7 results on '"Violencia obstétrica"'
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2. A percepção dos médicos sobre as dimensões da violência obstétrica e/ou institucional
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Maristela Muller Sens and Ana Maria Nunes de Faria Stamm
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Violencia obstétrica ,Violencia institucional ,Parto humanizado ,Género ,Public aspects of medicine ,RA1-1270 - Abstract
A violência obstétrica/institucional (VO/VI) é um assunto de discussão atual no Brasil e no mundo. Este estudo objetivou avaliar a percepção de médicos que prestam assistência ao parto em uma maternidade pública humanizada no sul do Brasil a respeito desta temática. Com base epistemológica qualitativa, a coleta de dados foi realizada por meio de questionário de perguntas abertas aplicado a 23 profissionais. A VO/VI foi analisada pelo método de análise de conteúdo e categorizada nas dimensões individual, institucional e relação humana. A primeira acontece na prática desatualizada, na negligência e nas condutas influenciadas pela judicialização da Medicina; a segunda refere-se às condições de trabalho e de infraestrutura, sobressaindo a falta de vagas e de analgesia e as inadequações da ambiência; e a última aparece na assimetria da relação humana e da relação médico-paciente quando há divergência de opinião na tomada de decisão.
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3. Como superar a cultura da imobilização física das parturientes? Resultados parciais de estudo de intervenção em São Paulo, SP, Brasil
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Denise Yoshie Niy, Valéria Clarisse de Oliveira, Luma Rodrigues de Oliveira, Bruna Dias Alonso, and Carmen Simone Grilo Diniz
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Salud colectiva ,Salud de la mujer ,Humanización ,Asistencia al parto ,Violencia obstétrica ,Public aspects of medicine ,RA1-1270 - Abstract
Superar a cultura de imobilização física no trabalho de parto e no parto ainda é um desafio no Brasil. Este trabalho identificou facilitadores e obstáculos para a implementação de maior liberdade de posição, em projeto-piloto da Iniciativa Hospital Amigo da Mulher e da Criança numa maternidade do Sistema Único de Saúde (SUS) de São Paulo, Brasil, usando metodologia orientada pelo Laboratório de Mudança (LM). A percepção de gestores e profissionais de saúde mostrou-se discrepante das opiniões das usuárias e do que foi observado. A liberdade de movimentação pareceu mais respeitada durante o trabalho de parto do que no parto. Frequentemente, as parturientes eram “posicionadas” em litotomia, considerada pelos profissionais “instintiva” ou “preferência” feminina, enquanto as mulheres relatavam não tomar iniciativas por temerem repreensões. Adequações simples da ambiência e treinamento dos profissionais para atender partos em posições não supinas podem contribuir para promover mudanças.
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4. Experiências de mulheres no gestar e parir fetos anencéfalos: as múltiplas faces da violência obstétrica
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Iulia Bicu Fernandes, Paulo Alexandre de Souza São Bento, and Rozânia Bicego Xavier
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Anencefalia ,Violencia ,Violencia obstétrica ,Salud de la mujer ,Salud pública ,Public aspects of medicine ,RA1-1270 - Abstract
A anencefalia é uma malformação congênita caracterizada pela ausência total ou parcial do cérebro, resultando em incompatibilidade com a vida extrauterina do feto, não sendo incomum relatos de violências sofridas por mulheres que deram à luz a tais fetos. Os objetivos deste trabalho foram identificar as violências sofridas pelas gestantes de fetos anencéfalos e discutir a violência experienciada por mulheres em gestações e partos de fetos anencéfalos. O método foi composto por Narrativas de Vida, sendo o estudo realizado entre junho e novembro de 2016 em uma maternidade do Rio de Janeiro com 12 mulheres com diagnóstico de feto anencéfalo. Após análise compreensiva e comparativa dos dados, a violência obstétrica surgiu predominantemente na forma de julgamento moral das escolhas das mulheres, má assistência, abusos, utilização de jargões, entre outras. Nessas experiências permeadas por sofrimentos e perdas, a violência obstétrica amplia a situação de vulnerabilidade das mulheres, havendo a necessidade de um debate mais aprofundado.
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5. Percepção dos médicos sobre a violência obstétrica na sutil dimensão da relação humana e médico-paciente
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Maristela Muller Sens and Ana Maria Nunes de Faria Stamm
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Violencia obstétrica ,Violencia institucional ,Parto humanizado ,Salud de la mujer ,Relación médico-paciente ,Public aspects of medicine ,RA1-1270 - Abstract
Iniciativas em busca de mudanças efetivas na assistência obstétrica, e a reivindicação do reconhecimento social da violência obstétrica ou institucional, são fenômenos atuais, fruto da reflexão multidimensional do que é constitutivo em um parto. Para identificar a percepção dos obstetras que prestam assistência ao parto em uma maternidade humanizada do sul do Brasil, foi proposta esta pesquisa, com base epistemológica qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário aplicado a 23 médicos, analisados pelo método de análise de conteúdo por aproximação temática. Aprofundamos os aspectos da violência obstétrica percebida na dimensão da relação humana e médico-paciente, que envolve: a interação no encontro, os limites da autonomia da mulher na perspectiva do profissional, os desafios quando há divergência de opinião na tomada de decisão, bem como reflexões sobre a violência à qual o profissional se percebe submetido.
