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A Política Nacional de Atenção Básica vem de modo a assegurar o acesso e o acolhimento, onde a equipe da unidade deve receber e ouvir a comunidade, acolher, escutar e oferecer uma resposta positiva, diminuir danos e sofrimentos desta, reconhecer a corresponsabilidade do cuidar e assim tornar os sujeitos protagonistas na melhoria da qualidade da saúde. Nessa perspectiva, objetiva-se analisar a qualidade no atendimento das unidades básicas de saúde através de dados e informações obtidas em revisão literária. trata-se de um estudo de revisão sistemática de literatura, caracterizado por uma integração interpretativa dos resultados de estudos qualitativos, nas seguintes bases de dados: BDENF, Google Acadêmico, SCIELO, LILACS, coleciona SUS e MEDLINE. A pesquisa realizada identificou 20 artigos nas bases de dados. Para um atendimento de qualidade a relação entre profissional-usuário será essencial para concretizar o atendimento. um ponto semelhante abordado nos estudos é sobre acolhimento. Este é destacado como a principal ferramenta para a ampliação do acesso e promoção da melhoria na qualidade. O estudo evidenciou que há divergência sobre a orientação dos serviços de Atenção Primária quando analisada na perspectiva dos profissionais e dos usuários. Dessa forma, além da necessidade constante de qualificação profissional das equipes de saúde, as unidades precisam também funcionar em conformidade com as necessidades dos usuários.

Introdução: A frequência e a quantidade das doenças Infecciosas emergentes acresceram muito, sendo entendidas como uma ameaça para a saúde pública mundial. Já as doenças reemergentes sugerem uma modificação no procedimento epidemiológico de doenças que já haviam sido refreadas, mas voltaram a conformar uma advertência à saúde humana, como o surto da varíola dos macacos. Os casos brasileiros confirmados até o momento demonstram o mesmo perfil do atual surto de MPX, tendo em vista, a existência de um surto envolvendo países não endêmicos, onde a doença desafia as vigilâncias no conhecimento dos aspectos clínicos, laboratoriais e de prevenção. Objetivos: Analisar e elucidar aspectos importantes sobre a monkeypox no cenário mundial, dando ênfase para a epidemiologia histórica, etiologia, prevenção, quadro clínico, diagnóstico e manejo terapêutico. Resultados: Conforme os estudos, os resultados foram identificados situações relacionadas sobre o perfil epidemiológico da MPX, além de suas consequências para a saúde pública e para os países de baixa renda. Assim, o diagnóstico da doença já se encontra em mais de 96 países, com 41,5 mil casos confirmados. Considerações Finais: Aconselha-se ás equipes de enfermagem no caso dos HSH afetados pela doença, que as mesmas se capacitem para agir diante de uma doença com alta carga de estigma, requerendo maior atenção para as intervenções norteadas ao enfrentamento ineficaz nas relações determinadas entre os usuários e as equipes, devendo ser construída uma nova epistemologia de cuidado voltada à população de HSH. Palavras-Chave: Enfermagem; Varíola dos Macacos; Epidemiologia.

A formação do profissional de enfermagem é um processo contínuo que envolve aprendizado teórico e prático. Nesse sentido, a participação em eventos acadêmicos, como congressos, simpósios e cursos de extensão, é fundamental para a atualização e aprimoramento de conhecimentos, bem como para o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para a prática profissional. Para elucidar tal questão, este artigo apresenta uma revisão bibliográfica qualitativa sobre a importância da participação de acadêmicos de enfermagem em eventos acadêmicos. Foram utilizados como fontes de pesquisa artigos científicos indexados em três revistas consideradas bem-conceituadas na área da enfermagem: Revista Latino-Americana de Enfermagem (RLAE), Acta Paulista de Enfermagem e Revista Brasileira de Enfermagem (REBEn). A revisão bibliográfica permitiu identificar que a participação em eventos acadêmicos é relevante para a formação do profissional de enfermagem, pois proporciona oportunidades de atualização de conhecimentos, ampliação da visão de mundo, networking e desenvolvimento de habilidades. Além disso, a participação em eventos pode estimular o interesse pela pesquisa científica na área da enfermagem. Os resultados da revisão bibliográfica apontam que a participação em eventos acadêmicos pode contribuir para o desenvolvimento de um perfil profissional mais crítico, reflexivo e inovador, capaz de atender às demandas da sociedade e de enfrentar os desafios que surgem na área da enfermagem. Conclui-se que a participação de acadêmicos de enfermagem em eventos acadêmicos é fundamental para o seu desenvolvimento profissional, pois permite a atualização de conhecimentos, a ampliação da visão de mundo, o networking e o desenvolvimento de habilidades. Portanto, os eventos acadêmicos devem ser considerados como parte integrante da formação do profissional de enfermagem.

