Natural pastures are important ecosystems that both contribute to biodiversity conservation and provide an important source of income, especially for cattle ranchers. While these pastures yield fairly low productivity, they can be improved by increasing soil fertility and introducing species with high productive potentials. In this sense, the purpose of this study was to evaluate the effects of applying limestone and phosphorus, as well as introducing cool-season species with a mixture of species dominated by Schizachyrium tenerum Nees, into a natural pasture in the Catarinense Plateau. The experiment was conducted from January 2010 to December 2013; the treatments consisted of superficial distribution of limestone in proportions of 3.6, 7.2, 11.0, and 14.4 t ha-1, as well as distribution of phosphorus in the form of triple superphosphate in proportions of 35, 70, 105, and 140 kg of P2O5 ha-1. In addition, cool-season species were overseeded. The experiment consisted of a randomized block design with subdivided plots and three replications. Limestone was applied to the main parcel, whereas phosphorus was applied to the subplots. There was no interaction between the levels of limestone and phosphorus. The application of 11.0 t ha-1 of limestone yielded the highest forage production, with 3,932.2 kg of dry matter (DM) ha-1 during the second year. Red clover was the species that best reacted to the additions, with levels of 7.2 and 11.0 t ha-1 over the 4 years. In addition, phosphorus provoked a positive response throughout the experiment. The highest forage production was observed during the second year, with an addition of 140 kg P2O5 ha-1 (4,419.4 kg DM ha-1). Only one-eighth of the recommended amount of limestone (3.6 t ha-1) allowed for the establishment and persistence of the legumes introduced into natural pastures. These additions, associated with increasing levels of phosphorus, yielded linear growth in the production of forage in natural pastures with a mixture of species dominated by Schizachyrium tenerum Nees. As pastagens naturais representam um importante ecossistema, com contribuições tanto para manutenção da biodiversidade quanto para geração de renda aos produtores, principalmente na pecuária de corte. No entanto, os níveis de produtividade destas pastagens são relativamente baixos, e podem ser melhorados com incrementos em fertilidade do solo e introdução de espécies de elevado potencial produtivo. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da aplicação de níveis de calcário e fósforo, bem como da introdução de espécies de inverno em uma pastagem natural com predomínio de Schizachyrium tenerum Nees no Planalto Catarinense. O experimento foi conduzido de janeiro de 2010 a dezembro de 2013, e os tratamentos consistiram na distribuição superficial de calcário nas doses de 3,6; 7,2; 11,0 e 14,4 t ha-1; distribuição de fósforo na forma de superfosfato triplo nas doses de 35; 70; 105 e 140 kg de P2O5 ha-1; e a sobressemeadura de espécies de estação fria. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com parcelas subdivididas e três repetições. Os níveis de calcário foram distribuídos nas parcelas e os de fósforo nas subparcelas. Não houve interação entre os níveis de calcário e fosforo. A aplicação de 11,0 t ha-1 de calcário propocionou a maior produção de forragem, de 3.932,2 kg MS ha-1, no 2º ano. O trevo-vermelho foi a espécie que melhor respondeu ao corretivo, nos níveis de 7,2 a 11,0 t ha-1 durante os 4 anos. O fósforo proporcionou resposta positiva durante todo período experimental. A máxima produção de forragem ocorreu no 2º ano para a dose de 140 kg P2O5 ha-1 (4.419,4 kg MS ha-1). Apenas 1/8 da recomendação de calcário (3,6 t ha-1) permite o estabelecimento e a persistência de leguminosas introduzidas em pastagem natural, dose esta que associada à níveis crescentes de fosforo proporcionam aumentos lineares na produção de forragem em pastagem natural com predomínio de Schizachyrium tenerum Nees.