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6. Violência obstétrica no Brasil e o ciberativismo de mulheres mães: relato de duas experiências
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Ligia Moreiras Sena and Charles Dalcanale Tesser
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Violencia obstétrica ,Ciberactivismo ,Violencia en el parto ,Tocología ,Salud de la mujer ,Public aspects of medicine ,RA1-1270 - Abstract
Um quarto das brasileiras que vivem partos normais referem ter sido vítimas de violência e/ou maus-tratos nas maternidades, a chamada violência obstétrica. Nos últimos anos, ações mediadas pela internet, via redes sociais, e impulsionadas pelo movimento social de mulheres, especialmente mulheres mães, tornaram possível uma maior discussão e participação política na agenda de saúde sobre direitos reprodutivos. Este artigo relata duas iniciativas desenvolvidas em ambiente de conectividade, utilizando as novas mídias como ferramenta: o Teste da Violência Obstétrica e o videodocumentário “Violência obstétrica – a voz das brasileiras”. As ações contribuíram para dar voz ativa às mulheres no combate à violência obstétrica; mostraram que as novas tecnologias de informação constituem importantes ferramentas de promoção da saúde da mulher e atestaram o grande potencial da internet para evidenciar violências antes pouco problematizadas, incentivando a realização de novas pesquisas na área.
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7. Percepción de los médicos sobre la violencia obstétrica en la sutil dimensión de la relación humana y médico-paciente
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Maristela Muller Sens and Ana Maria Nunes de Faria Stamm
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Obstetric violence ,Health (social science) ,Violencia obstétrica ,Salud de la mujer ,Communication ,lcsh:Public aspects of medicine ,Humanized birth ,Parto humanizado ,Relación médico-paciente ,lcsh:RA1-1270 ,Doctor-patient relationship ,Women’s health ,Education ,Saúde da mulher ,Violência institucional ,Institutional violence ,Violencia institucional ,Violência obstétrica ,Relação médico-paciente - Abstract
Iniciativas em busca de mudanças efetivas na assistência obstétrica, e a reivindicação do reconhecimento social da violência obstétrica ou institucional, são fenômenos atuais, fruto da reflexão multidimensional do que é constitutivo em um parto. Para identificar a percepção dos obstetras que prestam assistência ao parto em uma maternidade humanizada do sul do Brasil, foi proposta esta pesquisa, com base epistemológica qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário aplicado a 23 médicos, analisados pelo método de análise de conteúdo por aproximação temática. Aprofundamos os aspectos da violência obstétrica percebida na dimensão da relação humana e médico-paciente, que envolve: a interação no encontro, os limites da autonomia da mulher na perspectiva do profissional, os desafios quando há divergência de opinião na tomada de decisão, bem como reflexões sobre a violência à qual o profissional se percebe submetido. Iniciativas en búsqueda de cambios efectivos en la asistencia obstétrica y la reivindicación del reconocimiento social de la violencia obstétrica o institucional son fenómenos actuales, fruto de la reflexión multidimensional de lo que es constitutivo en un parto. Para identificar la percepción de los obstetras que prestan asistencia al parto en un hospital maternidad humanizado del sur de Brasil, se propuso esta encuesta con base epistemológica cualitativa. La colecta de datos se realizó por medio de un cuestionario respondido por 23 médicos, analizados por el método de análisis de contenido por aproximación temática. Profundizamos los aspectos de la violencia obstétrica percibida en la dimensión de la relación humana y médico-paciente que envuelve la interacción en el encuentro, los límites de autonomía de la mujer en la perspectiva del profesional, los desafíos cuando hay divergencia de opinión en la toma de decisión, así como reflexiones sobre la violencia a la que el profesional se percibe sometido. Initiatives in search of effective changes in obstetric care and the claiming for social recognition of obstetric or institutional violence are current phenomena, the result of a multidimensional reflection on what constitutes the act of giving birth. In order to identify the perception of obstetricians who provide childbirth assistance in a humanized maternity in South Brazil, this research was proposed on a qualitative epistemological basis. The data was collected by means of a questionnaire answered by 23 physicians and analyzed by the content analysis method by thematic approach. We deepened the aspects of obstetric violence perceived in the dimension of the human and medical-patient relationship during their encounter and interaction, the limits of women’s autonomy in a professional perspective, the challenges when there is disagreement of opinions for decision-making, as well as reflections on the violence to which the medical professionals perceive themselves being submitted to.
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