Os centros de atenção psicossocial são muitas vezes a porta de entrada de muitos dos portadores de transtornos mentais, sendo o profissional da enfermagem extremamente necessário para que desenvolva corretamente as necessidades pertencentes ao tratamento do mesmo. Sendo assim, desenvolveu-se esta pesquisa de revisão bibliográfica, de cunho qualitativo, sobre a atuação do profissional da enfermagem sobre os cuidados adjacentes dentro destas instituições, visando a desmitificação tanto das patologias em questão, assim como a propagação dos conhecimentos que a profissão requer, desde a atuação sobre a acolhida desses pacientes, assim como no desenrolar dos tratamentos prescritos, enfatizando a importância da atuação do mesmo dentro deste contexto.

O presente artigo trata-se de uma revisão bibliográfica afim de analisar a atuação do enfermeiro em virtude do acentuado aumento dos casos diagnosticados de dependência química, além da observância sobre a liberação e as possibilidades do uso da planta Cannabis de forma terapêutica no Brasil. Desenvolve de forma qualitativa, abordando conceito históricos, desde a proibição do uso da planta, como a elaboração de decretos que foram tramitados sobre liberação do uso da terapêutico da substância canabidiol, a qual possui ação anti inflamatória, anti convulsionante, analgésica, dentre outras, analisando também a importância dos conhecimento aprofundados do profissional da enfermagem sobre essa imposição.

Este trabalho realizou um levantamento bibliográfico no qual se tem como objetivo avaliar qual o papel que os profissionais de enfermagem e educação física desempenham na prestação de serviços de prática de atividades físicas voltadas à população idosa em clínicas da rede pública de saúde na qual se aplica às Estratégias da Saúde da Família. A metodologia utilizada foi uma revisão sistemática da literatura, sendo realizada a pesquisa de estudos dos últimos cinco anos em algumas das principais bases de dados de saúde, sendo elas PubMed, BVS e SciELO. Como a atuação de equipes multiprofissionais em Clínicas da Família e Unidades Básicas de Saúde é algo recente, foram encontrados poucos trabalhos abordando esta temática. Além disso, também foi constatado nos estudos selecionados que há pouca divulgação dos serviços oferecidos nas clínicas multiprofissionais, de forma que poucos pacientes tomam conhecimento desta oferta. Nos artigos selecionados, destaca-se que tanto enfermeiros quanto educadores físicos são responsáveis por auxiliar no envelhecimento saudável da população idosa por meio de ações que promovam sua autonomia, independência e estimulem a prática de exercícios físicos. Espera-se que este trabalho possa subsidiar profissionais da área que busquem maiores informações a respeito deste tema e que orientem suas ações futuras tomando como base o contexto atual aqui delineado.

