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CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Reservas da Biosfera são modelos de gestão integrada que buscam conciliar objetivos de conservação e uso sustentável da biodiversidade, reconhecendo a importância do etnoconhecimento e do manejo local. Este estudo busca sintetizar as informações sobre as comunidades locais e tradicionais da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço (RBSE) a respeito do conhecimento, uso e manejo da biodiversidade. Foram sistematizadas e analisadas as contribuições dessas comunidades para a conservação e uso sustentável da biodiversidade, assim como seus processos de luta pelo território e recursos naturais. Uma revisão sistemática e um levantamento da literatura cinza foram feitos, selecionando-se 37 publicações. Vinte trabalhos abrangem comunidades rurais e urbanas, 11 sobre geraizeiros, seis sobre comunidades quilombolas e três sobre apanhadores (as) de flores sempre-vivas. Nenhum trabalho sobre etnoconhecimento da biodiversidade das demais comunidades tradicionais da RBSE, incluindo 13 etnias de povos originários, pescadores artesanais, veredeiros, e povos de terreiro foi encontrado, o que revela lacunas sobre o tema. Apesar dos poucos estudos publicados nas bases avaliadas, 808 espécies de plantas e 64 espécies de animais silvestres conhecidos e utilizados por essas comunidades foram registrados nos trabalhos selecionados. Em geral, as práticas e conhecimentos das comunidades locais e tradicionais indicam o potencial de uso sustentável da biodiversidade na medida que buscam atender suas necessidades e objetivos de conservação. São conhecimentos e técnicas sobre classificação e uso de ambientes, espécies, manejo de ambientes, manejo do fogo, manejos agroecológicos e agroflorestais, extrativismo, bem como regulação e acesso a bens comuns. Existe um relevante conhecimento sobre a biodiversidade e práticas, principalmente agroecológicas, que proporcionam para a Reserva oportunidades de manutenção da cultura local, assim como conservação e uso sustentável da biodiversidade. Biosphere Reserves are integrated management models that seek to reconcile objectives of conservation and sustainable use of biodiversity, recognizing the importance of ethnoknowledge and local management. This study seeks to synthesize information about local and traditional communities in the Serra do Espinhaço Biosphere Reserve (RBSE) regarding knowledge, use and management of biodiversity. From this, the contributions of communities to the conservation and sustainable use of biodiversity were analyzed, as well as their struggle processes for territory and natural resources. A systematic review and a survey of gray literature were carried out, using as databases Scopus, Web of Science, ResearchGate, Google Scholar and the page unescodoc.unesco.org. 37 publications were selected. Twenty works cover rural and urban communities, 11 on geraizeiros, six on quilombola communities and three on evergreen flower pickers. No work on the ethnoknowledge of the biodiversity of the other traditional communities of the RBSE, including 13 ethnic groups of native peoples, artisanal fishermen, veredeiros, and people from terreiros was found, which reveals gaps on the subject. Despite the few studies published in the evaluated databases, 808 species of plants and 64 species of wild animals known and used by these communities were registered in the selected works. In general, the practices and knowledge of local and traditional communities indicate the potential for sustainable use of biodiversity as they seek to meet their conservation needs and objectives. These are knowledge and techniques on the classification and use of environments, species, environmental management, fire management, agroecological and agroforestry management, extractivism, as well as regulation and access to common goods. There is relevant knowledge about biodiversity and practices, mainly agroecological, which provide the Reserve with opportunities to maintain the local culture, as well as to conserve and sustainably use biodiversity.

