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This communication proposes firstly, a revisit- in line with the contri-butions of Environmental History- to the classic interpretation of historical pro-cesses of the first half of the 19th century in the River Plate Basin, with emphasis on socio-agrarian systems and their relationship with the emergence of forms of political organization that would give way to the laborious and conflictive process of formation of National States, spanning much of that century. Possibilities and challenges of adding to the environment as a historical subject are analyzed, in a concrete space and temporality based on the centrality of a typical form of agrarian production that is the River Plate’s ranche, which for a long time shaped the social, political and cultural relations of the societies in the region and continue projecting themselves in the present, largely resignified, composing transnational territorial identities. Secondly, an institutional and pedagogical contextualization of such challenges is proposed based on the experience in teaching Latin American Rural and Agrarian History in the Postgraduate Program in “Ensino da História e da América Latina” of the Universidade Federal da Integração Latino-americana (UNILA), Brazil. Through the bibliographic review, it is verified that the “greening” of these epistemological area is still a possibility to be developed, regarding the topics and period considered here, but with great potential to renew and autonomize the theoretical-methodological assumptions of the mentioned disciplines. Esta comunicação propõe-se, em primeiro lugar, uma revisão de acordo com as contribuições da História Ambiental, para a interpretação clássica dos processos históricos da primeira metade do século XIX na Bacia do Prata, com ênfase nos sistemas sócio agrários e suas relações com o surgimento de formas de organização política que dariam lugar ao processo laborioso e conflitivo de formação dos Estados Nacionais, que se estendeu por grande parte daquele século. As possibilidades e os desafios de acrescentar ao meio ambiente como sujeito histórico, são analisados em um espaço e temporalidade concretos, baseados na centralidade de uma forma típica de produção agrária que é a estância platina, que por muito tempo têm moldado as relações políticas, sociais e culturais das sociedades da região e continuam se projetando no presente, amplamente ressignificadas, compondo identidades territoriais transnacionais. Em segundo lugar, propõe-se uma contextualização institucional e pedagógica de tais desafios, com base na experiência no ensino da Disciplina de História Rural e Agrária da América Latina no Programa de Pós-graduação em Ensino da História e da América Latina da Universidade Federal da Integração Latino-americana (UNILA), Brasil. Por meio de revisão bibliográfica e análise de discurso de fontes primárias, verifica-se que a “ambientalização” desses subcampos epistemológicos ainda é uma possibilidade a ser desenvolvida, com relação aos temas e período aqui considerados, mas com grande potencial para renovar e autonomizar as premissas teórico-metodológicas das disciplinas envolvidas.

With the start of the Nation States in America, settling territorial boundaries became mandatory, as shown by Bolivia and Brazil. Before that, fugitive slaves were the cause of various strategies and actions. Local authorities sought to defend the interests of their owners. Controversially, Bolivia was considered a "free land" despite keeping black slaves in its territory the fact that its people were persuaded by rewards given for those who helped catch fugitive slaved. Con el inicio de los estados nacionales en América, era contingente que se establecezcan límites territoriales, tales como Bolivia y Brasil. Antes de eso, aporías como el escape de esclavos eran razones de diversas estrategias y acciones. Las autoridades locales trataban de defender los intereses de los propietarios. Bolivia, polémicamente, se presentaba "como suelo libre" de la esclavitud, pero mantenía en su territorio esclavos negros, además de que sus habitantes decieran a las recompensas de capturas de escapados. Com o início dos Estados nacionais na América, era contingente que se estabelecessem limites territoriais, tal como Bolívia e Brasil. Antes disso, aporias como a fuga de escravos eram motivos de estratégias e ações várias. Autoridades locais procuravam defender os interesses dos proprietários. A Bolívia, controversamente, se apresentava “como solo livre” da escravidão, mas mantinha em seu território escravos negros, além de seus habitantes cederem às recompensas de capturas de fugidos.