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O presente relato de experi��ncia tem como objetivo descrever as pr��ticas desenvolvidas por Acompanhantes Terap��uticos enquanto agentes transformadores na sa��de. Os pacientes-alvo eram indiv��duos em sofrimento ps��quico e/ou depend��ncia qu��mica que estavam como residentes no dispositivo da Rede de Aten����o Psicossocial denominado Unidade de Acolhimento, ou seja, pacientes que possu��am v��nculos familiares fragilizados e/ou em risco social. Esse trabalho foi realizado atrav��s de um projeto de extens��o nos servi��os de rede de aten����o psicossocial e, para oferecer aos pacientes um novo olhar sobre a realidade vivenciada e, consequentemente, auxiliar no processo de reabilita����o psicossocial, foram utilizadas metodologias que visavam tornar os participantes seus pr��prios agentes modificadores no processo de sa��de-doen��a. O projeto buscou ainda, explanar as potencialidades e fragilidades enfrentadas pelo Acompanhante Terap��utico durante o planejamento e execu����o das atividades propostas. As potencialidades encontradas foram a cria����o de um v��nculo diferente do que o estabelecido pela equipe multidisciplinar que j�� os acompanhavam, a liberdade que a viv��ncia oferecia e o desenvolvimento de habilidades j�� existentes. Em rela����o as fragilidades, destaca-se a particularidade de cada sujeito, em que muitas vezes fazia com que o contato n��o possibilitasse uma rela����o mais consistente. Al��m disso, o tempo de realiza����o de projetos como esse deve ser entendido como algo prolongado, uma vez que a cria����o de uma conex��o entre acompanhante-acompanhado se d�� de uma forma mais long��nqua. Nesse sentido, o acompanhamento terap��utico surge como uma estrat��gia de interven����o complementar que visa ressignificar as atividades cotidianas do paciente se opondo ��s pr��ticas tradicionais como modelos asilares de tratamento indo ao encontro da reforma psiqui��trica e sanit��ria.