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Objetivos: Analisar as internações para tratamento hospitalar das anemias nutricionais no estado do Pará, no período de 2018 a 2023. Material e métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e retrospectivo. Os dados foram coletados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS, disponível no DATASUS, abrangendo o período de 2018 a 2023 e considerando como procedimento de interesse o tratamento de anemias nutricionais no Pará. Foram analisadas as seguintes variáveis clínicas: número de internações, valor médio das internações, média de permanência, óbitos e taxa de mortalidade. A tabulação e análise dos dados foram realizadas utilizando o software Microsoft Excel 2019. Resultados: Entre 2018 e 2023, foram registradas 6.721 internações para tratamento de anemias nutricionais no estado do Pará, com valor mínimo em 2020 (1.021) e uma média anual de 1.120 ± 81,9, representando aproximadamente 48% do total de internações para tratamento de anemias nutricionais na região Norte (14.020). A média de permanência das internações no estado foi de 4,4 ± 0,1 dias por paciente. Durante o período, o valor médio gasto por internação aumentou de R$ 293,13 (em 2018) para R$ 369,06 (em 2023), apresentando uma média de R$ 312,0 ± 28,0. Nos seis anos, foram registrados 165 óbitos associados à internação para tratamento de anemias nutricionais, com média anual de 27,5 ± 4,8 óbitos e taxa de mortalidade média de 2,46% ± 0,4%. Tanto o número de óbitos quanto a taxa de mortalidade foram maiores em 2023 (35 e 2,96%, respectivamente) e menores em 2021 (21 e 1,97%). Discussão: A análise dos resultados revela uma certa estabilidade no número de internações entre 2018 e 2023, com uma leve redução em 2020, o que pode ser reflexo da pandemia de COVID-19, quando as internações hospitalares foram priorizadas para pacientes graves infectados com o SARS-CoV-2. O maior índice de óbitos notificados em 2023 pode ser atribuído à melhoria no diagnóstico precoce e ao acompanhamento dos casos, bem como à admissão de pacientes que não puderam ou não conseguiram buscar atendimento durante a pandemia. Fatores socioeconômicos, como pobreza e insegurança alimentar, estão fortemente relacionados à condição nutricional da população, o que pode explicar o predomínio do estado do Pará no total de internações por anemias nutricionais em relação ao restante da região, considerando as disparidades socioeconômicas que colocam o estado em uma posição crítica no tema. A progressão estável no número de óbitos e na taxa de mortalidade pode sugerir que as ações de enfrentamento à pobreza e à insegurança alimentar no estado ainda são insuficientes. Por outro lado, o crescimento do valor médio gasto por internação pode refletir melhorias nas condições de atendimento. Conclusão: Observou-se que as internações por anemias nutricionais no estado do Pará nos últimos seis anos apresentaram um padrão sugestivo de estabilidade, o que também se verifica em outras variáveis, como a média de permanência e o número de óbitos. O estado do Pará, o segundo maior da região Norte, concentra quase a metade dos casos de internação por anemias nutricionais na região, um quadro que evidencia a necessidade de reforço nos investimentos destinados à segurança alimentar e à ampliação do acesso aos serviços de saúde.

Targeting the programmed death 1/programmed death ligand 1 (PD-1/PD-L1) pathway with immunotherapy has revolutionized the treatment of many cancers. Somatic tumor mutational burden (TMB) and T-cell-inflamed gene expression profile (GEP) are clinically validated pan-tumor genomic biomarkers that can predict responsiveness to anti-PD-1/PD-L1 monotherapy in many tumor types. We analyzed the association between these biomarkers and the efficacy of PD-1 inhibitor in 11 commonly used preclinical syngeneic tumor mouse models using murinized rat anti-mouse PD-1 DX400 antibody muDX400, a surrogate for pembrolizumab. Response to muDX400 treatment was broadly classified into three categories: highly responsive, partially responsive, and intrinsically resistant to therapy. Molecular and cellular profiling validated differences in immune cell infiltration and activation in the tumor microenvironment of muDX400-responsive tumors. Baseline and on-treatment genomic analysis showed an association between TMB, murine T-cell-inflamed gene expression profile (murine-GEP), and response to muDX400 treatment. We extended our analysis to investigate a canonical set of cancer and immune biology-related gene signatures, including signatures of angiogenesis, myeloid-derived suppressor cells, and stromal/epithelial-to-mesenchymal transition/TGFβ biology previously shown to be inversely associated with the clinical efficacy of immune checkpoint blockade. Finally, we evaluated the association between murine-GEP and preclinical efficacy with standard-of-care chemotherapy or antiangiogenic agents that previously demonstrated promising clinical activity, in combination with muDX400. Our profiling studies begin to elucidate the underlying biological mechanisms of response and resistance to PD-1/PD-L1 blockade represented by these models, thereby providing insight into which models are most appropriate for the evaluation of orthogonal combination strategies., (©2021 The Authors; Published by the American Association for Cancer Research.)