Introdução: Atualmente os enfermeiros indicam interesse na expansão dos conhecimentos na área do tratamento de feridas e estomias, o que justifica o artigo, porque, muito mais do que um simples cuidado de enfermagem, entendendo-se que essa área transformou-se numa especialidade que exige diversos conhecimentos e versatilidade na atuação, sendo obrigatória a objetivação e padronização dos procedimentos e tratamento de feridas e estomias, o que deve ser realizado por protocolos técnicos, garantindo um respaldo legal, técnico e científico ao profissional, para melhoria da assistência que se deve dispensar aos pacientes com esses problemas. Objetivos: Compreender o manejo clínico realizado por enfermeiros em feridas complexas e estomias, além de identificar o nível de conhecimentos dos enfermeiros relacionados à etiologia de uma lesão complexa e das estomias; perceber a atuação da equipe de enfermagem no uso da SAE e discutir as ações da equipe interdisciplinar relacionadas ao cuidado integral do paciente portador de uma ferida complexa e de estomias. Metodologia: Esta é uma pesquisa realizada de maneira sistemática e ordenada embasada no referencial teórico da prática baseada em evidências, buscando harmonizar uma síntese de diversos estudos publicados, facilitando o uso dessas informações na prática clínica. Resultados: As buscas resultaram em 254 artigos que seguiram as seguintes etapas: onde 123 artigos foram selecionados, 51 artigos foram excluídos por estarem duplicados. Após, iniciou-se a leitura dos títulos e resumos, onde foram escolhidos 33 artigos e 2 artigos foram excluídos por não se enquadrarem nos critérios de inclusão, além do que, considerou-se alguns termos e expressões, presentes no título e/ou no resumo. Na terceira etapa, houve a leitura completa dos artigos selecionados anteriormente, restando 31 artigos, excluindo-se 18 estudos após o entendimento de não acolherem o objetivo e por não trazerem respostas à questão norteadora, obtendo-se uma amostra final de 13 artigos. Considerações Finais: Os resultados obtidos neste estudo indicam conhecimento técnico e científico insuficiente em relação ao tratamento de feridas e estomias, os profissionais têm dificuldades em realizar avaliação, prescrição dos cuidados e tratamentos adequados de forma sistematizada.

A presente pesquisa possui como objetivo explicar sobre o desenvolvimento e causas da depressão pós-parto. Diante disso, observa-se um aumento significativo ao longo dos anos de casos de depressão em mulheres no pós-parto, e com isso, as mudanças hormonais e falta de apoio são apenas algumas possíveis causas relacionadas a essa problemática. Nesse sentido, a metodologia adotada no referido estudo correspondeu ao método de revisão de literatura com o viés de inserir pesquisas publicadas no período de 2019 a 2022 disponíveis nas plataformas digitais como: PubMed, Lilacs, Scielo, sendo excluídas artigos das quais fossem inferiores a 2019, além daqueles trabalhos cujo conteúdo não contemplava a língua portuguesa. Os resultados apontaram que, o desequilíbrio emocional, mudanças hormonais devido ao término da gravidez e falta de apoio familiar são fatores principais que contribuem para o desenvolvimento do quadro da depressão pós-parto, gerando rejeição da criança e tristeza profunda. Dessa forma, torna-se essencial a criação de estratégias pautadas no cuidado humanizado desse público como a escuta ativa a fim de prevenir e reduzir casos de depressão. A pesquisa concluiu que, durante o pré-natal os profissionais de saúde devem criar ações a qual possam promover orientações e assistência psicológica às gestantes a fim de reduzir o quadro de desenvolvimento ou possíveis causas de depressão pós-parto, pois, quando não existe nenhum mecanismo interventivo, contribui no adoecimento mental afetando também ao bebê.

Introdução:O número de casos de infecções por HIV teve queda no Brasil entre 2019 e 2021 após vários anos de alta —até junho de 2022, foram 16.703 notificações e, no ano passado, 40.880. Esses dados fazem parte do Boletim Epidemiológico de HIV/Aids 2022, divulgado no começo de dezembro pelo Ministério da Saúde.Metodologia:Tratar-se de uma pesquisa com dados de domínio público que dispensado submissão a comissão nacional de ética em pesquisa, embasado em dados de boletim epidemiológico sobre HIV no ano de 2022.Resultado eDiscussão:O primeiro caso de HIV no Brasil foi registrado em 1980 na cidade de São Paulo, em 1983, o país notificou sua primeira infecção feminina, profissionais de saúde infectados, e também foram divulgados relatos de transmissão heterossexual do vírus. Este ano, 1.283 pessoas no Brasil morreram da doença. Em 1984, o setor público avançou de forma localizada a estruturação do programa do Ministro da Saúde do Estado de São Paulo, pioneiro no controle e prevenção da AIDS no país.Considerações finais:O Ministério da Saúde afirma que a pessoa que vive com HIV não evolui necessariamente para o quadro de Aids. Algumas pessoas que podem viver anos com o vírus no organismo sem apresentar sintomas e manifestações da doença. O tratamento antirretroviral, também impede o processo de replicação viral no organismo humano, permitindo que as pessoas soropositivas levem uma vida normal, com condição de saúde semelhante à de pessoas que não vivem com o vírus.

