12 results on '"Transtornos de ansiedade"'
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2. Prevalence of suicide risk and comorbidities in postpartum women in Pelotas Prevalência do risco de suicídio e de comorbidades em mulheres pós-parto em Pelotas
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Daniele Tavares, Luciana Quevedo, Karen Jansen, Luciano Souza, Ricardo Pinheiro, and Ricardo Silva
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Depressão pós-parto ,Risco de suicídio ,Depressão maternal ,Transtornos de ansiedade ,Mulher ,Postpartum Depression ,Suicide Risk ,Maternal Depression ,Anxiety Disorders ,Woman ,Psychiatry ,RC435-571 - Abstract
OBJECTIVES: To evaluate the prevalence of suicide risk and comorbidities in postpartum women. METHODS: This is a cross-sectional study of postpartum women. The sample comprised mothers who have received prenatal care from the Brazilian National System of Public Heath in the city of Pelotas. Suicide risk and other mental disorders were evaluated using the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI). A yes answer on one of the six interview questions was considered a sign of suicide risk. RESULTS: The sample consisted of 919 postpartum women. The 11.5% suicide prevalence was 4.62 (CI 2.45, 8.73) times higher in women with low educational levels. Women with comorbid depression or an anxiety disorder showed a 17.04 (CI 2.27; 19.96) times greater risk of suicide than those who did not suffer from any mood disorder. CONCLUSION: Lower education levels and psychiatric disorders are associated with suicide risk. Bipolar disorder is the psychiatric disorder with the highest impact on suicide risk.OBJETIVOS: Avaliar a prevalência do risco de suicídio e de comorbidades em mulheres pós-parto. MÉTODOS: Este foi um estudo em corte transversal com mulheres pós-parto. A amostra foi constituída de mães que receberam cuidados pré-natais prestados pelo Sistema Nacional de Saúde Pública do Brasil na cidade de Pelotas. O risco de suicídio e outros transtornos mentais foram avaliados pela Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI). Uma resposta afirmativa a qualquer das seis perguntas é considerada um risco de suicídio. RESULTADOS: A amostra consistiu de 919 mulheres pós-parto. A prevalência do risco de suicídio foi de 11,5%. Ela foi 4,62 vezes mais alta (IC de 95% 2,45; 8,73) em mulheres de baixo nível educacional. Mulheres apresentando qualquer comorbidade para depressão e transtornos ansiosos tiveram uma chance 17,04 vezes maior (IC 95% 2,27; 19,96) àquelas que não apresentaram nenhum transtorno afetivo. CONCLUSÃO: Um nível educacional mais baixo e a presença de um transtorno psiquiátrico se associam ao risco de suicídio. O transtorno bipolar é o diagnóstico psiquiátrico com maior impacto sobre o risco de suicídio.
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- 2012
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3. Panic disorder and the respiratory system: clinical subtype and challenge tests Transtorno do pânico e sistema respiratório: subtipo clínico e testes de provocação
- Author
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Rafael C. Freire and Antonio E. Nardi
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transtornos de ansiedade ,dióxido de carbono ,ataque de pânico ,sistema respiratório ,anxiety disorders ,carbon dioxide ,panic attack ,respiratory system ,Psychiatry ,RC435-571 - Abstract
INTRODUCTION: Respiratory changes are associated with anxiety disorders, particularly panic disorder (PD). The stimulation of respiration in PD patients during panic attacks is well documented in the literature, and a number of abnormalities in respiration, such as enhanced CO2 sensitivity, have been detected in PD patients. Investigators hypothesized that there is a fundamental abnormality in the physiological mechanisms that control breathing in PD. METHODS: The authors searched for articles regarding the connection between the respiratory system and PD, more specifically papers on respiratory challenges, respiratory subtype, and current mechanistic concepts. CONCLUSIONS: Recent evidences support the presence of subclinical changes in respiration and other functions related to body homeostasis in PD patients. The fear network, comprising the hippocampus, medial prefrontal cortex, amygdala and its brainstem projections, may be abnormally sensitive in PD patients, and respiratory stimulants like CO2 may trigger panic attacks. Studies indicate that PD patients with dominant respiratory symptoms are particularly sensitive to respiratory tests compared to those who do not manifest dominant respiratory symptoms, representing a distinct subtype. The evidence of changes in several neurochemical systems might be the expression of the complex interaction among brain