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The experience of democratic self-government of migration practiced in the village of Riace, Calabria, is an important case study for the potential development of migration in relation to three aspects of last Italian government's policies, all of which have both European and international relevance: the failure to sign the Global Compact for Safe, Orderly, and Regular Migration; the securitarian management of the migration crisis; and distorted media narratives around migration. This book derives from the collective efforts of a group of young social scientists in the fields of politics, law, economic geography, and media analysis, all of whom have past and present practical experience in the field. The book focuses on the high-impact local policies implemented in the small Calabrian village which turned out to possess one of the best vantage points for examining human migration on a global level. The volume represents an attempt to speak to a broad public in order to challenge ‘common sense'and easy narratives on the complex issue of migration.

How hackers facilitate community technology projects that counter the monoculture of'big tech'and point us to brighter, innovative horizons. A digital world in relentless movement—from artificial intelligence to ubiquitous computing—has been captured and reinvented as a monoculture by Silicon Valley'big tech'and venture capital firms. Yet very little is discussed in the public sphere about existing alternatives. Based on long-term field research across San Francisco, Tokyo, and Shenzhen, Common Circuits explores a transnational network of hacker spaces that stand as potent, but often invisible, alternatives to the dominant technology industry. In what ways have hackers challenged corporate projects of digital development? How do hacker collectives prefigure more just technological futures through community projects? Luis Felipe R. Murillo responds to these urgent questions with an analysis of the hard challenges of collaborative, autonomous community-making through technical objects conceived by hackers as convivial, shared technologies. Through rich explorations of hacker space histories and biographical sketches of hackers who participate in them, Murillo describes the social and technical conditions that allowed for the creation of community projects such as anonymity and privacy networks to counter mass surveillance; community-made monitoring devices to measure radioactive contamination; and small-scale open hardware fabrication for the purposes of technological autonomy. Murillo shows how hacker collectives point us toward brighter technological futures—a renewal of the'digital commons'—where computing projects are constantly being repurposed for the common good.

The Routledge Handbook of Translation and Young Audiences offers a comprehensive overview of translation in the context of young audiences.The handbook synthesises research on translation of children's and young adult literature, audiovisual translation, the translation of comics and picture books, empirical research methods, and translation performed by fan communities in the digital world. Adopting a forward-looking approach, it is organised around these five key themes which, taken together, propose a new way of looking at interrelated phenomena which have never been brought together before to map this emerging area of study. Featuring 35 contributions from leading and emerging scholars, the volume showcases a range of perspectives which focus on translation and cultural practices around children and young adults not only as readers, viewers, and consumers but also as prosumers and collaborative creators of content.Providing a multi-layered perspective on the study of translation and young audiences, this handbook will be a valuable resource for students and scholars in translation studies, particularly those interested in audiovisual translation, media translation, multimodal texts, and children's literature.

Pensando nas discussões atuais em que nos confrontamos com conceitos e contextos muito diversos, atentamos para a necessidade de um diálogo que traga autores e suas reflexões em Criatividade e Experiência. Este livro pretende possibilitar um olhar ampliado para a Arte Contemporânea e para a formação de artistas e arte/educadores. Busca-se um olhar que vá do local ao global e vice-versa, cientes de que seria muito bom poder rever e re(a)ver nossos encontros por meio dessa construção num material científico que converse com nossas formações, pesquisas e aprofundamentos perante a complexidade de que este fenômeno se reveste e a produção de significados que as Artes Visuais dão acesso.

Critics contend that identity economics overemphasizes social identities as drivers of economic activity, potentially obscuring other elements including personal preferences, incentives, and market pressures. Identity-related notions are challenging to measure and quantify meaningfully and rigorously, which is one of the most common criticisms. Identity economics has long been debated by economic scientists and practitioners, but it is still considered to be in its infancy, which also draws attention to the absence of a clear consensus and solid empirical support. This book fills that gap by providing an in-depth analysis of the main claims made in favour of identity economics.It explores the reliability of identity-based explanations, the difficulties with measurement and quantification, concerns about overgeneralization and essentialism, the function of economic institutions, policy implications, a lack of agreement and empirical evidence, and considerations of intersectionality and multidimensionality. The book considers three interrelated aims. Firstly, it familiarizes readers with the concept of Identity Economics. Secondly, and essentially, it persuades a larger audience of the relevance and creativity of this sector, and thirdly, it advocates for the applicability of the approach to the field of knowledge. The focus of the examination centres around these three objectives. Few would argue that identity impacts our decisions but given that solid theory is predicated on good abstraction, the real question is whether we lose anything by excluding identity from the theory.The book skilfully weaves together the literature from several disciplines including regional, gender, labour, social areas of studies, thus academics, students, and researchers in these fields will find the individual contributions useful for their respective areas of study.