Introdução:As infecções relacionadas a assistência em saúde (IRAS) é um problema existente e prevalente no âmbito hospitalar. No caso de crianças, essas patologias, consideradas como condições crônicas complexas (CCC), causam impacto durante a infância pelo diagnóstico em si, maior exposição à dor, frequente de exames, ocorrência de internações afastando-as da escola e adaptação a nova rotina. Ademais, os familiares são também impactados com o diagnóstico podendo desencadear instabilidade emocional e vulnerabilidade.Objetivo:Assim, o presente artigo mostra-se importante visto os altos índices de resistência bacteriana pelo seu uso inadequado principalmente em relação às crianças. Portanto, o que o enfermeiro juntamente com a equipe multiprofissional pode fazer para minimizar os impactos da resistência bacteriana dentro da UTIs pediátricas?Metodologia:Esse estudo trata-se de umapesquisa de caráter qualitativo, optando-se por uma revisão bibliográfica. Sobre a temática proposta foram escolhidos os seguintes métodos de inclusão: estar disponível na íntegra de forma gratuita no idiomas português, inglês e espanhol; recorte temporal dos últimos cinco anos e estar de acordo com a resolução 466/12.Resultados e discussões:As infecções são complicações frequentes em pacientes doentes com patologia hemato-oncológica e com bacteremia sendo estas as principais causas de morbidade e mortalidade infantil e a neutropenia induzida pela quimioterapia, a febre costuma manifestasse por meio de uma infecção subjacente, uma vez que os sinais e sintomas de inflamação são frequentemente atenuados. A maioria destes doentes não apresentará infecção microbiologicamente documentada. A infecção microbiologicamente documentada e aproximadamente 10%-25% terão bacteremia.Conclusão:O presente artigo apresentou a descrição da resistência das bactérias multirresistentes e seus impactos na internação pediátrica. Além disso, apresentou as possíveis causas de persistência das mesma e como o profissional enfermeiro pode melhorar sua assistência no instituto de uma melhora rápida e eficaz do paciente.

Introdução:A síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 além de causar a doença aguda de COVID-19, após a recuperação pode deixar sintomas persistentes, ou seja, a síndrome pós-COVID-19 (PCS), também conhecida como longo COVID-19, comumente usados para descrever sintomas crônicos da infecção por SARS-CoV-2. A PCS é definida como a persistência dos sintomas por mais de 12 semanas após a infecção pelo vírus.Objetivo:Tem-se como objetivo deste estudo identificar os principais sintomas crônicos de longo prazo do COVID-19 que persistem por meses após a infecção. Além disso, busca-se entender a semelhança da PCS com a ME/CFS.Metodologia:Trata-se de um estudo de Scoping Review, de acordo com a metodologia de revisão proposto pelo Instituto Joanna Briggs. A amostra final totalizou em 08 estudos selecionados. A revisão de escopo foi realizada a partir das seguintes questões de pesquisa: Quais são os principais sintomas crônicos adquiridos após infecção por COVID-19? Está realmente associado com a síndrome da fadiga crônica/encefalomielite miálgica?Resultados:Identificaram-se que não há uma diferença significativa nas características clínicas/inflamatórias entre a PCS e ME/CFS. Entre os principais sintomas incluem fadiga, mal-estar pós-esforço, comprometimento cognitivo, distúrbios do sono, tontura, dor e alterações de humor em ambos os grupos. Evidenciou-se também que a duração média dos sintomas após COVID-19 foi maior na presença de outras comorbidades prévia à infecção. São mais frequentes em mulheres do que em homens. Conclusão:Destarte, esta revisão de escopo respondeu ao longo da pesquisa as questões norteadoras supracitadas. A persistência de sintomas de longo prazo em alguns pacientes com COVID-19 abriu uma nova linha de pesquisa sobre os mecanismos subjacentes à ME/CFS. Esta revisão avalia a qualidade dos estudos de maneira minuciosa e fornece informações valiosas sobre as evidências.

