Introduction: The aim of this study was to describe the profile and scientific production of research fellows of the Brazilian Council for Scientific and Technological Development (CNPq) in the neuroscience area. Methods: We created a database containing 542 researchers who were CNPq fellows in Medicine, of which 94 (17.34%) worked mainly in the neuroscience area. Results: The researchers were distributed in eight Brazilian States: São Paulo (n=49; 52.12%), Rio Grande do Sul (n=22; 23.40%), Rio de Janeiro (n=9; 9.57%), Minas Gerais (n=5; 5.31%), Ceará (n=4; 4.25%), Santa Catarina (n=3; 3.19%), Espirito Santo (n=1; 1.06) and Paraná (n=1, 1.06%). Although the neuroscience researchers were from more than 20 institutions, 58.5% worked in only 3 of those, namely USP (n=30), UFRGS (n=15) and UNIFESP (n=10). The median time since obtaining the PhD degree was 18.27 years (range, 5-39). Throughout their academic careers, 94 researchers published 16,488 papers in scientific journals, with an average of 175.40 articles per researcher (ranging from 43 to 715 articles). Of the 16,488 articles,12,801 or 77.63% were indexed at Web of Science (mean of 136.18 articles/researcher), while 10,166 or 61.65% were indexed at Scopus database (mean of 108.14 articles/researcher). Overall, those researchers advised 1,279 undergraduate students (median of 13.60; range: 0-68), of which 1,329 were master’s degree students (median of 14.13; range: 1-49) and 970 PhD students (median of 10.54; range: 0-42). The fellows’ median H-index at ISI was 23.75. Conclusion: It is observed that the neuroscience fellows constitute a group with significant scientific production (the fellows’ median H-index at ISI was 23.75). Most of these scientific publications were indexed at the Web of Science (77.63%) and Scopus (61.65%) databases. Human resources training are also highlighted, including undergraduate students, master’s degree students and PhD students. Comparative studies with researchers from other countries, in similar areas of knowledge, are necessary to better understand the present results. Resumo: Introdução: Este estudo avaliou o perfil e a produção científica dos bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) na área de neurociência. Método: Construiu-se um banco de dados com os 542 pesquisadores em medicina cadastrados como bolsistas do CNPq. Desse montante de pesquisadores, 94 (17,34%) tinham a área de neurociência como principal campo de pesquisa. Resultados: Todos os 94 pesquisadores da neurociência estavam distribuídos em oito estados brasileiros: São Paulo (n = 49; 52,12%), Rio Grande do Sul (n = 22; 23,40%), Rio de Janeiro (n = 9; 9,57%), Minas Gerais (n = 5; 5,31%), Ceará (n = 4; 4,25%), Santa Catarina (n = 3; 3,19%), Espírito Santo (n = 1; 1,06) e Paraná (n = 1, 1,06%). Quanto à instituição de origem, os pesquisadores da neurociência distribuíram-se por 20 instituições diferentes no país. No entanto, três instituições foram responsáveis por aproximadamente 58,50% dos pesquisadores: USP (n = 30), UFRGS (n = 15) e Unifesp (n = 10). A mediana do tempo desde a obtenção do título de doutor foi de 18,27 anos (IQ, 5-39). Ao longo da carreira acadêmica, os 94 pesquisadores publicaram 16.488 artigos em periódicos científicos, com uma média de 175,40 artigos por pesquisador (variando de 43 a 715 artigos). Dos 16.488 artigos, 12.801 (77,63%) foram indexados na Web of Science (média de 136,18 artigos/pesquisador) e 10.166 (61,65%) na base Scopus (média de 108,14 artigos/pesquisador). Durante a carreira, os bolsistas orientaram 1.279 estudantes de iniciação científica (mediana de 13,60; intervalo: 0-68), 1.329 estudantes de mestrado (mediana de 14,13; intervalo: 1-49) e 970 de doutorado (mediana de 10,54; intervalo: 0-42). O índice H mediano no ISI dos bolsistas foi de 23,75. Conclusões: Observa-se que os pesquisadores da neurociência constituem um grupo com expressiva produção científica (índice H mediano no ISI de 23,75). A maioria dessas publicações científicas se encontrava nas bases Web of Science (77,63%) e Scopus (61,65%). Também se destacou a formação qualificada de recursos humanos, incluindo iniciação científica, mestrado e doutorado. Estudos comparativos com pesquisadores de outros países, em áreas do conhecimento similares, são necessários para melhor compreensão dos presentes resultados.