Glial cells are emerging as important regulators of synapse formation, maturation, and plasticity through the release of secreted signaling molecules. Here we use chromatin immunoprecipitation along with Drosophila genomic tiling arrays to define potential targets of the glial transcription factor Reversed polarity (Repo). Unexpectedly, we identified wingless (wg), a secreted morphogen that regulates synaptic growth at the Drosophila larval neuromuscular junction (NMJ), as a potential Repo target gene. We demonstrate that Repo regulates wg expression in vivo and that local glial cells secrete Wg at the NMJ to regulate glutamate receptor clustering and synaptic function. This work identifies Wg as a novel in vivo glial-secreted factor that specifically modulates assembly of the postsynaptic signaling machinery at the Drosophila NMJ.

Akt represents a nodal point between the Insulin receptor and TOR signaling, and its activation by phosphorylation controls cell proliferation, cell size, and metabolism. The activity of Akt must be carefully balanced, as increased Akt signaling is frequently associated with cancer and as insufficient Akt signaling is linked to metabolic disease and diabetes mellitus. Using a genome-wide RNAi screen in Drosophila cells in culture, and in vivo analyses in the third instar wing imaginal disc, we studied the regulatory circuitries that define dAkt activation. We provide evidence that negative feedback regulation of dAkt occurs during normal Drosophila development in vivo. Whereas in cell culture dAkt is regulated by S6 Kinase (S6K)-dependent negative feedback, this feedback inhibition only plays a minor role in vivo. In contrast, dAkt activation under wild-type conditions is defined by feedback inhibition that depends on TOR Complex 1 (TORC1), but is S6K-independent. This feedback inhibition is switched from TORC1 to S6K only in the context of enhanced TORC1 activity, as triggered by mutations in tsc2. These results illustrate how the Akt-TOR pathway dynamically adapts the routing of negative feedback in response to the activity load of its signaling circuit in vivo., Competing Interests: The authors have declared that no competing interests exist.

Slow Wallerian degeneration (Wld(S)) encodes a chimeric Ube4b/nicotinamide mononucleotide adenylyl transferase 1 (Nmnat1) fusion protein that potently suppresses Wallerian degeneration, but the mechanistic action of Wld(S) remains controversial. In this study, we characterize Wld(S)-mediated axon protection in vivo using Drosophila melanogaster. We show that Nmnat1 can protect severed axons from autodestruction but at levels significantly lower than Wld(S), and enzyme-dead versions of Nmnat1 and Wld(S) exhibit severely reduced axon-protective function. Interestingly, a 16-amino acid N-terminal domain of Wld(S) (termed N16) accounts for the differences in axon-sparing activity between Wld(S) and Nmnat1, and N16-dependent enhancement of Nmnat1-protective activity in Wld(S) requires the N16-binding protein valosin-containing protein (VCP)/TER94. Thus, Wld(S)-mediated suppression of Wallerian degeneration results from VCP-N16 interactions and Nmnat1 activity converging in vivo. Surprisingly, mouse Nmnat3, a mitochondrial Nmnat enzyme that localizes to the cytoplasm in Drosophila cells, protects severed axons at levels indistinguishable from Wld(S). Thus, nuclear Nmnat activity does not appear to be essential for Wld(S)-like axon protection.