circuitsINTRODUÇÃO: As anormalidades respiratórias estão associadas a transtornos de ansiedade, especialmente ao transtorno do pânico (TP). A estimulação respiratória em pacientes com TP durante os ataques de pânico está bem documentada na literatura, e vários problemas respiratórios como uma elevada sensibilidade ao CO2 foram detectados em pacientes com TP. Os pesquisadores levantam a hipótese de que existe um distúrbio fundamental nos mecanismos fisiológicos que controlam a respiração no TP. MÉTODOS: Os autores pesquisaram artigos sobre a conexão entre o sistema respiratório e TP, mais especificamente artigos sobre testes respiratórios, subtipo respiratório e conceitos mecanicistas atuais. CONCLUSÕES: Evidências recentes apoiam a existência de alterações subclínicas na respiração e em outras funções relacionadas à homeostase corporal em pacientes com TP. O circuito do medo, composto pelo hipocampo, córtex pré-frontal medial, amígdala e suas projeções para o tronco encefálico, pode estar anormalmente sensível em pacientes com TP, e os estimulantes respiratórios, como o CO2, podem desencadear ataques de pânico. Estudos indicam que os pacientes com TP que apresentam sintomas respiratórios dominantes são particularmente sensíveis a testes respiratórios, comparados àqueles que não manifestam sintomas respiratórios dominantes, representando um subtipo distinto. A constatação de anormalidades em vários sistemas neuroquímicos pode ser a expressão da interação complexa entre os circuitos cerebrais.
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- 2012
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4. Cannabidiol, a Cannabis sativa constituent, as an anxiolytic drug Canabidiol, um componente da Cannabis sativa, como um ansiolítico
- Author
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Alexandre Rafael de Mello Schier, Natalia Pinho de Oliveira Ribeiro, Adriana Cardoso de Oliveira e Silva, Jaime Eduardo Cecílio Hallak, José Alexandre S. Crippa, Antonio E. Nardi, and Antonio Waldo Zuardi
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canabidiol ,Cannabis sativa ,ansiolíticos ,transtornos de ansiedade ,cannabidiol ,anxiolytics ,anxiety disorders ,Psychiatry ,RC435-571 - Abstract
OBJECTIVES: To review and describe studies of the non-psychotomimetic constituent of Cannabis sativa, cannabidiol (CBD), as an anxiolytic drug and discuss its possible mechanisms of action. METHOD: The articles selected for the review were identified through searches in English, Portuguese, and Spanish in the electronic databases ISI Web of Knowledge, SciELO, PubMed, and PsycINFO, combining the search terms "cannabidiol and anxiolytic", "cannabidiol and anxiolytic-like", and "cannabidiol and anxiety". The reference lists of the publications included, review articles, and book chapters were handsearched for additional references. Experimental animal and human studies were included, with no time restraints. RESULTS: Studies using animal models of anxiety and involving healthy volunteers clearly suggest an anxiolytic-like effect of CBD. Moreover, CBD was shown to reduce anxiety in patients with social anxiety disorder. CONCLUSION: Future clinical trials involving patients with different anxiety disorders are warranted, especially of panic disorder, obsessive-compulsive disorder, social anxiety disorder, and post-traumatic stress disorders. The adequate therapeutic window of CBD and the precise mechanisms involved in its anxiolytic action remain to be determined.OBJETIVOS: Revisar e descrever os estudos do constituinte não psicotomimético da Cannabis sativa, o canabidiol (CBD), como ansiolítico e discutir seus possíveis mecanismos de ação. MÉTODO: Os artigos selecionados para a presente revisão foram identificados por meio de busca eletrônica em inglês, português e espanhol nos bancos de dados ISI Web of Knowledge, SciELO, PubMed e PsycINFO e combinando os termos "canabidiol e ansiolíticos", "canabidiol e semelhante ao ansiolítico" e "canabidiol e ansiedade". Foram também revisadas as listas de referências dos artigos incluídos, de revisões da literatura e de capítulos de livro. Incluímos trabalhos experimentais em humanos e em animais, sem limite de tempo. RESULTADOS: Estudos com modelos animais de ansiedade e envolvendo voluntários saudáveis sugerem claramente que o CBD possui efeitos ansiolíticos. Além disso, o CBD mostrou-se capaz de reduzir a ansiedade em pacientes com transtorno de ansiedade social. CONCLUSÃO: Futuros ensaios clínicos com pacientes portadores de diferentes transtornos de ansiedade, em especial pacientes com transtorno do pânico, obsessivo-compulsivo, ansiedade social e estresse pós-traumático, são oportunos. Além disso, ainda é necessário determinar a adequada faixa terapêutica do CBD e os exatos mecanismos envolvidos nessa ação ansiolítica.
