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This study evaluates load variations in instrumented prestressed ground anchors installed in a bored pile retaining wall system in sandy soil. Data were collected from instrumentation assembled in the bonded length of three anchors, which were monitored during pullout tests and during different construction phases of the retaining wall system. Instrumentation consisted of electrical resistance strain gauges positioned in five different sections along the bonded length. Skin friction distributions were obtained from the field load measurements. Results showed that the skin friction followed a non-uniform distribution along the anchor bonded length. The mobilized skin friction concentrated more intensely on the bonded length half closest to the unbonded length, while the other half of the bonded length developed very small skin friction. The contribution of the unbonded length skin friction to the overall anchor capacity was significant and this should be accounted for in the interpretation of routine anchor testing results. Displacements applied to the anchor head were sufficient to mobilize the ultimate skin friction on the unbonded length, but not on the bonded length. Performance of loading-unloading stages on the ground anchor intensified the transfer of load from the unbonded length to the bonded length. Long-term monitoring of the anchor after lock-off revealed that the load at the anchor bonded length followed a tendency to reduce with time and was not significantly influenced by the retaining wall construction phases. resumo: O presente estudo avalia as variações de carga em ancoragens protendidas instrumentadas, instaladas em uma estrutura de contenção composta por estacas escavadas em solo arenoso. Os dados foram coletados a partir de instrumentação disposta no trecho ancorado de três ancoragens, monitoradas durante ensaios de arrancamento e durante diferentes etapas construtivas da contenção. As ancoragens foram instrumentadas com extensômetros elétricos de resistência em cinco seções distintas posicionadas ao longo do trecho ancorado. Distribuições de atrito lateral foram obtidas a partir das medições de carga em campo. Os resultados revelaram uma distribuição não uniforme do atrito lateral ao longo do trecho ancorado. O atrito lateral mobilizado concentrou-se mais intensamente na metade do trecho ancorado mais próxima ao trecho livre, ao passo que uma parcela muito pequena de atrito lateral foi mobilizada na outra metade do trecho ancorado. A contribuição do atrito lateral no trecho livre para a capacidade de carga da ancoragem foi significativa, o que deve ser levado em consideração na interpretação dos resultados de ensaios de rotina em tirantes. Os deslocamentos aplicados na cabeça da ancoragem foram suficientes para mobilizar o atrito lateral último no trecho livre, porém não no trecho ancorado. A execução de estágios de carga-descarga na ancoragem contribuiu para intensificar a transferência de carga do trecho livre ao trecho ancorado. O monitoramento de longo-prazo da ancoragem após incorporação do carregamento revelou que a carga no trecho ancorado seguiu uma tendência de redução ao longo do tempo, não tendo sido significativamente influenciada pelas etapas construtivas da contenção.