Compreendida como esgotamento físico e mental, a síndrome Burnout tem sido um grande desafio no contexto atual para os profissionais de saúde, pois, o excesso de trabalho resulta em sintomas recorrentes a patologia necessitando de intervenções. Diante disso, a presente pesquisa objetivou explicar sobre a predisposição à síndrome de Burnout em profissionais de saúde. A metodologia consistiu na revisão de literatura com o intuito de inserir informações concisas a respeito do objetivo do trabalho, publicados no período de 2019 a 2022 disponíveis na Lilacs, Scielo e PubMed. Sendo excluídas pesquisas que estavam inferiores a 2019, bem como aquelas cujo conteúdo não era língua portuguesa, o que dificultaria o processo de verificação e análise dos pesquisadores. E com isso, os resultados apontaram sobre o estresse crônico no ambiente laboral, gera grandes problemáticas aos profissionais da saúde, tendo em vista a carga excessiva de trabalho, bem como tensões emocionais demonstrando fortes sinais da síndrome de Burnout a qual necessita de intervenções psicológicas como a escuta ativa. A pesquisa concluiu sobre a importância de um olhar mais humanizado aos profissionais da saúde, tendo em vista a grande propensão de casos referentes à síndrome de Burnout nesses ambientes.

Introdução: Pacientes em surto psiquiátrico apresentam risco iminente de danos a si mesmos e a terceiros, exigindo um manejo adequado e eficiente no atendimento de urgência.Objetivo: O presente estudo teve como objetivo revisar as diretrizes brasileiras para o manejo do surto psiquiátrico em serviços de emergência e discutir a conduta adequada após o surto.Métodos: Foi realizada uma revisão de literatura em bases de dados eletrônicas, utilizando as palavras-chave “surto psicótico”, “emergência psiquiátrica”, “diretrizes”, “tratamento” e “cuidados pós-surtos”.Resultados: As diretrizes brasileiras indicam o uso de antipsicóticos de segunda geração para o manejo agudo do surto, além de medidas de contenção física e cuidados de suporte. Após o surto, são recomendados acompanhamento psiquiátrico, terapia ocupacional e suporte social e familiar.Conclusão: O manejo adequado do surto psiquiátrico é fundamental para prevenir danos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento deve ser individualizado e baseado nas diretrizes brasileiras, com atenção especial aos cuidados pós-surto.

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) na gestação é uma doença de alta prevalência que pode acarretar em elevadas taxas de morbidade e mortalidade materna e perinatal, denominada síndromes hipertensivas gestacionais (SHG) caracterizando uma gestação de alto risco e pode evoluir para uma emergência obstétrica. Se não tratada adequadamente existe a possibilidade de evoluir para complicações graves e até mesmo fatal (VIERA et al, 2022). As SHG são caracterizadas quando os valores para pressão arterial são iguais ou maior que 140 mmHg para a pressão sistólica e iguais ou maior que 90 mmHg para pressão diastólica. As SHG na gestação são incuráveis há apenas medicações para controle do quadro clínico e dos sinais e sintomas, a única maneira permanente de ceder o quadro é a interrupção da gestação, caso contrário pode evoluir para quadros mais graves. A SHEG é classificada como hipertensão crônica, pré-eclâmpsia/eclâmpsia, e Síndrome HELLP (SH) tendo sua manifestação mais pronunciada (RIBEIRO et al, 2017). Entre as complicações das SHG, destaca-se a SH é um transtorno específico da gravidez caracterizada pela pré-eclâmpsia grave que pode desencadear e o risco de vida à que mãe e bebê ficam expostos. Ocorre devido à elevação de enzimas hepáticas (EL), hemólise, que é definida como o processo de quebra da membrana da hemácia liberando hemoglobina sérica o que pode causar anemias e aumento da bilirrubina no sangue, aumento da bilirrubina no sangue (H), e plaquetopenia (LP), que é a diminuição dos níveis de plaquetas no organismo sendo que, as plaquetas tendem a bloquear hemorragias agindo na obstrução dos vasos sanguíneos que estão danificado (RIBEIRO et al, 2017). A síndrome de HELLP, acomete em aproximadamente 1 a 2 a cada 1.000 gestações, tendo como complicações edema agudo do pulmão, insuficiência renal e podendo ocasionar mortalidade materna e perinatal, destacando-se pela sua gravidade, sendo ela uma das principais caudas de mortalidade materna no Brasil (VIERA et al, 2022). A principal droga utilizada para o tratamento dos distúrbios hipertensivos da gravidez é o sulfato de magnésio, indicado a fim de prevenir convulsões de forma recorrente em gestantes com eclâmpsia, assim como o surgimento de convulsões nas grávidas com pré-eclâmpsia (PERES GM, et al., 2018). Diante da contextualização envolvendo as repercussões da SH e dada a alta morbimortalidade torna-se imprescindível a investigação de prováveis fatores de risco com o intuito de impulsionar futuras intervenções em saúde. Deste modo, o presente estudo tem como objetivo identificar os fatores associados à SH, a fim de propiciar melhor manejo reduzindo desfechos desfavoráveis para a mulher e para o feto.

