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En esta contribución se reflexiona sobre el valor de la memoria del pasado contenida en el suelo y en la materia, sobre el paisaje arqueológico siempre en transformación, para redefinir un nuevo paisaje mediante técnicas constructivas innovadoras. Considerando dos enfoques de intervención en el yacimiento arqueológico de Clunia Sulpicia, Burgos, que interpretan la relación entre arquitectura y suelo, se muestra cómo restituir la comprensión de los lugares a través técnicas específicas capaces de «archivar» la memoria del lugar y establecer un diálogo con los restos de antiguas arquitecturas. El muro enjaulado en piedra seca o gavión es un dispositivo técnico capaz de reinterpretar antiguas relaciones con el suelo, la materia y el paisaje que dialoga con técnicas de construcción antiguas. Por sus características de reversibilidad, compatibilidad, distinguibilidad y permeabilidad, el gavión es capaz de transmitir la memoria de los restos integrándose en un paisaje en continua transformación.

La casa en Læsø de Per Kirkeby (1938 - 2018) es una obra que deviene de la memoria material del propio lugar. El proyecto consiste en la configuración de una arquitectura cerámica ejecutada a partir de arcilla de la propia isla, que une pasado y presente por medio de la materia. La obra es directa y honesta en el uso del ladrillo, permitiéndonos una experiencia material completa. Este trabajo de investigación profundiza en el estudio de este proyecto en relación con la memoria física del emplazamiento, mediante un diálogo directo con la geología. Para el desarrollo del texto, se vinculará la forma básica der Erdaufwurf descrita en los escritos fundamentales de Gottfried Semper (1851), así como la relación existente entre materia y memoria expuesta por Henri Bergson (1896).

Muchas civilizaciones hoy desaparecidas han dejado en el suelo la presencia de su ausencia. El suelo del desierto peruano constituye un terreno fértil para preservar estas presencias, lo que ha motivado a artistas y habitantes a intervenirlo, dejando huellas que no son solo físicas, sino también sociales y culturales. Al actuar en este paisaje, se deja una traza indeleble, por lo que las decisiones proyectuales deben de ser cuidadosamente meditadas. En el caso del museo de sitio de la cultura Paracas, la relación de interdependencia con el paisaje desértico, expresada en su materialidad, cromaticidad, geometría y composición de suelo, entendidos como elementos dinámicos, propone una nueva mirada a los conceptos fundacionales de la arquitectura.

Esta investigación presenta una secuencia de actividades para trabajar el concepto de materia en educación secundaria con alumnado del Programa de Aprendizaje Inclusivo en Aragón (España). Este programa acoge a alumnado que ha encontrado barreras para aprender ciencias frente a propuestas usuales. Se plantea una secuencia ad hoc con doble objetivo: trabajar los conocimientos vinculados a la materia mediante las prácticas científicas de argumentación, indagación y modelización; y usar las prácticas como herramienta para facilitar la superación de posibles barreras para el aprendizaje en ciencias. La metodología didáctica ha sido el aprendizaje por indagación. La investigación usa un análisis cualitativo de grabaciones de vídeo. Se han establecido categorías emergentes que permiten concluir las dificultades para identificar magnitudes que definan la materia, en especial, el “aire”. La secuencia ha trabajado con estas dificultades mediante demostraciones experimentales diseñadas por el propio alumnado, que después construyeron y expusieron. Se ha observado que trabajar las prácticas científicas ha permitido dirigir el potencial individual, en lo procedimental y conceptual. Ello ha contribuido a superar algunas barreras para el aprendizaje de la ciencia en general y los conceptos de materia y aire, en particular.

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Resumo O artigo analisa a materialização de um assentamento de Exu musealizado no Museu do Homem do Nordeste (Muhne), em Recife - PE, visando tecer considerações sobre o papel desempenhado pelo museu na descolonização dos seus saberes e procedimentos internos, expandindo a ação museal ao terreiro de candomblé conhecido como Sítio de Pai Adão. A transferência de autoridades, dos especialistas, curadores e técnicos ao Pai de Santo conhecido como Manuel Papai (Manoel do Nascimento Costa) permitiu legitimar perspectivas e saberes inéditos sobre o patrimônio e a musealidade produzida pela engrenagem museal. Tomando o trabalho de Exu como metáfora, o texto busca lançar um olhar decolonial sobre as coleções de objetos da cultura afro-brasileira no Muhne, de modo a suscitar uma reflexão crítica sobre a cadeia museológica, propondo novos caminhos interpretativos e práticos para a matéria presente nos museus.