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- 2012
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5. Anxiety and joint hypermobility association: a systematic review Associação entre ansiedade e hipermobilidade articular: uma revisão sistemática
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Simone H. Bianchi Sanches, Flávia de Lima Osório, Marc Udina, Rocío Martín-Santos, and José Alexandre S. Crippa
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ansiedade ,hipermobilidade ,transtorno do pânico ,transtornos de ansiedade ,metodologia ,síndrome de hipermobilidade articular ,anxiety ,hypermobility ,panic disorder ,anxiety disorders ,methodology ,joint hypermobility syndrome ,Psychiatry ,RC435-571 - Abstract
BACKGROUND: Anxiety disorders are often associated with several non-psychiatric medical conditions. Among the clinical conditions found in association with anxiety stands out the joint hypermobility (JH). OBJECTIVES: To carry out a systematic review of the clinical association between anxiety disorders and JH. METHOD: A survey was conducted in MEDLINE, PsychINFO, LILACS e SciELO databases up to December 2011. We searched for articles using the keywords 'anxiety', 'joint' and 'hypermobility' and Boolean operators. The review included articles describing empirical studies on the association between JH and anxiety. The reference lists of selected articles were systematically hand-searched for other publications relevant to the review. RESULTS: Seventeen articles were included in the analysis and classified to better extract data. We found heterogeneity between the studies relate to the methodology used. Most of the studies found an association between anxiety features and JH. Panic disorder/agoraphobia was the anxiety disorder associated with JH in several studies. Etiological explanation of the relationship between anxiety and JH is still controversial. CONCLUSION: Future research in large samples from the community and clinical setting and longitudinal studies of the association between anxiety and HA and the underlying biological mechanisms involved in this association are welcome.INTRODUÇÃO: Os transtornos de ansiedade estão frequentemente associados a vários quadros clínicos não psiquiátricos. Dentre os quadros clínicos associados à ansiedade destaca-se a hipermobilidade articular (HA). Objetivo: Realizar uma revisão sistemática da associação entre os transtornos de ansiedade e a HA. MÉTODO: Foi realizada uma pesquisa nos bancos de dados MEDLINE, PsychINFO, LILACS e SciELO em busca de artigos publicados até dezembro de 2011. Usamos as palavras-chave anxiety , joint e hypermobility e os operadores boolianos. A revisão incluiu artigos que descrevem estudos empíricos sobre a associação entre ansiedade e HA. As listas de referências dos artigos selecionados foram sistematicamente pesquisadas à mão em busca de publicações relevantes para a revisão. RESULTADOS: Dezessete artigos foram incluídos na análise e classificados para uma melhor extração dos dados. Encontramos heterogeneidade entre os estudos relacionada à metodologia utilizada. A maioria dos estudos encontrou associação entre as características de ansiedade e HA. Transtorno do pânico com agorafobia foi o transtorno de ansiedade associado à HA em vários estudos. A explicação etiológica da relação entre ansiedade e HA permanece controversa. CONCLUSÃO: Estudos futuros com amostras maiores de indivíduos da comunidade e de cenários clínicos e estudos longitudinais da associação entre ansiedade e HA e dos mecanismos biológicos subjacentes envolvidos nessa associação são bem-vindos.