RESUMO Introdução: A candidíase oral é uma infecção causada pelo fungo Candida albicans, que normalmente habita a mucosa oral, mas que, em determinadas condições, pode se multiplicar e causar a infecção. Objetivo: analisar quais as implicações da candidíase na saúde geral e oral, em relação ao consumo da cocaína. Metodologia: Realizou-se um estudo de revisão integrativa da literatura, com levantamento de dados nas bases: BVS, LILACS e SciELO. Os descritores, retirados dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) foram: cocaína, candidíase, doenças bucais. Para melhor triagem, critérios foram estabelecidos, os de inclusão foram estudos dentro do recorte temporal de 2019 e 2023, publicados de forma livre e gratuita, já os de exclusão foram estudos repetidos entre as bases de dados, fora do escopo, incompletos, teses e resumos. Resultados e Discussão: A cocaína é uma droga ilícita altamente viciante que pode causar efeitos nocivos no sistema respiratório e cardiovascular do usuário. O uso crônico de cocaína também pode suprimir o sistema imunológico, tornando o usuário mais suscetível a infecções, como a candidíase oral. Conclusão: O uso de cocaína pode alterar a microbiota da boca e a resposta imune do organismo, favorecendo o crescimento de Candida albicans e outras bactérias patogênicas. Palavras-Chaves: cocaína, candidíase, doenças bucais.

Durante a pandemia do COVID-19, observou-se a presença ainda mais intensiva de ansiedade e depressão que atingiu diversos grupos de pessoas, a qual as mesmas fizeram uso de medicamentos psicotrópicos com o viés de obter qualidade de vida mental, ficando ainda mais vulnerável pela falta de orientação e prescrição profissional. Nesse sentido, a presente pesquisa objetivou explicar sobre o uso de medicamentos psicotrópicos durante a pandemia da COVID-19 elencando os desafios para a qualidade de vida. Assim, a metodologia utilizada no referido trabalho contemplou-se o método de revisão de literatura com o intuito de obter maior explanação acerca do objeto investigando, inserindo artigos publicados no período de 2019 a 2022 disponíveis na Scielo, Lilacs e PubMed. Assim, foram excluídas pesquisas das quais estavam fora do recorte mencionado, bem como aqueles trabalhos que não apresentavam conteúdo em língua portuguesa. Os resultados apontaram que, foi perceptível perceber sobre o quanto torna-se essencial buscar ajuda profissional, a fim de promover o uso consciente de medicamentos, das quais possam promover a minimização das problemáticas de ansiedade, depressão, dentre outros fatores, a fim de promover o bem-estar saudável. A pesquisa concluiu apresentando os desafios para a qualidade de vida durante a pandemia demonstraram o quanto a sociedade sofre com depressão e ansiedade, tornando-se o uso de medicamentos psicotrópicos cada vez mais frequentes, a qual na maioria das vezes não possuem prescrições médicas, gerando danos ainda maiores à saúde mental.