RESUMO: Como habitantes da nave Terra em um momento histórico em que o ser humano ou esquece-se de deslumbrar-se com o fato de estar vivo, em atos de consumo que extrapolam e agridem tanto sua necessidade quanto a sua liberdade de viver, ou relaciona-se de forma desmembrada com o fenômeno da vida, desconectando-se da interdependência entre sua alma e seu corpo, e o profundo envolvimento que este binômio mantém com toda a sua vizinhança concreta e sutil, pode ser instigador nos depararmos com um pensamento, como o do filósofo alemão Hans Jonas, que procura resgatar e atualizar os princípios da vida. Ao fazer isso, acusa colateralmente o nosso atual mergulho nos princípios da morte como parâmetro equivocado para o viver. Aluno de Martin Heidegger e seguidor da tradição hilemórfica de Aristóteles, Jonas afirma que na mais elementar expressão do orgânico, a dimensão espiritual está presente, assim como o orgânico permanece nas mais elevadas expressões do espírito. É nesta complexa e, para ele, indissociável relação entre corpo e espírito que este filósofo irá percorrer sua investigação. De acordo com o sentido natural das investigações aristotélicas sobre a alma como princípio de movimento ter recaído em um estudo sobre o comportamento humano, Jonas também irá se deparar, como efeito colateral dos seus estudos, com a necessidade de alertar para a ética. E a ênfase da sua ética está em um voltar-se para o futuro. O futuro como um conceito intrínseco ao fenômeno da vida. Procuraremos com nossa breve apresentação passar por alguns dos principais conceitos com que Jonas trabalha esta relação entre corpo, espírito, princípio vida e ética. Palavras-chave: Matéria; Alma; Princípio Vida.

RESUMO: A abrangência temática dos escritos jonasianos é tão surpreendente quanto a profundidade com que os temas são neles abordados. Um bom exemplo dessa afirmação pode ser encontrado num opúsculo intitulado Materie, Geist und Shöpfung, brilhantemente traduzido para o português, Matéria, Espírito e Criação, pelo nosso colega Wendell Lopes. A modesta dimensão da obra quase encobre a densidade filosófica dos artigos ali reunidos. No Prefácio, o próprio Jonas esclarece que a motivação desse ensaio foi um “rascunho sobre o tema Cosmos e o Segundo axioma principal” (p. 9) que um amigo lhe enviou para uma leitura crítica. Ao responder a tese central do artigo, Jonas se deixou levar por uma reflexão mais profunda que resultou nos 18 artículos ali reunidos. Desses, os dois primeiros discutem o conceito inicial do título (a questão da matéria), os três seguintes, a noção do espírito e do 6 ao 16 Jonas se dedica à reflexão sobre Deus1. Dada a complexidade do último tópico, na presente exposição, pretende-se fazer apenas uma breve introdução à cosmologia jonasiana abordando somente os dois primeiros elementos: Matéria e Espírito, deixando a mais extensa discussão sobre a questão teológica, para uma oportunidade futura. PALAVRAS-CHAVE: Hans Jonas; Cosmologia; Matéria; Espírito.

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Este artigo apresenta uma linha das poéticas objetuais que articula teatro de animação, dança e tecnologias. São expostos alguns aspectos que são concomitantemente técnicos, estéticos e políticos, conformadores de uma zona impro-composicional entendida como um sistema material horizontal no qual o corpo actante é entendido como também matéria. Esse ambiente vem sendo chamado de Zona Maquínica e o compartilhamento de alguns de seus aspectos deseja ampliar a possibilidade de colaborar com ferramentas no campo docente e artístico, fortalecendo a pluralidade do Teatro de Animação.

Quizás uno de los enigmas que guarda la voz es su materialidad. Una pregunta enlaza otras: de qué tipo es su materia, a qué esfera pertenece, dónde tiene lugar, cómo se produce su articulación, en qué sentido se puede hablar de la singularidad o de la pluralidad de la voz. Este trabajo propone revisar estas preguntas y sus insistencias en autoras y autores (Giorgio Agamben, Roland Barthes, André Le Breton, Adriana Cavarero, Michel de Certeau, Laura Odello y Peter Szendy, entre otros). Desde la pregunta por la singularidad y la articulación de la voz nuestro trabajo asume su estar-situado en América Latina (Édouard Glissand, Davi Kopenawa, Yánaya Aguilar Gil) y desde allí aporta una categoría propia: la ficción fónica, un modo singular de indagación. sobre la inestabilidad o suspensión de la lengua en su umbral significativo.