Made available in DSpace on 2019-10-06T16:16:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2019-02-01 Epiphytes are hyper-diverse and one of the frequently undervalued life forms in plant surveys and biodiversity inventories. Epiphytes of the Atlantic Forest, one of the most endangered ecosystems in the world, have high endemism and radiated recently in the Pliocene. We aimed to (1) compile an extensive Atlantic Forest data set on vascular, non-vascular plants (including hemiepiphytes), and lichen epiphyte species occurrence and abundance; (2) describe the epiphyte distribution in the Atlantic Forest, in order to indicate future sampling efforts. Our work presents the first epiphyte data set with information on abundance and occurrence of epiphyte phorophyte species. All data compiled here come from three main sources provided by the authors: published sources (comprising peer-reviewed articles, books, and theses), unpublished data, and herbarium data. We compiled a data set composed of 2,095 species, from 89,270 holo/hemiepiphyte records, in the Atlantic Forest of Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay, recorded from 1824 to early 2018. Most of the records were from qualitative data (occurrence only, 88%), well distributed throughout the Atlantic Forest. For quantitative records, the most common sampling method was individual trees (71%), followed by plot sampling (19%), and transect sampling (10%). Angiosperms (81%) were the most frequently registered group, and Bromeliaceae and Orchidaceae were the families with the greatest number of records (27,272 and 21,945, respectively). Ferns and Lycophytes presented fewer records than Angiosperms, and Polypodiaceae were the most recorded family, and more concentrated in the Southern and Southeastern regions. Data on non-vascular plants and lichens were scarce, with a few disjunct records concentrated in the Northeastern region of the Atlantic Forest. For all non-vascular plant records, Lejeuneaceae, a family of liverworts, was the most recorded family. We hope that our effort to organize scattered epiphyte data help advance the knowledge of epiphyte ecology, as well as our understanding of macroecological and biogeographical patterns in the Atlantic Forest. No copyright restrictions are associated with the data set. Please cite this Ecology Data Paper if the data are used in publication and teaching events. Instituto de Ciências da Natureza Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), Rua Gabriel Monteiro da Silva, 700 Departamento de Botânica Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Rua José Lourenço Kelmer, S/n - Martelos Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rua Pacheco Leão, 915 Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Escola de Ciências da Vida, Rua Imaculada Conceição, 1155 Departamento de Ciências Biológicas Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Campus Soane Nazaré de Andrade, Rodovia Jorge Amado Km 16 Departamento de Botânica Centro Politécnico Universidade Federal do Paraná (UFPR), Caixa Postal 19031, Jardim das Américas Instituto de Florestas Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Rodovia BR-465, Km 07 Centro de Ciências Biológicas Departamento de. Botânica Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Campus Reitor João David Ferreira Lima, s/n - Trindade Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Campus Experimental de Registro, Av. Nelson Brihi Badur, 430 Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) Núcleo de Ciências Ambientais, Avenida Doutor Cândido Xavier de Almeida e Souza, 200 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Praça Infante Dom Henrique, São Vicente Prefeitura Municipal de Olaria, Meio Ambiente, Praça 1° de Março 13, Centro Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Baiano (IF-Baiano), Campus Itaberaba, Av. Rio Branco, 1003, Centro Universidade Regional de Blumenau (FURB), Rua Antônio da Veiga, 140 Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) CCAAB, Rua Rui Barbosa, 710 Instituto de Biociências Cidade Universitária Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Departamento Biociências (DBCI) Universidade Federal de Sergipe (UFS), Campus Universitário Prof. Alberto Carvalho,Av. Vereador Olímpio Grande, S/N - Bloco D, Centro Floresce Consultoria Ambiental, Rua Dr. Alexandre Gutierrez, 332 Departamento de Ecologia Instituto de Biociências Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), CP. 199 Ciências Naturais Departamento de Ciências Naturais UESB Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Estrada do Bem-Querer km 4, s.n., Bairro Universitário Centro de Ensino Superior em Juiz de Fora (CESJF), Campus Arnaldo Janssen, Luz Interior, 345, Santa Luzia Instituto de Botânica de São Paulo Núcleo de Pesquisas Orquidário do Estado, Avenida Miguel Stefano Faculdade de Engenharia Arquitetura e Urbanismo e Geografia Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Caixa