- Published
- 2012
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6. Psychometric properties of the Brazilian Portuguese version of the Obsessive-Compulsive Inventory - Revised (OCI-R) Propriedades psicométricas da versão em português do Brasil da Obsessive-Compulsive Inventory - Revised (OCI-R)
- Author
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Fernanda P. Souza, Edna B. Foa, Elisabeth Meyer, Kátia G. Niederauer, and Aristides V. Cordioli
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Transtorno obsessivo-compulsivo ,Avaliação ,Sintomas ,Transtornos de ansiedade ,Brasil ,Obsessive-compulsive disorder ,Evaluation ,Symptoms ,Anxiety disorders ,Brazil ,Psychiatry ,RC435-571 - Abstract
OBJECTIVE: The present study was designed to evaluate the psychometric properties of the Brazilian Portuguese version of the Obsessive-Compulsive Inventory - Revised. METHOD: The Obsessive-Compulsive Inventory - Revised was administered to a total of 260 participants: a clinical sample of 130 patients with anxiety disorders (64 with a diagnosis of obsessive-compulsive disorder patients, 33 diagnosed with social phobia, and 33 with panic disorder) and a sample of 130 non-clinical subjects. RESULTS: The findings indicate that the Obsessive-Compulsive Inventory - Revised is a valid measure for identifying and assessing the severity of the six symptom subtypes in obsessive-compulsive disorder. The original factor structure of the instrument was replicated in an exploratory factor analysis. Test-retest reliability was examined using data from 64 obsessive-compulsive disorder patients who completed the inventory on two different occasions. In each sample, the overall and subscale scores showed moderate to good internal consistency, good convergent and divergent validity, and sensitivity to changes resulting from cognitive-behavioral group therapy. CONCLUSION: Our findings indicate that the Brazilian Portuguese version of the Obsessive-Compulsive Inventory - Revised retains the psychometric properties of its original version and the Spanish, German and Icelandic versions.OBJETIVO: O presente estudo foi delineado para avaliar as propriedades psicométricas da versão em português do Brasil do Obsessive-Compulsive Inventory - Revised. MÉTODO: O Obsessive-Compulsive Inventory - Revised foi aplicado em um total de 260 indivíduos: em uma amostra clínica de 130 pacientes (64 pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo, 33 pacientes com fobia social e 33 pacientes com transtorno do pânico) mais uma amostra não clínica de 130 sujeitos. RESULTADOS: Os resultados indicam que o Obsessive-Compulsive Inventory - Revised é uma medida válida para identificar e avaliar a severidade dos seis subtipos de sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo. A estrutura fatorial do instrumento foi replicada em uma análise fatorial exploratória. A confiabilidade teste-reteste foi examinada usando os dados de 64 pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo que completaram o inventário em dois momentos diferentes. Em cada amostra, os escores total e das subescalas mostraram consistência interna de boa a moderada, boa validade concorrente e discriminante, e sensibilidade para as mudanças da terapia cognitivo-comportamental em grupo. CONCLUSÃO: Nossos achados indicam que a versão para o português do Brasil do Obsessive-Compulsive Inventory - Revised manteve as propriedades psicométricas da versão original e das versões em espanhol, alemão e islandês.
- Published
- 2011
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7. O que nossos pacientes querem e necessitam saber sobre transtorno de ansiedade generalizada? What our patients want and need to know about generalized anxiety disorder?
