de aprendizado a gestores de outras instituições no sentido de entender a realidade da UFTM e os mecanismos até então utilizados por esta.

A pandemia da Covid-19 trouxe grande impacto de diversas formas, mas em especial no tocante à crise econômica em todo o mundo, e com o Brasil não foi diferente. Como forma de enfrentamento, soluções precisaram ser desenvolvidas para que a situação fosse encarada de forma menos gravosa e ágil possível. Como uma maneira de fortalecer o mercado, o empreendedorismo, com foco em inovação, é fundamental. Nesse sentido, as universidades, por serem agentes importantes no processo inovativo de tecnologias, são uma figura essencial para o desenvolvimento de soluções tecnológicas e sua inserção no mercado, em especial neste momento de pandemia. Dessa maneira, partindo-se da pergunta de pesquisa “O empreendedorismo acadêmico possibilitou o desenvolvimento de soluções para o enfrentamento da Covid-19?”, a princípio foram realizadas análise patentárias e de índices de inovação e empreendedorismo. Para tanto, duas principais classificações foram levadas em consideração: ranking das universidades empreendedoras da Brasil Júnior e índice do INPI de depositantes residentes de 2020, como fontes secundárias, com o intuito de selecionar as universidades foco do estudo, após foram conduzidas entrevistas semiestruturadas com setores de inovação tecnológicas em três universidades de Minas Gerais. De igual modo, foram conduzidas as entrevistas com pesquisadores docentes de tais universidades que desenvolveram inovações correlacionadas ao momento. Este estudo lança luz a como universidades, que são fundamentais no desenvolvimento de tecnologias, podem articular melhor o incentivo ao empreendedorismo acadêmico, em especial em momentos de crise. Foi possível captar pela comunidade acadêmica (docentes e servidores entrevistados) uma necessidade e interesse no estímulo ao empreendedorismo acadêmico, no entanto, no período pandêmico foi pouco estimulado pela instituição, por diversos fatores.

O aumento sucessivo das relações comerciais leva a um agravamento dos litígios e conflitos em relação aos contratos firmados. Com isso, é natural que a solução para esses problemas exija a presença de terceiros neutros, para que seja garantido uma maior segurança jurídica. Usualmente no Brasil utiliza-se, como terceiro neutro, a jurisdição estatal, na forma do Poder Judiciário. Ocorre que este, há tempo, encontra-se desgastado e letárgico, causando danos as partes. Além desse fator, a arbitragem é uma ferramenta capaz de unir legislações de países distintos de forma amigável, fato de extrema importância no contexto de crescente relações internacionais em que o Brasil se encontra. A arbitragem jurídica como uma forma alternativa de solução de conflito encontra espaço para solucionar de forma eficaz tais conflitos, garantindo uma redução dos custos transacionais. Progressivamente, com todos os avanços tecnológicos, a arbitragem atua também de forma online. O presente trabalho procura analisar a arbitragem jurídica como forma de resolução de conflito no cenário atual, interligando sua atuação com o poder de impulsionar a economia e impulsionar o desenvolvimento econômico.