Postal 594, 79070-900, Cidade Universitária Departamento de Genética Instituto de Biociências Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Av. Bento Gonçalves, 9500 pr 43312 JB Consultoria Ambiental, Rua Joaquim Firmino, 1318 Departamento de Ciências Florestais Universidade Federal do Paraná (UFPR), Avenida Prefeito Lothário Meissner, 632 Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) PPG-Botânica, Av. André Araújo, 2936, Aleixo Empresa Brazileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Florestas, Estrada da Ribeira, Km 111 Departamento de Ciências Florestais Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ) Universidade de São Paulo (USP), Avenida Pádua Dias 11 Instituto de Ciências Biológicas Universidade de Passo Fundo (UPF), Campus I, Bairro São José, BR 285 Departamento de Botânica Instituto de Biociências Universidade de São Paulo (USP), Rua do Matão, 277 Instituto de Biociências Herbário CGMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Avenida Costa e Silva s/n Instituto de Ecología Regional (UNT-CONICET), Casilla de Correo, 34, Yerba Buena Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - Rodovia Washington Luís Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), Km 335 - SP 310, 13565-905/C.P 676 Departamento de Zoologia Instituto de Biociências Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), CP. 199 Departamento de Botânica Instituto de Biociências Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Avenida 24 A, 1515, CP. 199 Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Avenida Universitária, 1105, Bairro Universitário Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIFASF) NEMA, Brazil 407, Km 12, lote 543, Projeto de Irrigação Nilo Coelho, s/n Departamento de Biologia Vegetal Instituto de Biologia Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), C. P. 6109 Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Museu Nacional, Horto Botânico, Quinta da Boa Vista, São Cristóvão Laboratory of Palynostratigraphy and Paleobotany CICyTTP (CONICET-Entre Ríos-UADER), Dr. Matteri y España Diamante Departamento de Ecologia Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rua São Francisco Xavier, 524 Ministério do Planejamento Desenvolvimentos e Gestão Esplanada dos Ministérios, Bloco K, Sala 352 Departamento de Biologia Universidade de São Paulo (USP), Campus de Ribeirão Preto, Avenida Bandeirantes, 3900 Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação, Cidade Universitária Departamento de Biodiversidade Evolução e Meio Ambiente Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Campus, Universitário Morro do Cruzeiro Departamento de Ecologia Instituto de Biociências Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Departamento de Ciências Biológicas Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da Biodiversidade Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Rodovia Jorge Amado Km 16 Laboratório de Ciências Ambientais Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), Avenida Alberto Lamego 2000, Parque Califórnia, 28013602 Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ecossistemas Universidade Vila Velha (UVV), Rua Comissário José Dantas de Melo, s/n, Boa Vista Laboratório de Ecologia Comportamental e Ornitologia Departamento de Zoologia Centro Politécnico Universidade Federal do Paraná (UFPR), Caixa Postal 19031, Jardim das Américas Centro de Pesquisa Agropecuária de Clima Temperado (Embrapa Clima Temperado), Rodovia BR-392, Km 78, 9° Distrito, Postal Code 403 Instituto de Humanidades Artes e Ciências and Herbário Centro de Pesquisa do Cacau - CEPEC Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Campus Jorge Amado, Km 29 Rod. Ilhéus-Itabuna, CP. 07 Departamento de Zootecnia e Ciências Biológicas Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Av. Independência, n° 3751 Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA/SR22 - Alagoas Setor de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Rua do Imperador, N° 105 Centro Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Botânica - Avenida Antônio Carlos, Pampulha Departamento de Ciências Biológicas Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (LERF) Universidade de São Paulo (USP) Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ), Avenida Pádua Dias 11, 13.418-900 Herbarium Royal Botanic Gardens, Kew Centro Universitario Regional del Este Universidad de la República, Tacuarembó y Bvar Departamento de Ciências e Matemática (DCM) Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), Campus São Paulo, Rua Pedro Vicente, 625, Canindé Centro de Ciências Ciências Biológicas Universidade Federal do Ceará (UFC), Campus do PICI, Bloco 906 Reservas Votorantim, Rua Amauri, 255, 12° andar Facultad de Ciencias Naturales y Museo Universidad Nacional de La Plata, 3, 64st Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Biomas Tropicais Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Campus Morro do