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El idealismo y el materialismo, esas dos visiones antagónicas de la filosofía, se perciben sin cesar en la arquitectura. Juan Gris decía que un clavo se hacía con la idea de un clavo, mientras que Braque pensaba que un clavo se hacía con un hierro. Pensamiento y acción proyectual han sido para nosotros lo mismo, la materia de los proyectos. Coincidimos con la idea clásica de que poético es "lo hecho que hace, lo construido que construye". La praxis hace de la arquitectura la unión entre teoría y práctica, al entenderla como praxis-proceso. Proyectar sería el hacer más significativo de la praxis arquitectónica, pues es la sabia manera de construir que sea autorreferente con la propia esencia del proyecto. Consideramos que sería una ocasión de debate, de razonamiento continuo, algo más complejo y denso en su formación intelectual y cultural que la mera resolución atinada o sagaz de un problema.

La narración arquitectónica, desde la crisis del 2008, ha sufrido un proceso de transformación en la que determinados sectores han reformulado su credo creativo incorporando nuevos lenguajes que intentaron superar a los generados en las décadas de bonanza económica. Sin embargo, con el paso de los años, todo aquello que se quiso suplantar por una generosa idea más colectiva y próxima ha ido reduciendo su pujanza. La innovación y lo sorpresivo han pasado a glosar las estrategias proyectuales, en consonancia con un mundo mercantilizado que solo sabe de novedades, suplementado cualquier tipo de narración por toda una colección de imágenes donde lo que importa es la invención y la dopamina que genera su aceptación

Tanto en arquitectura como en escultura, la creación del encofrado o molde, según sea el caso, es de vital importancia, desde lo técnico hasta lo estético. Y tanto en las obras de Rachel Whiteread como de Jorge Otero-Pailos, el molde es capital. En la primera, como algo efímero que es parte del proceso de creación; y en el segundo como parte de la obra misma. Whiteread trata de manera indirecta con la arquitectura mediante la ejecución de obras que solidifican el espacio, conteniendo el vacío. Otero-Pailos, por su parte, trata directamente con la arquitectura, mediante la preservación de edificios y monumentos históricos, logrando como resultado de este trabajo, una obra artística que se desenvuelve en la búsqueda conceptual de la solidificación de la atmósfera, develando esta como objeto cultural.

Las tribus que no conocen la cocción de los alimentos por supuesto que no poseen en su lenguaje la palabra para decir “cocina” o “cocción”, en consecuencia, no utilizan la palabra para decir “crudo”, puesto que el concepto no puede caracterizarse. Del mismo modo los hombres permanecieron mucho tiempo sin imaginar el peso o la presión atmosférica de los rodeaba, a falta de una referencia a la cual compararlo. Por tanto, para alcanzar lo real, es necesario de antemano, poder hacer una abstracción de lo vivido. La observación puede prestarse al debate sobre ¿qué es lo real?, pero es evidente que las nuevas experiencias permiten desarrollar nuevos paradigmas. Los nuevos experimentos o descubrimientos condicionan no solo nuestros conocimientos, sino nuestra manera de pensar.

El residuo, como materia resultante del excedente de su continua transformación, y la inmaterialidad de la materia, como categoría que, en palabras de Ortega y Gasset, subsume la circunstancia de la misma materia a una circunstancia de carácter más general, son las dos posiciones liminares que el presente artículo se propone analizar. Se seguirán las relaciones que se establecen entre residuo, materia y arquitectura tomando como ejemplos algunas de las arquitecturas generadas durante el siglo XX. Una elección que, además de operativa por cuestiones claras de espacio, desea referirse especialmente a aquel momento a partir del cual se implica la industria en la arquitectura y que, arrancando a mediados del siglo XIX, se consolida durante el siglo XX y llega hasta nuestros días.

Durante los siglos XVII y XVIII hubo un intenso debate en las Islas Británicas en torno al materialismo. Mi objetivo consiste en caracterizar la postura de David Hume en el marco de ese debate. Sostengo que, no obstante rechazar la metafísica sustancialista para centrarse en el estudio de las percepciones, Hume sienta una posición respecto de la relación entre mente y materia. Sin embargo, esa posición reviste cierta complejidad en tanto no es explicitada en los textos que se editaron en vida de Hume. Propongo definirla como un materialismo restringido, ya que, respecto de la naturaleza de la mente, Hume desestima tanto las posturas materialista como inmaterialista, pero respecto de las causas del pensamiento, termina acercándose al materialismo a partir de argumentos basados en la experiencia y en la analogía con la naturaleza.

