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Objectives: To assess the prevalence of early trauma in individuals with onset of schizophrenia (SZ) at early (≤ 18 years) and adult (> 18 years) ages (EOP and AOP, respectively) and explore relationships between the onset of disease and clinical variables including traumatic events and psychotic and mood symptoms. Methods: Subjects with SZ (n = 71) and EOP and AOP were compared for history of psychological trauma, sexual abuse, and physical punishment using the Early Trauma Inventory Self Report - Short Form (ETISR-SF). They were also compared for history of comorbidities and affective disorders using the Diagnostic Interview for Psychosis and Affective Disorders, the Positive and Negative Syndrome Scale, the Liebowitz Social Anxiety Scale, and the Calgary Depression Scale for Schizophrenia. Coefficients were calculated for correlations between scale results and disease duration. Results: Early trauma was significantly associated with an early onset psychotic episode (r = -0.315, p < 0.01). General trauma and depressive symptoms in adulthood were also associated (r = 0.442, p < 0.01), as were social anxiety symptoms and early trauma (r = 0.319, p < 0.01). Total ETISR-SF scores and the physical abuse item were significantly higher in EOP than in AOP. In the hierarchical regression, PANSS scores were best predicted by a model including the duration of disease and age of first psychotic episode (R = 0.303). Conclusions: Our results support the hypothesis that early trauma, including physical abuse, may play a relevant role in schizophrenia symptoms, such as an earlier psychotic occurrence, as well as features of other psychiatric disorders, such as greater severity of social anxiety and depression. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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INTRODUÇÃO A compulsão alimentar (CA) é um comportamento marcado pelo consumo de grandes quantidades de alimentos em um curto espaço de tempo, acompanhado por uma percepção de falta de controle sobre a alimentação. Estudos mostram que o consumo excessivo de quilocaloria, associado à CA, pode contribuir para a obesidade, diabetes mellitus, hipertensão arterial, dislipidemia, e aumento do estresse oxidativo e inflamatório, configurando-se importante fator de risco para o desenvolvimento da Síndrome Metabólica (SM). Desta forma, esta pesquisa teve como objetivo verificar se havia associação entre sintomas de CA e a SM, bem como os cofatores da SM. MÉTODOS Estudo de caráter transversal, realizado com 52 voluntários, adultos e idosos, de ambos os sexos, atendidos no Núcleo de Pesquisa e Extensão em Genômica Nutricional e Disfunções Metabólicas (GENUT). A coleta de informações foi realizada de forma não presencial, devido às medidas restritivas adotadas durante a pandemia da coronavirus disease 19 (COVID-19). A compulsão alimentar foi rastreada com auxílio do questionário Escala de Compulsão Alimentar Periódica (ECAP), e dados de cofatores da SM (circunferência da cintura (CC), Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus/glicemia, Lipoproteína de alta densidade-High Density Lipoprotein, triglicerideos) foram coletados, para divisão dos grupos de acordo com a presença de SM, segundo critérios da International Diabetes Federation (IDF). Foi realizado teste quiquadrado, com auxílio do software R e adotado nível de significância de 5%. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas da Universidade Estadual da Bahia, CAEE: 17637119.7.0000.0057 RESULTADOS A amostra foi composta, em sua maioria, por adultos (81% e 85%), do sexo feminino (100% e 92%), raça/cor autorreferida negra (81% e 54%), escolaridade até o ensino médio (58% e 73%), economicamente ativa (69% e 46%), com renda mensal de 1 a 2 salários mínimos (46% e 38%) de acordo com os grupos com SM e sem SM, respectivamente. 50% da amostra apresentou SM. A prevalência de CA, segundo a ECAP, foi de 15% nos dois grupos, com e sem SM. Não houve associação significativa entre a CA e SM (p=1,00) e com cofatores da SM (p>0,05). Ao comparar grupos com e sem CA, respectivamente, mesmo que sem associação significativa, os valores de CC (97,80 e 93,10), glicemia (105,0 e 96,70), triglicerídeos (147,0 e 132,0) apresentaram médias maiores, e os valores de HDL-c (54,4 e 55,0) apresentaram médias menores, no grupo com CA, independente da SM. CONCLUSÃO Conclui-se que, diferente do que foi hipotetizado, não houve associação significativa entre a CA e SM, assim como com os cofatores da SM, provavelmente devido ao tamanho da amostra. Entretanto, alguns achados clínicos relacionados aos cofatores da SM, demonstram necessidade de mais estudos, com amostra ampla, para testar novamente as hipóteses e responder os questionamentos que naturalmente surgem durante o desenvolvimento de um estudo científico. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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