Cruzeiro Instituto de Botânica de São Paulo Núcleo de Pesquisas Curadoria do Herbário, Avenida Miguel Stefano Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), Rodovia RS 135, Km 25, Distrito Engenheiro Luiz Englert, Caixa Postal 21 Departamento de Botânica Instituto de Biociências Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Avenida Bento Gonçalves, 9500 pr 43433 Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão Universidade Paulista (UNIP), Avenida Paulista, 900, 1°. Andar – Herbário, UNIP - Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade - Bela Vista, 01310100 Laboratorio de Planificación Territorial Departamento de Ciencias Ambientales Facultad de Recursos Naturales Universidad Católica de Temuco, Rudecindo Ortega, 02950 Departamento de Ecologia e Zoologia – ECZ Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), AC/Cidade Universitária. Trindade. CEP 88.040-970 Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Av. Prof. Moraes Rego, 1235 - Cidade Universitária Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (INPA), Rua Horizontina, 104, Centro Woods Hole Research Center, 149, Woods Hole Road Embrapa Cerrados/Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados, BR-020, Km 18 Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ), Rua Voluntários da Pátria, 30, Bairro Belo Horizonte Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Campus de São Miguel do Oeste, Rua Oiapoc, 211, Bairro Agostini São Miguel do Oeste Facultad de Ciencias Iguá y Mataojo Universidad de la República Departamento de Biologia Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castelane, S/N Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), Rod. ES-080, Km 93, São João de Petrópolis Universidade Federal de Lavras (UFLA) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, Caixa Postal 3037 Departamento de Microbiologia Imunologia e Parasitologia Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Campus Universitário, s/n, Sala 05, MIP - Córrego Grande Faculdades Integradas do Vale do Ribeira Laboratório de Biologia Rua Oscar Yoshiaki Magário União das Instituições de Serviços Ensino e Pesquisa Ltda (UNISEP), 185, Jardim das Palmeiras Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais - Rua João Rosa Góes Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), 1761 Reserva Natural Vale, Rodovia Brazil 101 Norte, Interior Divisão de Florestas e Estações Experimentais Instituto Florestal do Estado de São Paulo, Seção de Bauru, Av. Rodrigues Alves, 38-25, Horto Florestal Departamento de Ciências Biológicas Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Avenida Transnordestina s.n. División Plantas Vasculares CONICET Museo Argentino de Ciencias Naturales Bernardino Rivadavia, Avenida Ángel Gallardo 470 Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), Ciências Biológicas Instituto Tecnológico Vale Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, Rua Boaventura da Silva, 955 Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, Avenida Governador Lindemberg, 316, Centro Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Campus Experimental de Registro, Av. Nelson Brihi Badur, 430 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Praça Infante Dom Henrique, São Vicente Departamento de Ecologia Instituto de Biociências Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), CP. 199 Departamento de Zoologia Instituto de Biociências Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), CP. 199 Departamento de Botânica Instituto de Biociências Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Avenida 24 A, 1515, CP. 199 Departamento de Biologia Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castelane, S/N

(Diversity, vertical structure and floristic relationships of vascular epiphytes in an urban remnant of the Brazilian Atlantic Forest). This study was conducted in a fragment of montane seasonal semi-deciduous forest (Minas Gerais State) with a history of anthropogenic disturbance. Our goals were to characterise the composition, structure and floristic diversity of vascular epiphytes and to investigate the floristic similarities of the community with other areas of urban seasonal forests in Brazil. We sampled 61 phorophytes with 47 epiphytic species. The richest families were Bromeliaceae (seven) and Polypodiaceae (seven). The most common ecological category was accidental holoepiphytes with 21 species - an unprecedented result for the Neotropical region. The Shannon index was 2.95 and the Pielou evenness index 0.77, showing a relatively high diversity with a few dominant species and numerous rare species. Similarity analyses showed a longitudinal gradient and strong influence of the distance from the ocean on floristic relationships as well as influence of dense ombrophilous forests on the composition of the vascular epiphytes of the surveyed area.Keywords: accidental holoepiphytes, biodiversity hotspot, multivariate analyses, taxonomic