1. ANAFILAXIA NA EMERGÊNCIA: REVISÃO DA LITERATURA
- Author
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Pedro Henrique Bersan Menezes, Beatriz Moraes Gonçalves, Yngrid Carneiro de Aguiar, Danielle Braz Amarilio da Cunha, Milton Rego De Paula Júnior, Juliana Barrozo Fernandes Borges, Júlia Pinheiro São Pedro, Sarah Godoi de Carvalho, and Camila Nakamura Perissê Pereira
- Subjects
medicine.medical_specialty ,Health professionals ,Computer Networks and Communications ,business.industry ,Disease ,medicine.disease ,Hardware and Architecture ,Epidemiology ,medicine ,Abrupt onset ,Immune reaction ,Intensive care medicine ,business ,Software ,Anaphylaxis - Abstract
Introdução: A anafilaxia corresponde a uma reação imunológica sistêmica aguda que apresenta uma taxa frequente na emergência. Em muitos casos, sua evolução é imprevisível e grave, demandando um melhor conhecimento dessa enfermidade pelos profissionais. Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura. A coleta de dados foi efetuada no SCIELO e no PUBMED com o uso dos descritores em saúde: “Anafilaxia; Diagnóstico; Emergência; Epidemiologia; Terapêutica”. Resultados: Selecionou-se 19 artigos publicados em inglês e em português entre os anos de 2012 e 2020. A anafilaxia geralmente decorre de um mecanismo imunológico contra diferentes antígenos expostos a uma pessoa previamente sensibilizada. Sua patogênese envolve a ativação direta dos mastócitos, que promovem a liberação de mediadores inflamatórios. Tais substâncias desencadeiam o início abrupto dos sintomas. Durante as crises, os pacientes apresentam sintomas predominantes nos sistemas tegumentar e respiratório. O diagnóstico é sintomatológico. O manejo terapêutico deve ser rápido para prevenir complicações severas e o fármaco de escolha é a adrenalina. A compreensão acerca dessa condição ainda está defasada por alguns profissionais de saúde, o que embasa a condução clínica ineficaz de alguns pacientes bem como a maior ocorrência de óbito. Conclusão: A anafilaxia é uma condição clínica potencialmente fatal que deve ser manejada corretamente na emergência, para reduzir o número de óbitos. Contudo, o seu insuficiente conhecimento por alguns médicos e acesso à adrenalina no país dificultam que isso ocorra.
- Published
- 2021
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