1. Características das mulheres que não consultam com médico: estudo de base populacional
- Author
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Juvenal Soares Dias-da-Costa, Annie Pozeczek Koltermann, Bruna Cappellesso, Josiele Flores Lisowski, Maiton Bernardelli, Paula Brustolin Xavier, Talita Donatti, Tissiani Morimoto, Fernanda Souza de Bairros, and Maria Teresa Anselmo Olinto
- Subjects
Adult ,Health Services, utilization ,Urban Population ,Health Services Accessibility ,Young Adult ,Ambulatory Care ,Humans ,Women ,Referral and Consultation ,Assistência Ambulatorial ,Primary Health Care ,Acesso aos Serviços de Saúde ,lcsh:Public aspects of medicine ,Age Factors ,lcsh:RA1-1270 ,Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde ,Patient Acceptance of Health Care ,Health Services ,Middle Aged ,Atenção Primária à Saúde ,Mulheres ,Women's Health Services ,Cross-Sectional Studies ,Socioeconomic Factors ,Serviços de Saúde, utilização ,Women's Health ,Original Article ,Female ,Brazil - Abstract
OBJECTIVE To analyze the prevalence of not consulting a doctor within a year. METHODS Cross-sectional population-based study, including women aged 20–60 years, living in the urban area of São Leopoldo, state of Rio Grande do Sul, in 2015. The association between variables and outcome was assessed using prevalence ratios and 95% confidence intervals (95%CI). The adjusted analysis was performed using Poisson regression with robust variance. RESULTS Among the 1,127 women participating in the study, 954 (84.6%, 95%CI 82.5–86.7) reported having consulted a physician in the year prior to the interview, 173 (15.4%, 95%CI 13.2–17.5) did not. Women belonging to lower income classes D and E, younger, and smokers had higher prevalences of no medical visits. The participants with hypertension had a higher prevalence of consultations. CONCLUSIONS There was no expected evolution in the local health system, despite the emergence of the policies implemented in this period. It is necessary to provide care for those in less favored socioeconomic conditions and for younger women. RESUMO OBJETIVO Analisar a prevalência de não consultar com médico no período de um ano. MÉTODOS Estudo transversal de base populacional, incluindo mulheres de 20 a 60 anos, residentes na zona urbana de São Leopoldo, RS, em 2015. A associação entre as variáveis e o desfecho foi avaliada por meio das razões de prevalência e dos intervalos de 95% de confiança (IC95%). A análise ajustada foi realizada por meio da regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS Entre as 1.127 mulheres participantes do estudo, 954 (84,6%; IC95% 82,5–86,7) referiram consultar com médico no ano anterior à entrevista, 173 (15,4%; IC95% 13,2–17,5) não consultaram. As mulheres inseridas nas classes econômicas D e E, com menor idade, e fumantes apresentaram maiores prevalências de não consulta médica. As participantes com hipertensão arterial tiveram maior prevalência de consultas. CONCLUSÕES Não houve a esperada evolução no sistema local de saúde, apesar do surgimento das políticas implantadas nesse período. É necessário provimento da atenção para os indivíduos em condições socioeconômicas menos favorecidas e para as mulheres mais jovens.
- Published
- 2018