New materialism encompasses a heterogeneous range of perspectives – which share some common themes with Indigenous beliefs and cosmologies – that collectively recognise the vibrancy and affective capabilities of matter. This novel interdisciplinary article makes an important conceptual and empirical contribution to addressing the fact that, to date, scholarship on conflict-related sexual violence (CRSV) has largely overlooked new materialism. The article is not seeking to convince readers that a new materialist framework is superior to other frameworks applied to CRSV research. The objective, rather, is to demonstrate that new materialism can further enrich how we approach and study CRSV. It explores how new materialism challenges us to think in expanded and more creative ways about two concepts that are widely emphasised in extant scholarship on CRSV – structure and agency. It also draws on interviews with victims-/survivors of CRSV in Bosnia-Herzegovina to practically illustrate the relevance of new materialism and to suggest some potential avenues for future research. The article makes clear that adding a new materialist lens to the study of CRSV is not about diminishing the importance of victims-/survivors, their experiences and narratives. It is about situating them within wider relational and affective assemblages, asking new questions and acknowledging the significance of non-human agencies. Pourquoi la matière importe: Les violences sexuelles liées aux conflits et la pertinence du néo-matérialisme [ABSTRACT FROM AUTHOR]

“David Hume on Materialism”. During the 17th and 18th centuries, an intense debate concerning materialism took place. This paper aims to describe David Hume’s position within this debate. I claim that, even though Hume rejects substantialist metaphysics to focus on the study of perceptions, he defends a position concerning the relationship between mind and matter. However, this position is rather complex to reconstruct since it is not explicitly stated in the texts edited during Hume’s life. I propose to define it as a restricted materialism since, regarding the nature of mind, Hume discards both the materialist and the immaterialist positions; although concerning the causes of thought he comes close to materialist positions by using arguments based on experience and the analogy with nature. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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Text review: Author: Fernando Távora Edited by: Carlotta Torricelli Title: Dell’organizzazione dello spazio Language of the text: italiano Publisher: nottetempo srl, Milano Features: 24x14 cm, 192 pagine, brossura, bianco e nero ISBN: 978-88-7452-915-5 Year: 2021

A partir de la publicación en español de los textos sobre estética de V. Soloviev y de las primeras investigaciones sobre su pensamiento en relación con el arte, este artículo pretende identificar los conceptos clave que constituyen esta estética, subrayando los presupuestos antropológicos y epistemológicos que comportan. Al mismo tiempo, se contrasta el pensamiento de Soloviev con algunos pensadores posteriores, singularmente con V. Kandinsky, cuya concepción de lo espiritual en el arte, a pesar de sus diferencias, puede dialogar con el pensamiento de Soloviev.

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O aspecto mais importante da filosofia de Ernst Bloch se baseia na afirmação de que "S ainda não é P" – premissa ontológica que sustenta todos os desdobramentos do seu pensamento. Nesse sentido, articula Bloch: "O proletário ainda não se sublevou, a natureza ainda não é nossa casa, a realidade ainda não foi desdobrada em sua totalidade" – tudo isso permanece em processo e a tarefa da filosofia é a de considerar as reais possibilidades do ainda-não-realizado e transformar o mundo de acordo com o que ele pode ser. A intenção deste texto é a de contribuir com a investigação acerca das premissas fundamentais do pensamento blochiano, sobretudo de sua ontologia do ainda-não, amparada em uma teoria das possibilidades que pretende reinterpretar a noção aristotélica de matéria.

¿Es posible considerar a Luce Irigaray, junto con su crítica del carácter falogocéntrico del lenguaje, una pensadora queer? Esta propuesta es extraña (queer), pues, por un lado, la hegemonía del construccionismo discursivo de Judith Butler ha degradado la potencia de las ideas de Irigaray mediante la adjudicación espuria de un esencialismo metafísico. Por otro lado, se asume con frecuencia que el monismo lingüístico de Butler constituye el prisma teórico que subyace a la totalidad del campo de los estudios queer. La conjunción de ambos motivos impide responder afirmativamente a nuestro interrogante. En contra de ellos, este artículo reúne a Irigaray con pensadores queer a partir de la postulación de una dimensión ontológica –no esencialista– que involucra la peligrosidad de la potencia gestacional y productiva de una alteridad radical respecto del lenguaje.