diversity, urban forestRESUMO - (Diversidade, estrutura vertical e relacoes floristicas de epifitas vasculares em um remanescente urbano da Floresta Atlântica brasileira). Este estudo foi realizado em um fragmento de floresta estacional semidecidual montana (Minas Gerais) com historico de perturbacao antropica. Os objetivos foram caracterizar a composicao, estrutura e diversidade floristica das epifitas vasculares e investigar a similaridade floristica da comunidade com outras areas de florestas estacionais urbanas no Brasil. Foram amostrados 61 forofitos e registradas 47 especies de epifitas. As familias mais ricas foram Bromeliaceae (sete) e Polypodiaceae (sete). A categoria ecologica mais comum foi a de holoepifitas acidentais com 21 especies - um resultado inedito na Regiao Neotropical. O indice de Shannon foi 2,95 e o indice de uniformidade de Pielou foi 0,77, mostrando diversidade relativamente alta com certa dominância de poucas especies, enquanto as especies raras foram numerosas. Analises de similaridade mostraram gradiente longitudinal e forte influencia da distância do oceano sobre as relacoes floristicas, assim como influencia das florestas ombrofilas densas sobre a composicao das epifitas vasculares na area estudada.Palavras-chave: analises multivariadas, diversidade taxonomica, floresta urbana, holoepifitas acidentais, “hotspot” de biodiversidade

Data resulting from species inventories shed light on the richness and distribution of various groups. In Minas Gerais, work on inventory and distribution of the oligochaetes of lotic environments in preserved areas are non-existent. Therefore, this study aimed to inventory the limnic oligochaetes fauna of first-order streams located in four preserved areas, to expand knowledge of the ecology and distribution of this group. In total, 19 taxa were inventoried, belonging to the families Naididae and Enchytraeidae and the superorder Megadrili (earthworms), with the genus Pristina having the largest number of species. The number of species found in this investigation corresponds to 22% of oligochaetes species recorded in Brazilian aquatic environments. The results obtained add important knowledge of the distribution of some oligochaetes species in Brazil, represent the first records of species for the four preserved areas studied and confirm the first occurrence of various species in the state. Os dados resultantes de um levantamento fornecem informações sobre a riqueza e distribuição de diversos grupos. Em Minas Gerais, trabalhos sobre inventário e distribuição de oligoquetas de ambientes lóticos em áreas preservadas são inexistentes. Dessa forma, este estudo objetivou inventariar a fauna de oligoquetas límnicos de córregos de primeira ordem localizados em quatro áreas preservadas, visando ampliar as informações sobre ecologia e distribuição deste grupo. Foram inventariados 19 taxa pertencentes às famílias Naididae, Enchytraeidae e à superordem Megadrili, sendo o gênero Pristina o de maior número de espécies. O número de espécies encontradas neste trabalho corresponde a 22% das espécies de oligoquetas registrados em ambientes aquáticos brasileiros. Os resultados obtidos ampliam o conhecimento sobre a distribuição de algumas espécies de oligoquetas no Brasil, representam os primeiros registros de espécies para as quatro áreas preservadas estudadas e confirmam a primeira ocorrência de várias espécies no Estado.

Aquatic oligochaetes can be found associated with different types of substrates; including bryophytes (mosses and liverworts) adhered to stones in lotic ecosystems. However, little information is available on the association between oligochaetes and bryophytes in tropical region. Therefore, the aims of this study were: to investigate whether the assemblages of oligochaetes respond to variation in the biomass of bryophytes and quantity of particulate organic matter (POM) present on these plants; verify differences in the composition of oligochaetes in streams flowing through areas with two phytophysiognomies (rocky field and seasonal semideciduous forest). The samples were collected from five first-order streams in the southeast of the state of Minas Gerais. Six samples of bryophytes adhered to stones were obtained from each stream. A total of 1586 oligochaetes were collected and 11 taxa were identified, belonging to the families Naididae and Enchytraeidae. The most abundant taxa were Bothrioneurum (37.95%) and Enchytraeidae (33.01%). A positive relation was observed between oligochaete abundance and POM in two streams (Ibitipoca I and Ibitipoca III) and a positive relation was found between oligochaete abundance and bryophyte biomass in one stream (Ibitipoca I). The composition of the fauna varied within and between the phytophysiognomies studied. The results show that the oligochaetes find favorable conditions to establish themselves in bryophytes, evidencing the ecological importance of these plants as habitat for invertebrates.