The incidence of the consumption of poisonous plants as a risk factor is a well-established fact in the field of environmental health. The main difficulty in dealing with this toxicological casuistry stems from the enormous diversity of plants, which requires prior systematization thereof to facilitate diagnosis by technical and health personnel. We found that there is no tool in western Andalusia that has been specifically designed for the identification of wild plants that can potentially lead to poisoning, especially when their toxic parts are buried underground. We conducted a review of common wild herbs having underground organs specialized in the accumulation of reserves (bulbs, tubers, rhizomes) of high toxicological potential. We selected twenty-one species as the most notable sources of intoxication: Urginea maritima, Narcissus jonquilla, N. assoanus, N. fernandesii, N. bujei, N. tazetta, N. papyraceus, Ornithogalum arabicum, Mandragora autumnalis, Carlina gummifera, Colchicum lusitanum, Merendera montana, M. filifolia, Aristolochia baetica, A. paucinervis, Ranunculus bulbosus, R. ficaria, Bryonia dioica, Oenanthe crocata, Conium maculatum and Arum italicum. We devised an action plan in the form of a dichotomous questionnaire to enable health and technical personnel to determine whether any of these plants can be behind certain intoxication symptoms. Its ultimate purpose is to facilitate the triage and diagnostic work in health care medicine and toxicological information services, to refine the systematization of toxicological casuistry for future environmental health research and to come up with an educational strategy aimed at avoiding this kind of environmental risk., En salud ambiental, la incidencia del consumo de plantas venenosas como factor de riesgo es un hecho bien establecido. La principal dificultad para afrontar esta casuística toxicológica deriva de la enorme diversidad vegetal, que requiere de una sistematización previa que facilite al personal técnico y sanitario su diagnosis. En el ámbito de Andalucía occidental, percibimos la carencia de una herramienta específicamente adaptada a la identificación de plantas silvestres potencialmente causantes de intoxicación, especialmente cuando sus partes tóxicas son subterráneas. En este trabajo hemos llevado a cabo una revisión de hierbas silvestres comunes, con órganos subterráneos especializados en la acumulación de reservas (bulbos, tubérculos, rizomas) de alta potencialidad toxicológica. Hemos seleccionado como fuentes de intoxicación más notables a veintiún especies: Urginea maritima, Narcissus jonquilla, N. assoanus, N. fernandesii, N. bujei, N. tazetta, N. papyraceus, Ornithogalum arabicum, Mandragora autumnalis, Carlina gummifera, Colchicum lusitanum, Merendera montana, M. filifolia, Aristolochia baetica, A. paucinervis, Ranunculus bulbosus, R. ficaria, Bryonia dioica, Oenanthe crocata, Conium maculatum y Arum italicum. Hemos diseñado una pauta de actuación en clave de cuestionario dicotómico que faculte al personal sanitario y técnico para determinar si alguna de estas plantas puede considerarse origen de un cuadro de intoxicación dado. El propósito último es facilitar las labores de triaje y diagnóstico en medicina asistencial y en los servicios de información toxicológica, depurar la sistematización de la casuística toxicológica de cara a futuras investigaciones en salud ambiental y orientar una estrategia educativa en el marco de la prevención de este tipo de riesgos ambientales., Na saúde ambiental, a incidência do consumo de plantas venenosas como fator de risco é um fato bem estabelecido. A principal dificuldade em lidar com essa casuística toxicológica decorre da enorme diversidade vegetal, que requer sistematização prévia para facilitar o diagnóstico por parte do pessoal técnico e de saúde. Na Andaluzia ocidental, percebemos a falta de uma ferramenta especificamente adaptada para a identificação de plantas selvagens potencialmente causadoras de intoxicação, especialmente quando as suas partes tóxicas são subterrâneas. Neste trabalho realizou-se uma revisão de ervas silvestres comuns, com órgãos subterrâneos especializados na acumulação de reservas (bolbos, tubérculos, rizomas) de alto potencial toxicológico. Selecionamos vinte e uma espécies como as fontes mais notáveis de envenenamento: Urginea maritima, Narcissus jonquilla, N. assoanus, N. fernandesii, N. bujei, N. tazetta, N. papyraceus, Ornithogalum arabicum, Mandragora autumnalis, Carlina gummifera, Colchicum lusitanum, Merendera montana, M. filifolia, Aristolochia baetica, A. paucinervis, Ranunculus bulbosus, R. ficaria, Bryonia dioica, Oenanthe crocata, Conium maculatum y Arum italicum. Projetámos uma diretriz de ação com base num questionário dicotómico que capacita o pessoal técnico e de saúde a determinar se alguma dessas plantas pode ser considerada a origem de um determinado quadro de envenenamento. O objetivo final é facilitar o trabalho de triagem e diagnóstico em medicina assistencial e nos serviços de informação toxicológica, melhorar a sistematização da casuística toxicológica para futuras pesquisas em saúde ambiental e orientar uma estratégia educativa no âmbito da prevenção deste tipo de riscos ambientais.