- Author
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Christer Allgulander
- Subjects
Transtornos de ansiedade ,Isolamento social ,Avaliação de resultados de intervenções terapêuticas ,Farmacoterapia ,Psicoterapia ,Anxiety disorders ,Social isolation ,Evaluation of results of therapeutic interventions ,Drug therapy ,Psychotherapy ,Psychiatry ,RC435-571 - Abstract
Pessoas com transtorno de ansiedade generalizada geralmente não procuram tratamento e, se o fazem, é mais devido aos sintomas somáticos (tensão muscular, insônia) ou a uma depressão secundária do que por causa da característica central do transtorno de ansiedade generalizada: preocupação. O aspecto da preocupação torna-se aparente quando se propõe que o paciente tome uma medicação ansiolítica. O clínico terá então que estar preparado para responder a muitas perguntas sobre os riscos e benefícios potenciais de tal medicação. Esses pacientes tendem a ter uma atitude cética, por terem obtido informações em websites que apresentam afirmações que não têm nenhum embasamento científico ou alegações distorcidas, equivocadas e infundadas. Quais são as perguntas freqüentes que os pacientes preocupados colocam ao clínico antes de aceitarem a farmacoterapia ansiolítica? Tendo atendido a pacientes ansiosos em meu consultório por 25 anos, e tendo realizado vários ensaios clínicos com ansiolíticos, reuni neste artigo, em linguagem simples, as respostas baseadas em evidências a essas perguntas.Persons with generalized anxiety disorder often do not seek treatment, and if they do, it is more often for the somatic symptoms (muscle tension, insomnia) or for a secondary depression than because of the cardinal feature of generalized anxiety disorder: worry. The worry aspect becomes apparent when the patient is proposed to try anxiolytic medication. The physician will then need to be prepared to answer many questions regarding the potential hazards and benefits of such medication. These patients tend to have a sceptical attitude, having informed themselves on websites that display claims that are based on anything from evidence-based scientific guidelines to distorted, erroneous and unfounded allegations. Which are the frequent questions that worried patients pose to the physician before accepting anxiolytic pharmacotherapy? Having seen anxious patients in my practice during 25 years, and having conducted several clinical trials of anxiolytics I have put together evidence-based answers in plain language to these questions in this paper.
- Published
- 2007
8. Behaviorial inhibition and history of childhood anxiety disorders in Brazilian adult patients with panic disorder and social anxiety disorder Comportamento inibido e história de transtornos de ansiedade na infância em pacientes brasileiros adultos com transtorno do pânico e transtorno de ansiedade social
- Author
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Luciano Rassier Isolan, Cristian Patrick Zeni, Kelin Mezzomo, Carolina Blaya, Leticia Kipper, Elizeth Heldt, and Gisele Gus Manfro
- Subjects
Transtorno do pânico ,Transtornos de ansiedade ,Inibição (psicológica) ,Transtornos fóbicos ,Criança ,Panic disorder ,Anxiety disorder ,Inhibition (psychology) ,Phobic disorders ,Child ,Psychiatry ,RC435-571 - Abstract
PURPOSE: To evaluate the presence of behavioral inhibition and anxiety disorders during childhood in Brazilian adult patients with panic disorder and social anxiety disorder compared to a control group. METHODS: Fifty patients with panic disorder, 50 patients with social anxiety disorder, and 50 control subjects were included in the study. To assess the history of childhood anxiety, the Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School Age Children, Epidemiologic Version (K-SADS-E), and the Diagnostic Interview for Children and Adolescents-Parent Version (DICA-P) were used. The presence of behavioral inhibition in childhood was assessed by the self-reported scale of Behavioral Inhibition Retrospective Version (RSRI-30). RESULTS: Patients showed significantly higher prevalence of anxiety disorders and behavioral inhibition in childhood compared to the control group. Patients with social anxiety disorder also showed significantly higher rates of avoidance disorder (46% vs. 18%, p = 0.005), social anxiety disorder (60% vs. 26%, p = 0.001), presence of at least one anxiety