O livro pertence à linha de pesquisa cultura e representações do Programa de Pós-Graduação em História da PUC-SP. Os temas dos capítulos são os mais variados, mas todos estão relacionados, de um modo ou de outro, aos temas cultura e representações. São pesquisas acadêmicas, frutos de mestrados ou doutorados, em curso ou concluídas.

Concentro esta pesquisa nas inquietações em torno das questões que problematizam a alteridade, a diferença e o gênero, a partir da estetização étnica do corpo negro presente em poemas de Conceição Evaristo e de Elisa Lucinda. Realço a importância do feminismo negro para a autoria do seu grupo étnico e defino como o epistemicídio implica uma tensão na cultura negra. Procuro destacar que é no corpo que ocorrem as representações da diferença que estão intimamente ligadas ao poder ou a seus efeitos. Para tanto, reflito sobre o corpo e a relação desequilibrada e desigual de poder, bem como sobre as significações hierarquizadas que consistem em figurar a alteridade e legitimar o racismo insidioso. Apresento, também, o esforço de intelectuais para tecer o diálogo sobre o pensamento decolonial e a resistência. Examino o erotismo como manifestação de afeto e contemplo o exercício do poder orientado pelo racismo que acaba construindo estereótipos sobre o corpo negro. Demonstro que as poetas apresentam a potencialização do racismo quando o denunciam através da estética e da alteridade. Concluo, por meio desse percurso reflexivo, que o sujeito poético é combativo às formas de opressão e que o seu corpo, ao escapar do terreno do corpo dócil, oferece resistência ao poder que o regula e se manifesta nos níveis mais profundos das práticas sociais. Para o desenvolvimento dessas reflexões, investigo os conceitos fundamentais que afetam o corpo negro no corpus analisado.

Poéticas da voz: tramas no sertão da Bahia analisa três cordéis compilados da literatura popular em verso: As bravuras de Valdivino pelo amor de Beatriz, O idílio de Pórcia de Castro e Leolino Canguçu e Viola Quebrada. Este livro trata da tradição e recriação do cordel e tem como questão provocadora a reorganização inventiva de textos matriciais da tradição do próprio cordel, buscando compreender como acontece o rearranjo ficcional da forma clássica do folheto em sua composição inovadora. Nesta obra, estão presentes categorias conceituais como: sertão, arte popular, cordel, oralidade, voz, performance, movência, escritura e crioulização. Seu suporte teórico se compõe, basicamente, de estudos relativos à poética da oralidade de Paul Zumthor e à estética da relação de Édouard Glissant, além de textos críticos sobre a literatura de cordel. Os três cordéis são analisados separadamente e, em seguida, considerados conjuntamente numa arquitetura cantante, resultante da unidade/diversidade, tanto no que tange às fronteiras que cercam a relação oralidade/escritura quanto aos aspectos socioculturais de um mundo-cantante. Trabalha-se com a hipótese de que a recriação do cordel seja concebida como uma escritura compósita de variados elementos socioculturais e estético-literários. No percurso circular entre oral-escrito, dá-se um entrecruzamento de ideias denunciadoras de um movimento rizomático, que sustenta o surgimento de um cordel crioulo. Essa característica pode ser confirmada pela evidente imprevisibilidade do discurso poético, situado na intersecção do verso tradicional e do reverso recriado. Esta é uma leitura que se destina a professores, estudantes, pesquisadores ou não, como também a quaisquer pessoas que tenham interesse em conhecer um pouco mais dessa'arena de vozes'que é o cordel do sertão da Bahia, com todas as suas possibilidades de diálogos com outras áreas do conhecimento e outras artes. Que essa experiência de leitura impulsione novas ideias, pois as poéticas da voz são expressões contínuas das potencialidades e sensibilidades humanas.