Ideology is not confined to news articles, political debates and speeches, or even promotional advertisements, it can be found in all types of texts, including literary texts. Literary language has become one of the most effective techniques used by writers to convey a sublime rhetorically-oriented message or an idea to readers. Although Toni Morrison is one of the most renowned authors of fiction in today's world, yet only a small number of studies have addressed her novels from a linguistic perspective. Hence, the study in hand aims to examine how the exploitation of linguistic resources—verbs, in particular—helps to construct certain ideologies. The study applies one of Jeffries' (2010) tools of analysis, namely 'Representing Actions/Events/States', informed by Simpson's (2004) framework of the transitivity system. The type and frequency of the verbal process and the linguistic context in which those processes are produced construct different identities for the character in question.

El presente artículo intenta describir la problemática de la noción de objeto trascendental tanto en la discusión exegética sobre la filosofía teórica de Kant, como en la Crítica de la Razón Pura. En primera instancia, se podrá comprobar un consenso en torno a la acepción que el término en discusión asume en la Analítica Trascendental. Sin embargo, los comentaristas no han acertado en distinguir la función del objeto trascendental en la Dialéctica Trascendental. De acuerdo a esto, se intentará desglosar los pasajes problemáticos para arribar a una nueva función del objeto trascendental en cuanto proyección holística de la conciencia, cuyo fin principal consiste en dotar de unidad de conjunto a la experiencia material, y con ello articular las bases para un sistema de percepciones desarrollado en la obra tardía de Kant.

El presente texto tiene como objeto dar cuenta de los rasgos fundamentales de la crítica bachelardiana al mundo moderno a partir de la recuperación de los conceptos de vida, imaginación activa y libertad. Dichos conceptos aparecen como corazón de una ontología a la vez vitalista y materialista, en la que el ejercicio de la libertad se concibe a partir de la relación dinámica y productiva entre el consciente y el inconsciente, en términos de la articulación de un cogito de la ensoñación. Para Bachelard, la libertad se constituye como un proceso de verticalización aérea que se articula como marco crítico de un mundo moderno que reduce a la conciencia a los requerimientos meramente sensomotores de una cultura ordenada en una creciente mecanización.

This second part of the article shows how even in the theological reflection, at the turn of the Second Vatican Council, a certain ambiguity remains in conceiving the matter of sin. It is understood not only as the content of the act, but also as the link that is established with the agent. This dual aspect lapses into some magisterial declarations subsequent to the Council and expressly dedicated to the theme of sin, with the intention of showing the moral relevance of matter in the determination of its gravity. The constant oscillation between the side of the act and that of the agent, in the conception of matter, calls into question a renewed interest in the metaphysics of the human act and, more precisely, the relationship between act and person. The concluding part of the article gives reasons for this and asks whether and under what conditions it is useful to continue talking about the matter of sin, in order to stay on the path of a renewed moral tradition. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

The philosophical position of the atomists is a strategy adjusted to the aleatory points of the compound that is each thing, be it a world, an animal, a dream, a State, etc. From this point of view, in this writing we will maintain that the void (kenón) is not the foundation of the movement of the atoms, but the "free field" that makes possible the conjunction or meeting of the elements, that is, the contingent beginning of a transformation with no anticipated or foreseeable end. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

