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To evaluate the effects of hydric stress on CO2 and H2O exchange, five-month-old Tabebuia aurea seedlings cultivated in planting bags were subjected to hydric stress by suppressing irrigation for 21 days. After 14 days without irrigation, the rates of transpiration, stomatal conductance and net photosynthesis in leaves were zero, while the hydric potential of leaves reached -2.4 MPa. After this point, daily irrigation was resumed, and the values of the measured variables recovered to initial levels after 96 hours (transpiration rate from 3.2 to 3.5 mmol m-2 s-1; stomatal conductance rate from 0.32 to 0.35 mol m-2 s-1 and photosynthesis rate from 8.0 to 9.8 µmol m-2 s-1). Likewise, hydric potential values were similar to those at the beginning of the experiment (-0.6 MPa). These results demonstrate that T. aurea has mechanisms to tolerate a period of hydric deficit, which may be considered ecologically relevant.Visando avaliar os efeitos do estresse hídrico sobre as trocas gasosas de CO2 e H2O, mudas de paratudo com cinco meses de idade cultivadas em sacos de plantio foram submetidas a estresse hídrico simulado pela supressão da irrigação durante 21 dias. Após 14 dias de supressão de irrigação, os valores de transpiração, condutância estomática e fotossíntese líquida das folhas foram nulos, enquanto o potencial hídrico das folhas atingiu -2,4 MPa. A partir deste ponto foi reiniciada a irrigação diária, sendo que após 96 horas as taxas voltaram a oscilar na faixa dos valores iniciais (transpiração - 3,2 a 3,5 mmol m-2 s-1; condutância estomática - 0,32 a 0,35 mol m-2 s-1; e, fotossíntese - 8,0 a 9,8 µmol m-2 s-1), além do potencial hídrico voltar a apresentar valores similares ao início do experimento (-0,6 MPa), demonstrando que a espécie possui mecanismos para tolerar déficit hídrico durante um período que pode ser considerado ecologicamente relevante.