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The article presents an attempt to articulate the approaches of Jacques Rancière and Judith Butler concerning the modes of political appearance of vulnerable subjects in enunciative spaces of dissent and demand for recognition. We argue that, although in different reflective ways, both value the resistances that destabilize and question the hierarchical orders that define normative regimes that regulate the visibilities and legibilities that authorize and validate the experiences of the subjects and their ways of life. Appearing is, at the same time, the reconfiguration of the sensible and the construction of new frames of meaning that allow new coordinates of expression and recognition of precarious lives. This involves not only considering the vulnerabilities of bodies in action, but also the fables and imagery that redraw socio-historical trajectories of survivals and struggles for justice. O artigo apresenta uma possível articulação entre as abordagens de Jacques Rancière e Judith Butler acerca dos modos de aparecimento político de sujeitos vulneráveis em espaços enunciativos de dissenso e demanda por reconhecimento. Argumentamos que, ainda que por caminhos reflexivos distintos, ambos valorizam as resistências que desestabilizam e questionam as ordens hierárquicas as quais definem regimes normativos reguladores das visibilidades e legibilidades que autorizam e validam as experiências dos sujeitos e suas formas de vida. Aparecer é, ao mesmo tempo, a reconfiguração do sensível e a construção de novos quadros de sentido que permitem novas coordenadas de expressão e reconhecimento das vidas precárias. Isso envolve não só a consideração das vulnerabilidades dos corpos em ação, mas também as fabulações e imaginários que redesenham trajetórias sociohistóricas de sobrevivências e lutas por justiça.