disorder (82% vs. 56%, p = 0.009) and global behavioral inhibition (2.89 ± 0.61 vs. 2.46 ± 0.61, p < 0.05) and school/social behavioral inhibition (3.56 ± 0.91 vs. 2.67 ± 0.82, p < 0.05) in childhood compared to patients with panic disorder. CONCLUSION: Our data are in accordance to the literature and corroborates the theory of an anxiety diathesis, suggesting that a history of anxiety disorders in childhood is associated with an anxiety disorder diagnosis, mainly social anxiety disorder, in adulthood.OBJETIVOS: Avaliar a presença de história de comportamento inibido e de transtornos de ansiedade na infância em pacientes brasileiros adultos com transtorno do pânico e com transtorno de ansiedade social, comparando-os com um grupo controle. MÉTODOS: Cinqüenta pacientes com transtorno do pânico, 50 com transtorno de ansiedade social e 50 controles participaram do estudo. Para avaliar a presença de história de ansiedade na infância foi utilizada a Escala para Avaliação de Transtornos Afetivos e Esquizofrenia para Crianças em Idade Escolar - Versão Epidemiológica (K-SADS-E) e o Diagnostic Interview for Children and Adolescents-Parent Version (DICA-P). A presença de comportamento inibido na infância foi avaliada através da Escala Auto-Aplicativa de Comportamento Inibido - Versão Retrospectiva (RSRI-30). RESULTADOS: Os pacientes apresentavam uma prevalência significativamente maior de história de transtornos de ansiedade e de comportamento inibido em relação ao grupo controle. Pacientes com transtorno de ansiedade social apresentavam, também, taxas significativamente maiores de transtorno de evitação (46% x 18%, p = 0,005), transtorno de ansiedade social (60% x 26%, p = 0,001), presença de pelo menos um transtorno de ansiedade na infância (82% X 56%, p = 0,009), comportamento inibido global (2,89 ± 0,61 vs. 2,46 ± 0,61, p < 0,05) e comportamento inibido escola/social (3,56 ± 0,91 vs. 2,67 ± 0,82, p < 0.05) na infância em comparação com pacientes com transtorno do pânico. CONCLUSÃO: Nossos dados são similares aos encontrados na literatura e corroboram a teoria da diátese de ansiedade, sugerindo que a história de transtornos de ansiedade na infância é associada com transtornos de ansiedade, principalmente transtorno de ansiedade social, na vida adulta.
- Published
- 2005
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9. Early-onset social anxiety disorder in adults: clinical and therapeutic features Transtorno de ansiedade social de início precoce em adultos: características clínicas e terapêuticas
- Author
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Gabriela Bezerra de Menezes, Leonardo F. Fontenelle, and Márcio Versiani
- Subjects
Transtornos de ansiedade ,Transtornos fóbicos ,Idade de início ,Absenteísmo ,Anxiety disorders ,Phobic disorders ,Age of onset ,Absenteeism ,Psychiatry ,RC435-571 - Abstract
OBJECTIVE: To investigate possible differences in clinical and treatment response in patients suffering from early-onset (< 18 years) and late-onset (>18 years) social anxiety disorder. METHODS: Patients diagnosed with social anxiety disorder of early-onset (n = 47; 75.8%) were compared to those diagnosed with late-onset social anxiety disorder (n = 15; 24.2%) in terms of age, mode of onset, subtype, psychiatric comorbidities (according to the Structured Clinical Interview for DSM-IV), symptom severity and response (assessed according to the Clinical Global Impression scale) after at least ten weeks of drug treatment. The statistical analyses included chi² tests with Yates correction or Fisher's exact test, as well as Student's t-test or Mann-Whitney test. The level of statistic significance adopted was 5%. RESULTS: Patients presenting early-onset phobic symptoms more frequently: were inactive (chi² = 4.28; df = 1; p = 0.04); suffered from the generalized subtype of social phobia (chi² = 6.53; df = 1; p = 0.01); and presented psychiatric comorbidity (chi² = 6.71; df = 1; p = 0.01). No differences were observed between the groups in severity of symptoms and therapeutic response. CONCLUSION: The findings suggest the existence of a possible social anxiety disorder subtype characterized by early onset of symptoms, higher rates of absenteeism, a wider range of social phobia symptoms and psychiatric complications.OBJETIVO: Investigar a existência de possíveis diferenças clínicas e terapêuticas