Primary care is the main and preferred gateway to the SUS, being of fundamental importance for assistance to COVID-19 cases. Facing a pandemic requires that individual care be associated with community-centered care, requiring a population-based approach. This junction is essential to combat the current health and humanitarian crisis1. Health systems strongly based on Primary Health Care (PHC) can offer this comprehensive and articulated care, responding better to emergencies. The study aimed to reflect on the role of the Unified Health System in the COVID-19 pandemic, from the perspective of Primary Health Care. This is a descriptive, qualitative study of the reflective analysis type. Through the study, it was possible to perceive that the coronavirus pandemic quickly established itself as a serious public health problem due to its high potential for transmissibility, with this, the multiprofessional health teams played a great role in promoting education and information for the entire community. . And among health education activities, raising awareness of the need for all people to wear masks has saved many lives.

Introdução: A enfermagem faz-se de grande importância durante todo o tratamento quimioterápico e radioterápico, sendo os profissionais que acompanham continuamente o paciente e que fornecem orientações relacionadas ao tratamento a todos os envolvidos. Esta orientação é essencial na compreensão destes pacientes e familiares, sendo possível sanar as dúvidas e possibilitar uma melhor aderência ao tratamento quimioterápico e no enfrentamento diante da patologia. Objetivo: Descrever os estudos que abordam os cuidados da enfermagem aos pacientes oncológicos submetidos aos tratamentos quimioterápicos e radioterápicos. Metodologia: Revisão de literatura, nos idiomas português e inglês, utilizando bases de dados eletrônicas, estudo realizado no mês de outubro e novembro de 2022. Análise e discussão dos resultados: Os cânceres compreendem um grupo de mais de 100 doenças que têm em comum a capacidade de suas células crescerem de forma irregular, afetando tecidos e órgãos. O tipo de tratamento depende do tipo específico, localização e grau do câncer. A quimioterapia envolve o uso de um ou mais compostos, para tratar o câncer e doenças causadas por agentes biológicos, e pode ser administrada ao mesmo tempo a cirurgia e radioterapia. Conclusão: É importante que os enfermeiros desenvolvam educação em saúde e competências como cuidadores de pacientes em quimioterapia ambulatorial e radioterapia para que promovam relacionamentos que permitam que os pacientes fiquem mais satisfeitos e enfrentem seus cuidados. Esse treinamento é pautado na compreensão de cada um e promove um bom entendimento sobre a doença, seus tratamentos, como são administrados os efeitos colaterais e a experiência do paciente.

Introdução: Profissionais da oncologia enfrentam estressores psicossociais no desempenho de suas atividades laborais que os tornam vulneráveis ao Burnout. A Síndrome de Burnout é uma maneira de resposta ao estresse laboral crônico, sendo esta uma condição na qual o trabalhador se desgasta, e tende a desistir, na medida em que perde a satisfação e sentido pelo trabalho. Objetivo: O presente artigo teve como objetivo analisar artigos científicos que abordam a presença da Síndrome de Burnout nos enfermeiros que trabalham na área de oncologia. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura integrativa realizada com artigos indexados em sites de cunho científico através dos descritores: Síndrome de Burnout, enfermeiros, oncologia. Análise e discussão dos resultados: Através deste estudo, foram constatados que o ambiente hospitalar e o setor de oncologia são locais que produzem grandes cargas de estresse, e fatores predisponentes aos profissionais, principalmente os enfermeiros que estão em contato maior com o paciente, a desenvolverem a Síndrome de Burnout. Conclusão: Conclui-se que existe a necessidade de mais pesquisas sobre a síndrome, principalmente no setor oncológico, ressaltando as condições de trabalho destes profissionais e um foco à saúde física e mental dos trabalhadores.

Introdução: De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de colo uterino (CCU) conhecido também como câncer cervical, é caracterizado por corresponder cerca de 20% de todos os tipos de câncer em mulheres e o terceiro de maior acometimento, sendo um problema de saúde pública em países em desenvolvimento. Objetivo: identificar quais as principais estratégias utilizadas pelos profissionais da saúde para prevenção do CCU. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas seguintes bases de dados: LILACS, BDENF, MEDLINE e Google Acadêmico. Com recorte temporal de 2018 a 2022. Análise de dados e discussão de resultados: O CCU é uma doença persistente desenvolvida em sua maioria pelo Papiloma Vírus Humano (HPV). Essa doença possui desenvolvimento lento, que pode cursar sem sintomas em fase inicial e evoluir para quadros de sangramento e secreção vaginal anormal e dor abdominal associada com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados. Conclusão: Conclui-se que apesar de ainda se ter resistência por parte de muitas mulheres em fazer o exame preventivo devido ao desconhecimento, constrangimento ou mesmo o medo do diagnóstico positivo para o câncer, compete ao enfermeiro um papel fundamental quando se fala sobre educação em saúde, contribuindo para assegurar uma melhor prática da Sistematização da Assistência da Enfermagem (SAE), além de estimular a educação em saúde, realizando a promoção e prevenção.

