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Tendo em vista o número elevado de cirurgias realizadas a cada ano, o Ministério da Saúde orienta que as instituições de saúde sigam o protocolo de cirurgia segura proposto pela Organização Mundial de Saúde. Esse protocolo visa prevenir ocorrências no intra e pós-operatório a fim de assegurar mais qualidade no serviço prestado, minimizando as chances de complicações e morbimortalidade do paciente. Dentre os instrumentos do protocolo está o checklist, uma ferramenta composta por pontos de checagem que repassa pontos críticos da cirurgia para evitar falhas da equipe antes, durante e após o término do procedimento. Contudo, para que seja efetiva deve haver uma boa adesão da equipe, seguindo os passos adequadamente. Assim o presente estudo analisou o conhecimento e a taxa de adesão ao checklist de cirurgia segura pelos profissionais envolvidos nos procedimentos cirúrgicos. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura. Os termos utilizados foram: “safe surgery”, “safe surgery checklist” e “surgical team”, em buscas realizadas nas bases de dados: PubMed, SciELO, BVS e Google Acadêmico, restringindo o período das publicações para estudos entre 2012 e 2022. Foram selecionados 26 artigos e dois manuais incluídos na construção do presente trabalho. Os dados indicam que apesar da comprovada eficácia do checklist, a taxa de adesão entre os profissionais ainda é considerada baixa, principalmente entre cirurgiões, que alegam atrasos nos procedimentos ou até mesmo descrença na eficácia da ferramenta. Novos estudos devem ser realizados com o intuito de informar e discutir sobre a adesão e implementação do checklist nos centros cirúrgicos entre os agentes e instituições. De tal modo, será possível abranger mais profissionais bem como obter mais investimento em treinamentos e facilitações para a melhoria da qualidade e segurança no serviço prestado, minimizando as complicações nos procedimentos cirúrgicos.

A Infecção Relacionada à Assistência à Saúde trata-se de um meio de estudo de grande preocupação dos serviços de saúde. Verifica-se que entre as topografias das IRAS, a Infecção de Sítio Cirúrgico está intimamente concernente aos procedimentos cirúrgicos, sendo, atualmente, uma das mais importantes entre as IRAS. A infeção relacionada à assistência à saúde é capaz de gerar graves consequências, abrangendo o aumento nos gastos devido ao seu tratamento e a um aumento do tempo de internação. O risco de morte dos pacientes com ISC vem se mostrando aumentado quando comparado aos que não desenvolveram a infecção. Diante da literatura encontrada contatou-se a existência de diferentes fatores de risco para ocorrência das infecções do sítio cirúrgico e dentre elas pode-se destacar o índice de massa corporal, tabagismo, hemotransfusão, doença crônica preexistente e também o potencial de contaminação da ferida operatória. Sabe-se que na literatura brasileira ainda existe uma exiguidade de estudo capazes de abordar procedimentos cirúrgicos o que, portanto, dificulta a utilização de estimativas de diferentes taxas de infecções do sítio cirúrgico e o consequente reconhecimento dos fatores de riscos associados. A maior parte dos ISC podem ser controladas, se obtiverem as intervenções adequadas, sendo estes integrantes críticos do programa para a segurança do paciente.

O aborto é compreendido como um tema de alta complexidade, capaz de atingir diretamente diversos grupos na sociedade, tais como: religiosos, políticos e profissionais da área da saúde. Tal assunto é visto como um crime no Brasil, exceto em três situações específicas como anencefalia, estupro e em casos de risco de vida materno. Neste artigo serão abordadas temáticas diretamente relacionadas com repercussões medicamentosas bem como legislação, abordagem de procedimentos abortivos e por fim a necessidade de um equilíbrio por parte da sociedade e dos agentes de saúde, para que o direito à vida seja um ato prioritário. Até os dias atuais, mesmo sendo uma prática passível de punição, sabe-se que este ato vem sendo praticado desde muitos anos. É de suma importância o acesso à informação e um melhor direcionamento dos profissionais de saúde, além da atenção voltada à mulher. Compreende-se, portanto, a necessidade da aplicabilidade de um sistema de educação sexual, planejamento familiar, além da conscientização sobre os efeitos e resultados abortivos medicamentosos com enfoque no misoprostol.

A Síndrome de Down foi relatada inicialmente pelo médico John Langdon em meados de 1866 mediante semelhanças físicas observadas em crianças que apresentavam atraso mental no qual eram designadas como situação de “mongolismo” para que fosse possível a definição do conjunto de manifestações que estavam sendo observadas. Compreende-se que o entendimento das bases fisiopatológicas da SD é de suma importância tendo em vista que tal conhecimento será capaz de proporcionar novas terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas específicas para os indivíduos com a SD. Por certo, associado a fatores genéticos, os fatores epigenéticos, como interações celulares, também são responsáveis pela estruturação do fenótipo de pacientes com SD permitindo, portanto, a verificação de diferentes alterações como complicações congênitas e também acometimento audível, visual e cardíaco.

