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Introdução: A crescente resistência bacteriana aos antibióticos tornou-se uma ameaça à população. Devido ao avanço da fitoterapia nos últimos anos, estudos sobre a ação antimicrobiana de diferentes bioativos têm sido incentivados cada vez mais. De acordo com a literatura, Eugenia uniflora apresenta composição química complexa e seus compostos possuem atividade terapêutica anti-inflamatória, hipotensora, hipoglicemiante, antipirética e antibacteriana. No própolis, foram identificados cerca de 300 compostos relacionados a atividades farmacológicas como anti-inflamatória, antioxidante, antifúngica, hepatoprotetora e antibacteriana. Objetivo: Portanto, o trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antimicrobiana individual e combinada dos extratos de E. uniflora e Própolis por checkerboard. Metodologia: Os extratos foram testados em triplicata, frente a Candida albicans, Escherichia coli e Staphylococcus aureus. A incubação foi realizada por 24 horas a 35 ± 2 ºC para bactérias, e 48 horas a 25 ± 2 ºC para o fungo. A avaliação dos resultados bacterianos foi realizada empregando cloreto de trifeniltetrazólio a 2% e a multiplicação fúngica pela turvação do meio. Resultados: Foram encontrados os valores de 62,50 e 7,81 mg/mL para C. albicans, E. coli 7,81 e 3,90 mg/ mL e S. aureus 7,81 e 7,81 mg/mL, para própolis e E. uniflora, respectivamente, quando combinados. Ao calcular o índice de concentração inibitória fracional, observou-se que os valores se compreenderam entre 0,74 e 1,06, indicando que não ocorreu interação entre os extratos avaliados. Conclusão: Assim, apesar da atividade antimicrobiana já comprovada para os extratos de E. uniflora e própolis, a combinação dos extratos não apresentou efeito sinérgico nas condições e metodologia avaliada.