O isolamento social devido a pandemia da COVID-19 é considerado um dos fatores de maior impacto na saúde mental do brasileiro, especialmente, na saúde dos acadêmicos. Estes impactos podem estar relacionados aos vários eventos de ansiedade e depressão desenvolvidos por estes estudantes durante o seu período de distanciamento social. O presente estudo se trata de uma revisão integrativa, definida como aquela que condensa pesquisas anteriores, trazendo conclusões globais de um corpo de literatura específica, o que permite a construção de análise ampla e contribui para discussões sobre métodos e resultados de pesquisa. Para tal foi realizada uma análise crítica dos artigos selecionados, expondo por meio de tabela os resultados encontrados, caracterizando, assim, uma abordagem qualitativa. Em seguida, os resultados foram discutidos a partir da comparação dos principais achados entre os autores, confrontando as diferentes evidências sobre a saúde mental do graduando de enfermagem durante a pandemia da COVID-19. Conclui-se que o maior impacto para os estudantes do ensino tradicional de enfermagem foram as aulas remotas, visto que algumas disciplinas preocupavam os estudantes quanto as aulas práticas, sendo a enfermagem uma ciência que trabalha com a vivência do ambiente, práticas motoras, e contato visual. Por isso, se torna necessário as consultas com psicólogos e psiquiatras gratuitos em programas de atendimento online, podendo este projeto, ser fomentado pelo poder público ou até mesmo pela instituição de ensino superior ao qual o acadêmico encontra-se matriculado para assim, ser possível amenizar os sentimentos que são sentidos pelos graduandos de enfermagem nesse período pandêmico.

O câncer desencadeia reações orgânicas e emocionais, provocando sentimentos, desequilíbrios e conflitos internos. Diante desse cenário, é crescente a necessidade de profissionais qualificados para desenvolverem a assistência a criança oncológica. O estudo teve o objetivo de analisar o protagonismo do enfermeiro no cuidado humanizado ao paciente oncológico hospitalizado, trazendo duas categorias: cuidados assistenciais do enfermeiro ao paciente oncológico hospitalizado e contribuições do enfermeiro no cuidado humanizado ao paciente oncológico hospitalizado. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa, realizada através de uma revisão bibliográfica: artigos disponíveis em português, no período de 2018 a 2022, onde foram utilizados 13 artigos para o estudo. O ato de cuidar, envolve uma criação de vínculo com o cuidador e paciente. Onde o enfermeiro deve promover estratégias para propor o melhor cuidado possível. Conclui-se que o enfermeiro é capacitado para realizar um cuidado humanizado, buscando um conhecimento cientifico e empatia por aquela criança e seu familiar.

A violência ao idoso vem crescendo nos últimos anos, tornando-se um problema de saúde pública no Brasil. Neste âmbito, o presente estudo teve como objetivo identificar o conhecimento dos enfermeiros frente aos sinais e sintomas de violência nos idosos, no âmbito hospitalar. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de natureza qualitativa, utilizando questionários estruturados. Os participantes da pesquisa foram 34 enfermeiros atuantes nos setores de Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Emergência e CTI. Os resultados do presente estudo permitiram reconhecer como os enfermeiros atuam em um hospital geral na Baixada Fluminense _ RJ, quando identificam formas de violência física contra a pessoa idosa. Assim propondo possíveis estratégias que possam identificar tal violência. Casos suspeitos de maus tratos contra a pessoa idosa são de notificação obrigatória ao conselho municipal de Saúde, delegacias de polícia e ministério público. A violência contra as pessoas idosas é, claramente, uma questão complicada, requerendo constantes esforços e investimentos de todos.