In low-resource settings, resilience to infectious disease outbreaks can be hindered by limited access to diagnostic tests. Here we report the results of double-blinded studies of the performance of paper-based diagnostic tests for the Zika and chikungunya viruses in a field setting in Latin America. The tests involved a cell-free expression system relying on isothermal amplification and toehold-switch reactions, a purpose-built portable reader and onboard software for computer vision-enabled image analysis. In patients suspected of infection, the accuracies and sensitivities of the tests for the Zika and chikungunya viruses were, respectively, 98.5% (95% confidence interval, 96.2-99.6%, 268 serum samples) and 98.5% (95% confidence interval, 91.7-100%, 65 serum samples) and approximately 2 aM and 5 fM (both concentrations are within clinically relevant ranges). The analytical specificities and sensitivities of the tests for cultured samples of the viruses were equivalent to those of the real-time quantitative PCR. Cell-free synthetic biology tools and companion hardware can provide de-centralized, high-capacity and low-cost diagnostics for use in low-resource settings. Double-blinded studies show that paper-based diagnostic tests and a companion portable device designed for use in low-resource settings perform well for the diagnosis of the Zika and chikungunya viruses in serum samples.

Zika (ZIKV) and chikungunya (CHIKV) are arboviruses that cause infections in humans and can causeclinical complications, representing a worldwide public health problem.Aedes aegyptiis the primary vector of these pathogens andCulex quinquefasciatusmay be a potential ZIKV vector. This study aimed to evaluate fecundity, fertility, survival, longevity, and blood feeding activity inAe. aegyptiafter exposure to ZIKV and CHIKV and, inCx. quinquefasciatusexposed to ZIKV.Three colonies were evaluated: AeCamp(Ae. aegypti -field),RecL (Ae. aegypti -laboratory)and CqSLab (Cx. quinquefasciatus -laboratory). Seven to 10 days-old females from these colonies were exposed to artificial blood feeding with CHIKV or ZIKV. CHIKV caused reduction in fecundity and fertilityinthe natural population, AeCamp and reduction in survival and fertility in RecL.ZIKV impacted survival in RecL, fertility in AeCamp. and fecundity and fertility in CqSLab. Both viruses had no effect on blood feeding activity. These results show that CHIKV produces a higher biological cost inAe. aegypti, compared to ZIKV, and ZIKV differently alters the biological performance in colonies ofAe. aegyptiandCx. quinquefasciatus. These results provide a better understanding over the processes of virus-vector interaction and can shed light on the complexity of arbovirus transmission.

Preoperative surgical risk assessment is a major component of clinical decision making. The ability to provide accurate, individualized risk estimates has become critical because of growing emphasis on quality metrics benchmarks. The American College of Surgeons National Surgical Quality Improvement Project (NSQIP) Surgical Risk Calculator (SRC) was designed to quantify patient-specific risk across various surgeries. Its applicability to plastic surgery is unclear, however, with multiple studies reporting inaccuracies among certain patient populations. This study uses meta-analysis to evaluate the NSQIP SRC's ability to predict complications among patients having plastic surgery.OVID MEDLINE and PubMed were searched for all studies evaluating the predictive accuracy of the NSQIP SRC in plastic surgery, including oncologic reconstruction, ventral hernia repair, and body contouring. Only studies directly comparing SCR predicted to observed complication rates were included. The primary measure of SRC prediction accuracy, area under the curve (AUC), was assessed for each complication via DerSimonian and Laird random-effects analytic model. The I2 statistic, indicating heterogeneity, was judged low (I250%) or borderline/unacceptably high (I250%). All analyses were conducted in StataSE 16.1 (StataCorp LP, College Station, Tex).Ten of the 296 studies screened met criteria for inclusion (2416 patients). Studies were classified as follows: (head and neck: n = 5, breast: n = 1, extremity: n = 1), open ventral hernia repair (n = 2), and panniculectomy (n = 1). Predictive accuracy was poor for medical and surgical complications (medical: pulmonary AUC = 0.67 [0.48-0.87], cardiac AUC = 0.66 [0.20-0.99], venous thromboembolism AUC = 0.55 [0.47-0.63]), (surgical: surgical site infection AUC = 0.55 [0.46-0.63], reoperation AUC = 0.54 [0.49-0.58], serious complication AUC = 0.58 [0.43-0.73], and any complication AUC = 0.60 [0.57-0.64]). Although mortality was accurately predicted in 2 studies (AUC = 0.87 [0.54-0.99]), heterogeneity was high with I2 = 68%. Otherwise, heterogeneity was minimal (I2 = 0%) or acceptably low (I250%) for all other outcomes.The NSQIP Universal SRC, aimed at offering individualized quantifiable risk estimates for surgical complications, consistently demonstrated poor risk discrimination in this plastic surgery-focused meta-analysis. The limitations of the SRC are perhaps most pronounced where complex, multidisciplinary reconstructions are needed. Future efforts should identify targets for improving SRC reliability to better counsel patients in the perioperative setting and guide appropriate healthcare resource allocation.

Double-walled orbital fractures involving the floor and medial wall are commonly encountered in instances of significant midface trauma. Operative intervention is indicated in the presence of persistent diplopia, significant enophthalmos, or muscle entrapment. Surgical repair of these injuries may be challenging due to large fracture sizes or loss of bony supports. The transconjunctival and transcaruncular approaches have been popularized to reconstruct isolated floor and medial wall fractures, respectively. However, surgical approaches for fractures involving both these walls have not been well described in the literature. In this technical note, we detail a combined transcaruncular-transconjunctival approach that is safe, effective, and aesthetically sensitive.