entre pacientes com transtorno de ansiedade social (TAS) de início precoce (< 18 anos) e início tardio (>18 anos). MÉTODOS: Quarenta e sete pacientes com diagnóstico de transtorno de ansiedade social de início precoce (75,8%) e 15 de início tardio (24,2%) foram comparados quanto a: idade, modo de início, subtipo, presença de comorbidades psiquiátricas (avaliada através da entrevista clínica semi-estruturada para o diagnóstico da DSM-IV - SCID), gravidade dos sintomas e resposta após um mínimo de 10 semanas de tratamento farmacológico (avaliados pela Impressão Clínica Global - CGI). Os testes estatísticos utilizados foram os testes do chi² com correção de Yates ou exato de Fisher e os testes t de Student ou de Mann-Whitney. O nível de significância estatística utilizada foi de 5%. RESULTADOS: Os pacientes com início precoce dos sintomas fóbico sociais foram mais freqüentemente inativos (chi² = 4,28; gl = 1; p = 0,04), tiveram mais freqüentemente o subtipo generalizado de fobia social (chi² = 6,53; gl = 1; p = 0,01) e apresentaram com maior freqüência comorbidade psiquiátrica (chi² = 6,71; gl = 1; p = 0,01). Não foi observada diferença em relação à gravidade dos sintomas e à resposta terapêutica entre os dois grupos. CONCLUSÃO: Os achados sugerem a existência de um provável subtipo de transtorno de ansiedade social de início precoce, com maiores taxas de absenteísmo, maior amplitude dos sintomas fóbicos e mais complicações psiquiátricas.
- Published
- 2005
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10. Diagnóstico do transtorno de estresse pós-traumático
- Author
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Figueira Ivan and Mendlowicz Mauro
- Subjects
Transtorno de estresse pós-traumático ,Diagnóstico ,Transtornos de ansiedade ,Psychiatry ,RC435-571 - Abstract
Só recentemente a Psiquiatria Brasileira começou a reconhecer a importância do diagnóstico do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Embora os brasileiros tenham uma alta prevalência de exposição a eventos traumáticos, como acidentes e homicídios, há poucos estudos teóricos e empíricos sobre o TEPT em nosso país. Este artigo tem como foco descrever brevemente o diagnóstico de TEPT, detalhando sua fenomenologia. Após discutir a definição de evento traumático, nós focalizamos nos desafios do exame psíquico desses pacientes. Em seguida enfatiza-se a descrição dos sintomas do TEPT, dando exemplos clínicos para ilustrar os mais importantes conceitos psicopatológicos. Concluímos, salientando a importância do diagnóstico de TEPT para a Psiquiatria, pois ele fornece uma estrutura referencial-conceitual para a pesquisa dos efeitos do estresse e do trauma.
- Published
- 2003
11. Transtornos de humor e de ansiedade comórbidos em vítimas de violência com transtorno do estresse pós-traumático Comorbid mood and anxiety disorders in victims of violence with posttraumatic stress disorder
- Author
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Lucas C. Quarantini, Liana R. Netto, Monica Andrade-Nascimento, Amanda Galvão-de Almeida, Aline S. Sampaio, Angela Miranda-Scippa, Rodrigo A. Bressan, and Karestan C. Koenen
- Subjects
Comorbidade ,Transtorno de estresse pós-traumático ,Transtornos de ansiedade ,Transtornos do humor ,Violência ,Comorbidity ,Stress disorders, post-traumatic ,Anxiety disorders ,Mood disorders ,Violence ,Psychiatry ,RC435-571 - Abstract
OBJETIVO: Buscar estudos que avaliem a comorbidade entre transtorno de estresse pós-traumático e transtornos do humor, bem como entre transtorno de estresse pós-traumático e outros transtornos de ansiedade. MÉTODO: Revisamos a base de dados do Medline em busca de estudos publicados em inglês até abril de 2009, com as seguintes palavras-chave: "transtorno de estresse pós-traumático", "TEPT", "transtorno de humor", "transtorno depressivo maior", "depressão maior", "transtorno bipolar", "distimia", "transtorno de ansiedade", "transtorno de ansiedade generalizada", agorafobia", "transtorno obsessivo-compulsivo", "transtorno de pânico", "fobia social" e "comorbidade". RESULTADOS: Depressão maior é uma das condições comórbidas mais frequentes em indivíduos com transtorno de estresse pós-traumático, mas eles também apresentam transtorno bipolar e outros transtornos ansiosos. Essas comorbidades impõem um prejuízo clínico adicional e comprometem a qualidade de vida