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Introdução: A Insuficiência Cardíaca (IC) pode ser caracterizada como uma síndrome clínica capaz de causar disfunções hemodinâmicas importantes no organismo. Os tecidos acometidos secretam substâncias especificas, denominadas biomarcadores. Esses biomarcadores são ferramentas para avaliação do prognóstico e para o diagnóstico da insuficiência cardíaca. Objetivo: Compreender a importância dos biomarcadores cardíacos como indicadores prognósticos na prática cardiológica. Métodos: Revisão Sistemática da Literatura, que tem por finalidade aplicar métodos de seleção e elegibilidade de escolha de periódicos que sejam explícitos e sistematizados. A busca dos artigos ocorreu nas bases de dados PUBMEB, Scielo e BVS. A razão de confiabilidade foi realizada por meio da aplicação do protocolo PRISMA. Resultados: A amostra foi constituída por um total de 15 artigos pertencentes a literatura nacional e internacional. Discussão: Reconhecidos como biomarcadores, o NT-proBNP/BNP, endostatina, genes relacionados a monócitos, o GDF-15, estão associados a piores prognósticos desses pacientes com IC e podem ser utilizados ainda como preditores em outras patologias, como na doença renal crônica. Conclusão: Tais evidências tornam clara a importância dos biomarcadores cardíacos no prognóstico, identificação de fenotipagem e preditores na IC, além de diagnóstico de eventos cardíacos. A maioria deles possuem alta sensibilidade, são métodos não invasivos, disponíveis e não operadores dependentes.