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O objetivo deste artigo é investigar a frequência do aleitamento materno exclusivo (AME) de prematuros ao longo dos 6 primeiros meses de vida, bem como os alimentos mais frequentemente introduzidos às crianças nesse período. Trata-se de estudo de coorte com recém-nascidos prematuros nascidos em uma maternidade de alto risco de Maceió, Alagoas, acompanhados por meio de ligações telefônicas realizadas a cada 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias após o anscimento para avaliação da duração do aleitamento materno, do período em que ocorreu a introdução de outros alimentos e quais alimentos foram introduzidos de forma precoce. A coorte incluiu um total de 132 prematuros. Foi observada uma redução de 67,77% da frequência de AME, com uma prevalência ao final do estudo de 32,23%. Quando detalhados por período de acompanhamento, as prevalência de AME foram de: 91,66% aos 30 dias, 81,81% aos 60 dias, 67,68% aos 90 dias, 58,67% aos 120 dias, 46,28% aos 150 dias e de 32,23% aos 180 dias. Nos prematuros em aleitamento materno misto (AMM), as fórmulas infantis foram os primeiros alimentos introduzidos de forma precoce, seguido do leite de vaca e farináceos.

Evaluating the association between serum uric acid levels and biochemical parameters linked to preeclampsia (PE) severity and to adverse perinatal outcomes.Cross-sectional study. Information about gestational and biochemical parameters were collected before delivery, whereas perinatal outcomes were observed after it. Pregnant women were divided into hyperuricemia-HU (uric acid ≥ 6 mg/dL) or normouricemia (uric acid, 2.6-5.9 mg/dL) groups. Poisson regression models (prevalence ratio-PR; 95% confidence interval-95% CI), multinomial logistic regression (odds ratio-OR; 95% CI), and Pearson's correlation (correlation coefficient-r) were applied by taking into consideration p 0.05 as significance level.The total sample comprised 267 pregnant women with PE. HU was observed in 25.8% of patients; it was associated with black pregnant women (p = 0.014) and with primiparity (p = 0.007). Uric acid levels were higher in early PE cases than in late PE cases (p = 0.013); however, there was no significant difference between mild and severe PE cases (p = 0.121). Uric acid recorded a positive correlation to urea (p 0.001), creatinine (p = 0.002), glutamic-oxaloacetic transaminase (p 0.001), glutamic-pyruvic transaminase (p = 0.005), ferritin (p = 0.002) and globulin (p = 0.002); as well as negative correlation to platelets (p = 0.035), lactic dehydrogenase (p = 0.039) and albumin (p 0.001). HU was a factor associated with cesarean delivery (p = 0.030), prematurity (p = 0.001), low birth weight (p 0.001) and small for gestational age (p = 0.020).High serum uric acid levels were associated with early-onset PE. Maternal features were correlated to biochemical parameters linked to PE severity and to adverse perinatal outcomes.

Introdução: O aleitamento materno é uma estratégia em que o leite humano se destaca como componente principal na alimentação do lactente, considerado um bioflúido complexo e heterogêneo, com composição superior e inigualável a qualquer outra fonte alimentar láctea. Entretanto, parece que características intrínsecas à progenitora podem alterar a composição nutricional e de compostos bioativos do leite humano. Objetivo: Identificar a composição do leite humano e os possíveis fatores maternos que podem influenciar seus constituintes. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa, com critérios de busca e elegibilidade pré-estabelecidos. Foram realizadas duas buscas distintas, a primeira acerca dos possíveis fatores de risco maternos que poderiam influenciar na composição do leite humano, e a segunda busca, que correspondia a composição do leite humano, ambas utilizando combinação de termos de Medical Subject Headings (MeSH). Depois de finalizada todas as etapas de seleção, os dados foram extraídos dos artigos e tabulados em planilha eletrônica. Resultados e Discussão: Foi possível identificar que o leite materno é composto por calorias, carboidratos simples e compostos, prebióticos, proteínas, ureia, ácido úrico, creatina, carnitina, ácidos nucleicos, nucleotídeos, aminoácidos e peptídeos, além de lipídeos, colesterol e vitaminas lipossolúveis. A respeito desta composição, os fatores maternos identificados como cruciais na alteração nutricional deste leite humano foram idade cronológica materna, o tipo de parto, o sistema imunológico deprimido da progenitora, tratamento medicamentoso, componentes genéticos e nutrição materna. Considerações Finais: Desta forma, pode-se concluir que a saúde da mulher parece exercer influência sobre a composição e compostos bioativos do leite materno, de modo que podem promover, durante esta janela crítica de desenvolvimento, uma programação endógena que poderá se perpetuar durante toda a vida do lactente.

Introdução: O período gestacional descreve um estado fisiológico natural, envolvendo modificações orgânicas, físicas e psicossociais, que devem ser monitoradas por uma equipe multiprofissional, com intuito de auxiliar de forma integral e singular na promoção à saúde, assim como, na prevenção de eventos perinatais adversos. Este cuidado pode ser assegurado no pré- natal, proporcionando qualidade de vida para o binômio materno-infantil. Contudo, apesar dos avanços na assistência pré-natal, os índices acerca da mortalidade materna e neonatal em gestações que desenvolvem pré-eclâmpsia (PE) são preocupantes. Esta é uma patologia sistêmica, multifatorial, heterogênea e que, independentemente dos esforços, sua etiopatogenia permanece sem elucidação, em virtude de sua complexidade. Objetivo: Reunir evidências atuais sobre a PE, desde sua origem, definição, fatores de risco, fisiopatologia, gravidade da doença e desfechos maternos e perinatais adversos. Metodologia: Trata-se de uma revisão com critérios de busca e elegibilidade pré-estabelecidos. Os termos MeSH utilizados foram: (“Preeclampsia” OR “Pregnancy Toxemias” OR “Edema-Proteinuria-Hypertension Gestosis” OR “Hypertension Gestosis”) AND (“Prognosis” OR “prediction” OR “definition” OR “origin” OR “risk factors” OR “pathophysiology” OR “severity” OR “adverse maternal outcomes” OR “adverse perinatal outcomes”). Depois de finalizada todas as etapas de seleção, os dados foram extraídos dos artigos e tabulados em planilha eletrônica. Resultados e Discussão: Após a ampla investigação na literatura científica, foi possível identificar que houve modificações nos parâmetros diagnósticos da PE, sendo a proteinúria um achado facultativo atualmente, isto, quando na presença de outros fatores. Além disto, dentre os fatores de risco apontados, constatou-se a idade cronológia, paridade, etnia, tabagismo, genética, condições sociodemográficas e estado nutricional associados ao desenvolvimento da PE. Também, que seus aspectos fisiopatológicos estão intimamente associados ao aumento do estresse oxidativo e citocinas pró-inflamatórias, com repercussoes nocivas ao binômio materno-fetal. Considerações Finais: Diante do supraelencado, conclui-se que o levantamentos científicos é de suma importância para colaborar com o conhecimento universal, visando contribuir com a tomada de decisões de profissionais de saúde, assim como, com a integração de cuidados à saúde da mulher e da criança.