desses indivíduos. Comportamento suicida em pacientes com transtorno de estresse pós-traumático, com ou sem depressão maior comórbida, é também uma questão relevante, e sintomas depressivos mediam a gravidade da dor em sujeitos com transtorno de estresse pós-traumático e dor crônica. CONCLUSÃO: Os estudos disponíveis sugerem que pacientes com transtorno de estresse pós-traumático têm um risco maior de desenvolver transtornos afetivos e, por outro lado, transtornos afetivos pré-existentes aumentam a propensão ao transtorno de estresse pós-traumático após eventos traumáticos. Além disso, vulnerabilidades genéticas em comum podem ajudar a explicar esse padrão de comorbidades. No entanto, diante dos poucos estudos encontrados, mais trabalhos são necessários para avaliar adequadamente essas comorbidades e suas implicações clínicas e terapêuticas.OBJECTIVE: To review studies that have evaluated the comorbidity between posttraumatic stress disorder and mood disorders, as well as between posttraumatic stress disorder and other anxiety disorders. METHOD: We searched Medline for studies, published in English through April, 2009, using the following keywords: "posttraumatic stress disorder", "PTSD", "mood disorder", "major depressive disorder", "major depression", "bipolar disorder", "dysthymia", "anxiety disorder", "generalized anxiety disorder", "agoraphobia", "obsessive-compulsive disorder", "panic disorder", "social phobia", and "comorbidity". RESULTS: Major depression is one of the most frequent comorbid conditions in posttraumatic stress disorder individuals, but individuals with posttraumatic stress disorder are also more likely to present with bipolar disorder, other anxiety disorders and suicidal behaviors. These comorbid conditions are associated with greater clinical severity, functional impairment, and impaired quality of life in already compromised individuals with posttraumatic stress disorder. Depression symptoms also mediate the association between posttraumatic stress disorder and severity of pain among patients with chronic pain. CONCLUSION: Available studies suggest that individuals with posttraumatic stress disorder are at increased risk of developing affective disorders compared with trauma-exposed individuals who do not develop posttraumatic stress disorder. Conversely, pre-existing affective disorders increase a person's vulnerability to the posttraumatic stress disorder--inducing effects of traumatic events. Also, common genetic vulnerabilities can help to explain these comorbidity patterns. However, because the studies addressing this issue are few in number, heterogeneous and based on a limited sample, more studies are needed in order to adequately evaluate these comorbidities, as well as their clinical and therapeutic implications.
- Published
- 2009
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12. O que nossos pacientes querem e necessitam saber sobre transtorno de ansiedade generalizada?
- Author
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Christer Allgulander
- Subjects
Transtornos de ansiedade ,Isolamento social ,Avaliação de resultados de intervenções terapêuticas ,Farmacoterapia ,Psicoterapia ,Psychiatry ,RC435-571 - Abstract
Pessoas com transtorno de ansiedade generalizada geralmente não procuram tratamento e, se o fazem, é mais devido aos sintomas somáticos (tensão muscular, insônia) ou a uma depressão secundária do que por causa da característica central do transtorno de ansiedade generalizada: preocupação. O aspecto da preocupação torna-se aparente quando se propõe que o paciente tome uma medicação ansiolítica. O clínico terá então que estar preparado para responder a muitas perguntas sobre os riscos e benefícios potenciais de tal medicação. Esses pacientes tendem a ter uma atitude cética, por terem obtido informações em websites que apresentam afirmações que não têm nenhum embasamento científico ou alegações distorcidas, equivocadas e infundadas. Quais são as perguntas freqüentes que os pacientes preocupados colocam ao clínico antes de aceitarem a farmacoterapia ansiolítica? Tendo atendido a pacientes ansiosos em meu consultório por 25 anos, e tendo realizado vários ensaios clínicos com ansiolíticos, reuni neste artigo, em linguagem simples, as respostas baseadas em evidências a essas perguntas.
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