The aim of the article is to supplement the research on the human condition in the genesis thought of Juliusz Słowacki, in which the unlimited freedom of the spirit seems to be an obvious issue, in contrast to the freedom of the body, which is still not sufficiently exposed. On the example of Samuel Zborowski, it can be shown that - contrary to the stereotypical vision of Słowacki as a mystic who despises matter - the poet does not approve of the arbitrariness of the spirit oppressing the body in the mundane genesis world and postulates repairing the relationship between these two spheres. The romantic's idea of striving for harmony in this field can be understood as the spirit's respect for the negative freedom of the human form, while at the same time its right to limit the body's positive freedom. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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Albert Einstein once requested to give a short explanation of his theory of relativity responded saying that the theory of relativity was a theory of gravity. Mutatis mutandis this paper attempts to introduce an innovative perspective in Dante's criticism proposing that a theoretical structure presides over the Commedia and that gravitas is one epicenter of its construction. My study considers at first the theory of gravitas of Aristotelian matrix in its internal relationship with the theory of matter. Gravitas and materia, intrinsically connected to corporeality in Aristotle and Aristotelianism, are taken up by Dante and utilized to shape his idea of vice and sin. This paper in addressing the scientific-ethical-emotional roots of the discourse on evil shows how gravitas and its related topics open a space of relations among the three canticles that investigation reveals dialectical and conflictual. Such conflict however allows us to detect that a unified theoretical structure rules the Divine Comedy. To trace such structure requires an exploration of uncharted lands of Dante's major opus. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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Artikel ini bertujuan untuk mendiskusikan tentang magnet barium ferit dan potensi penggunaannya sebagai material anti radar dalam teknologi siluman di Indonesia. Studi ini menggunakan berbagai macam literatur dan hasil penelitian terbaru. Teknologi siluman dikembangkan melalui penciptaan zat anti radar yang mampu menyerap sinyal radar yang dikenal dengan radar absorbing material. Berdasarkan hasil studi literatur didapatkan informasi bahwa magnet berbasis barium ferit berpotensi menjadi bahan baku penyerap gelombang radar karena dapat menyerap gelombang mikro, termasuk frekuensi gelombang yang digunakan pada radar. Karakteristik magnet dan kemampuan magnet barium ferit untuk menyerap gelombang radar dipengaruhi oleh berbagai kondisi, termasuk bahan kimia dan komponen organik. Magnet barium ferit telah digunakan sebagai bahan anti radar di militer, di kapal, pesawat, kendaraan darat, dan pakaian. Potensi barium ferit sebagai penggerak teknologi militer modern di Indonesia cukup besar namun masih terbatas dalam penelitian laboratorium. Sebagai usaha dalam penguasaan teknologi siluman, pemerintah Indonesia dapat menerapkan strategi dual-use technology dan model inovasi triple helix.

Between essay, autobiography and fiction, the work Ó (2008), by Brazilian plastic artist and writer Nuno Ramos, tracks several hypotheses, explorations and discourses about the living and its material configurations, cardinal concern of a relevant zone of contemporary Latin American literature. Experimentation becomes the force of a writing that involves itself in a production of the common understood as invention of associations between bodies, collective modes of life and shared languages that defy imperatives imposed by mechanisms of power and capital. The work by Ramos unfolds a conjectural and indeterminate knowledge about the body and its relational power that likewise leads to elaborate a novel conception of language focused on its dense materiality.

The Church of San Lorenzo in Valdemaqueda is located 65 km far from Madrid, in the Sierra de Guadarrama, 20 km far from the Escorial. It was designed and built by architect José Ignacio Linazasoro between 1997 and 2001. It is a small but intense work. This short essay describes the design process and the references that the architect took into account during the project.

Ao voltar-se para a teoria de H. Bergson acerca do processo evolutivo, este texto toma como objeto de reflexão o caráter antinômico das tendências fundamentais do movimento vital: tempo puro e materialidade. Partindo da importância da imagem, nessa filosofia, debruça-se sobre a ontologia bergsoniana, problematizando tanto a noção de elã vital quanto o modo pelo qual a matéria advém e o tempo real nela se inscreve. Ao destacar a ambiguidade do papel desempenhado pela materialidade, no tensionamento das forças vitais, a discussão explicita que o impulso originário instaura, ele próprio, seu antípoda. Revela-se, assim, o caráter dramático que impregna o movimento intrínseco à história da vida, no qual esforço e luta são correlatos dos limites do impulso que a move e quesitos incontornáveis para o ato criador que a define.

El objetivo de este texto es abordar la influencia del paradigma sonoro en la emergencia del objeto en la obra de Tàpies, particularmente en Porta metàl.lica i violí (1956). La expresión paradigma sonoro hace referencia al paradigma de la resonancia cuyas raíces se encuentran en el tratamiento tímbrico de la música de Richard Wagner y se halla presente asimismo en los presupuestos de W. Kandinsky. Este paradigma va ligado a la preocupación por la materia tanto sonora como visual y su influencia se deja sentir durante una gran parte del s. XX. El nexo entre resonancia y materia se analiza en este texto teniendo en cuenta el contexto teórico que precede al surgimiento de esta obra. Para ello, nos centramos en el texto La encrucijada del arte de Arnau Puig y en el interés de Tàpies por la alquimia. Todo ello permite situar Porta metàl.lica i violí como un assemblage, en palabras del artista, que contiene este paradigma sonoro y permite entender la materia en resonancia con el artista y consigo misma.

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